Respostas no Comportamento do Spring-mass Model e Neuromusculares Durante e Após Esforços Repetidos de Alta Intensidade
Por V. L. Andrade (Autor), Marcelo Papoti (Autor), E. Z. Campos (Autor), F. Milioni (Autor), R. A. Barbieri (Autor), L. H. P. Vieira (Autor), P. R. P. Santiago (Autor).
Resumo
Este estudo teve o objetivo de avaliar o comportamento do Spring-Mass Model (SMM) e os possíveis ajustes neuromusculares ocorridos após a aplicação de um modelo de sucessivos esforços máximos separados por um breve período de recuperação. Nove jogadores de basquetebol realizaram seis esforços máximos de 35 m com intervalo passivo de 10 s entre os esforços. Durante os esforços foram determinadas as características do SMM. Além disso, antes e após os esforços, testes neuromusculares foram realizados. O tempo dos esforços, tempo de contato, frequência de passo e comprimento do passo foram significativamente alterados durante as repetições (+11,3%, +21,3%, -13,8% e -8,1% do primeiro para o último esforço; p<0,05), porém, a força máxima vertical diminuiu do primeiro para o último esforço (-10,3%, p<0,05), enquanto que o deslocamento vertical aumentou (+60,5%, p<0,01) e a compressão da perna não mudou. Vertical Stiffness diminuiu do primeiro para o último esforço (-42,9%, p < 0,01) enquanto que a Leg Stiffness, não mudou. A contração voluntária máxima do quadríceps em extensão de joelho (-4,4%) e a ativação muscular voluntária (twitch interpolation) (-8,5 %) não apresentaram alteração (p>0,05). Dessa forma, pode-se concluir que a redução do desempenho e as alterações no comportamento do desempenho de esforços repetidos e do SMM, parecem ser independentes de fatores neuromusculares.