Relação Entre Distorção de Imagem Corporal e Risco de Desenvolvimento de Transtornos Alimentares em Adolescentes
Por Bianca Sisti Cubrelati (Autor), Patrícia Aparecida Gaion Rigoni (Autor), Lenamar Fiorese (Autor), Isabella Caroline Belem (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi investigar a relação entre imagem corporal e risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes. Foram sujeitos, 139 adolescentes de ambos os gêneros, com idade entre 15 e 17 anos, de um colégio estadual de uma cidade de pequeno porte do noroeste do Paraná. Os adolescentes responderam dois questionários: Teste de Atitudes Alimentares (EAT), validado por Bighetti (2003), e o Questionário de Imagem Corporal (BSQ), validado para o Brasil por Di Pietro (2002). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e todos os responsáveis pelos participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Para análise dos dados utilizou-se Teste de Qui-quadrado de Pearson, adotando p<0,05. Verificou-se que grande parte dos adolescentes não apresentou distorção de imagem corporal (74,1%) e risco de transtorno alimentar (89,9%). No entanto, quando se associou em função dos gêneros, houve associação entre distorção de imagem corporal e risco de desenvolvimento de transtornos alimentares com o gênero, onde as maiores prevalências foram observadas no sexo feminino. Concluiu-se, que meninas entre 15 e 17 anos, são mais predisponentes para o desenvolvimento de distúrbio de imagem corporal e risco de transtorno alimentar do que meninos, em uma cidade de pequeno porte.