ATUALIZANDO O ATLAS – SURF NA POROROCA  

O Hélton mandou mais algumas informações sobre o surf na pororoca:

 

ATLAS 51 – SURF NA POROROCA

 HÉLTON MOTA FERREIRA/ LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

DEFINIÇÃO

Pororoca é um impulso positivo, que apresenta basicamente uma série de ondas de propagação a montante e à medida que a onda avança para o interior, impulsionada pela maré, o fluxo do rio é revertido. (LYNCH, 1982; CHANSON, 2001, 2011, citados por FERREIRA, 2015).

Pororoca: “estrondo”, em tupi-guarani. A Pororoca é um fenômeno provocado pelo encontro das águas do Rio Amazonas com o oceano Atlântico, acontecendo para isso as marés de sizígia, conhecidas na região como “marés vivas”. Sempre ocorre nos três dias que antecedem ou seguem as luas nova ou cheia. Outra condição fundamental é que as águas do estuário do Amazonas e dos rios estejam cheias. (O Turismo de Aventura na Região Amazônica: desafios e potencialidades Mirleide Chaar Bahia Tânia Mara Vieira Sampaio)

Pororoca, macaréu ou mupororoca é a forma como são denominados os macaréus que ocorrem na Amazônia. Trata-se de um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas. Pororoca origina-se do tupi poro’roka, que é o gerúndio do verbo poro’rog, «estrondar». O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do Rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, Rio Maiacaré, Rio Guamá, Rio Capim, Rio Moju) e na foz do Rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios. Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica. Em julho de 2015, foi declarado oficialmente que o fenômeno já não ocorre no rio Araguari. A ocupação irregular de áreas nativas para a criação de búfalos foi um dos principais fatores que provocaram o fim do fenômeno da pororoca na bacia desse rio do extremo leste do Amapá. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pororoca

São diversas as terminologias utilizadas para descrever a pororoca (Brasil) Aegir, Tidal Bore, Severn Bore, Seven Ghost (Inglaterra); Barre, Flot, Barre de Flot (França); Bahu, Baan/Joar (India); Benak (Malásia); Eagre, Bono (Sumatra, Indonésia); Burro?Barra (México/Colorado); Silver Dragon, Black Dreagon, Guanchão (China); Ibua Ibua (Papua Nova Guiné); Kepala Arus (Indonésia, papua Ocidental); Montant, Masquaret, mascaret, (França); Macareu (Brasil, Guiné Bissal, Moçambique); Refoul (Canadá).

É o encontro pouco cordial entre águas oceânicas e águas fluviais.

Avalanche de aspecto cataclísmico, como formidável rolo líquido, invadem o leito dos rios para montante, pondo a flutuar instantaneamente tudo que achava encalhado nas coroas de areia.

 

1997 – ocorreu a primeira experiência de um surfista nas ondas intensas da Pororoca. Os pioneiros foram os paraenses Noélio Sobrinho e Gilvandro Júnior.

Noélio Sobrinho, Gilvandro Junior, Jorge Sales Junior e Silvinho Santos, surfam a pororoca do Canal Perigoso, no Marajó, no município de Chaves no estado do Pará (SOBRINHO, 2013).

1ª exibição de matéria no Fantástico da Rede Globo com os surfistas Guga Arruda e Eraldo Gueiros desbravando a pororoca do rio Araguari no Amapá (LAUS, 2006; SOBRINHO, 2013).

1998 – São Domingos do Capim entra no mapa, e nesse mesmo ano Leila Palheta se torna a primeira brasileira a surfar a pororoca (SOBRINHO, 2013).

1999 – Em São Domingos do Capim – PA foi apresentado o surf na pororoca como prioridade turística, de forma incipiente, realizando-se um festival e um campeonato

1º Campeonato de Surfe na Pororoca realizado no Brasil (LAUS, 2006) no Marajó. Contando com sete surfistas paraenses.

– 1º Campeonato Brasileiro de Surfe na Pororoca em São Domingos do Capim. Contou com oito surfistas (SOBRINHO, 2013).

