Resumo

Os níveis de emprego e desemprego como constantes da exploração do capital são produzidos pela economia nacional/internacional e, como conseqüência das ações dos últimos governos conservadores - fenômeno típico da globalização neoliberal, Baixas taxas de crescimento e desenvolvimento compõe o quadro recessivo de nação dependente que o atual governo do presidente Lula quer mudar. Nessa lógica, o mundo do traball10 apresenta-se hoje com o seguinte quadro: trabalho temporário, trabalho precário, trabalho fragmentado, trabalho sem direitos. As parcelas de trabalhadores que conseguem manter-se no trabalho diminuem, ao mesmo tempo, aqueles que buscam qualificação não conseguem emprego devido às acirradas disputas do mercado. Contribuir para a reversão desta moldura histórica que afeta diretamente o campo educacional é um desafio de grande envergadura. Neste raciocínio a educação física como profissão bem como o profissional nela formado, precisa criar laços investigativos de densidade histórica e política. As profissões consolidadas no cenário mercantil buscam afirmar-se pelo prestígio social, capacidade de intervenção e possibilidade de ganhos elevados. Afirmam-se como profissões liberais por encontrarem constante eco nas bases (re)novadas do liberalismo: igualdade, propriedade, iniciativa própria, liberdade individual etc. Neste cenário, a recente profissão educação física apresenta-se como possibilidade mercadológica e burocrática. Confunde-se com a profissão ainda não tão totalmente consolidada, mas à frente dela, a profissão de professor. Desdobram-se questões relativas à organização dos trabalhadores da área de educação física e esporte e as políticas sociais promovidas ou incentivadas pelo Estado. Este texto aborda a história e o conceito da chamada profissão educação física. Constituída pelo estudo e intervenção da cultura do corpo e/ou do movimento humano, esta área edificou múltiplas facetas esboçando possibilidades de organizar-se como profissão.

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