Do Blog do Leopoldo Vaz • terça-feira, 15 de março de 2016 às 11:35
 

Recebi ontem, uma amiga para uma orientação sobre elaboração de projeto para o Mestrado. O grupo que estava interessada era Memória, Corpo, e Sociedade. Conversamos um bocado, até definir o tema. Acabou sendo Educação Física e Esportes na primeira metade do século XX. Revimos toda a trajetória da Educação Física e a implantação dos Esportes no Maranhão, até a decada de 1950 – a da Geração de 53…

Pensamos num titulo, e não saiu. Agora saiu:

Educação Física & Esportes no Maranhão – do Austriaco ao Alemão!

11168765_10204438040453467_5709276216673082498_nDIPLOMA FRAN PAXECO

O que vocês pensariam ao ler um titulo desses? mas essa é a memória de nossas atividades físicas e esportivas, da implantação da Educação Física e logo a seguir dos esportes (modernos) na cidade de São Luis-MA.

Desde 1901 o “Regimento para as Escolas Estadoaes da Capital” (Decreto nº16 de 04 de Maio de 1901; Nascimento, 2007a, 2007b,) 59 , instituía, no seio de suas diretrizes gerais, questões referentes a “inspecção e asseio” normatizando desde a entrada dos alunos em que caberia às professoras proceder á uma revista do asseio dos mesmos “tomando as providencias necessárias em ordem a estarem todas as condições regulares de limpeza de mãos, unhas, rosto e penteado do cabello, no momento de serem iniciados os exercícios escolares” (Regimento, 1901, p.80) conforme a classe a que pertence o estudante. Percebem-se nítidos traços de influência militar em termos de linguagem e recomendações na modelagem deste corpo escolarizado, quando instituem os exercícios abaixo descritos:  a) Os da primeira classe constarão de marchas e contramarchas com variações apropriadas a darem facilidade de movimento dos alumnos; b) Os da segunda versarão sobre movimentos em varios tempos, com e sem flexão dos membros, desacompanhados de instrumentos; c) Os da terceira se comporão dos mesmos exercicios das segunda, mas com instrumentos; d) Os da quarta de exercicios de barra de extremidades esphericas, barra fixa, apparelhos gyratorios.  (Regimento, 1901, p.80, grifos nosso).

Em 1903, o Governo do Maranhão criou o seu departamento de educação física e foi nomeado Miguel Hoerhann para dirigi-lo: É o próprio Miguel quem confirma essa condição[1], em nota publicada no jornal “O Paiz” em 21 de novembro de 1909, no Rio de Janeiro:

‘EDUCAÇÃO PHYSICA

CARTÃO COMEMORATIVO DE 20 ANOS DE TRABALHO NO BRASIL

Mens sana in corpore sano; vita non este vivere; sede vivere

 Miguel Hoerhann, capitão-tenente honorário da armada nacional, professor de educação física da Escola Naval, Colégio Militar, Externato Aquino, e professor de ginástica e esgrima do Automóvel Club do Brasil – Ex-professor dos colégios Brasileiro-Alemão, Abílio Rouanet, João de Deus, Instituto Benjamin Constant, e Instituto Nacional de Surdos Mudos, no Rio de Janeiro. Ex-professor dos colégios São Vicente de Paulo, Notre Dame de Sion, Ginásio Fluminense e Escola Normal Livre; sócio-fundador e 1º. Turnwart do Turnerein Petrópolis, em Petrópolis. Ex-professor da Escola Normal e grupos escolares Menezes Vieira e Barão de Macaúbas e do colégio Abílio, em Niterói. Ex-diretor do serviço de Educação Física; ex-professor da Escola Normal, escola modelo Benedito Leite; Instituto Rosa Nina, Liceu Maranhense, e escolas estaduais e municipais; fundador e 1º presidente e 1º diretor dos exercícios do Club Ginástico Maranhense; em S. Luis do Maranhão.  Ex-professor do Ginásio São Bento e ex-secretário do I. e R.  Consulado da Áustria e Hungria, em São Paulo. 20 anos de devotado trabalho no Brasil (de 24 até 44 anos de idade, desde 1889 a 1909).

 Ex-Instrutor da  imperial e real marinha de guerra da Áustria, condecorado com a medalha militar de bronze, conferida por sua imperial e real majestade apostólica Francisco Jose I, Imperador da Áustria-Hungria (desde 15 até 23 anos de idade, 1880-1888).

 “AOS MEUS DISCIPULOS

Caros discípulos! Vivamente me tenho lembrado de vós!

Recordando, um por um, os numerosos estabelecimentos de ensino, desde o sul até o extremo norte, de nossa vasta e grande Republica, onde, cônscio de minha nobre e útil missão, sempre lecionei com ardor, vos vi, na imaginação, todos reunidos formando legiões de muitos e muitos milhares.

