Reunimos mais de 90 reportagens para você entender as origens da violência escolar e inspirar-se nas soluções encontradas por professores e gestores que encararam os conflitos e mudaram a realidade de suas escolas.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/bullying-escola-494973.shtml
Comentários
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Thayane da Silva Campideli
em 7 de Março de 2015 às 23:17.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. A escola é um local de educação e respeito, cabe aos educandos total orientação aos alunos para que este tipo de vioência jamais ocorra. Uma vez ofendido, uma aluno pode ter sérios danos pscológicos que o afetam direatamente no aprendizado. Deve ser disseminada qualquer tipo de vioência escolar.
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Isabella Cristina de Carvalho
em 23 de Março de 2015 às 18:21.
Segundo a educadora Cléo Fante o bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, locais de trabalho. Inicialmente pode parecer uma simples brincadeiro ou apelido inofensivo, mas pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Penso que a maior dificuldade dos professores é a de identificar o momento em que as "zuações" deixam de ser brincadeiras e passam a ser bullying, para então intervir e ajudar o aluno . Segundo o pediatra Lauro Monteiro Filho, não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?.
Para ajudarmos os alunos que sofrem o bullying segundo os especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, devemos sempre incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos; e quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.
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Nicole Leon Bordest
em 23 de Novembro de 2015 às 08:10.
Com Bullying, realmente, não se brinca de forma alguma. Não sei se vocës já viram, mas recentemente saiu uma Lei Federal sobre o Bullying, (LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.)
"Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias."
Nessa mesma lei, tem muitas outras classificações para auxiliar e entender como funciona tudo! Tá explicado direitinho. Sinceramente, achei importante a criação dela, porque o bullying provoca principalmente na criança situações constrangedoras, trauma e bloqueios que podem ser irreversiveis, até mesmo quando se tornam adultos.
Acredito que agressões (das mais variadas) sempre existiu, só que agora colocaram um nome e temos "novas regras". A criação de formas mais sistematicas que podem (ou não) intimidar os agressores fazendo os mesmos pensarem antes nas consequëncias de seus atos, para mim não é a melhor forma de se incentivar a fazer uma reflexão e evitar algo, porém vejo que é necessário. Levando em consideração o contexto da nossa sociedade atual. Vejo que a prevenção sempre é uma boa escolha e temos diversas formas de propor respeito, carinho e amor ao próximo.
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Laercio Elias Pereira
em 23 de Novembro de 2015 às 19:04.
Opa, Nicole, Pessoal, boa dica.
A Lei já está na biblioteca do CEV:
http://cev.org.br/biblioteca/lei-n-13185-de-6-de-novembro-de-2015/
Laércio
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Roberto Affonso Pimentel
em 24 de Novembro de 2015 às 16:15.
Amigos cevenautas,
Creio que o Darwin colocou o tema para serem discutidas as formas de agir diante das situações de agressão, i.e.,como deve proceder um professor em seu ofício, ou até mesmo fora dele. Seria, então, buscar a forma mais confiável de se chegar àqueles que o praticam. Se estivermos falando de crianças e jovens, perceberão que o aprendizado vem de casa. Uma conversa com os estimuladores da práticas seria razoável, mas também torná-la mais extensiva à classe pode favorecer o conjunto. Além disso, dependendo da sensibilidade e liderança do professore, realizar trabalhos cooperativos contribuem sobremaneira para que os indivíduos percebam a necessidade que temos uns dos outros. Isto pode ser feito com muita facilidade nas aulas de educação física.
Já fiz trabalhos eventuais em escolas caracterizadas como "de violência", tanto em bairros nobres do Rio de Janeiro, como em morros e favelas. Em nenhum dos eventos tive qualquer problema, pois não foram identificados ocorrências da natureza. Atribuo ao fato de, inicialmente, fazer-me respeitar diante do grupos. A seguir, especialmente entre adolescentes, perceberam que lhes atribuía liberdade, facilitei a espontaneidade ("bagunça" entre os menores, traduzidas em gritaria), mas utilizando um recurso que recomendo a todos: "ocupem a mente (atenção) de seus alunos a todo instante, mesmo que para isso seja necessário sacrificar algum item pedagógico, o resultado compensa por todo a vida". Necessário, então, que as aulas se sucedam de forma dinâmica, sem paradas excessivas, que possam manter ativos e claro, disciplinados, seus alunos. No meu entender, é isto que querem todos eles!
Em outra escola pública, de ensino médio, região metropolitana do Rio, visitei o educandário acompanhado do diretor para constatar como se comportavam os alunos durante os recreios. Imagino que nesses momentos de maior liberdade, sejam propícios as agressões. Quem se lembra de seus tempos de estudante poderá constatar. Ao diretor, dei-lhe a ideia de produzir com poucos recursos, um "Recreio Alegre", em que seria dispostas algumas mini quadras de voleibol em que os alunos poderiam se divertir, sem a presença do professor. Isto foi feito em um grande colégio de Niterói, com sucesso absoluto. Infelizmente, parece que o diretor não considerou a sugestão.
Pelo que percebi em minhas andanças, as ocorrências em escolas particulares sobrepõem-se em muito às escolas públicas. Os ricos parecem ter mais problemas dessa natureza.
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