Validade das Medidas dos ângulos das Curvaturas Sagitais da Coluna Vertebral Utilizando o Instrumento Flexicurva
Por Tatiana Scheeren de Oliveira (Autor), Tássia Silveira Furlanetto (Autor), Fabiana de Oliveira Chaise (Autor), Jefferson Fagundes Loss (Autor), Cláudia Tarragô Candotti (Autor), Marcelo La Torre (Autor).
Em XVII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Conice - CONBRACE
Resumo
O objetivo foi validar o instrumento flexicurva para mensuração dos ângulos das curvaturas torácica e lombar, no plano sagital. Foram avaliados 47 indivíduos com os seguintes procedimentos: (1) palpação e marcação dos processos espinhosos (PE) de T1, T12, L1 e L5; (2) exame radiológico da coluna vertebral; (3) moldagem do flexicurva do PE de C7 à S1; (4) desenho do contorno do flexicurva em papel milimetrado. O ângulo das curvaturas, no exame radiológico, foi obtido pelo método Cobb. O ângulo de cada curvatura, com o flexicurva, foi determinado com os seguintes procedimentos: (1) criação de um sistema de coordenada bidimensional no papel milimetrado para obtenção das coordenadas (x,y) dos PE; (2) desenvolvimento de dois polinômios de 3ª ordem e cálculo do ângulo das curvaturas torácica e lombar por meio de um algoritmo desenvolvido no software Matlab®. Análise estatística: teste t de student pareado, correlação de Pearson (α<0,05) e o método de análise gráfica de Bland-Altmann. Não foram encontradas diferenças entre os ângulos Cobb e os ângulos do flexicurva em ambas as curvaturas (p>0,05); foram encontradas correlações fortes e significativas para torácica (r=0,72; p<0,01) e lombar (r=0,60; p<0,01). Os resultados demonstram que as medições realizadas com o instrumento flexicurva são válidas.