 Estas reminiscências decorrem do inicio de minha carreira, abrangendo todos os fatos que se passaram, ate a presente data da minha vida de professor neste belo pais.

 E – folgo em dizê-lo – causaram-me uma grande e indescritível alegria: o supremo tribunal que temos no nosso intimo, o tribunal da consciência, aprovou os meus atos.

 Na verdade, a mais alta felicidade e alegria residem no intimo, na consciência perfeitamente tranquila e na certeza de havermos, digna e devotadamente,  cumprido os nossos deveres.

 Do trabalho provem os mais altos gozos da vida! e este sentimento de felicidade e alegria me impeliu a expandir-me, publicando o presente.

 Eis porque vos incito a prosseguirdes vossa nobre obra de regeneração de vós mesmos -: Tão preciosos bens, como a saúde e o vigor físico, só se conseguem – bem o sabeis – pelo esforço próprio.

 Muitos de vós já sois pais e mães de família. A uns e outros aconselho, pois: “Cuida da educação física e moral dos vossos filhos”.

 A humanidade esta ilustrando uma área inteiramente nova; importantes e formidáveis  cometimentos nos aguardam num futuro bem próximo; e para resistir, para vencer, se faz necessária uma geração sadia e forte: – no físico, e principalmente no caráter.

Tão preciosas qualidades são indispensáveis, não só ao vosso bem estar e felicidades pessoais, como ao serviço da família, da pátria e da humanidade.

 Desejando-vos longa e bem preenchida existência, vos saúdo cordial e efusivamente.

 Em 21 de novembro de 1909

 Miguel Hoerhann

  3, Rua Pedro Domingues, Encantado, Rio(grifos nossos)

A primeira referencia que se tem desse professor de educação física é de um diploma dado a diversas autoridades e intelectuais, dentre os quais a Fran Paxeco, Cônsul Honorário de Portugal no Maranhão; consta ‘aos propugnadores da educação physica’ e está assinada por Miguel Hoerhann, Diretor da Educação Physica, e foi passado em 18 de maio de 1904:

Miguel Hoerhann foi instrutor de artilharia do império austro-húngaro, professor de esgrima e ginástica sueca nos estados do Maranhão e Rio de Janeiro. Nesta cidade, a ginástica era voltada para o treinamento militar dos novos cadetes e oficiais da Marinha Brasileira e do Colégio Militar. Miguel tem vasta produção de artigos em periódicos e é autor do livro Esgrima de Baioneta, publicado no Maranhão em 1904[1]:(O livro digitalizado está disponível no link: http://www.cultura.ma.gov.br/portal/bpbl/acervodigital/Main.php?MagID=37&MagNo=68)

 

Rafael Hoerhann, em outra correspondência, esclarece essas dúvidas: Miguel veio da cidade de Sankt Pölten na Baixa Áustria. Francês era seu sogro, Guilherme Plaxton Aveline[1], também oficial da Marinha[2]. Em nova correspondência – 10/10/2014 – informa:  Consegui algumas informações a mais sobre MH. Uma prima minha de segundo grau fluente em alemão encontrou uma parente na Áustria que contou o seguinte:  MH Nasceu em Oberndorf  an der Melk – Niederösterreich. Ele teve três irmãos: Anton, Ignaz e Leopold. Ela no caso é bisneta do Leopold.  Veio para o Brasil porque foi sempre muito individualista, independente e estranho. E que não se sentia bem no lugar onde nasceu. E que não era fácil na época a vida. A informante austríaca é Eva Hoerhann e o nome de minha prima é Edeli Kubin Sardá, bisneta materna de Miguel. Envio-te uma foto do Miguel quando jovem de 1884 quando exercia a profissão de Instrutor de Artilharia na Imperial e Real Marinha de Guerra da Áustria que na época formava o grande Império Austro-húngaro (1867 – 1918).

 Nasceu a 03 de abril de 1865; conforme mensagens de felicitações publicadas em 1900 (03/04) e 1901 (04/04) na Gazeta de Petrópolis:

Esclarecendo a origem de sua mãe, e o parentesco de Miguel com a família Lima e Silva, tem-se que Miguel Hoerhann (Miguel Hörhann) foi casado com Carolina de Lima e Silva Hoerhann, filha de Guilherme Plaxton Aveline e de  Maria Eulália de Lima e Silva[3], com quem teve Eduardo de Lima e Silva Hoerhann (este, casado em primeiras núpcias com Francisca de Lima e Silva Hoerhann (1919 – 1939) e depois se casou com Francisca Marlen Irmgard Brodersen (1941? – 1976)).

Como consta de sua declaração, Miguel foi Instrutor da  Imperial e Real Marinha de Guerra da Áustria de 1880 a 1888 – dos 15 até 23 anos de idade.

