Com o advento da Internet e desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s, as relações sociais foram completamente alteradas e o fluxo da comunicação científica teve que ser reestruturado e readaptado aos novos ambientes (TAVARES, VALÉRIO e SILVA, 2012) [1]:
A Web 2.0 permitiu a criação de sistemas de compartilhamento de informações e a interação entre pessoas. Mecanismos esses, que dentro da comunidade científica, possibilitaram a rápida comunicação de resultados de pesquisas e a disseminação de informação entre os grupos de pesquisadores. […] as RSVs [[2]] são consideradas fontes de informação que proporcionam ao pesquisador, de maneira rápida, a informação necessária para obtenção de conhecimento. Durante a análise, percebeu-se que os pesquisadores dão mais ênfase à utilização de fontes primárias de informação, ou seja, livros e periódicos. Mas alguns ainda são mais resistentes, usam apenas a versão impressa, descartando a utilização de qualquer meio digital. (…) Enfim, parece adequado refletir sobre a importância e o alcance que essas redes têm atingido no processo de comunicação, pois os sujeitos sociais podem partilhar de vários materiais de interesse comum, de forma que as informações que circulam em rede tende a ser especializada, atendendo as necessidades desses grupos.
A Internet definitivamente mudou a forma pela qual a literatura acadêmica é publicada e disponibilizada. Se houve um aumento substancial das fontes de informação, este foi acompanhado pelo surgimento de inúmeras possibilidades de busca e localização da literatura. Motores de busca, bases de dados, indexadores, agregadores, sites Web do periódico e/ou do publisher, redes sociais, ferramentas para comentar e compartilhar publicações e muitos outros foram criados e aperfeiçoados ao longo do tempo, oferecendo aos leitores várias formas de chegar aos mesmos conteúdos[3].
[…] bases bibliográficas seguem sendo a fonte mais relevante, sua importância vem diminuindo desde 2008, perdendo lugar para motores de busca acadêmicos, redes sociais e serviços de agregadores como EBSCO, ProQuest e JStor. Serviços de bibliotecas ganharam relevância em 2012 e vem mantendo sua posição. Apesar de desaconselhados por bibliotecários, fontes veiculadas pelos próprios periódicos e/ou seus publishers vem crescendo em importância através das áreas, setores e perfis de países (INGER e GARDENER, 2013) [4].
Fonte: Silva, Mugnaini, Mucheroni[5]
Para Garvey (1979, p. 10) [6], a comunicação científica[7]
[…] inclui o espectro total de atividades associadas à produção, disseminação e uso de informação, desde o momento em que o cientista concebe a ideia para a sua pesquisa até quando a informação sobre os resultados de sua pesquisa é aceita como parte do conhecimento científico […].
A entrada em cena das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no final do século XX e início do século XXI, especialmente da Internet e da Web, vêm produzindo sensíveis alterações nos processos tradicionais de comunicação científica, alterando padrões e comportamentos, introduzindo uma série de mudanças e abordagens, possibilitando novas formas de produção, circulação, disseminação, recuperação e uso da informação – listas de discussão, bibliotecas digitais, laboratórios virtuais, arquivos abertos e, mais recentemente, blogs e redes sociais. (PRINCE, 2013) [8]. Essa autora apresenta algumas reflexões sobre o processo de absorção e uso de redes sociais na comunicação científica, apresentando algumas iniciativas e implementações que estão ocorrendo no exterior e no Brasil, de modo a promover pesquisas no âmbito da ciência da informação, especialmente no escopo da comunicação científica:
[…] as redes sociais estão presentes em todos os níveis e segmentos da sociedade e, na ciência, não é diferente. Elas possibilitam maior interação entre os atores envolvidos no processo – autores, leitores e editores – de maneira rápida, imediata e interativa, apontando para novas práticas de comunicação e informação, ampliando a visibilidade e alcance das pesquisas realizadas e sua disseminação para a comunidade específica e sociedade em geral. Dentre essas tecnologias emergentes, destaca-se uma vasta relação de redes sociais e blogs – Facebook[9], Orkut[10], MySpace[11], Twitter[12], Mendeley[13], ResearchGate[14], UniPHY[15], LinkedIn[16], Friendster[17], fotologs[18] e outras. […] É importante destacar, também, as novas plataformas desenvolvidas para compartilhamento de dados científicos primários, como a e-Science (e-Ciência)[19].
