Surfe e Educação Não Formal: Potência e a Prática no Projeto Social Surf e Stand Up Paddle Para Todos
Por Vinícius Cardoso de Souza (Autor), Rafael Campos Veloso (Autor).
Resumo
Este estudo pretende observar no ambiente de prática do surfe, entendido como uma manifestação da cultura corporal de movimento, nas configurações desde o lazer ao esporte de rendimento, a possibilidade e potência do desenvolvimento de elementos da educação não formal. Para tal objetivo foi utilizado a aplicação do conceito metodológico das Narrativa Biográficas em participantes do Projeto Social Surf e SUP para Todos, fundado em 2009, na cidade de Caraguatatuba – litoral norte do estado de São Paulo, onde foram obtidos o registro da narrativa do Prof. Luciano Santana – idealizador do projeto. A narrativa analisada por este estudo ainda é composta pelo relato de um aluno, que por ventura esteve presente no momento do registro e participou da composição dos dados ao legitimar a narrativa de seu professor. Os elementos analisados das narrativas biográficas deste professor e seu aluno, nos sugerem que a prática do surfe contém potenciais além da dimensão esportiva, relacionada ao alto rendimento, pois, também pode ser abordado como instrumento pedagógico e espaço de interação social, permitindo aos seus praticantes momentos que podem congregar prazer, aprendizado, e a excelência do corpo em movimento em suas diversas configurações de prática; lazer, saúde e qualidade de vida, competitiva, e profissional.