 

Esse é o austríaco!!!!

Depois dele, e já a partir dos anos 50, tivemos o Alemão: Cláudio Vaz dos Santos:

Cláudio Antonio Vaz dos Santos, seu nome de batismo… Nascido em São Luis a 24 de dezembro de 1935, filhos de Antônio Rodrigues da Costa Santos e Maria José Raposo Vaz dos Santos. No dia em que concedeu a entrevista (2001)[1], base desta biografia, se “encontrava divorciado”, pai de oito filhos:

O apelido de “Alemão” vem de quando era aluno do Colégio Marista[i]; fez exame de admissão – 4º primário -, vindo do Colégio São Luís Gonzaga, da Zuleide Bogéa[ii], onde estudou do primeiro ao terceiro ano primário. Iniciou os estudos no Jardim de Infância Antônio Lobo – ao lado da Igreja do Santo Antônio, onde sua mãe era professora, lá estudou até os seis anos de idade, transferindo-se então para o Colégio São Luís Gonzaga, ali na Rua do Sol.

Venho chamando de “Geração de 53” àquele grupo de jovens esportistas que começam a se destacar no meio esportivo maranhense no início da década de 1950. Herdeiros – melhor – alunos de esportes e de educação física da “Geração dos Erres”, da década de 1940 – Ruben Goulart, José Rosa, Ronald Carvalho, Raul Guterres, Rinaldi Maia…

Brandão (2007) [i] lembra que as pessoas se reuniam na Praça João Lisboa, ao final da tarde, quase sempre as mesmas, políticos e politiqueiros de várias tendências, velhos cidadãos, austeros e vividos homens públicos, aposentados. E uns grupos de jovens e barulhentos estudantes quebravam a conversação variada: política, futebol ou, preferentemente, a vida alheia… Vivia-se a São Luís dos anos 50, cidade pequena.

Aos pés da estátua de João Lisboa aquele grupo de jovens estudantes, todos mal saídos da adolescência, se encontrava… Cláudio Vaz, os irmãos Mauro e Miguel Fecury, José Reinaldo Tavares[ii], João Carlos Martins, Aziz Tajra, Jaime Santana, Jesus Itapary, Celso Rocha, Mário Aguiar Salmem…

Depois, se fizeram adultos, todos…

Cláudio diz que começaram, efetivamente, em 1952, tonando parte nela Mauro Fecury, seu irmão Miguel, Zé Reinaldo Tavares, Jaime Santana, Raimundinho Sá (falecido), esse é um grupo que praticava várias modalidades de esportes; pode-se dizer que – nas palavras de Cláudio – participavam ainda Rubem Goulart, Ronald, se bem que esses eram de uma geração anterior.

Aqueles jovens estudantes secundaristas ansiavam por participar dos campeonatos que então se realizavam, e fundam uma equipe, para que pudessem participar: criam o famoso “Os Milionários”.

Em 1952 Cláudio Vaz dos Santos, ao ingressar no Colégio de São Luís, do Prof. Luis Rego, participa dos Jogos Olímpicos Secundaristas, organizado pelo jornalista Mario Frias, como atleta de Basquetebol, Voleibol, Futebol de Campo, Atletismo e Natação.

     No ano seguinte (1953), junto com outros atletas da época, de várias escolas, funda a equipe dos “Milionários”, que faz história no esporte maranhense, especialmente no Basquetebol, por mais de 20 anos; a equipe era formada por Gedeão Matos, os irmãos Mauro e Miguel Fecury, Aziz Tajra, Raimundinho Sá, Poé, Denizar, Canhotinho, Fabiano Vieira da Silva, Cleon Furtado, Jaime Santana, os irmãos Zé Reinaldo e Silvinho Tavares, Wilson Bello, Sá Valle, Joaquim Itapary, Henrique Moreira Lima, Márcio Viana Pereira.

Com a extinção d´“Os Milionários”, fundam o “Cometas”, que além de basquete e vôlei, participam dos jogos de Futebol de Salão:

Cláudio Alemão lembra que no ano de 1970 tiveram um problema, em que se envolveram vários dos amigos da época de juventude:

Aqueles jovens precisaram da quadra do Ginásio Costa Rodrigues para treinar a Seleção de Basquete, que iria a Porto Alegre, mais precisamente a Santa Cruz do Sul; o técnico era o Chico Cunha, “Cearense”. Era mineiro, mas trabalhava no Ceará; e veio trabalhar aqui na época, Governo Sarney.