– criada a ABRASPO – Associação Brasileira de Surf na Pororoca

2000 – 1º Araguari de Surfe na Pororoca (SOBRINHO, 2013).

2001 – Em São Domingos do Capim o surf na pororoca é apresentado, pelo poder municipal, como uma das possibilidades de desenvolvimento sustentável, e se realiza mais um Festival de surf na pororoca

– criado o Festival da Pororoca

– o cearense Marcelo Bibita bateu o recorde mundial entrando para o Guinness Book Brasileiro. O surfista conseguiu surfar a pororoca por 19 minutos e 14 segundos sem parar.

– O surfista Andrezinho Carioca, paraplégico devido a um acidente de moto realizou o sonho de surfar a pororoca;

– 1º Etapa do 3º Campeonato Nacional de Surf na Pororoca e a 2º Bad Boy/Rider de Surf na Pororoca, na Ilha do Marajó.

– Surge o Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca com os estados do Pará e Amapá no roteiro dos eventos (LAUS, 2006).

– 1ª Expedição à pororoca do Mearim em Arari, estado do Maranhão, com 5 surfistas, dentre eles Jerônimo Junior (MA) pioneiro maranhense entre os esportistas de ondas de maré e responsável pela logistica da expedição (SOBRINHO, 2013).

– criado o Festival da Pororoca em São Domingos do Capim (DIÁRIO DO PARÁ, 2009).

2002 – Em março de 2002 é realizado o Circuito Brasileiro de Surf e Esportes Radicais na Pororoca, ainda sem caráter competitivo (LAUS, 2006).

2003 – primeira competição oficial de surf na Pororoca. O evento contou com a participação de surfistas de todo o país, ávidos para desfrutar o que chamaram de “a onda perfeita”.

5º Campeonato Brasileiro de Surfe na Pororoca em São Domingos do Capim. Patrocinadores: Amazônia Celular, TIM, CERPA e Banco do Brasil (NASCIMENTO, 2007).

1ª Competição de Surfe na Pororoca, no Mearim em março. Surfistas: Noelio Sobrinho, Serginho Laus, Sávio Carneiro, Sandro Buguelo. Após outras modalidades são inseridas, caiaque e longboards (LAUS, 2006).

1ª vez que o Circuito Brasileiro conta com 3 etapas no Pará, no Maranhão e Amapá (RONDON, 2004).

– Setembro: Adilton surfista cearense Adilton Mariano entra para o “Guinness Book”, por possuir o maior tempo em uma onda da pororoca, 34m10s (RONDON, 2004).

2004 – 2º Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca, busca da quebra de Record do maior número de surfistas brasileiros na mesma onda, 30 foram escalados para surfar em Arari (RONDON, 2004).

– quatro pontos de surfe formam o Circuito, são eles: incluso a Ilha do Marajó como edição especial, São Domingos do Capim (PA), Rio Araguari (AP) e Rio Mearim (MA) (LAUS, 2006).

– O Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca contava com 4 etapas: Rio Capim, em São Domingos do Capim, e Rio Amazonas, na Ilha do Marajó (PA); Rio Araguari, com base de apoio em Cotias (AP); e Rio Mearim e Pindaré, em Arari (MA). Tendo como campeão Sávio Carneiro e vice Sandro Buguelo Rogério (SOBRINHO, 2013).

WARAT, Luis Alberto. Surfando na Pororoca: O ofício do Mediador. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.

– NASCIMENTO, José Lúcio Bentes do. O processo de desenvolvimento do turismo em São Domingos do Capim – PA a partir do fenômeno desencadeador ‘surf na pororoca’. UNIVALI, 2004, dissertação de mestrado.

2005 – março: realização do 1º Encontro Internacional de Bore Riders (Surfistas de Marés), que contou com a presença de surfistas ingleses: Steve King, Stuart Ballard e Tom Wright; surfistas franceses: Bruno Boue, Fabrice e Antony Colas; e surfistas brasileiros: Gerônimo Junior, Noélio Sobrinho e Serginho Laus.