O quadro abaixo relaciona as fontes preferenciais utilizadas por pesquisadores da América do Sul para buscar artigos em 2015 (em ordem decrescente de importância):
Base de dados bibliográfica |
Motor de busca acadêmico |
Site do publisher |
Agregador |
Motor de busca geral |
Site do periódico |
Serviços de biblioteca |
Alertas de periódicos |
Redes sociais gerais e acadêmicas |
Site de sociedade científica |
Fonte: INGER, S. and GARDNER, 2015, in Nassi-Calò, 2016 [20]
Hoje, o pesquisador precisa lidar diariamente com o volume crescente de informação científica publicada. Um recurso crescente para encontrar informação relevante é o uso de redes sociais como filtros de conteúdo. Redes como blogs, Twitter, Facebook, e serviços mais especializados e acadêmicos como Mendeley e similares são usados para recomendar e discutir artigos e conteúdo científico em geral, expondo ao mundo a discussão que antes estava restrita ao laboratório ou aos corredores dos centros de pesquisa. Daí, que as facilidades oferecidas pelas redes sociais acrescentam também novas camadas de métricas de impacto da pesquisa muito mais dinâmicas, que vão além das citações, como compartilhamentos, número de acessos e outras, medidos no intervalo de dias a meses, que ajudam a preencher o vazio entre a publicação de um artigo e a contagem de citações tradicionalmente medida. Também geram novas possibilidades para a comunicação da ciência, criando formas de disponibilização de conteúdo que agilizam o processo de publicação, tornando-o mais próximo do público interessado, mais familiar e com grande alcance e facilidade de acesso. Este é um avanço sem volta, e compreender e acompanhar o seu uso pode trazer benefícios para todos: publishers, editores, pesquisadores, estudantes, instituições acadêmicas e o público interessado [21].
As redes sociais[22], conforme definido por Marteleto (2001, p. 72) [23], compreendem:
[…] um sistema de nodos e elos; uma estrutura sem fronteiras; uma comunidade não geográfica; um sistema de apoio ou um sistema físico que se pareça com uma árvore ou uma rede. A rede social, derivando deste conceito, passa a representar um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados.
Para Sotero (2011) [24], as redes sociais:
[…] existem desde sempre na história humana, tendo em vista que os homens estabelecem relações entre si formando comunidades ou redes de relacionamentos presenciais. Hoje, por meio da internet, estamos transcrevendo nossas relações presenciais no mundo virtual de forma que aquilo que antes estava restrito a nossa memória agora está registrado e publicado. As tecnologias da web 2.0 ampliaram as possibilidades de interação na medida em que nos permitem visualizar as conexões existentes para além dos nossos relacionamentos presenciais […].
A rede social ResearchGate[25] agrega mais de 3 milhões de pesquisadores de vários países e áreas de conhecimento, e cerca de 92 mil pesquisadores brasileiros,16 e sua proposta é facilitar a comunicação e a troca de experiências entre pessoas que atuam numa mesma área ou especialidade. Foi fundada em 2008, pelos físicos Ijad Madisch e Sören Hofmayer e pelo pesquisador da Computação Horst Fickenscher[26].
O termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog” (diário da Web) e parece ter sido usado pela primeira em 1997 por Jorn Barger (BLOOD, 2000 apud GOMES, 2005, p. 311) [27]:
[…] é uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande freqüência através da colocação de mensagens – que se designam ‘posts’ – constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. A estrutura natural de um blog segue portanto uma linha cronológica ascendente. (GOMES, 2005, p. 311) [28].
Enfatizando o uso de blogs científicos pela comunidade científica, Alves (2011) [29] comenta:
[…] Outros espaços de comunicação científica são os blogs científicos, ainda pouco utilizados no Brasil, mas na Europa e EUA são bastante difundidos, principalmente entre as áreas de exatas e biomédicas. Os chamados pre-prints são expostos nesses espaços e através das colaborações dos pares, o texto é debatido, revisado e em seguida publicado novamente, um processo mais rápido do que o processo de submissão aos periódicos. E por fim, os colégios invisíveis eletrônicos, local de debate de idéias e surgimento de novos caminhos para pesquisas, e que após esse convívio geram novos artigos e pesquisas. (ALVES, 2011).
Fabrício Marques (2012)[30], editor de política da revista de divulgação científica Pesquisa FAPESP, apresenta um bom resumo sobre o uso das redes sociais pela comunidade científica, destacando o impacto no modo de trabalhar dos pesquisadores através do uso das novas ferramentas digitais:
O cotidiano dos pesquisadores está sofrendo o impacto de uma nova onda de ferramentas digitais, tais como redes sociais, softwares on-line e blogs, capazes de estimular novas parcerias, acelerar o intercâmbio de informações ou garantir acesso instantâneo a dados científicos de seu interesse.