Precisaram do Ginásio, e foram pedir. Foram informados de que não poderia ser cedido para os treinamentos da seleção porque estava tendo jogral; aí depois do jogral não podia, porque ia ter uma reunião. Cláudio não informa o nome da pessoa:  Não vou declinar o nome da pessoa que dirigia, não interessa; só interessa o fato, não podia porque tinha que fazer silêncio, porque ia ter uma reunião e o Ginásio não podia ser ocupado para treino porque ia ter uma reunião na sala de reunião e o barulho ia prejudicar […] mas houve esse problema, então nós ficamos do lado de fora do Costa Rodrigues sem poder treinar…  “Mas isso vai acabar, Alemão, te prepara que isso vai acabar”… Quando em 1970, Neiva Santana assumiu o governo, Jaime me chama – olha, tu vai ser Coordenador de Esporte da Prefeitura; Haroldo Tavares, nós começamos primeiro na Prefeitura, foi nosso primeiro passo, foi na Coordenação de Esportes, Haroldo Tavares, Prefeito de São Luís. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

Perguntado se Haroldo Tavares fora seu ‘padrinho’, disse que “eram amigos, e que seu padrinho foi Governador do Maranhão, Matos Carvalho”: […] Foi antes que eu trabalhei no governo com esse aí, já foi em 1970 no Governo Pedro Neiva, então foi criada a Coordenação de Esporte da Prefeitura que eu fiz, procurei… O Carlos Vasconcelos era da Coordenação de Educação Física, aí foi criada a Coordenação de Esporte, na área estudantil, era a área do esporte aberto sem limites, foi a Coordenação de Esportes […] Nós tivemos o direito de agir com a Ildenê, a gente fez esse trabalho, trabalhava só com esporte escolar. Por sinal era o mesmo problema, era muito limitado o esporte escolar no Maranhão.

Fomos funcionar onde é o Parque do Bom Menino, tem um açougue, ali em baixo [hoje, funciona a sede do GDAM], ali que era a Coordenação, alugamos de Antônio o prédio e fomos fazer a explanação, primeira medida eu fiz uma equipe muito boa, foi Geografia, Fernando Sousa… Jaime Sampaio e Fernando Sousa, Jornalista Diretor Técnico, bom foi minha diretoria ai eu convoquei os professores, fiz o levantamento de quem é que podia ser útil, quem é que eu tenho para trabalhar porque eu tinha o direito de formar escolinhas, que não tínhamos nada nesse sentido de formação de atleta. Então veio o Dimas, veio o Major Alves, professoras… as duas, professoras… Maria José e Tarcinho; Odinéia; Clarice; [vai me dizendo que aí eu lembro]… Maria José, Ildenê Menezes, Dinorah e Celeste Pacheco…Tinha uma que era funcionária do Ipem, era eu não sei o nome dela na memória, faz anos, a professora eu não me lembro, mas eu sei que é de nome conhecido.Graça Helluy, voleibol, viajou comigo para o primeiro JEBS em 72, ela foi a técnica, nós já fomos para os JEBS em Maceió, em 1972; em 71 foi que nós fizemos a escolinha com esse trabalho, e criamos o primeiro FEJ. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

O primeiro FEJ – Festival Esportivo da Juventude – foi organizado pela então Coordenação de Esporte da Prefeitura de São Luís, em 1970:  O primeiro FEJ (Festival Esportivo da Juventude), a Mary Santos[i] fazia jogos Intercolegiais do interior ela nunca fez uns jogos na capital, ela fazia jogos Intercolegiais, em que eu fui árbitro, Roseana jogava, Carlos Vasconcelos era do MEC, tinha uma rivalidade com ela e fazia os jogos dele, ele fazia o dela, eram jogos isolados. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

Na década de 1950, eram organizadas duas competições esportivas escolares[ii]; os jogos promovidos pelo médico Carlos Vasconcelos – delegado do MEC no Maranhão -, e os Jogos Intermunicipais, que era voltado para o interior, promovidos pelo Estado, com Mary Santos à frente, participando deles as escolas da Capital e de algumas cidades do interior: A Mary Santos era do Estado, da Secretaria de Educação e Cultura, onde tinha uma Secretaria de Esporte, Secretaria de Educação Física do Estado, era Serviço de Educação Física do Estado [Fundado em 42 pelo médico Alfredo Duailibe] [iii]. Alfredo é meu cunhado até hoje, […] ele era médico, ele foi o único médico em Educação Física no Maranhão era o Alfredo Duailibe, é o doutor Carlos Vasconcelos. A Mary estava no Estado, a Ildenê, no Município. A Ildenê era Secretaria de Educação e a Mary era de Educação Física. Era diretora do Serviço de Educação Física. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

No final dos anos 60, a o setor de Educação Física está reorganizado; a Profa.  Mary Santos dirigia o Departamento de Educação Física no Estado, e havia outro no Município, dirigido pela Profa. Dinorá. Já se cumpria a obrigatoriedade da Lei, com as três horas semanais, mínimo de 45 minutos, dentro da legislação vigente.

