A vida é um sopro

A vida é um segredo – e, a morte, um segredo ainda maior. Sabemos por onde vimos, mas ainda não sabemos de onde vimos. Todos os dias chegamos e todos os dias partimos. Ninguém ficará aqui além do tempo necessário e determinado pelo Criador.
Minha hora pode acabar quando terminar de digitar este texto. A sua também – e a de todos nós. Será suficiente termos cumprido nossas missões.
Mas, qual seria a nossa missão?
Também é outro segredo. Só quem nos “envia” sabe alguma coisa dela – mas, com certeza, nela está incluído o fazer o bem, o amar ao próximo como a si mesmo.
Na noite da última segunda-feira, 26, chegou a hora do amigo dileto NELSON CARNEIRO, chapadinhense dos bons, amigo fraterno, companheiro, desportista com quem dividimos muitas boas horas na AABB São Luís. Ele, vestindo a tradicional camisa amarela do Apocalipse, e eu, fazendo a cobertura esportiva da entidade.
Depois de cada jogo, o “grode” rolava, as conversas eram postas em dia e os novos planos eram traçados.
Foi chegada a hora do Nelson. Mas não chegou a hora de Pelezinho (ex-jogador profissional do extinto Ferroviário), que viajava sempre ao lado da mulher, Belira, como caronas no percurso Chapadinha-São Luís. Pelezinho também veste a camisa do Apocalipse, e os dois se deslocavam quase todos os fins de semana para defender a honra e a glória do Xexéu (apelido carinhoso do Apocalipse).
Um acidente automobilístico no percurso São Luís-Chapadinha ceifou a vida do Nelson. Esperamos que também seja um dos titulares no bom time do Criador do Universo. Descanse em paz, amigo. Você jogou bem aqui na Terra. Que Deus o tenha.
OBS.: Na foto, Nelson é o terceiro em pé, da esquerda para a direita, contando com Baezinho.

A imagem pode conter: 13 pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre  

 

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