Cevnautas, vamos participar? Laércio

O POVO lança Olimpíada e cidadania

Profissionais de educação física e estudantes da área têm à disposição um instrumento de qualificação e aperfeiçoamento. O POVO lança hoje o projeto "Olimpíada e Cidadania", em parceria com o Ministério do Esporte
25.02.2011| 01:30

É com o objetivo de qualificar os profissionais de educação física que será lançado hoje o projeto “Olimpíada e Cidadania”. A iniciativa é uma parceria da Fundação Demócrito Rocha e do Ministério do Esporte. O tema central será a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, junto com a formação de atletas e cidadãos. O lançamento do projeto será às 17 horas, na presidência do Grupo de Comunicação O POVO. O ministro do Esporte, Orlando Silva, será representado por Vicente José de Lima Neto, chefe de Gabinete do Ministério.

O projeto inclui aulas por fascículos impressos e DVDs. Será utilizada a tecnologia do ensino a distância, que também inclui ferramentas, como hotsite, linha 0800 e videoaulas. O curso terá início em abril e tem como público-alvo os profissionais de educação física inscritos no Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (Cref 5), professores de educação física das escolas públicas e universitários da área. Podem participar alunos dos estados do Ceará, Maranhão e Piauí, estados que fazem parte do Cref 5.

O vice-presidente do Grupo de Comunicação O POVO, João Dummar Neto, destaca que a ação visa levar qualificação ao profissional e despertá-lo para a função importante que ele tem nesse processo esportivo, já que o País abrigará vários eventos da área nos próximos anos. “Os atletas que competirão nas Olimpíadas em 2016 hoje têm 12, 13, 15 anos. Quem fará esse caminho de formação do atleta e do cidadão? O profissional de educação física”, justifica Dummar Neto.

Ricardo Catunda, coordenador pedagógico do projeto, cita que, dentre os assuntos abordados nos fascículos, estão a história do esporte, o esporte no Brasil, o marketing esportivo, os jogos olímpicos, a pedagogia esportiva, as políticas públicas para a área e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Ele enfatiza que a qualificação do profissional é fundamental para participar das oportunidades que aumentam no mercado de trabalho.

Os 12 fascículos do projeto são escritos por profissionais de educação física, acrescenta Antonio Pádua Soares, presidente do Cref 5. Ele lembra que 10 mil pessoas devem participar do curso. Além disso, os profissionais receberão o fascículo em casa. Os alunos terão o material na coordenação do curso em que estudam.
 
ENTENDA A NOTÍCIA


O profissional de educação física precisa ser consciente da importância que a função dele tem para o universo do esporte, para a formação do atleta e do cidadão. Com tantos eventos esportivos sendo sediados no Brasil, haverá a necessidade de mais profissionais qualificados.

O nome do projeto é “Olimpíada e Cidadania - Qualificação Integrada dos Profissionais de Educação Física na formação de atletas e cidadãos”.

Além dos fascículos impressos e dos DVDs, haverá 10 seminários com a participação de atletas olímpicos em cada um deles.

Os seminários serão no Maranhão (São Luís, Imperatriz, Caxias), no Piauí (Teresina, Picos e Parnaíba) e no Ceará (Caucaia, Quixadá, Juazeiro do Norte e Sobral).

O Congresso Olimpíada e Cidadania – O papel dos profissionais de educação física no Projeto Olímpico Brasileiro ocorrerá em Fortaleza (junho).

O curso terá a duração de 160 horas/aula e será fornecido certificado de participação.

O processo é gratuito. Serão 12 fascículos, semanais, e seis DVDs, distribuídos nas aulas pares.

Fonte: OPOVO/Fortaleza

Comentários

Por András Vörös
em 26 de Fevereiro de 2011 às 08:54.

Caros Amigos:

Interessante a notícia e a iniciativa !!!!

Gostaria de poder avaliar um fascículo e um DVD, antes de emitir qualquer juizo de valor.

De plano penso que as crianças de 12, 13,15 anos (não sei porque as de 14 não) ainda não terão a vivência e bagagem competitiva necessária para brilhar em uma Olimpíada.

Dependendo da modalidade há que se estar bem maduro (por volta dos 30 anos) para alcançar bons resultados.

Em modalidades muito técnicas como por exemplo: esgrima, hipismo, tiro, pentatlo moderno a maturidade é muito desejável.

Notemos que a saltadora Maurrem Maggi (que completa este ano 35 anos) obteve seu primeiro resultado em 1999 na Universíade.......que significa dizer 12 anos atrás.....e com certeza ela não começou a aprender, treinar naquele ano.

Para concluir, lançar um projeto Olímpico com apenas 5 anos de antecedência é no mínimo Marketológico......

Antes que me esqueça: como andam as prestações de contas do PAN do Rio de Janeiro?

Abraços

Por Raul Vaz da Silva Neto
em 26 de Fevereiro de 2011 às 11:50.

Na verdade posso dizer que estou muito contente com esta notícia. O curso diante mão, acredito que possa nos ajudar a melhorar nossa prática docente. Porém reporto-me ao passado, ou seja, década de 70, quando o Brasil tornou-se TRI campeão de Futebol. Simplesmente magnífico! Assisti tudo pela Televisão, tinha 11 anos de idade. Nunca esqueci dos lances, dos gols, dos atletas. Ficou marcado até hoje. Na história contada pelos expert da Educação Física, o Brasil adotaria uma política voltada para o Esporte, na qual se estabeleceria a partir de então o trabalho nas escolas para que os professores da época formassem atletas de rendimento. Que absurdo. Agora, com a Copa do Mundo, as Olimpíadas, percebe-se uma visão voltada para os jovens que hoje estão com 13, 14, 15 anos de idade. Para iniciar as Olipíadas faltam 5 anos. Mas qual deve ser a verdadeira posição pedagógica nas escolas públicas e particulares desse imenso Brasil?. As oportunidades, serão iguais a todos? Qual deve ser a verdadeira visão em relação aos PCN’s para a Educação Física? As escolas não formam atletas, devem transformar as pessoas (alunos) portadoras de habilidades e competências para atuar num mundo perverso, violento, excludente e classificatório.


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