Dimas lembra que a Educação Física, nessa época, era muito rudimentar, só mesmo na base da ginástica, [de esporte] só mesmo futebol de salão e um voleibolzinho: Disputava-se Voleibol, Basquetebol, Futebol de Campo; o currículo já era voltado para o esporte, agora se existia alguma deficiência deveria ser de instalações dos colégios e talvez dos próprios profissionais de Educação Física, mas que já constava do currículo, da grade curricular…

Foi ai que eu entrei, fui dirigir pela primeira vez… Isso foi em 71, nós entramos no Governo, se não me engano, foi em março ou por aí; em setembro, nós tivemos o primeiro FEJ (Festival Esportivo da Juventude) Semana da Pátria, onde o Colégio São Luiz foi o primeiro campeão do FEJ, onde eu trabalhei.

[…] não tinha professor de Educação Física no Maranhão e eu queria fazer um trabalho de nível, eu tinha de pensar primeira coisa que tinha de ter, era o professor tanto para quem quisesse transferir conhecimento, então eu não tinha nada acadêmico, nada elevado nessa área aqui, só tinha professor já superado, dois que já não trabalhavam mais, Braga que era professor daqui [ETFM, hoje IF-MA] e não sei se era formado, Braga, Zé Rosa, Rinaldi Maia[i].

Aí foi que o Dimas começou, trabalhamos juntos, nós acumulávamos, nós éramos árbitros, técnicos. Tudo nós fazíamos, tanto o Dimas quanto o Laércio (de São Paulo) já me ajudou nessa época; foi o primeiro que veio para cá; o pessoal criou muito problema comigo porque eu estava enchendo de paulista. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

     Cláudio refere-se aos antigos professores, formados no inicio dos anos 40, tanto pela Escola Nacional, quanto pela Escola de Educação Física do Exército, responsáveis pela implantação do Serviço de Educação Física no Estado. Herdeiros dos métodos tradicionais de ensino da educação física, como o francês, a calistenia, em sua maioria homens, oriundos da área militar – Polícia e Exército:

 

Já é de quem trabalhou comigo o pessoal que tinha já não era mais da ativa […] Eurípedes; Major Júlio, todos esses foram formados na Escola de Educação Física do Exército. Eles vieram de lá, mas eu não trabalhei com eles, o Eurípedes trabalhou comigo assim, mas não tive nenhuma participação efetiva dele, ele nunca assumiu.  […] na época eram os leigos, eu faziam curso de reciclagem e tal, mas dentro da área mesmo com conhecimento de nível universitário, era o Dimas, o Laércio.

 

Segundo Dimas, em 1970, atuam como professor de Educação Física, em São Luís: no Batista: Rubem Goulart tinha morrido, e Dimas assume seu cargo; no Marista: Eurípedes, Nego Júlio e Furtado; no Ateneu não tinha mais ninguém:

 

Nego Júlio é íntimo nosso, era Major Júlio. Júlio que inclusive participou daquela primeira demonstração que eu dei, eram os professores de lá, ele e Eurípedes, tanto que ele já me conhecia daí, tanto que depois eu vou fazer um comentário disso, e Furtadinho – Furtado já estava trabalhando aqui nessa época. (DIMAS, entrevistas).

 

Haviam outros professores, trabalhando nessa época:

 

Era Odinéia[ii]; Clarice[iii]; tinham muitas; Maria José[iv];… Antes dessas tem outras, Ildenê Menezes[v], na época foi Secretaria de Educação; Dinorah[vi] – e eram duas irmãs – Dinorah… – e a primeira academia que hoje é essa Academia [São Francisco] vou falar sobre isso -, Clarice Lemos; Dinorah e Celeste Pacheco[vii], elas eram irmãs – Pacheco; Graça Helluy[viii], Ah!, tinha muita gente … Luiz Aranha[ix]; nessa época eu acho que já dava aula o Rui [Guterres][x], marido de Cecília [Moreira][xi]; o Batista que era da Polícia; acho que Cavagnac[xii], tem mais gente…”