– abril: etapa maranhense do Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca

– 24 de junho: Expedição Guinness Book rio Araguari (AP) foi o carro chefe das ações, sendo concluída com êxito após surfar a distância de 10,1 Km em 33 minutos (LAUS,2006).

 

– setembro: expedição grupo de surfistas Márcio (RJ), Café (PR), Sean (Austrália), além de Serginho Laus e o piloto Glauco Vaz.

2006 – Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca (3 etapas) (IMIRANTE, 2006).

2º Festival da Pororoca de Arari (FEPA) – realização Instituto CANOA, ONG Maré Amazônica, ABRASPO e ASPM (SURFCORE, 2006).

SOUZA, Jorge Alex de Almeida. Nas ondas da pororoca: repercussões sócio-espaciais da atividade turística no município de São Domingos do Capim (Pará). 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2006. Programa de Pós-Graduação em Geografia. http://www.repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/1875

LAUS. Pororoca: surfando na selva. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

2007 – Setembro – 1º Campeonato Feminino de Surf na Pororoca (IMIRANTE, 2007)

NASCIMENTO, José Lúcio Bentes do. O Surfe na Pororoca: sustentabilidade e turismo em São Domingos do Capim – PA. Belém: EDUFPA, 2007.

2008 – Pela 1ª vez verifica-se a presença feminina no Circuito Brasileiro de Surfe na Pororoca (Etapa feminina). Nesse mesmo ano o Ministério do Turismo aprova recursos para o evento em Arari – Maranhão (SOBRINHO, 2013).

Projeto Pororoca – ABRASPO em 2008 recebe recursos do Ministério do Turismo (MTur, 2008).

2009 – 11ª versão do Surf na Pororoca em São Domingos do Capim (DIÁRIO DO PARÁ, 2009).

– Sergio Laus bate Record, records anteriores, na Pororoca do Amapá, rio Araguari

2010 – Maio de 27 a 30 – I Desafio Hugel de Bodyboar na Pororoca de Arari. Patrocínio:Governo do Estado do Maranhão, Ministério do Turismo, AB Propaganda, Trapiche, Prefeitura de Arari, Hugel Surf Wear. Realização foi da ASPM (Associação de surf na Pororoca do Maranhão) e ABRASPO (Associação Brasileira de surf na Pororoca). Além da cobertura: site CRAUD, e site CEARASURF (BIBITA, 2010).

– Noélio Sobrinho, sofre o acidente mais grave de sua carreira como surfista de maré, no rio Araguari (Amapá). Tal ocorrência se deu durante gravação do reality radical “Osso Duro” (SOBRINHO, 2013).

2011 – 12º Festival de Surfe na Pororoca (PORTAL ORM, 2011)

2012 abril: 12º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca aconteceu entre os dias 19 e 24 de abril, nas ondas de maré do Rio Araguari, município de Cutias do Araguari, no Estado do Amapá teve como campeão Rogério Barros (Pingo) do Pará e vice Adilton Mariano. Observação: Adilton tem a marca de 37 minutos e 8 segundos registrado pela Rede Globo (SOBRINHO, 2013)

– A modalidade esportiva foilboard é inserida na pororoca do rio Araguari (TONSIG, 2012).

– realizada uma Expedição no Araguari, tendo como componentes os globais: Luciano Huck (apresentador do Caldeirão do Huck), Rodrigo Santoro, Marcelo Serrado e Marcello Novaes (atores), além Carlos Burle (surfistas de ondas gigantes). A logística para essa expedição envolveu: 2 iates, 2 helicópteros, 6 lanchas voadeiras, 2 jet skis e uma equipe de 40 pessoas (p. 86). Tal expedição foi o início dos contatos com os chineses para a super produção de transmissão ao vivo para a China do evento direto da Amazônia (SOBRINHO, 2013).

