CLAUDIO VAZ, O ALEMÃO – E O LEGADO DA GERAÇÃO DE 53 0comentário

Homenagem do UniCEUMA ao nosso pai, Praça do Atleta, Cláudio Vaz (o Alemão)

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

CLAUDIO VAZ, O ALEMÃO

E O LEGADO DA GERAÇÃO DE 53

Sou a mãe e o pai do JEMs.

Os JEMs são a minha vida.”

Cláudio Vaz dos Santos.

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

APRESENTAÇÃO

(Tirinha da SEDEL, com a apresentação do Cláudio Vaz e do Dimas, como criadores dos JEMs)

PREFÁCIO

 

Sou a mãe e o pai do JEMs.

Os JEMs são a minha vida.”

Cláudio Vaz dos Santos.

 

Tem já algum tempo que venho me dedicando à escrita da memória do esporte, da educação física e do lazer no/do Maranhão. Temos o “Atlas do Esporte no Maranhão” [i], o livro de memórias “Querido Professor Dimas” [ii], o Blog do Leopoldo Vaz, dentre outros já disponibilizados, e outros ainda em construção[iii]…

De acordo com Fukelman (2015) [iv], contar a vida de alguém requer pesquisa, entrevistas e despojamento de ideias preconcebidas. Pela quantidade de questões que levanta, o tema é um sem fim de perguntas… Ao depararmos com um personagem emblemático, que influenciou toda uma geração, temos um bom argumento para contar uma História de Vida.

A advertência de Coriolano P. da Rocha Junior – pertinente – (2015) [v] de que estudos sobre a história do esporte, normalmente, associam seu surgimento, sua constituição aos elementos da modernidade, e tendo por referências as pesquisas feitas a partir de cidades como São Paulo (SP) e mais ainda, o Rio de Janeiro (RJ). Para Coriolano:

 […] o cuidado deve estar em não querer analisar outras localidades a partir da realidade destas duas. É preciso entender as peculiaridades de cada uma, suas especificidades, que dão a elas maiores ou menores possibilidades de assumirem o esporte como uma prática cotidiana. E aqui, os estudos históricos são centrais, justo por nos darem a possibilidade de compreendermos a forma como se estabeleceu, ao longo dos tempos, o fenômeno esportivo em cada espaço.

 

Ainda seguindo Coriolano Rocha Junior (2015), é importante ressaltar que:

[…] a investigação a partir da compreensão de um projeto de modernização local, também guarda enormes diferenças em relação a outros estados, mesmo que estes tenham servido de inspiração. As realidades locais fizeram com que houvesse diferenciações, no porte, no tipo, no período de realização e no perfil dos agentes executores.

 

Em “Apontamentos metodológicos: biografias de atletas como fontes” Rafael Fortes (2015) [vi], afirma que livros biográficos são uma fonte pouco explorada na história do esporte no Brasil. Para esse autor, as fontes principais continuam sendo jornais e revistas, além de crônicas, obras de literatos etc. As biografias sob a forma de livro são um importante elemento da construção de representações sobre o esporte, embora não tão poderosas quanto o jornalismo periódico e as transmissões ao vivo por televisão e rádio. Faz, então, uma análise de como tais obras poderiam ser enriquecidas pela discussão existente na História a respeito da viabilidade/possibilidade da biografia como trabalho científico. Vale a pena acompanhar este debate, por proporcionar reflexões teórico-metodológicas interessantes:

  1.  Considerando que as biografias são obras sobre um indivíduo, que elementos são mobilizados para construir, descrever, explicar, narrar etc. sua trajetória (noção por si só rica, em termos de análise), bem como seus resultados, realizações etc.? É possível identificar traços comuns às biografias de atletas de modalidades individuais? E às de atletas de modalidades coletivas? Indo além: é possível perceber semelhanças e diferenças entre as características comuns, considerando tal dicotomia?
  2. Quanto à autoria: quem é o autor da obra? O próprio atleta? O jornalista? Ambos? Parece-me haver três principais tipos, do ponto de vista formal:
  3. a) Autobiografias em sentido estrito: o atleta escreve o texto (ou, ao menos, é assim que o livro é publicado: atribuindo o texto ao esportista).
  4. b) Autobiografias com um (co)autor (geralmente um jornalista) […] o “com” ou um “e” seguido do nome do jornalista está estampado na capa. Fico com a sensação de que, nestes casos, o autor é o jornalista e coube ao atleta dar os depoimentos e ajudá-lo com outras informações […] é impossível saber ao certo que papeis foram desempenhados por cada um.
  5. c) Biografias escritas por um jornalista. Neste caso, há a divisão entre “autorizadas” e “não autorizadas”. As categorias são discutíveis (como, em parte, ficou evidente o debate travado em certos veículos de comunicação brasileiros há cerca de um ano e meio, a partir do grupo Procure Saber), mas há outros aspectos que podem ser analisados: os objetivos de quem escreve, os interesses da obra para a coletividade, a forma e o conteúdo.

 

Góis Junior; Lovisolo; Nista-Piccolo (2013) [vii], ao analisarem a utilização do modelo elisiano[viii] em problemas de pesquisa no campo da História da Educação Física[ix], e as características teóricas do processo civilizador de Elias, colocam que: “coletivamente, os indivíduos buscam no esporte, vivenciar emoções fortes, liberdade, poder”:

O processo civilizador é construído a partir da teoria das configurações sociais, ou seja, como uma configuração inicial de poder político, econômico, social se transforma em outra, e concomitantemente, são transformadas as estruturas de personalidade dos indivíduos. Se não estudamos a relação entre estrutura política, poder e a personalidade dos indivíduos em sua conduta, não estudamos o processo civilizador.(Góis Junior; Lovisolo; Nista-Piccolo, 2013, p. 777).

 

Utilizo-me da História Oral[x], designação que se dá “ao conjunto de técnicas utilizadas na coleção, preparo e utilização de memórias gravadas para servirem de fonte primária” (BROWNW e PIAZZA, citados por CORRÊA, 1978, p. 13) [xi]. Já na definição de Camargo (citado por ALBERTI, 1990) [xii], é o “conjunto sistemático, diversificado e articulado de depoimentos gravados em torno de um tema“, ou como ensino a própria Alberti (1990), é o “método de pesquisa… que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participam de, ou testemunham, acontecimentos...”.  A História Oral é legítima como fonte porque não induz a mais erros do que outras fontes documentais e históricas[xiii].

Alberti (1990) chama-nos atenção da responsabilidade do entrevistador enquanto coagente na criação do documento da História Oral, já que sua biografia e sua memória são outras, e não estão em questão – é a dupla pertinência cultural (Max CAISSON, citado por ASSUNÇÃO, 1988) [xiv].

Em qualquer pesquisa parte-se da questão de que há algo a investigar. Ao decidir-se pelo emprego da técnica da história oral, como sendo a mais apropriada, estabeleceram-se também os tipos de fonte de dados, tendo em vista que a história oral vale-se de outras fontes, além das entrevistas (SILVA, GARCIA e FERRARI, 1989) [xv].

Foram utilizados dois tipos de fontes de dados:

  1. Reportagens de jornais, crônicas, relatos e literatura acadêmica, que nos permite o estudo do processo de implantação da educação física escolar e o desenvolvimento do esporte moderno em Maranhão;
  2. Entrevistas com pessoas que viveram esses processos e tiveram um relacionamento com o Cláudio Alemão[xvi].

Para esse item, deve-se verificar se, no universo de estudo, há entrevistados em potencial, se é possível entrevistá-los e se estão em condições físicas e mentais de empreender a tarefa que lhes é solicitada.