[i] RINALDI LASSALVIA LAULETA MAIA, nascido São Luís do Maranhão no dia 05 de fevereiro de 1914, filho de Vicente de Deus Saraiva Maia e de Júlia Lauleta Maia; iniciou sua carreira esportiva como crack de futebol, no América – clube formado por garotos do 2º ano do ginásio, e que praticava o “futebol com os pés descalços”. Em 1939, o jovem atleta já era jogador do Liceu Maranhense, sagrando-se bicampeão estudantil invicto, nos anos de 1941 e 1942. Apesar de jogar no Liceu, Rinaldi figurava em quadros da 1ª divisão da Federação Maranhense de Desportos – FMD -, primeiramente no Vera Cruz (o clube que nunca perdeu no primeiro tempo…), onde fez “misérias” ao lado de Sarapó, Jenipapo, Cícero, Sales, etc. Depois, figurou na equipe do Sampaio Corrêa. No “Bolívia”, Rinaldi foi elemento destacado, muito embora jogasse ao lado de um Domingão. Foi considerado “O Menino de Ouro” da “Bolívia”. Em 1941, Rinaldi começa a praticar o Basquetebol, tendo ao lado Gontran Brenha e Eurípedes Chaves e outros, defendendo as cores do Vera Cruz. Nessa época, não havia campeonatos de bola ao cesto, contudo, era  público e notório que o Vera Cruz era o campeão da cidade. O grêmio do saudoso Gontran apenas tinha como adversário perigoso o quadro do “Oito de Maio”. Nas disputas de Vôlei levava sempre a pior, porém, vencia todos os encontros de bola ao cesto. O Vera Cruz era um campeão autêntico… O melhor ano do esporte para Rinaldi foi 1942. Nessa temporada o jovem atleta conquistou nada menos de três títulos sugestivos: campeão invicto de futebol pelo Sampaio Corrêa; campeão invicto de futebol, pelo Liceu Maranhense; e campeão de basquetebol, pelo Vera Cruz. Em 1943, coberto de louros, Rinaldi embarcou para o Rio de Janeiro, a fim de cursar a Escola Nacional de Educação Física. Na Cidade Maravilhosa, o filho de Vicente de Deus Saraiva Maia conseguiu seu objetivo, formando-se como Professor de Educação Física. Voltou a São Luís em 1945. Muita gente julgou que Rinaldi ainda fosse um crack da esfera. Contudo, mero engano! O jovem atleta apenas apareceu em campo, no dia de seu desembarque, para satisfazer o pedido de amigos, mas fez ver que havia abandonado o futebol em definitivo. Seu esporte predileto passa a ser a bola ao cesto. Em 1946, Rinaldi figurava na equipe de basquetebol do Moto, sagrando-se campeão do “Torneio Moto Clube”. Quando da visita do “five” rubro-negro a Belém, Rinaldi teve oportunidade de brilhar na capital guajarina e colaborou naquela magnífica campanha dos motenses. Em 1947, Rinaldi tomou outra decisão. Deixou o Moto Clube e tratou de reorganizar o Vera Cruz, seu antigo clube. O seu sonho foi realizado, uma vez que o Vera reapareceu e hoje figura na liderança do campeonato de basquetebol da cidade. E Rinaldi é figura destacada no grêmio cruzmaltense. Atua na guarda, onde se vem destacando, juntamente com o professor Luiz Braga, outra grande figura do basquete maranhense. Cabe ressaltar que o Vera Cruz foi campeão naquele ano. (O Esporte, São Luís, 25 de outubro de 1947, p. 2.).

 

 

[1] Prezado Sr. Leopoldo Vaz, boa noite.

Tomei a liberdade de lhe contatar quando soube de suas dúvidas, pelo pessoal do Arquivo Histórico de Ibirama – SC, acerca de Miguel Hoerhann, meu tataravô.

Resido em São José, cidade vizinha de Florianópolis, capital de Santa Catarina e recém doutorei-me em História. Justamente trabalhei com a nacionalização dos Xokleng, comunidade indígena de SC, a qual o filho de Miguel, Eduardo Hoerhann dedicou toda a sua vida.

Eduardo Hoerhann nasceu em Petrópolis em 1896. Filho de Miguel, (no anexo você consegue algumas informações sobre ele) e de Carolina, sobrinha-neta do Duque de Caxias. Alguns dados do Museu estão equivocados. 

Há uns anos, vi que os senhores disponibilizaram digitalizado, o livro Esgrima de Baioneta, de autoria do Miguel Hoerhann. Fiquei muito contente descobrir isso, e uma pena que ainda não consegui imprimi-lo em capa dura, mas parabéns pelo capricho.

O sr enviou para a sra. Aparecida um diploma assinado pelo Miguel. Há possibilidade de enviar para mim numa resolução maior? Está ilegível em 9 k.

No mais, espero poder ter ajudado em algo. Infelizmente, muitas informações se perderam.

Cordialmente,

Rafael Hoerhann.

Disponível em http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2013/02/27/miguel-hoerhan-nosso-pioneiro-professor-de-educacao-fisica/

 

[1] Maria Eulália de Lima e Silva (2°)29,30 nasceu em 24 julho 1841 em Rio de Janeiro (RJ). Maria casou-se com William (Guilherme) Plaxton Aveline31, filho de Thomas Aveline e Mary Isabella Pacy, em 27 agosto 1859 em Rio de Janeiro (RJ). William foi batizado em 25 outubro 1834 em Rio de Janeiro (RJ). No livro “Achegas Genealógicas à Ascendência Brasileira de Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias” do autores Cel.Carlos Sayão Dantas & Dr.Carlos G.Rheingantz, aparece com sobrenome “Avelone” ou “Aveline”. http://www.genealogiabrasileira.com/cantagalo/cantagalo_piedegache-andregm.htm

[2] Sr. Leopoldo, cordiais saudações.

