Reprodutibilidade do Vo2máx Estimado na Corrida Pela Frequência Cardíaca e Consumo de Oxigênio de Reserva
Por Tony Meireles dos Santos (Autor), Bruno Ferreira Viana (Autor), Alberto Souza Sá Filho (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 26, n 1, 2012. Da página 29 a -
Resumo
Objetivou-se comparar os efeitos de utilização da frequência cardíaca máxima medida (FCpico) vs. predita (FCPredita) na estimativa do VO2Máxem esteira pelo método de FC e VO2 de reserva. Dezoito homens (27,5 ± 7,1 anos, 73,7 ± 12,6 kg, 174,8 ± 10,2 cm) realizaram na primeira visita um teste progressivo máximo para determinar a FCpico. Nas duas visitas seguintes foram realizados os testes aeróbios submáximos em esteira com estágio de 6 min a 75% da FC de reserva. O VO2Máx foi estimado pelo uso conjunto das equações de FC, VO2 de reserva e equação de corrida do ACSM. Não foi observada diferença significativa (teste t) entre as estimativas de VO2Máx a partir da FCpredita e FCpico. O coeficiente de correlação intraclasse e erro típico da medida utilizando FCpredita e FCpico foram 0,89, 2,43 mL.kg-1.min-1 (5%) e 0,83, 2,43 mL.kg-1.min-1 (4,9%), respectivamente. O uso da abordagem estimada para determinação da FC máxima mostrou-se adequado para a determinação do VO2Máx com um pequeno erro típico da medida.