Resumo

Introdução: No período de flexibilização e retorno a atividades presenciais o Sesc adotou como atividade a ser desenvolvida no programa de Ginastica Mutifuncional (GMF), aulas coletivas em substituição a treinos individualizados, seguindo protocolos de distanciamento e higienização. Objetivo: Por conta dos diferentes níveis de condicionamento físico apresentado pelos alunos neste período de retorno foi adotado a utilização de uma escala de esforço subjetiva como ferramenta para administrar variáveis de exercícios físicos como, volume, sobrecarga, complexidade motora, etc, e adaptar a proposta das aulas de forma a atender as necessidades e possibilidades dos alunos neste momento. Desenvolvimento: A escala foi utilizada no decorrer das aulas sempre após uma série ou bloco de exercícios. De acordo com a resposta dos alunos adaptações eram propostas para se chegar numa percepção de esforço apropriada. Para os educadores a proposta possibilitou um melhor controle das aulas, seguindo a percepção de esforço apontada pelos alunos. Para entender a compreensão e o impacto da escala de esforço com os alunos foi feito um questionário onde os alunos apontavam possíveis melhorias e mudanças em sua participação nas aulas bem como possíveis melhorias de condicionamento físico e outros aspectos. Dentro das respostas dos alunos podemos identificar palavras-chave como; auto-observação, consciência corporal, cuidado, satisfação, melhora da frequência e melhora do treino. Sugestões: A utilização da escala de esforço neste relato mostrou-se uma ferramenta positiva para se ter melhor controle e planejamento das aulas bem como melhor aproveitamento das aulas por parte dos alunos. É possível que a utilização desta ferramenta ajude a acompanhar de forma qualitativa e quantitativa o desenvolvimento dos alunos ao se fazer registros mais detalhados e processuais

Acessar