Resumo

O curso de Educação Física da Universidade Vila Velha – UVV tem em sua grade curricular a disciplina de teoria e prática do lazer II, dentre seus conteúdos teóricos e práticos voltados para o lazer de aventura, a vivência tem o seu destaque como agente auxiliador no processo ensino-aprendizagem. O risco tem sido um dos conteúdos mais trabalhados em sala de aula quando refletimos sobre atividades de aventura. Ora como um dos elementos motivadores desta prática, ora como elemento de preocupação. Este conteúdo se repete nas falas dos acadêmicos da disciplina supracitada. Em posse dos relatos dos acadêmicos desta disciplina sobre a vivência de rafting, procurou-se identificar os riscos percebidos pelos os mesmos. A relevância deste trabalho tange a possibilidade de maior aproximação do acadêmico à temática “risco”, conciliando a teoria à prática a partir da reflexão orientada, tanto na sala de aula, quanto no espaço de realização da atividade de aventura. Para tanto, foi utilizada uma entrevista semiestrutura sobre a percepção de risco do acadêmico que vivenciou o rafting pela primeira vez; passando pela análise dos dados e a sua respectiva interpretação. Quem procura por uma atividade de aventura, procura pelo risco, mesmo que inconscientemente. E busca também, satisfação com este risco na dose certa, nem mais e nem menos. Inicialmente, entende-se o risco como uma possibilidade do sujeito sofrer algum dano físico ou psicológico a partir do perigo. Assim, para uma boa prática do lazer de aventura, é necessário uma análise preliminar dos riscos e um bom mapeamento descritivo dos mesmos; passando do risco real para o risco controlado. Os entrevistados identificaram dois riscos relacionados a traumatismo e cortes; ambos provenientes das pedras e dos galhos que surgiram durante o percurso rafting. Vale ressaltar que era esperada a identificação do risco de afogamento, no entanto, a preocupação de maior notoriedade do gupo foi com o medo de quebrar pernas e braços. 

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