Risco, Aventura E Imaginação Criadora No Vôo Livre
Por Sergio L. Gomes De Azevedo (Autor), Ney Felippe De Barros Rodrigues Cocchiarale (Autor), Vera L. De M. Costa (Autor).
Em III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
Este estudo pretende compreender o risco-aventura de voar revelado nos discursos dos praticantes de vôo livre. Para isso, examinamos, a partir do MÉTODO de análise de discursos de Eny Orlandi, os depoimentos de uma lista de discussão da Internet, publicada no livro Parapente Brasil: histórias e aventuras do vôo livre. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem qualitativa. Podemos considerar que o risco-aventura presente na prática do vôo livre permite que os atores explorem a imaginação e o conhecimento do próprio potencial. Nessa exploração o homem se aventura, rompe a rotina dos dias, imprimindo sentidos às ações que executa. Sentidos estes que fomentam a imaginação criadora, como diz Bachelard (1994). Permite ainda, uma intervenção ativa e modificadora das condições a que está submetido, transformando impossíveis em possíveis, sonhando e realizando seus desejos, transformando a vida em instantes de emoção