Técnicas Corporais e Significados do Escotismo em Gibis e Manuais Ilustrados Educação Para o Lazer
Por Marcio Ferreira de Souza (Autor), Cinthia Lopes da Silva (Autor).
Resumo
Os objetivosdo presente trabalho são identificar e analisar: 1) como as técnicas corporais do escotismo são apresentadas emgibis e manuais ilustradose 2) quais os significadosdas imagensde gibissobre escotismo.Os gibis e manuais ilustrados sobre escotismo são produtos da mídia voltados ao lazer de crianças e jovens. Essas produções não são neutras, elas propõem conteúdos que expressam certa intencionalidade. Trata-se depesquisabibliográfica e documental, de tipoqualitativa. Os resultados são:1) As técnicas corporais do escotismo são apresentadas nas imagens de gibis nas seguintes situações: como fazer nós, construir brinquedos relacionados ao Movimento Escoteiro e como fazer observações na floresta, 2) as imagens analisadas reproduzem significados de alerta, controle e equilíbrio, como forma de educação epreparação da criança e do jovem para a vida adulta
Referências
ACEVEDO, J. Como fazer histórias em quadrinhos. São Paulo: Global, 1990.
ADORNO, T. W. A indústria cultural. In: COHN, G. (Org.) Theodor W. Adorno: Sociologia. São Paulo: Ática, 1986.
BADEN-POWELL, R. S. S. Escotismo para rapazes: Edição da Fraternidade Mundial. Curitiba: União dos Escoteiros do Brasil, 1986.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. CARVALHO, D. A educação está no gibi. Campinas: Papirus, 2006.
EISNER, W. Quadrinhos e arte sequencial: a compreensão e a prática da forma de arte mais popular do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
EDIÇÃO EXTRA - Escoteiros Mirins. São Paulo: Editora Abril, 1978. (Exemplar eletrônico). Disponível em:
<http://www.quadrinhosantigos.blogspot.com/2010/02/edicao-extra-manual-do- escoteiro-mirim.html>. Acesso em: 02 set. 2015.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
________. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
HUMBERSTONE, B.; CLAYTON, B. Culture of masculinity and modern outdoor life. In: BECKER, P.; SCHIRP, M. Critical Cultural and modernization views towards. Erlebnispadagogik, 2003. Disponível em: http://www.unimarburg.de/fb21/ifsm/aep/downloads/cultdimension07/humberstone 07br . Acesso em: 03 out. 2013.
JOLY, M. Introdução à análise da imagem. 13. ed. Campinas: Papirus, 2009.
LAJOLO, M. Infância de papel e tinta. In: FREITAS, M. C. de. (Org.). História Social da Infância no Brasil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
________; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história e histórias. 5. ed. São Paulo: Ática, 1991.
MANUAL do Escoteiro Mirim. 3. ed. São Paulo: Editora Abril, 1970. (Exemplar eletrônico). Disponível em: <http://www.quadrinhosantigos.blogspot.com/2010/02/manual-do-escoteiro- mirim.html> Acesso em: 03 jan. 2012.
MANUAL do Verde. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Exemplar eletrônico).Disponível em: http://minhateca.com.br/clodomar/HQ/MANUAL+DISNEY/MANUAL+DO+ESCOTE IRO+MIRIM,53632327.pdf Acesso em: 03 jan. 2012.
MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. 11. ed. Campinas: Papirus, 1987.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MINAYO. M. C. de S. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
NASCIMENTO, J. C. do. A Escola de Baden-Powell: cultura escoteira, associação voluntária e escotismo de Estado no Brasil. Rio de Janeiro: Imago, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
THOMPSON, J. B. Ideología y cultura moderna: teoria crítica social em la era de la comunicación de masas. 2. ed. Mexico: Universidade Autônoma Metropolitana, 2002.
THOMPSON, J. B. Lós media y la modernidad: una teoria de lós medios de la comunicación. Barcelona: Paidós, 1998.
VIANA, N. Quadrinhos e crítica social: o universo ficcional de Ferdinando. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2013.