Muitos cientistas utilizam blogs de ciência para postar informação sobre seu trabalho e assim obter comentários de outros cientistas e também de pessoas fora do círculo usual de leitores. Temos a Technorati, uma empresa que desenvolveu um motor de busca especializado em blogs. Seu diretório registra 1.329.732 blogs,18 das mais diversas categorias (entretenimento, esporte, política, tecnologia etc.), e os blogs classificados como científicos somam 13. 547[31]. Uma relação de blogs de ciência no Brasil e exterior pode ser vista no blog da revista Ciência Hoje, no post de Carla Almeida “A ascensão dos blogues de ciência”[32]. O blog “Bússola” traz textos sobre a atualidade científica no Brasil e no mundo e é atualizado por jornalistas, pesquisadores e colaboradores do Instituto Ciência Hoje[33].
O modelo de escala livre, proposto por Barabási e Albert propõem um modelo que 1. incorpora o crescimento das redes e do numero de vértices e 2. a propriedade de ligação preferencial dos novos vértices a vértices mais proeminentes. É modelo “Scale-free network”.[34]
Fonte: BARABÁSI, 2002
Pensando em informação – mais complexo (Floridi), propõe o seguinte fluxo:
Fonte: Adaptado de Floridi, 2002[35].
[1] TAVARES, Aureliana Lopes de Lacerda Tavares; VALÉRIO, Erinaldo Dias; SILVA, Tiago José da in SBPC 65,
- Ciências Sociais Aplicadas – 11. Documentação e Informação Científica – 1. Documentação e Informação Científica: A Comunicação Cientifica em Redes Sociais Virtuais, disponível em http://www.sbpcnet.org.br/livro/65ra/resumos/resumos/9008.htm.
[2] Redes Sociais Virtuais
[3] Nassi-Calò, Lilian. A busca por literatura científica: como os leitores descobrem conteúdos. In Blog Scielo em Perspectiva, publicado em 19 de maio de 2016, disponível em http://blog.scielo.org/blog/2016/05/19/a-busca-por-literatura-cientifica-como-os-leitores-descobrem-conteudos/#.WKWI_m_yuHs.[4] INGER, S. and GARDNER, T. Scholarly Journals Publishing Practice. Academic journal publishers’ policies and practices in online publishing. Fourth survey 2013. 2013. ISBN: online 978-0-907341-46-8; ISBN 978-0-907341-45-1. Available from: http://www.alpsp.org/Ebusiness/ProductCatalog/Product.aspx?ID=359, citado por Nassi-Calò, 2016, obra citada
[5] SILVA, José Fernando Modesto da, MUGNAINI, Rogério; MUCHERONI, Marcos Luiz. Redes Sociais e Comunicação Científica. In MUCHERONI, M. L. Blog Filosofia, Cibercultura e Noosfera, Disponível em: http://www.marcosmucheroni.pro.br/blog.
[6] GARVEY, William D. Communication: the essence of science. Oxford: Pergamon Press, 1979, citado por PRINCE, Eloisa. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E REDES SOCIAIS. In ALBAGLI, Sarita (Org.). FRONTEIRAS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília-DF: IBICT, 2013, p. 196-216
[7] O termo “comunicação científica”, cunhado na década de 1940 pelo físico e historiador da ciência John Bernal, denota o amplo processo de geração, transferência e uso de informação científica (CHRISTÓVÃO; BRAGA, 1997). In PRINCE, Eloisa. 2013, p. 196-216, obra citada.
[8] PRINCE, Eloisa. 2013, p. 196-216, obra citada
[9] Disponível em: <https://www.facebook.com/>.
[10] Disponível em: <http://www.orkut.com.br/About>.
[11] Disponível em: <https://myspace.com/>
[12] Disponível em: <https://twitter.com/>. Microblog limitado a 140 caracteres. Os posts no Twitter são chamados de tweets. Criado em 2006 por Jack Dorsey.
[13] Disponível em: <www.mendeley.com>. Gerenciador de referências e rede social acadêmica.
[14] Disponível em: <www.researchgate.net>. Dirigida a cientistas e pesquisadores.
[15] Disponível em: <www.aipuniphy.org>. Voltada para físicos e engenheiros
[16] Disponível em: <http://br.linkedin.com/>.
[17] Disponível em: <http://www.friendster.com/>.
[18] O Flickr <http://www.flickr.com/>, Fotolog <http://www.fotolog.com.br/> e Instagram
<http://instagram.com>, por exemplo, são sites para gerenciamento e compartilhamento de imagens.
