Treinamento Físico Pré-competitivo e Marcadores de Desempenho, Estresse e Recuperação em Jovens Atletas de Voleibol
Por Victor Hugo de Freitas (Autor), Fábio Yuzo Nakamura (Autor), Francine Caetano de Andrade (Autor), Lucas Adriano Pereira (Autor), Danilo Reis Coimbra (Autor), Maurício Bara Filho (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 17, n 1, 2015. Da página 1 a 10
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do treinamento físico aplicado em um período pré-competitivo na potência e na resistência de força explosiva de membros inferiores, no estresse e na recuperação de jovens atletas de voleibol. Sete atletas (15,8 ± 0,5 anos, 186,1 ± 6,6cm, 75,9 ± 1,8kg) de uma equipe de voleibol sub-16, do sexo masculino, foram treinados durante um período pré-competitivo de quatro semanas. A carga interna de treinamento (CIT) foi monitorada pelo método PSE da sessão. Testes de salto vertical com contramovimento (CMJ) e de natureza intermitente, de quatro séries de 15 segundos (TSVI), foram avaliados no 1º dia de treinamento (linha de base), no último dia da 2ª (pós-semana 2) e da 4ª semana (pós-semana 4). O Questionário RESTQ-Sport foi aplicado na linha de base, no último dia da 2ª, 3ª e 4ª semanas (Pós-semana 2, 3 e 4). A CIT não foi diferente (p>0,05). O CMJ aumentou no pós-semana 2, comparado com a linha de base e no pós-semana 4, comparado com o pós-semana 2 (p<0,05). A média de potência nos 15 segundos iniciais e a média de potência das quatro séries de 15 segundos do TSVI foram maiores no pós-semana 4, comparado à linha de base (p<0,01). As escalas Fadiga e Lesões do RESTQ-Sport se alteraram ao longo do treinamento (p<0,05). Conclui-se que o treinamento aplicado durante o período pré-competitivo proporcionou incrementos no CMJ e no TSVI, e as alterações no RESTQ-Sport sugerem que os atletas apresentaram níveis adequados de estresse e recuperação.