Transtornos Alimentares e Imagem Corporal em Acadêmicos de Educação Física
Por Rosimeide Francisco Santos Legnani (Autor), Elto Legnani (Autor), Érico Felden Pereira (Autor), Guilherme da Silva Gasparotto (Autor), Lenamar Fiorese (Autor), Wagner de Campos (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar as associações entre excesso de peso corporal, provável transtorno alimentar e distorção da imagem corporal em acadêmicos de educação física. A amostra foi
formada por 229 universitários (45,6% rapazes). A imagem corporal foi analisada pelo questionário Body Shape Questionnaire (BSQ) e os indicadores de transtorno alimentar pelo Eating Attitudes Test (EAT-26). A presença de transtorno alimentar esteve associada às distorções da imagem corporal (p<0,001) e não ao estado nutricional (p=0,448). Já a distorção com a imagem corporal esteve associada tanto com o provável distúrbio alimentar (p<0,001) e com o estado nutricional (p=0,016). Os universitários com distorção da imagem corporal apresentaram uma prevalência 5,29 vezes maior (IC 95%: 2,15-13,09) de transtorno alimentar em relação ao grupo sem distorção. Os indicadores de transtorno alimentar e distorção da
imagem corporal foram superiores no grupo feminino e a maior prevalência de excesso de peso no sexo masculino.