Tenho acompanhado durante os últimos jogos os campeonatos municipais e estaduais das categprias sub07 ao sub13 no estado do Paraná, e tenho visto uma frequencia muito grande de chutões e lançamentos pelo alto do goleiro direto para a área adversária. pois com isso, os treinadores não correm o risco do atleta em formação perder a bola na defesa e sofrer o gol.
além de que nessas categorias os goleiros sofrem muitos gols deste tipo pois muitos deles são pequenos.
como as federações podem realizar alterações na regras para categorias menores, gostaria de iniciar uma discussão sobre a posivél volta da exigência de que quando com o goleiro a bola deve tocar o solo antes de passar ao campo de ataque, obrigando assim os treinadores a fazerem seus times jogarem com a bola no chão.
Comentários
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Lucas Vieira Santos
em 23 de Maio de 2011 às 13:53.
Olá Kaueh, como vai?
É com preocupação que li o seu texto, pois considero isso um retrocesso no processo de ensino-aprendizagem-treinamento dos jovens praticantes de Futsal. Por outro lado concordo com autores que defendem que a vitória faz parte da formação, pois o atleta também tem que aprender a vencer. O que me deixa apreensivo é o custo dessa vitória na formação. Sou a favor de regras específicas para tais categorias, limitando os lançamentos dos goleiros, por exemplo, quanto aos chutões acho difícil alguma limitação.
Já discuti essa questão com um amigo e afirmo que prefiro perder os jogos a orientar meus alunos/atletas a fazerem algo que não concordo e que momentaneamente dará certo, porém acredito que isso irá influenciar de sobremaneira no futuro desenvolvimento técnico e tático do praticante.
Acho que as federações devem cumprir os seus papéis como reguladoras da modalidade pois tem também um papel preponderante na formação de atletas nas categorias de base.
Abraços!
E parabens pela questão levantada.
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Enio Ferreira de Oliveira
em 23 de Maio de 2011 às 20:10.
Vide Federação Paulista de Futsal, que já usamos esta regra há muitos anos e creio com total exito, esclarecendo que só até o sub 13. É certo que tem provocado outros vícios, mas no geral creio que tem trazidos bons resultados, as equipes são forçadas a sair para o jogo sem os famosos chutes e lançamentos na área, e os técnicos não precisam apelar para os pivos altos e sem nenhuma técnica de jogo.
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André Luiz de Souza Araújo
em 28 de Maio de 2011 às 13:26.
Muitas equipe sem São Paulo criam estratégias para "burlar" a regra nas categorias menores e fazer a ligação direta com o ataque. Na minha opinião a questão está mais ligada a formação dos profissionais envolvidos do que propriamente a regra. O PC comentou em uma entrevista que é a favor do curso de graduação para Futsal, Voleibol, Basquete, etc. Acredito que essa iniciativa contribuiria para aprofundar os estudos em situações e problemas especificos da modalidade.
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Waldney Magela
em 30 de Maio de 2011 às 22:12.
Concordo que antes da formação dos atletas, é imprescindível a formação dos profissionais envolvidos no processo ensino-aprendisagem-treinamento. Não é isso que tem acontecido. Mudar uma cultura não é a curto prazo, há a necessidade de formação específica para tal. Hoje é muito fácil qualquer um montar uma escolinha em busca de dinheiro. Sem formação e informação para tal. O resultado disso já sabemos: é a coitada da bola sendo chutada e jogada de qualquer jeito prá lá e prá. São raras as seções.
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