Resumo

Diagnosticar o perfil antropométrico e de aptidão física da seleção brasileira de basquetebol sub19, e associar essas variáveis ao desempenho técnico de jogo durante o campeonato mundial. Doze jogadores de elite de basquetebol, com idade de 18,6 ± 0,7 anos, massa corporal de 91,3 ± 8,7 kg, estatura de 195,2 ± 10,2 cm e percentual de gordura de 11,4 ± 1,51 % participaram do estudo. Os testes de aptidão física foram: corrida 20m (C20), corrida T40m (T40) e Yo-yo Intermittent Recovery I (Yo-yo RI). Através das estatísticas de jogo foram analisados os indicadores de desempenho técnico de jogo. A análise estatística utilizada foi a estatística descritiva pelos valores médios, desvio padrão e amplitude entre a diferença dos valores mínimo e máximo. A diferença porcentual (?%) foi utilizada bem como a correlação linear de Pearson entre os valores do perfil antropométrico, de aptidão física e o desempenho técnico dos jogos. O nível de significância da correlação foi de p<0,05. Os resultados foram expressos em média, desvio padrão, máximo e mínimo para C20 = 2,97 ± 0,14s, 3,23s e 2,79s, T40 = 8,67 ± 0,41s, 9,72s e 8,29s e Yo-yo RI = 1173 ± 291,1m, 1760m e 800m. Foram identificadas correlações positivas e significantes da C20 com massa corporal (r= 0,72), com estatura (r= 0,79), porcentagem de gordura (r= 0,79) e massa gorda (r= 0,81), e do T40 com estatura (r= 0,72) e porcentagem de gordura (r= 0,72). Não foram identificadas correlações significantes entre os testes de aptidão física e os indicadores de desempenho técnico de jogo. Os achados do presente estudo indicam que acertos e erros técnicos cometidos durante uma competição de curta duração estão aparentemente mais associados à capacidade técnico-tática e tomada de decisão dos jogadores do que a seu nível de aptidão física

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