    Deveras fico contente com sua alegria, é sempre uma satisfação poder ajudar. Porém a única foto que tenho do Miguel Hoerhann (com dois Ns) é a que te envio anexa. Seu filho Eduardo a tirou em 1912 conforme escrito no verso da mesma.

 Miguel era austríaco, de acordo com a certidão de nascimento do Eduardo, e veio da cidade de Sankt Pölten na Baixa Áustria. Tanto que a língua alemã chegou até mim pela família. Francês era seu sogro Guilherme Plaxton Aveline, também oficial da Marinha.

 Para o momento, seria isto. Um ótimo dia, Rafael.

(Correspondência pessoal recebida em 27/02/2013 via correio eletrônico.)

[3] Era filha José Joaquim de Lima e Silva, primeiro e único visconde de Majé, (24 de julho de 1788 — 24 de agosto de 1855) militar brasileiro. Por um breve período, em 1823, foi presidente da então Província da Bahia. Descendente de ilustre família de militares que posteriormente alcançaria o status de nobreza no Brasil, era filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo pesquisas, era descendente de um irmão de Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França. Era, portanto, irmão do barão de Barra Grande e tio do Duque de Caxias. Casou-se com Maria Eulália Lima Fonseca no Rio de Janeiro, em 05.10.1825. Tomou parte nas lutas da Guerra da Independência do Brasil, na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, Inácio Luís Madeira de Melo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_de_Lima_e_Silva

 

[1] VAZ DO SANTOS, Cláudio (Alemão). ENTREVISTAS. ENTREVISTA COM CLAÚDIO ANTÔNIO VAZ DOS SANTOS, REALIZADA NO DEPARTAMENTO ACADEMICO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – DCS -, DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO – CEFET-MA, NO DIA 29 DE MARÇO DE 2001, COM INÍCIO AS 09:10 HORAS

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. MAS, QUEM É CLÁUDIO VAZ? In BLOG DO LEOPOLDO VAZ, Por Leopoldo Vaz • quarta-feira, 05 de dezembro de 2012, disponível em http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/12/05/mas-quem-e-claudio-vaz/

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. HOMENAGEM A CLÁUDIO VAZ. BLOG DO LEOPOLDO VAZ. 12/05/2013. DISPONÍVEL EM http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/12/05/homenagem-a-claudio-vaz-o-alemao/

[i] Dom Francisco de Paula e Silva, 23º arcebispo do Maranhão, solicitou ao então Superior Provincial dos Irmãos Maristas, Irmão Damien, a colaboração dos mesmos em solo ludovicense. Vindos de Salvador na Bahia, os Irmãos Marie Amèdéus e Loius Antoine chegaram a São Luís no dia 20 de março. Uniram-se a eles, posteriormente, os Irmãos Réginald, Victor Noel e Sydine O Colégio foi inaugurado no dia 2 de abril de 1908, dia da festa de São Francisco de Paula, cujo nome recebeu, por solicitação do Arcebispo. O prédio do Colégio localizava-se num dos pontos centrais da cidade, tendo na frente a Praça Benedito Leite, dando os fundos para a baia de São Marcos. Inicialmente o Colégio “São Francisco de Paula” funcionou atendendo o Curso Primário e o Curso Secundário ou de seriação ginasial, e desde 1910, este já contava com o regime internato, semi-internato e externato. O Colégio também oferecia o Curso Comercial, no turno noturno, e, tendo em vista o caráter dual da educação na época, deduzimos que sua clientela era oriunda da população carente da Capital. Para as atividades esportivas e recreativas, os alunos dispunham do ginásio, quadra, pátio e campo de futebol. Aos alunos maiores de dezesseis anos era dada a instrução militar, de conformidade com o decreto de julho de 1908. Além dos exercícios de tiro ao alvo, os alunos faziam ginástica com aparelhos e a ginástica sueca. Os educandos organizaram times, como o São Luíz Foot-ball Club, o Azul , o Branco, o Belga e o Francês. O fato é que no ano de 1920 os Irmãos Maristas retiram-se de São Luís do Maranhão, somente retornando em 1937, quando inauguraram o Ginásio Maranhense, hoje Colégio Marista Maranhense, a convite do então Arcebispo, Dom Carlos de Carmello Motta. in NUNES, Iran de Maria Leitão. OS IRMÃOS MARISTAS NA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO (1908-1920). Disponível em http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema4/0419.pdf ; acessado em 14 de fevereiro de 2014.

