Programa de Extensão Universitária – Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI): um exemplo de boa prática na formação do profissional catarinense em educação física
Por Giovana Zarpellon Mazo (Autor), Daniel Rogério Petreça (Autor), Gabriel de Aguiar Antunes (Autor), Paula Fabricio Sandreschi (Autor).
Parte de Boas Práticas na Educação Física Catarinense 2014 . páginas 83 - 96
Resumo
Em um contexto de permanente transformação, a formação acadêmica e profissional deve ser articulada entre ensino, pesquisa e extensão nas Instituições de Ensino Superior (RODRIGUES, 2004; CACHIONI, 2003). As universidades brasileiras gozam de autonomia para articular diferentes estratégias de práticas de extensão. A partir disso, a extensão começou a ser organizada como um processo que articula o ensino e a pesquisa, e que assessora os movimentos sociais emergentes da sociedade (BRASIL, 1999), a exemplo da proliferação dos programas de promoção da saúde com ênfase em atividades físicas para idosos. No Brasil, observa-se que a universidade é um dos principais agentes sociais empenhados em propor programas direcionados à população idosa por meio de atividades que promovam a saúde, o bem-estar psicológico e social e a cidadania dessa clientela, genericamente chamada de terceira idade. Tais programas possibilitam a participação do idoso em atividades intelectuais, físicas e sociais (CACHIONI, 2003). O objetivo do trabalho com a terceira idade nas universidades é contribuir para a elevação dos níveis de saúde física, mental e social, utilizando as possibilidades existentes nessa população (VERAS; CALDAS, 2004).