[19] Termo criado em 1999 pelo diretor do Gabinete de Ciência e Tecnologia do Reino Unido, John Taylor. Para uma visão sobre o tema e-Science, ainda que inicial no âmbito da ciência da informação, consulte o trabalho de Medeiros e Caregnato publicado em 2012. Recentemente, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Microsoft Research promoveram, de 13 a 15 de maio de 2013, o Latin American e-Science Workshop 2013. A cidade de São Paulo sediou em 2014, a 10th IEEE International Conference on e-Science 2014.
[20] INGER, S. and GARDNER, T. How Readers Discover Content in Scholarly Publications. Trends in reader behavior from 2005 to 2015. 2015. ISBN 978-0-9573920-4-5 Available from: http://www.simoningerconsulting.com/nar/how_readers_discover.html, citado por Nassi-Calò, 2016, obra citada
[21] Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGADM/UFES), SciELO promove seminário sobre o uso de Redes Sociais na Comunicação Científica. http://www.ibict.br/sala-de-imprensa/noticias/scielo-promove-seminario-sobre-o-uso-de-redes-sociais-na-comunicacao-cientifica/image/image_view_fullscreen) disponível em http://www.periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/37http://jorgewerthein.blogspot.com.br/2012/08/uso-de-redes-sociais-na-comunicacao.html
[22] Para uma visão sobre redes sociais e/ou suas ferramentas metodológicas veja FERREIRA, Gonçalo Costa. Redes sociais de informação: uma história e um estudo de caso. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 16, n. 3, set. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
99362011000300013&lng=pt&nrm=iso>, que apresenta um panorama histórico dos conceitos de redes e redes sociais, descrevendo sinteticamente o método de Análise de Redes Sociais (ARS).
[23] MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 71-81, jan./abr. 2001. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/226/201>.
[24] SOTERO, Frederico. As redes sociais são o futuro da Internet? E qual seria o futuro das redes sociais? 2011. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/16465551/Futuro-Da-Internet-e-Redes-Social>
[25] BENGSCH, Danielle. Pesquisadores brasileiros no ResearchGate, in PRINCE, Eloisa. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E REDES SOCIAIS. In ALBAGLI, Sarita (Org.). FRONTEIRAS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília-DF: IBICT, 2013, p. 196-216
[26] Disponível em: <http://www.researchgate.net/>
[27] GOMES, Maria João. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA EDUCATIVA, 7., Leiria, 2005. Anais…. Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria, 2005. p. 311-315. Disponível em: <http://stoa.usp.br/cid/files/-1/3104/Blogs-final-nome.pdf>.
[28] GOMES, 2005., obra citada
[29] ALVES, Letícia. Informação e os sistemas de comunicação científica na Ciência da informação. DataGramaZero: revista de informação, v. 12, n. 3, jun. 2011. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/jun11/Art_04.htm>.
[30] MARQUES, Fabrício. Curtir e compartilhar. Pesquisa FAPESP, n. 195, maio 2012. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/05/Pesquisa_195-15.pdf>
[31] Disponível em: <http://technorati.com/>.
[32] Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2013/07/a-ascensao-dosblogues-de-ciencia>
[33] Visando o debate e o fortalecimento dos blogs sobre ciência, foram realizados os Encontros de Blogs Científicos em Língua Portuguesa (EWCLiPo). A primeira edição ocorreu em dezembro de 2008, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). A cidade de Arraial do Cabdo, no Rio de Janeiro, foi sede do II EWCLiPO, em 2009, que teve como organizadores a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
[34] BARABÁSI, A. L. et al. Evolution of the social network of scientific collaborations. Physica A 311, 590–614, 2002, citado por SILVA, José Fernando Modesto da, MUGNAINI, Rogério; MUCHERONI, Marcos Luiz. Redes Sociais e Comunicação Científica. In MUCHERONI, M. L. Blog Filosofia, Cibercultura e Noosfera, Disponível em: http://www.marcosmucheroni.pro.br/blog.
[35] Floridi, L. Information ethics: an environmental approach to the digital divide. Philosophy in the Contemporary World, v. 9, n. 1, p. 39–45, 2002.citado por SILVA, José Fernando Modesto da, MUGNAINI, Rogério; MUCHERONI, Marcos Luiz. Redes Sociais e Comunicação Científica. In MUCHERONI, M. L. Blog Filosofia, Cibercultura e Noosfera, Disponível em: http://www.marcosmucheroni.pro.br/blog.
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