Sabe-se que a potência aeróbia máxima (V02máx.) é um importante componente da aptidão física relacionada a saúde e a capacitação para o trabalho. Apesar de muitos estudos relatarem valores de V02máx. para distintas classes laborativas, pouco se sabe sobre o seu comportamento em aeronautas brasileiros, principalmente daqueles que atuam na aviação de caça. O propósito deste estudo foi comparar o V02máx de pilotos de caça F5 (CA) com os da aviação civil brasileira (Cl). Foram estudados 24 CA com idades entre 24 e 40 anos (X=31,3±3,9) e 21 Cl com idades entre 28 e 40 anos (X=35±4,1). OV02máx. foi estimado através dos protocolos de Astrand (Cl - X=40,3±5,1ml.kg-1.min-1) e do Université de Montreal TrackTest (CA - X=46,7±4,3 ml.kg-1.min-1). Utilizou-se o test-t de Student (p<0,05) para comparar os dados de V02máx de CA e Cl, onde evidenciou-se diferença significativa. Apesar dos resultados terem sido influenciados pelos distintos protocolos de avaliação do V02máx, os dados do presente estudo revelamse coerentes já que os CA necessitam de melhores níveis de condicionamenrto para o desempenho de suas tarefas diárias e consta em sua rotina de atividades um treinamento físico, o mesmo não ocorrendo com os Cl. Pode-se concluir que os CA apresentam diferenças significativas no V02máx quando comparados aos Cl. Contudo, não se sabe até que ponto a aptidão cardiorrespiratória dos CAencontra-se adequada para o desempenho de suas funções, o que já não ocorre com os Cl que apresentam aptidão compatível, segundo estudo já realizado (Monteiro et ai., 1997).
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