Jogadores de futebol também recebiam injeções com substância dopante
Da Folhapress - Em São Paulo


Não eram apenas os integrantes da Rede Atletismo que eram submetidos ao trabalho de fisiologia de Pedro Balakian.

Muito conhecido na região de Presidente Prudente, onde é professor da Unesp, Balakian era fisiologista também do time de futebol Oeste, que representa a cidade na segunda divisão do Campeonato Paulista.

Durante o período de pré-temporada, os jogadores dizem que recebiam também algumas injeções no abdômen.

De acordo com os atletas, o fisiologista e seus estagiários alegavam que eram injetadas apenas proteínas.

"É lógico que sempre tem uns que reclamam de tomar injeção por causa de dor. Mas nunca reparamos nada de estranho e confiávamos muito no trabalho dele [Balakian]", disse Fábio Ducci, 28, que foi supervisor de futebol do clube de 2006 até julho deste ano.

O preparador físico do time, Sergio Bandeira, nunca reparou em algum tipo de diferença de performance dos atletas.

"Tive pouco contato com o Pedro, mas o presidente do Oeste [Adriano Gerlin] chegou até a ir em reuniões com ele no São Paulo", disse Bandeira.

O fisiologista do São Paulo, Turíbio Leite, negou qualquer tipo de contato com Balakian.

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