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Boa tarde compas...
Hoje no "Analisando a práxis"( http://analisandoapraxis.blogspot.com) vamos falar um pouco sobre a dança na escola. Este conteúdo é um dos mais polêmicos e complexos de serem trabalhados, na minha opinião. Neste caso, a questão principal é a forma como tal conteúdo é tratado dentro da sociedade. É comum escutarmos frases do tipo: “É obrigado dançar?”, “Eu não gosto de dançar!”, “Sou evangélico, por isso não posso dançar...” Este fato torna a dança na escola algo bastante complicado, pois traz uma série de questões culturais, ideológicas, religiosas entre outros, os quais entram muitas vezes gerar conflitos.Neste texto intitulado " Dança na escola: entre o sagrado e o profano conto a vocês as situações difíceis que enfrentei nos últimos meses quando comecei a tratar este assunto na escola. Fiquei como diz o sábio dito popular "entre a cruz e a espada".
Então, vamos juntos mostrar que a dança e as atividades ritmicas e expressivas não devem deixar de serem praticadas na escola?
patricia menezes dos santos <patricia.edf2006@hotmail.com
Comentários
Por
Bianca Morais Cruz
em 28 de Maio de 2016 às 22:34.
Professores de Educação Física por não terem tido em sua grade curricular nos cursos de Educação física uma boa referência sobre o conteúdo dança, e por terem dificuldades em ministrar este conteúdo, não incluem a dança para ser trabalhada em seu planejamento anual, mesmo sendo tão querida e apreciada pelos alunos. Ainda assim, a maior parte dos professores acredita existir um preconceito dos alunos a respeito do conteúdo dança. No país em que vivemos onde a mídia coloca em foco as lindas mulheres dançando nas TVs como sendo lindo e sensual, a cultura foi sendo criada e transformando a dança como sendo “coisas de mulher” fazendo com que cada vez mais alunos do sexo masculino tomem certa distância do conteúdo nas escolas (MARQUES 1997). Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) salienta que somos um país riquíssimo em manifestações artísticas, e Marques (1997) também complementa dizendo que os grupos e trios elétricos dançantes tem em suas formações a grande prevalência de homens, que levam à força, a virilidade, a identidade cultural e racial do nosso povo. No estudo publicado por Kunz (2003) demonstra que a participação dos meninos na dança pode ser mediada pelas transformações emergentes no contexto cultural em que a escola está inserida. A autora nos mostra que, por exemplo, em Joinville com o balé Bolshoi instalado se tem uma grande aceitação. Tornando-se mais fácil trabalhar com o conteúdo do que em lugares onde não está inserida. Devemos rever nossos valores culturais, de forma que evidencie políticas de estimulação a aprendizagem e apreciação da dança para que melhore a visão que se tem sobre o referido conteúdo, para que não se tenha preconceito com relação a dança.
Fonte: http://www.efdeportes.com/efd150/o-preconceito-da-danca-nas-escolas.htm
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