A transcendência é a dimensão ‘religiosa’ de toda a cultura.

 

Dito de outro modo, a cultura é uma manifestação humana, de teor ‘religioso’, que exprime ou intenta exprimir o que em nós há de melhor: a procura do sentido da vida, o que podemos fazer por nós e pelos outros da forma mais autêntica, bela, elevada e magnífica possível.

 
Todos os domínios culturais encerram uma axiologia, uma ética e estética, e apostam em aumentar e partilhar a Humanidade, em evitar a sua diminuição e encolhimento.

 


O desporto criado pelos gregos tem, como matriz, a ânsia de transcendência. Cuida do orgânico e visa implantar neste o supraorgânico.

 

Encena um diálogo entre o real e o ideal.

 

Participa no esforço de humanização e divinização do animal ‘hominiano’, no intento de criar e acrescentar dimensões sagradas às profanas, formar criaturas transcendentes e transcendidas pela ‘arte’, quase perfeitas, quase felizes, quase divinas.

 

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