Educação Física Escolar

Este assunto é bem delicado trantando-se de pessoas idosas, ja que nessa fase o indivíduo apresenta uma perda significativa de todas as capacidades motoras, além de uma grande perda da massa muscular e óssea. Mas nada impede de proporcionar nas aulas de Educação Física atividades que lhes proporcionem prazer e satisfação, atividades como danças, atividades lúdicas e recreativas e até mesmo gisnáticas. O importante é mostrá-los que são capazes e os benefícios que essas atividades podem trazê-los com certeza é uma forma de incentivo e melhor aceitação/interesse pelas aulas.

Bom, este é um assunto bem relevante e vai também do entendimento de qualquer pessoa. Neste caso há uma grande parcela de pessoas com idades elevadas(na faixa de 30 a 60 anos ou até mais), mais fica uma ideia que:

- O físico adulto não é imutável ou um amontoado de partes. Está em constante movimento e forma um sistema integrado com o ambiente e a cultura, tal como o infantil. Não há motivo para deixar de estudá-lo e explorá-lo na EJA também. O Professor que irá repassar as aulas para seus alunos tem que saber atuar de maneira intencional, fornecendo subsídios para que os estudantes ressignifiquem o que já conhecem sobre as práticas corporais e desenvolvam novos entendimentos sobre o corpo humano.

- Três passos para o desenvolvimento dessas atividades:

        # Pesquisa do movimento: A pesquisa fez com que compreendessem que as mudanças do corpo e de desempenho é algo natural e que se exercitar continua sendo importante e possível;

        # Experimentação das práticas corporais: Para que os alunos entrem em contato com práticas novas ou revivam as que já conhecem (jogos, esportes, danças, lutas e ginástica) de modo consciente a fim de refletir sobre as condições do corpo ao realizá-las: membros do corpo que são mais requisitados, precisão de força ou velocidade para realizar os movimentos, entre outros mais aspectos;

        # Análise de atividades corporais: Dinâmica que propõe avaliar diversos movimentos em relação a suas especificidades e a seus benefícios. Estudar a validade dos exercícios para melhorar o desempenho profissional, por exemplo, é uma das possibilidades de foco dessa proposta.

Pela característica da turma ser diferente das turmas convencionais (alunos com idades variadas, pessoas mais velhas cuja a maioria passa por rotina dupla ou tripla e ja chegarem cansados nas aulas), penso que a abordagem deve ser diferenciada, tomando cuidado extremo com o que se ensina dentro das práticas.

Para manter o interesse dos alunos, deve-se planejar a aula com conteúdos variados, para que as práticas não se tornem cansativas. Dinâmicas de grupo, Jogos cooperativos e até mesmo palestras sobre educação física e saúde devem ser implementadas ao planejamento.

Deve-se incorporar também aulas divertidas e descontraídas, como dança, ginásticas, yoga e não se prender apenas as modalidades convencionais.

O EJA trabalha com pessoas acima dos 18 anos, com um tempo muito reduzido. Com pessoas que tem uma disposição de tempo muito curta, cansados do trabalho na maior parte dos casos. Vejo como solução a aplicação das aulas aos sábados. Porem ja sabemos que a adesão será muito baixa.