Estabelecidos os métodos e os entrevistados, restou-nos definir as entrevistas. Foram estabelecidas algumas categorias simples, que foram surgindo empiricamente, a partir das primeiras, utilizadas como pretexto para o entrevistado se lançar no esforço de rememoração. São perguntas de ordem genealógica, história pessoal, sobre educação, educação física, esportes, pessoas conhecidas, relacionamento com Cláudio Alemão, enfim, lembranças “daqueles bons tempos”.

Em 2001, realizei 16 entrevistas, com pessoas que conviveram com Cláudio Alemão a partir dos anos 50.

O trabalho que se pretendeu foi o de integrar a uma estrutura social elementos e fatos isolados, procurando uma explicação causal, sem esquecer a descrição história (CARDOSO, 1988) [xvii]. Para Berkoffer Jr. (citado por CARDOSO, 1988, p. 77),

“… a História (entendida como explicativa, respondendo aos porquês?) não pode explicar totalmente à ‘crônica’ (que responde a perguntas do tipo ‘o que’, ‘quem’, ‘quando’, ‘onde’, ‘como’?)”. 

 

O objetivo é apresentar a História de Vida de Cláudio Vaz, o Alemão, e enfatizar, também, o legado daquela “Geração de 53”, seu principal personagem e seus companheiros na revitalização do esporte moderno no Maranhão, em especial do esporte escolar, a partir dos anos 50, estendendo-se até os anos 70, e a sua influencia, como praticante, como dirigente.

Tomamos de José de Oliveira Ramos[xviii] a seguinte descrição de nosso biografado:

Imaginemos o inventor Alberto Santos Dumont criando o 14 BIS sem as “asas”.

Melhor: imagine uma das mãos sem nenhum dos cinco dedos.

Imagine um jogo de futebol sem traves.

Imagine uma piscina de Natação competitiva sem as raias.

Enfim, imagine o Esporte maranhense sem a luz divina e a criatividade inicial e pioneira – queremos manter a redundância – de Cláudio Antônio Vaz dos Santos.

Imagine, também, o Cláudio Antônio Vaz dos Santos, hoje, sem o “Alemão”.

(RAMOS, VAZ, 2012)

FOTO

CLÁUDIO ALEMÃO, ELIR JESUS GOMES E ZEZÉ – 2014    LANÇAMENTO DO LIVRO ‘QUERIDO PROFESSOR DIMAS’

 

[i] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. São Luis: SEDEL; IHGM, 2013. Em CD.

[ii] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins de. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense: uma biografia (autorizada). São Luís: EPP, 2014.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins de; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS – (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) – e a educação física maranhense – uma biografia autorizada. In LECTURAS: EDUCACION FISICA Y DEPORTES – revista digital, Buenos Aires, ano 8, n. 48, maio de 2002. Disponível em www.efdeportes.com

[iii] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores). SOBRE GONÇALVES DIAS. São Luis: EDUFMA; IHGM, 2013

ADLER, Dilercy Aragão; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio (Organizadores). MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS. São Luis: EDUFMA; IHGM, 2013

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores). SOBRE MARIA FIRMINA DOS REIS. São Luis: ALL, 2015 (no prelo)

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. LIVRO-ÁLBUM DOS MESTRES CAPOEIRAS. Sorocaba, JORNAL DO CAPOEIRA, 2003-6, disponível em

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. PERFIS ACADÊMICOS: FUNDADORES (Academia Ludovicense de Letras). São Luís: ALL, 2014.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. PERFIS ACADEMICOS: OCUPANTES DE CADEIRAS (IHGM). São Luís: IHGM, 2013, edição eletrônica, disponível em

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. PERFIS ACADEMICOS: FUNDADORES E OCUPANTES (IHGM). São Luís: IHGM, 2013, edição eletrônica, disponível em

VAZ Leopoldo Gil Dulcio; VAZ, Delzuite Dantas Brito. O “sporteman” Aluísio Azevedo. LECTURAS: EDUCACION FISICA y DEPORTES, Buenos Aires, ano 5, n. 25, setembro de 2000, disponível em < www.efdeportes.com  >

[iv] FUKELMAN, Clarisse (Organizadora). EU ASSINO EMBAIXO: BIOGRAFIA, MEMÓRIA E CULTURA. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2015.