[ii] Zuleide Fernandes Bogéa (1897-1984), egressa da Escola Normal do Maranhão, criada em 1890; se diplomou em 1913. In MOTTA, Diomar das Graças. Mulheres professoras maranhenses: memória de um silêncio.  EDUCAÇÃO & L INGUAGEM, ano 11, n. 18, JUL.-DEZ. 2008, p. 123-135.

[i] BRANDÃO, Frederico. Lembrando Mario. In XVII JOGOS AMIGOS, Revista, São Luis, ano IX, 15/12/2007, contra-capa.

[ii]José Reinaldo Carneiro Tavares – Filho de Ana e Silvio Tavares, nasceu em São Luís (MA) em 1939. Fez o ensino fundamental e médio, respectivamente, na Escola Modelo Benedito Leite e Liceu Maranhense. Formou-se Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará. Como aluno, fez Extensão Universitária em Economia Rodoviária, pela PUC-RJ e estagiou na Companhia Energética e no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Ceará. Formado, exerceu os seguintes cargos: Auxiliar de Ensino de Materiais de Construção da Escola de Engenharia da UFC, Diretor de Máquinas da Oficina Central e Diretor da Divisão de Conservação de Estradas do DAER, Diretor Geral do DER-MA, Secretário de Viação e Obras e Secretário de Planejamento do Maranhão, Superintendente da NOVACAP, Secretário de Viação e Obras do DF, Diretor Geral do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), Superintendente da SUDENE, Ministro dos Transportes, Deputado Federal (1990-1994), Vice-Governador do Maranhão (1995-2002), Governador do Maranhão reeleito (2002-2006). Foi condecorado por inúmeras instituições nacionais e estrangeiras, sejam do executivo e judiciário, sejam acadêmicas. É cidadão honorário de vários estados e municípios brasileiros.

 

[i] SANTOS, Mary. Educação (Crônicas). São Luís: SIOGE, 1988

 

[ii] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; VAZ, Delzuite Dantas Brito. OS JOGOS ESCOLARES NO MARANHÃO. In LECTURAS: EDUCACIÓN FÍSICA Y DEPORTES, Revista Digital, Buenos Aires, n. 61, junho de 2003, disponível em www.efdeportes.com. .

[iii] Decreto-Lei n. 771, de 23 de agosto de 1943, do governo do Estado do Maranhão, cria o Serviço de Educação Física.

[ii] ODINÉIA

[iii] CLARICE LEMOS

[iv] MARIA JOSÉ

[v] ILDENÊ MENEZES

[vi] DINORAH PACHECO

[vii] CELESTE PACHECO

[viii]GRAÇA HELUY – foi professora do Colégio Santa Teresa e da Divisão de Educação Física do Município de São Luís; em 1980, junto com Celeste Muniz, abriu a Academia de Ginástica São Francisco – uma das primeiras do Estado, e hoje, sob a direção de sua filha, Carolina, também professora de Educação Física -. Ainda adolescente, envolveu-se com o esporte, o Voleibol em especial; fez o Curso Normal, no Instituto de Educação, onde teve como professoras Ildenê Menezes e Celeste Muniz; participou dos Jogos da Primavera, disputados no Casino Maranhense (décadas de 50/60); quando terminou a Escola Normal, foi para Pernambuco, fazer o Curso de Suficiência em Educação Física, na Escola Superior do Recife; na volta, assumiu o lugar de Mary Santos, como professora de Educação Física do Santa Teresa; na primeira participação do Maranhão nos JEB’s, Graça, junto com o Coronel Alves, dirigiu a seleção de voleibol feminino; criou os Jogos Interclasses do Santa Teresa; implantou outras modalidades , criando escolinhas, quando assumiu a Coordenação de Educação Física e Esportes do colégio; paralelamente, trabalhava na Divisão de Educação Física do Município, como professora, chegando a assumir a direção daquela Divisão; criou os Jogos Infantis do Município, com a participação, inclusive, de escolas da zona rural. Em abril de 1980, afastou-se do Santa Teresa e do Município, dedicando-se apenas à sua academia de ginástica, desde então. In BIGUÁ, Edivaldo Pereira; BIGUÁ, Tânia. Onde anda você. Professora Graça Helluy. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 07 de dezembro de 1998, Segunda-feira, p. 4. Esportes.

[ix] LUIS ARANHA – foi Secretário do Liceu Maranhense, grande incentivador da educação física e esportes.

[x] RUI GUTERRES – professor de educação física

[xi] CECILIA MOREIRA – professora de Educação Física da UFMA; foi Secretária de Estado de Desportos e Lazer

[xii] CELSO BALATA CAVAGNAC, em 1969, já era professor de natação da Escola Técnica Federal do Maranhão – hoje, IF-MA -, por onde se aposentou; morou em Imperatriz, onde exercia comércio; já falecido.

 

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