... essa mistura não dá certo. Quando acontece, há desperdício de talentos, despilfarramento de recursos públicos, e otras cositas mas.
Vejam, a propósito, o que nos conta o blog do JOSÉ DA CRUZ
http://blogdocruz.blog.uol.com.br/
Depois das denúncias, chefe do Segundo Tempo pede demissãoNuma carta distribuída aos funcionários do Ministério do Esporte, o então secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio César Monzu Filgueiras, demitiu-se do cargo, ontem.
Júlio Filgueiras tinha sob o seu comando o projeto Segundo Tempo, que tem inúmeras denúncias de irregularidades na aplicação do dinheiro. Entre outras, a assinatura de convênios com entidades fantasmas, que estão sob a investigação da Polícia. Há processos anteriores à chegada de Filgueiras.
Casualidade ou não, no sábado passado o Correio Braziliense publicou reportagem, do repórter Ricardo Brito, sobre um desses casos, que aqui transcrevi.
Em resumo: uma investigação oficial comprovou a acusação de desvio de R$ 3,1 milhões (valores corrigidos) do Segundo Tempo. O dinheiro foi entregue em 2005 ao presidente da Federação Brasiliense de Kung Fu, presidida pelo policial militar João Dias Ferreira, candidato a deputado distrital derrotado em 2006, pelo PC do B.
Sem fazer referência a essesfatos, Filgueiras desligou-se do Ministério do Esporte, mas funcionários do órgão garantem que a reportagem foi o limite para que as suas relações com o ministro Orlando Silva – que o convidou para o cargo – chegassem ao desgaste máximo.
Puxadinho
Júlio Filgueiras chegou ao Ministério do Esporte em maio de 2007. Veio de Guarulhos, interior de São Paulo, onde exerceu o cargo de secretário de Esportes.
Quatro meses depois de ter assumido o comando da Secretaria Nacional de Esporte Educacional, em Brasília, Filgueiras meteu-se numa enrascada federal.
Driblando a legislação, ele levou para as salas 126 e 128 do Centro Empresarial Norte, em Brasília, cerca de 600 processos de prestações de contas do Segundo Tempo.
À época, o repórter Ugo Braga, também do Correio Braziliense, denunciou o caso, que escandalizou as autoridades do Secretaria do Patrimônio da União, órgão que deveria ter sido consultado para que o ministério instalasse um “puxadinho” em outra área da cidade.
Pior: a sala pertencia à empresa Aplauso Eventos, que prestava serviços em solenidades do Ministério do Esporte. Por sua ocupação temporária, Filgueiras autorizou ao Ministério do Esporte pagar R$ 157 mil.
Disputas
A saída de Júlio Filgueiras do Ministério do Esporte enfraquece o grupo do PC do B, liderado no órgão por Ricardo Leyser Gonçalves, que disputa espaço com ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), sob o comando de Orlando Silva.
Mas essa disputa é outra história, que estou apurando para contar como um órgão da importância do Ministério do Esporte t e de orçamento pequeno, ornou-se um refúgio de disputas políticas e vaidades pessoais.
Por José da Cruz
Comentários
Por
José Joacy Bastos
em 25 de Outubro de 2009 às 11:25.
Prezados cevelistas,
Este assunto merece um breve comentário. Inicialmente haveremos de nos situarmos dentro de duas situações que considero de fundamental importância:
Segundo o mestre e filosofo Aristoteles (não confundir com o atleta de futsal do América FC de Natal - velhos tempos), "O homem é um animal politico" creio que certamente todos nós concordamos. No entanto é preciso diferenciar dentro do cenário esportivo o que é ser um desportista politico ou um politico desportista. Na minha concepção entendo que na primeira hipotese trata-se de um individou que simplesmente gostando do esporte vê nessa atividade humana uma grande oportunidade de tirando proveito das coisas, meios e pessoas, que o mesmo oferece para certamente aparecer e possivelmente galgar posições de destaque como homem publico no interesse do mundo politico governamental ou mesmo partidário. Na segunda hipotese, já vejo por outro angulo, entendo ser um individou que ao exercer uma atividade diretiva ou de representação, ou mesmo nos órgãos da justiça desportiva em uma entidade seja ela de Administração ou prática identificada com o desporto, seja, ela privada ou mesmo pública, torna-se homem público, interage com os orgãos públicos com a exclusiva intensão de conseguir os meios necessários para a pormoção e a viabilização do apoio governamental para o desporto.
Certamente, que as coisas as vezes não funcionam desta forma. Nas minhas caminhadas como atleta, técnico, executivo e dirigente de clubes e federações/Confederações, membro de conselhos e STJD/TJDs e Secretário de Governo nesta área pude perceber que na prática a coisa é um pouco diferente. O poder as vezes sobe à cabeça e o individou achando-se poderoso e dono da cocada preta acha-se com o legíitimo direito de ingressar no partido politico e tentar conquistar um cargo eletivo. Se a sua intensão é de se eleito for ser uma voz ativa em defesa do desporto (este continua sendo o politico desportivo), porém, se deixar de lado essa idéia dando as costas para o desporto como conheço alguns, não passará de um oportunista e aproveitador.
Por outro lado, existe outras ingredientes que torna-se necessário frisar neste tema. A honestidade tem que ser encarada como uma obrigação de todos e aí que começa a transformação. Atualmente, em nosso Pais, a coisa está cada vez mais ficando dificil. Estou preocupado pois, o crime organizado está aos poucos entrando nos quadros do desporto. Lavagem de dinheiro, bingos de até pouco tempo, e outros %%%%%%que em outro debate poderiamos comentar. No momento aqui vai a nossa contribuição modesta aos amigos da comunidade cev- que considero como frente democrática do desporto brasileiro. Abraço a todos. Joacy Bastos.pres. TJD.Febrasa.Brasilia.DF.
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