[v] ROCHA JUNIOR, Coriolano P. O esporte em Salvador: a realidade da pesquisa. In História(s) do Sport. https://historiadoesporte.wordpress.com/2015/03/02/o-esporte-em-salvador-a-realidade-da-pesquisa/ , publicado em 02 de março de 2015, acessado em 02 de março de 2015.

[vi] FONTES, Rafael. Apontamentos metodológicos: biografias de atletas como fontes. In BLOG História(s) do Sport – Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer, UFRJ, POSTADO EM Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2015. Disponível em https://historiadoesporte.wordpress.com/2015/02/23/apontamentos-metodologicos-biografias-de-atletas-como-fontes /, acessado em 23 de fevereiro de 2015.

Para saber mais sobre metodologia e história do esporte:

MELO, Victor Andrade de. Esporte, lazer e artes plásticas: diálogos. Rio de Janeiro: Apicuri/Faperj, 2009.

MELO, Victor Andrade de; DRUMOND, Mauricio; FORTES, Rafael; SANTOS, João M. C. M. Pesquisa histórica e história do esporte. Rio de Janeiro: 7Letras/Faperj, 2013

MELLO, Victor Andrade de. História Oral e História da Educação Física no Brasil – uma possibilidade necessária. In ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, II, Ponta Grossa, 1994. COLETÂNEAS …, p. 271-284;

MELLO, Victor Andrade de. Alberto Latorre de Faria: a biografia como possibilidade de pesquisa para a história e do esporte no Brasil. CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, VI, Rio de Janeiro, 1998. COLETÂNEAS…, p. 541-547

MELLO, Victor Andrade de; e FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. ALBERTO LATORRE DE FARIA, HISTÓRIA ORAL E A EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA. In ENCONTRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE, I, Campinas, 1994. COLETÂNEAS… Campinas: FEF/UNICAMP, 1994, p. 180-185

VAZ, Delzuite Dantas Brito. PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL – da chegada de Antônio Paraibano à região do Brejo – Município de Pastos Bons – à fundação da cidade de Paraibano-Ma. São Luís: UFMA, 1990. (Monografia de graduação em História). (Mimeog.).

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Os esportes, o lazer e a educação física como objeto de estudo da História. In LECTURAS: EDUCACION FISICA Y DEPORTES, Buenos Aires, Revista Digital,

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESPORTE E DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO MARANHÃO; REVISTA IHGM, No. 38, setembro de 2011 – Edição Eletrônica, p 124, disponível em  http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_38_-_setembro_2011

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Produção do Conhecimento em Educação Física e Desportos no Nordeste Brasileiro. In REVISTA MOVIMENTO HUMANO & SOCIEDADE, São Luís, v. 2, n. 5… ANAIS DA III JORNADA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFMA, São Luís, 05 a 08 de dezembro de 1995. São Luís: NEPAS, 1995, p. 14-21

[vii] GÓIS JUNIOR, Edivaldo; LOVISOLO, Hugo Rodolfo; NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. PROCESSO CIVILIZADOR: APONTAMENTOS METODOLÓGICOS NA HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA. In Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 35, n. 3, p. 773-783, jul./set. 2013, p. 773-783.

