CEVip

Xan, Pessoal,

Lembro a historia do Renato Sabbatini, que gasta o tempo de lazer dele escrevendo artigos sobre o Brasili em ingles na wikipidia. Precisamos de almas generosas assim. Fariamos uma brigada(ixi!) e todomundo entraria em tudo no CEV atirando tags (que a turma cvonhece mais por palavras-chave). Nota: Nao conseguimos fazer isso com as teses, no tempo de parceria com o Nuteses.

Acho que o caminho mais simples é pedir prás pessoas colocarem palavras-chaves em seus textos assim como se coloca em artigo científico para catalogação em bibliotecas.

Para os textos antigo no CEV (sem tags) talvez seja útil contratar uma bibliotecária ;-)

Essa é a diferença entre taxonomia e folksonomia.

Para taxonomia, precisamos de fato de uma bibliotecária e alguns anos de trabalho. E um resultado "limitado".
Taxonomia é "dura". Fechada. É como a bibliotecária classifica aquele conteúdo, dentro das taxonomias disponíveis. Tem o seu valor.

Folksonomia vem da Comunidade. É como essa classifica aquele conteúdo. É como que você, Andréa, entende aquilo. É como você, Laércio, entende aquilo. E no fundo, é como todo mundo entende aquilo.

Antigamente, quando você precisava de um conteúdo, corria para a Biblioteca e pedia para a bibliotecária algo sobre "xxxxx". A bibliotecária traduzia seu "xxxxx" para uma taxonomia adequada e, só então, lhe entregava o bendito conteúdo. Na falta da bibliotecária, você tinha que se virar... ou pelo título do conteúdo, ou pelo autor ou, quando disponvível, pela lista de taxonomias disponíveis.

O melhor exemplo de folksonomia que conheço é o delicious, um bookmark colaborativo. E nele o benefício da folksonomia é bem claro.

Lá, você não é refém de uma taxonomia. Você busca um link de acordo com o que você entende daquele conteúdo. Como provavelmente outras pessosas entendem da mesma forma que você, achar não vai ser difícil. Alguém já classificou aquele conteúdo daquela forma.

Mais lá para frente podemos relacionar folksonomias a taxonomias. Aí seria perfeito.

Pois é Ale, mas justamente pela palavra ’computador’ ser uma coisa prá mim muito diferente do que provavelmente é prá vc, a folkosomia é um "samba do crioulo doido" que choca com a taxonomia (bem estabelecida de acordo com parâmetros definidos por um grupo). Minha sugestão foi prática, prá iniciar a coisa já que parece que vc está pedindo para as tags ou palavras chaves serem definidas.

No blog coletivo que escrevo cada autor escolhe as proprias tags pra indexação do artigo sem dificuldade alguma e a nuvem de tags fica lá, bonitinha - super fácil de fazer e pedir prás pessoas fazerem. No caso do CEV eu acho que seria facil incluir no final de cada texto um pedido: "Inclua palavras-chaves (tags) que possam facilitar a localização deste texto". Nada muito diferente do Wordpress.

Caso contrário, eu particularmente acho mais fácil continuar deixando o sistema de busca a encargo das tags definidas pelo google search. Que mal há nisso? Ou melhor, qual seria a grande vantagem da definição de tags?

Oi Andréia... não pedi para definir as tags não.
O pedido de ajuda é na direção de "como mobilizar a comunidade nesse sentido". Como explicar tudo isso para quem acessa, por exemplo, a Biblioteca de uma Comunidade.

Todo artigo do CEV tem um campo para o usuário (cadastrado) sugerir um tag.
O texto é: "O que são tags? Tags são palavras-chave (relevantes) usadas, no CEV, para classificar um determinado conteúdo. Que tal sugerir uma?"

Por dia, temos cerca de 10 referencias com indicações de tags.

Boa parte aproveitavel.
Outra parte repetida (o camarada sugere uma tag já usada). Pouca coisa totalmente errada (frases, repetição do título e vandalismo).

As Comunidades com suas Bibliotecas segmentadas podem reforçar essa base.
Mas... como mobilizar a comunidade nesse sentido?

Alê, você por acaso quer um "manual de instruções" a respeito? Entendi direito?