Resumo

O atual estágio civilizatório caracteriza-se por aumento do número de idosos, o que implica o desenvolvimento de pesquisas que versam sobre o tema. Ganham corpo, outrossim, investigações sobre a atividade física, principalmente, atendo-se ao viés epidemiológico. Nesse sentido, novos estudos criam alternativas a essa visão hegemônica, como a atividade física humanizada. Este trabalho teve por objetivo analisar os significados da prática de atividade física para idosos, fisicamente ativos, residentes em Fortaleza-CE. No que se refere aos aportes metodológicos, optou-se pela matriz de natureza qualitativa. Participram da pesquisa 18 idosos de ambos os sexos, 12 indivíduos do sexo feminino e seis do sexo masculino, com idade média de 69,8 ±6,9 anos. A investigação foi realizada numa agremiação e numa universidade privada, que dispõem de projetos de atividades físicas com o público investigado. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas em profundidade, analisadas pelo software IRaMuTeQ. Como resultados, pôde-se notar serem a socialização, as melhorias orgânicas, o movimento diário, a minimização de doenças e a vida saudável os principais significados atribuídos pelos idosos à prática de atividade física. Conclui-se, pois, serem os discursos dos participantes perpassados por aspectos do viés epidemiológico, guardando modestas relações com o prisma subjetivo. 

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