[viii] Segundo GÓIS JUNIOR, Edivaldo; LOVISOLO, Hugo Rodolfo; NISTA-PICCOLO, Vilma Lení (2013),

Os estudos de Elias ganharam maior repercussão na área de Educação Física por influência de artigos que tematizaram o Esporte à luz do modelo eliasiano, sobretudo na Inglaterra. Por exemplo: Eric Dunning (DUNNING; MENNEL, 1998; DUNNING; SHEARD, 1979; DUNNING; MURPHY; WILLIAMS, 1988; DUNNING, 1999; MURPHY; WILLIAMS; DUNNING, 1990), em diversos estudos, Sport Matters: Sociological Studies of Sport, Violence and Civilisation; The roots of football hooliganism; Barbarians, gentlemen and players: a sociological study of the development of rugby football, Football on Trial: Spectator Violence and Development in the Football World, sustentam a tese de que o Esporte, tanto na efetiva prática, como em sua espetacularização através dos veículos de comunicação de massa, formação de torcidas, e consequentes explosões de violência, é explicado a partir da formação do estado e monopólio da violência, e concomitantemente, com a formação de personalidades humanas e mecanismos de autocontrole”.

Ver ainda:

ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994a.

ELIAS, N. O processo civilizador: formação do estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994b. DUNNING, E.; MENNEL, S. Elias on germany, Nazism and the Holocaust: on the balance between `civilizing’ and ‘decivilizing’ trends in the social development in Western Europe. British Journal of Sociology, London, v. 49, n. 3, p. 339-358, sept. 1998.

DUNNING, E.; SHEARD, K. Barbarians, gentlemen and players: a sociological study of the development of rugby football. Oxford: Martin Robertson, 1979.

DUNNING, E.; MURPHY, P.; WILLIAMS, J. The roots of football hooliganism. London: Routledge, 1988.

[ix] DUNNING, E. Sport matters: sociological studies of sport, violence and civilization. London: Taylor & Francis, 1999.

ELIAS, N.; DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.

GEBARA, A. Norbert Elias e a teoria do processo civilizador: contribuição para a análise e a pesquisa no campo do lazer. In: BRUHNS, H. T. (Org.). Temas sobre o lazer. Campinas: Autores Associados, 2000. p. 33-46

LANDINI, T. S. A Sociologia de Norbert Elias. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 61, p. 91-108, 2006.

[x] A História Oral tem sido utilizada desde o século XIX como uma técnica para se escrever História. A motivação maior na recuperação das técnicas orais parte de historiadores que percebem a necessidade de uma nova interpretação da História perante a sociedade (MELLO e FARIA JÚNIOR, 1994).

[xi] CORRÊA, Carlos Humberto P. HISTÓRIA ORAL – Teoria e prática. Florianópolis : UFSC, 1978

[xii] ALBERTI, Verena. HISTÓRIA ORAL – a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1990.

[xiii] “… o Programa de História Oral, indissociável da pesquisa documental e arquivística, apostou na estruturalidade da História e na dimensão social dos eventos, da vida e do desempenho de seus protagonistas, tanto quanto no caráter voluntarista e transformador da ação política em sua busca de mudar e atualizar as estruturas …” (CAMARGO, citado por ALBERTI, 1990, p VIII).

[xiv] ASSUNÇÃO, Mathias Rohrig. A GUERRA DOS BEM-TE-VIS: a Balaiada na memória oral. São Luís : SIOGE, 1988

[xv] SILVA, M. Alice Setúbal: GARCIA, M. Alice Lima: FERRARI, Sônia C. Miguel. MEMÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CIDADE DE SÃO PAULO NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. São Paulo: Cortez, 1980.

[xvi] Utilizou-se de entrevistas para a construção da biografia do Prof. Dimas. In VAZ, Araújo, 2013, obra citada.

[xvii] CARDOSO, Ciro Flamarion. UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA. 7 ed. São Paulo : Brasiliense, 1988

[xviii] RAMOS, José de Oliveira; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. CLÁUDIO VAZ DOS SANTOS – O ALEMÃO. In JORNAL PEQUENO, 28 de fevereiro de 2010, Caderno de Esportes.

 

Comentários

Nenhum comentário realizado até o momento

Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.