Tenho acompanhado as discussões sobre a extinção do Bacharelado. Muitos ruídos e corporativismo em pauta. Tenho alguma experiência em currículo ( fui coordenador do Curso de Educação Física da UFMA por vários anos, participei de três reformas curriculares e elaborei o projeto pedagógico (currículo ) de duas Instituições privadas em São LuÍs). Pela experiência obtida, sou amplamente favorável a idéia de uma formação única, deixando para os últimos perídos do curso, várias linhas de aprofundamento, de acordo com a realidade do contexto ( mercado ou campo de trabalho), contemplando a educação física formal e não formal. Os cursos de Pedagogia já fizeram isso (formação única em licenciatura ) em 2006.

A formação profissional hoje, deve ser revista face à nova realidade; um mundo globalizado, influenciando de maneira acentuada a política, economia e cultura dos países. A educação física e o desporto não estão à magem desse processo. Daí a necessidade de formar um profissional com uma base comum, sólida e multidisciplinar, onde a formação continuada tem um papel fundamental.

Quando ao "receio" do CONFEF em perder sua função de fiscalizar , não vejo assim. Continuará a ter um papel importante no que diz respeito ao mercado/campo não formal.

Está aí uma provocação!!!!

Sidney F. Zimbres

szimbres@terra.com.br

 

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