A Copa do Nordeste é realmente o novo “Eldorado”?

Ainda é muito cedo para tecer comentários, elogiosos ou não.
Mas, uma coisa não se pode negar: pelo menos Moto e Sampaio não se deram conta do que tem em mãos e mostram que desconhecem as necessidades de manutenção do status quo para garantirem, no próximo ano, um calendário de eventos participativos.
É a tal coisa do “planejamento”!
Contratar, contratar e contratar. Isso não resolve nada. Isso não é planejamento – isso é amadorismo!
O simples fato da manutenção da base de cada temporada, provavelmente também não significa nada.
Ora, para manter a base, preservando pelo menos os jogadores que se destacaram, há que se fazer CONTRATOS LONGOS, com dois ou até três anos de duração. E, para que um clube assegure lastro financeiro para manter jogadores com contratos longos, haverá, sempre, a necessidade de manter as parcerias de anunciantes nas peças que esses jogadores levam ao campo e que são mostradas ao público em forma de publicidade. Isso é chamado de RECEITA!
E, não se façam de bobos nem mais inteligentes que ninguém, pretendendo justificar que Moto Club, Sampaio Corrêa ou Maranhão Atlético têm as mesmas dificuldades que Americano, São José, Cordino ou Vitória do Mar para conseguir patrocínio.
Veja a constatação de algo inaceitável. Há dois ou três anos atrás, parte da mídia especializada vivia às turras, vociferando e brigando pela entrada de clubes maranhenses nas disputas do Copa do Nordeste. Qual a importância que os clubes do Maranhão estão dando às disputas desse torneio?
Lembram que todos diziam:
– O futebol maranhense não tem um Vice-Presidente na CBF?
E agora, que justificativa terão para a desastrada participação – até aqui, na Copa do Nordeste?
Será que seria difícil para dois desses clubes maranhenses garantirem patrocínios pontuais das Óticas Diniz, por exemplo, ou dos Supermercados Mateus, quando fosse jogar nos outros estados?
Agora, sem hipocrisia. Se você fosse o proprietário ou o CEO de uma empresa maranhense de grande porte, toparia “patrocinar” e colocar sua marca numa camisa de quem está tendo desempenho medíocre?
Ora, o que precisamos, realmente, é deixar de confundir uma provável vantagem dessa LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE criada no Maranhão, e que ela “existe” apenas e tão somente para PATROCINAR o futebol.
Futsal, Basquete, Natação, Atletismo, Voleibol, Judô, por acaso não são modalidades esportivas? E não estamos falando de patrocínio individual de atletas!
E, não dá para montar um calendário anual dessas atividades para garantir a parceria patrocinadora das grandes empresas?
O que se imagina, a cada ano que passa, é que os “inteligentes e geniais” dirigentes gastam o que não têm (comprometendo alguma provável receita) com contratações, e gastam mais ainda com as dispensas.
Ora vejamos: o Moto assegurou para este ano de 2017, disputas no campeonato estadual, disputas na Copa do Nordeste, disputas na Copa do Brasil e disputas no Campeonato Brasileiro da Série C. Tem, portanto, um calendário para o ano todo. Apenas na modalidade futebol.
Mas, será que se estruturou, se planejou e está preparado técnica e administrativamente para isso?
Não é o que tem mostrado, na prática.
Solução para isso?
Dizer ou tentar dizer para o torcedor, que, nos jogos e no futebol, a Arbitragem está prejudicando. Isso é “amadorismo”!
Quanto ao Sampaio Corrêa, não tenham dúvidas. O Vinícius Saldanha será dentro de poucos dias, responsabilizado por mais um fracasso. Não foi por falta de aviso.
Na foto abaixo, veja o público que os clubes levam aos estádios.

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