A volta para casa
A vida, é um pequeno sopro – dizem alguns. Nos apressamos, e acrescentamos que, a vida é um “demorado sopro”, quando fortalecido pela dignidade, e quando conseguimos realizar os objetivos para os quais viemos à Terra.
À boca-pequena, diz-se de alguém que nos deixa: “certamente cumpriu seu papel”. Mas, que papel será esse?
Será que voltamos para o lugar de onde viemos?
Será que “nosso espaço” é trocado com alguém que precisa, também, cumprir sua missão na Terra?
Pelo sim ou pelo não, hoje, um amigo fraterno, de quem nos aproximamos e sempre recebemos energia positiva e bons conselhos, voltou para o lugar de onde veio. Para os céus, ou para a eternidade. Hoje a noite, quem o identificará entre as muitas estrelas?
José Faustino dos Santos Alves, maranhense da “Baixada”, para nós, o “Jotinha”. Homem puro, sincero, amigo e principalmente, humano e humilde. Mais que uma grave enfermidade pulmonar, a depressão, por conta de uma recente viuvez, o levou a percorrer de volta, o caminho da vinda.
E, logo agora quando a noite caiu, acabou de dar o sinal da chegada, com o brilho incandescente de mais uma estrela nos céus.
Dizer a importância de Jota Alves para a Imprensa, e para a cultura maranhense, é tudo redundância, haja vista que, tudo se confundia com a valorização que sempre deu à sua terra natal e às coisas que nela acontecem.
É difícil não acreditar que, neste momento, Jotinha não esteja num bom (e merecido) lugar, sem precisar anunciar a “Guerra do fim do mundo” para nós.
Com certeza, companheiro, você está num bom lugar – fez por merecer.
Desculpas, em sinceras e perenes orações, se, por recomendação médica, não compareci ao lugar onde você (seu corpo) se despede dos amigos e recebe deles as homenagens que fez por merecer. (JOR)
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