Cevnautas da Educação Física, temos gás e produção pedagógica preparados pra isso?

de    Renato M.E. Sabbatini, PhD <listas@edumed.org.br>
para    Lista de discussão sobre EAD <ead-l@listas.unicamp.br>
data    31 de julho de 2010 09:36
assunto    [Ead-l] Haddad defende pós-graduação para professores da educação básica

Haddad defende pós-graduação para professores de ensino básico
30 de julho de 2010 • 23h18

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu, nesta sexta-feira, que o próximo Plano Nacional de Educação estipule metas para a formação de professores do ensino básico público com pós-graduação. Para o ministro, o professor especializado tem mais condições de estimular o ingresso à iniciação científica na sala de aula.

"Isso vai ajudá-lo (professor) a um ambiente mais propício para essa prática", disse o ministro. A palestra de Haddad encerrou a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na capital potiguar.

Comentários

Por Cláudia Bergo
em 31 de Julho de 2010 às 13:34.

Pois é, considerando que os programas de pós em educação física escolar são mínimos...

Problema de mesma envergadura é a inexistência de políticas nas secretarias municipais/estaduais de educação para formação profissional.

O que vejo de perto são profissionais "escolhidos" para promover a formação pedagógica em serviço que só cuidam de seus próprios interesses. Que nem sempre coincidem com os da Rede de Ensino, ou os dos educadores, ou os da sociedade. Entretanto, somente ingressando nesta seleta casta de "escolhidos"ou "sem-alunos"  é possível cursar mestrado ou doutorado sem abrir mão da remuneração.

Acharia "estipular metas" louvável se não fosse um discurso vazio (e tardio).

Gostaria que ele estipulasse verbas para subsidiar a licença de um professor da educação básica (geralmente chefe de família), para cursar o mestrado, assim como cotas nos programas de pós na área de educação. E, por fim, estabelecesse um processo seletivo justo, democrático e transparente.

Gostaria, mais ainda, que isso ocorresse antes de eu me aposentar.

Será?

Por Guilherme de Arruda Carvalho Freitas
em 6 de Outubro de 2010 às 10:22.

Concordo com a colega. Entra ano e sai ano e nada de prático é visto nessa área, pois o acesso ainda é difícil nos programas de pós de universidades públicas, onde prevalece a questão de relações e não o empenho e preparo dos candidatos. Ainda, valoriza-se muito pouco quem adquire uma maior formação para o trabalho na educação pública, onde se é jogado no mesmo balaio de quem não tem interesse em continuar aprimorando-se profissionalmente. Um exemplo é a REDEFOR do governo estadual de SP, em convênio com USP, UNICAMP e UNESP: só conseguiram participar dos cursos de especialização gratuita professores de escolas em que a maioria dos docentes estivesse inscrito. Iniciativas isoladas de interesse foram recusadas do processo. Eu fiquei de fora, mesmo tendo muita vontade e expectativa.


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