– Destinos turísticos do Maranhão recebem apoio do Ministério do Turismo (MTur, 2012).

2013 13º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca, e simultaneamente, o 3º Campeonato Brasileiro de Bodyboard Feminino na Pororoca, entre os dias 24 e 30 de Abril, na pororoca do Rio Araguari, no estado do Amapá,ambos realizados pela ABRASPO – Associação Brasileira de Surf na Pororoca, entidade que há 15 anos promove e divulga o surf na pororoca, realizado em alguns dos lugares mais remotos do planeta.

– I Desafio de Stand Up no surf na pororoca em ARARI. realizado pela ABRASPO

– A Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) lança no dia 7 de dezembro, o livro denominado Auêra-Auara, 15 anos de surfe na Pororoca.

– Expedição de 15 dias de estadia na selva morando em barcos e navios. Sendo que de 10 a 13 de abril ocorreu a transmissão do local do fenômeno pela TV estatal chinesa (CCTV) para todo o continente asiático do surfe na pororoca no Amapá, no rio Araguari. Possibilitando a visibilidade para concretizar a internacionalização, iniciada em 2005, das ações dos envolvidos nessas jornadas de aventura. Os surfistas participantes do evento foram: Marcelo Bibita, Adilton Mariano, Noélio Sobrinho (PA) e Rogério Barros (PA) e Stanley Gomes (AP) (SOBRINHO, 2013).

– setembro: os surfistas Noélio Sobrinho, Marcelo Bibita, Adilton Mariano e George Noronha foram encarar a convite dos chineses a Silver Dragon ou Dragão Prateado. Com base na cidade de Hangzhou, com 6 milhóes de habitantes, porém um alerta de tufão impossibilitou a aventura.

– surfistas fizeram as malas e foram surfar a Bono na Indonésia, com ondas de 2m, no rio Pakar (SOBRINHO, 2013)

SOBRINHO, Noélio. Auêra Auara: a história do surf na pororoca: Pará, Amapá e Maranhão. Belém: Ed., 2013.

2014 – Surfistas confirmam o fim do surfe na pororoca do rio Araguari, no Amapá. Criações de búfalos e construção de hidrelétricas ao longo do rio Araguari seriam as causas para o fim da pororoca. (Ângelo Fernandes e Wellington CostaMacapá, AP)

– março: ocorreu o Desafio Internacional de Surfe na Pororoca, no estado do Amapá. Na pororoca de um novo rio, o Livramento, pois no momento a pororoca do rio Araguari já não ocorre.

– Circuito Brasileiro de Surf na Pororoca Etapa Arari- Maranhão. Dividido em quatro baterias homem a homem, a ABRASPO junto com ASPM, e contando com o patrocínio do Governo do Maranhão e a Secretaria de Estado Esporte e Juventude realiza sua etapa masculina nas ondas de Pororoca do rio Mearim, no município de Arari, no Maranhão.

– Campeonato Feminino de Bodyboard na Pororoca foi transferido para o mês de Maio, agora será realizado o Desafio de Bodyboard na pororoca do Rio Pindaré  no Arari, Maranhão. a equipe da ABRASPO, selecionou cinco atletas para desafiar esta mais nova Pororoca. são: Camila Sampaio RJ / Barbára Lima SP / Milena Lima PA / Marilia Alencar CE e Gabriela Garcia SC.

– junho: no rio Livramento realizado o 14º Campeonato de Surfe na Pororoca.

– Robby Naish uma das lendas vivas dos watersports, participou de uma expedição à Pororoca de Arari, mítica onda de rio no coração do Maranhão. A ação fez parte de uma parceria entre a Red Bull e ABRASPO (Associação Brasileira de Surf na Pororoca) contando com apoio dos governos locais. http://www.gokite.com.br/noticias/robby-naish-encara-a-pororoca-de-arari-ma/

2015  6° Campeonato Regional de Surf na Pororoca de São Domingos do Capim. A Prefeitura Municipal de São Domingos do Capim e Semtec convidam a população de São Domingos do Capim e demais localidades para evento tem com o objetivo incentivar a prática do surf na pororoca e prestigiar os surfistas locais de São Domingos do Capim. A competição marca a abertura da temporada de surf no fenômeno da Pororoca de São Domingos do Capim.

