Produção ambulatorial dos profissionais de educação física na atenção básica: Análise temporal entre 2018 e 2021
Por Cristiani Rocha Sardá de Martin (Autor), Joni Marcio de Faria (Autor), Lucas Helal (Autor), Geiziane Laurindo de Morais (Autor).
Parte de Boas práticas na educação física Catarinense 2022 . páginas 171
Resumo
O Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu em 19 de setembro de 1990, por intermédio da Lei nº 8.080, tendo como objetivo oferecer “[...] condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde [...]” (BRASIL, 1990, online). Está dividido em três categorias de atenção: a primária, a secundária e terciária, espelhando, respectivamente, procedimentos de básica, média e alta complexidade, mas não havendo exclusividade de complexidade de nível de procedimento por nível de atenção. A Atenção Básica (AB) compreende o primeiro contato do indivíduo no sistema de saúde, assim como favorece a coordenação do cuidado, a continuidade e a integralidade da atenção (FREITAS, 2018). Para a expansão, qualificação e consolidação da AB nos municípios brasileiros, há equipes de Saúde da Família (eSF), responsáveis pela cobertura ampliada e pela assistência de acordo com os preceitos do SUS (FREITAS, 2018). Com formato de equipe multiprofissional devido à aproximação da Educação Física com o SUS, em especial pela Resolução n° 287 do Conselho Nacional da Saúde (BRASIL, 1997), torna-se mais pragmática e real a reorganização do processo de trabalho junto às eSF, à assistência ampliada, integral e de qualidade (FREITAS, 2018).