Comunitárias e Comuneiros,

o desporto brasileiro continua a viver um dilema seriíssimo: ou os Operadores do Atletismo acabam com os cartolas ou os cartolas acabam com o atletismo.    Não me venhma com falta de recursos: dinheiro há, e à mãos cheias. O que exidste é utilização indevida de recursos: vide o exemp,lo exemplar dos pan-parapan-pan-pa: gastaram quase dez  veze mais do que o orçado e tem equipamento ainda fechado nas caixas, estádios inutilizados pela descúria, cartolas enfastiados por tanta análise de suas contas inaprovadas pelo TCU...

Extraí do blog do José da Cruz (http://blogdocruz.blog.uol.com.br/ ) o texto que segue. é DE DAR ENGULHOS O DESCASO COM QUE SÃO TRATADAS AS ATLETAS E OS ATLETAS.  MAS OS CARTOLAS?, perguntará alguém desinformado. Fácil é a resposta, responderá quem sabe das coisas: veja como estão rosados, tranquilos (nem investigação do TCU pega neles, quanto mais a gripe suina...), deitando falação...

MAS AINDA É TEMPO, GENTE! FALTAM 6 ANOS PARA 2016!!!!

Marcilio Krieger

Ops.: onde se lê cartolas, leia-se "dirigentes de entidades desportivas", "políticos e seus assessores" e "os mais que gravitam em torno das benesses desses ambos". MK

" Desabafos revelam a desordem no esporte

Por José da Cruz " 

      “Ainda não caí na real. Depois de uma medalha de ouro olímpica fiquei desempregada e estou procurando emprego.”

De Maurren Maggi, lamentando a limitação das atividades profissionais da Rede de Atletismo, seu ex-clube, depois do escândalo do doping.

 

     “Nem sei se vale a pena tanto sacrifício. Às vezes não tenho nem dinheiro do ônibus para ela ir treinar.”

De Patrícia Costa, sobre a filha, Letícia, destaque da ginástica do Flamengo, em entrevista a SporTV.

 

         Consagrada com o ouro olímpico, Maurren está sem clube , porque temos só dois ou três grandes agremiações de atletismo no país.

         Letícia, por sua vez, é uma atleta carioca em formação, com potencial para estar nas Olimpíadas de 2016.

         Mas, quem lhe oferece apoio? o município? o estado? o Ministério do Esporte? da Educação? Bolsa Atleta? Lei de Incentivo? O dinheiro das loterias federais? a  Confederação Brasileira de Ginástica?...

         Temos os talentos, falta-nos estrutura para desenvolvê-los.

         Não estrutura física, mas organizacional, que dê sequência à descoberta dos atletas, que os acolha e tenha condições de atendê-los nas necessidades mínimas, como se deslocar de casa para o clube.

Falta o elementar: a integração de clubes, federações e confederações. Falta a tal política de esportes, que, no discurso, o ministro Orlando Silva garante que tem, mas os fatos mostram exatamente o contrário.

         Estamos nos preparando para 2016 com muito dinheiro, mas sem rumo definido, que desenvolva de forma integrada todo o potencial que se dispõe, físico e humano.

         Sob este aspecto temos, sem exagero, uma desordem no esporte.

  

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