– São Domingos do Capim realizou o XVII Festival da Pororoca e o XV Surf na Pororoca, entre 19 e 22 de março. Surfistas de várias partes de todo o Brasil e até de outros países como França, Suíça e Peru, entre eles o primeiro campeão brasileiro de surf na pororoca, o carioca Ricardo Tatuí, os pioneiros paraenses Noélio Sobrinho e Gilvandro Júnior, os cearenses Adilton Mariano, Hepta Campeão Brasileiro de Surf na Pororoca e Marcelo Bibita, primeiro recordista de tempo de permanência em uma pororoca, além de vários outros “caçadores de pororocas” que fizeram questão de estar presentes na quebra do recorde. A operação durou três dias (19 a 22) e mobilizou cerca de 200 pessoas entre surfistas e profissionais responsáveis pela segurança. Foram utilizados 10 Jet Skis, 5 Bananas Boat, 5 Lanchas Voadeiras e 1 helicóptero. cerca de 140 surfistas que entraram na água, 80 conseguiram pegar a onda com 19 ficando de pé em suas pranchas simultaneamente, estabelecendo assim mais uma marca para o surf brasileiro.

– Quebra do record mundial de surfistas na Pororoca em São Domingos do Capim (PA).

– em Arari, no Maranhão, de 05 a 08 de abril, ocorreu o  Campeonato Brasileiro de Stand-Up Paddle e o Festival de Surf na Pororoca que reuniu atletas de vários países.

–  Expedição Pororoca do Marajó 2015 – Chaves – Pará, os caçadores de pororoca da ABRASPO desbravando lugares inóspitos e explorando regiões pouco conhecidas. Para a missão foram escalados os surfistas especialistas em pororocas Adilton Mariano-CE, 7x Campeão Brasileiro de Surf na Pororoca e Marcelo Bibita-CE, primeiro recordista de permanência em uma onda, além dos paraenses Gilvandro Júnior, pioneiro do surf na pororoca e Nayson. Para dar apoio aos atletas, uma equipe de peso também foi escalada: Chico Pinheiro, piloto dos mais experientes em operações em pororocas e Cica, comandante com vasta experiência em navegação pelos rios da região amazônica. À frente de toda operação, o paraense Noélio Sobrinho, com a difícil missão de coordenar toda a ação e, além de provar para o Brasil que a pororoca continua viva, apresentar uma nova onda capaz de fazer frente à extinta onda do Rio Araguari-AP. http://www.ondaon.com.br/pgn/2415978/noticias-expedicao-pororoca-do-marajo-2015-chav/

FERREIRA, Hélton Mota. POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL A PARTIR DO ATRATIVO FLUVIOMARITIMO POROROCA, NO MUNICIPIO DE ARARI-MA. Dissertação de Mestrado, apresentado ao colegiado do PPGTH, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário de Camboriu-SC, novembro de 2015.

 

 

O surf na pororoca na atualidade em Arari

 

Os eventos esportivos, com apoio governamental, referentes à pororoca no município de Arari – MA, nos últimos três anos (2013, 2014 e 2015) tem sido escassos. Porém algumas ações como expedições e com patrocínios movimentam a cidade algumas vezes no ano, principalmente com atletas amadores que querem conhecer a pororoca e ou atletas de alto nível com o mesmo interesse. Vale lembrar que o município de Arari dispõe de uma excelente logística de acesso. Do centro da cidade até o ponto de apoio dos turistas e surfistas localizado no Povoado Curral da Igreja são cerca de 10 km de estradas percorrida às margens do rio Mearim durante grande parte do percurso. Outro fator fundamental para Arari se destacar como local para as práticas esportivas na pororoca são: a qualidade da onda; a sinuosidade do rio que permite surfar a pororoca em vários trechos diferentes do rio, necessitando para isso de equipamentos de apoio como jetski. É possível chegar da capital São Luís à Arari para surfar a pororoca em apenas 3h. FERREIRA, Hélton Mota

