Resumo

Introdução: Embora as evidências atualmente disponíveis sugiram que o exercício físico pode ser benéfico para idosos, ainda há lacunas em relação sua implementação na atenção primária. Objetivo: Avaliar e comparar o efeito de dois programas de intervenção na atenção primária em saúde sobre a qualidade de vida e a funcionalidade de idosos. Métodos: Intervenção com 17 idosos, dos dois sexos, encaminhados pelas Unidades de Saúde. Participantes foram aleatoriamente alocados em dois grupos com frequência semanal de uma (G1=9) e duas vezes (G2=8). Avaliou-se QV (SF-12), depressão geriátrica (GDS-4) e funcionalidade (TUG e TC6) pré e pós-intervenção. Para verificar a diferença entre as médias nos grupos pré e pós-teste, recorreu-se ao Teste t de Student para amostras dependentes Resultados: Os participantes, de 61 a 86 anos, eram 70% eram do sexo feminino, de baixa escolaridade e 70% referiram hipertensão arterial sistêmica. Houve aumento na mobilidade funcional em ambos os grupos, e aumento da distância percorrida no TC6 apenas no G2. Não houve diferença nas dimensões da QV pré e pós-teste. Conclusão: O grupo com frequência semanal de duas vezes apresentou melhora em ambos os testes de funcionalidade e, sendo assim, sugere-se que grupos de idosos na atenção básica que tenham como objetivo melhora da capacidade funcional ocorram, preferencialmente, duas vezes por semana.

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