 

Fontes:

FERREIRA, Hélton Mota. POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL A PARTIR DO ATRATIVO FLUVIOMARITIMO POROROCA, NO MUNICIPIO DE ARARI-MA. Dissertação de Mestrado, apresentado ao colegiado do PPGTH, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário de Camboriu-SC, novembro de 2015.

BIBITA, Marcelo. I Desafio Hugel de Bodyboar na Pororoca de Arari – MA. Disponível em: < http://craud.net/interna.php?c=abraspo&id=170#.VQdG69LF_wk>. Acesso em: 17 ago 2014.

DIÁRIO DO PARÁ. Surf na pororoca chega à 11ª versão no Pará. Disponível em: <http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-37436.html>. Acesso em: 04 out 2014.

IMIRANTE. Arari sedia última etapa do Circuito de Surf na Pororoca. Disponível em: <http://imirante.globo.com/mobile/esporte/sao-luis/noticias/2006/05/26/arari-sedia-ultima-etapa-do-ciruito-de-surf-na-pororoca.shtml>. Acesso em: 16 ago 2014.

__________. Mulheres fazem bonito na Pororoca em Arari. Disponível em: <http://imirante.globo.com/mobile/esporte/sao-luis/noticias/2007/09/27/mulheres-fazem-bonito-na-pororoca-em-arari.shtml>. Acesso em: 14 out 2014.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Destinos turísticos do Maranhão recebem apoio do MTur. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20121107.html>. Acesso em: 20 ago 2014.

MINISTÉRIO DO TURISMO. MTur divulga projetos que receberão apoio em 2008. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/200803272.html>. Acesso em: 20 ago 2014.

NASCIMENTO, José Lúcio Bentes do. O Surfe na Pororoca: sustentabilidade e turismo em São Domingos do Capim – PA. Belém: EDUFPA, 2007.

NORONHA, George. 14º Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca: Adilton Mariano é hepta!. Disponível em: <http://blogs.diariodonordeste.com.br/manobraradical/surfe/14o-campeonato-brasileiro-de-surf-na-pororoca-adilton-mariano-e-hepta/>. Acesso em: 26/09/2014.

__________. Suspense no Igarapé do Inferno. Disponível em: <http://waves.terra.com.br/waves/competicao/amador/maraca/recebe/etapa>. Acesso em: 18 dez 2014.

PORTAL ORM. Fenômeno lunar embala a pororoca. Disponível em: <http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=522447&%7Cfen%C3%B4meno+lunar+embala+a+pororoca#.VQefQ9LF_wk>. Acesso em: 10 mar 2015.

RONDON, José Eduardo. Amazônia faz torneio na pororoca para gringo ver. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0704200409.htm>. Acesso em: 04 out 2014.

_____________. Cearense fica mais de meia hora na onda. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0704200410.htm>. Acesso em: 04 out 2014.

SOBRINHO, Noélio. Auêra Auara: a história do surf na pororoca: Pará, Amapá e Maranhão. Belém: Ed., 2013.

SURFCORE. Seletiva no Maranhão define atletas para a pororoca. Disponível em: <http://www.surfcore.com.br/home/component/content/article/1/3386.html>. Acesso em: 16 ago 2014.

TONSIG, Jean. Grupos de surfistas encaram a pororoca de uma maneira diferente. Disponível em: <http://www.territorioeldorado.limao.com.br/musica/mus192519.shtm >. Acesso em: 02 set 2015.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pororoca;

http://www.akaloko.com.br/blog/surf-na-pororoca/ ;

http://surfnapororoca.pa.gov.br/pororoca-seus-misterios-e-suas-lendas/

 

Comentários

Nenhum comentário realizado até o momento

Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.