EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES, LANÇO MINHA CANDIDATURA…

Estou ouvindo o noticiário nas diversas emissoras de televisão aberta e a principal refere-se à escolha do novo técnico da Seleção Brasileira. Supera, mesmo, as referentes aos candidatos à Presidência da República.

Em alguns sitios, tenho lido que, nesses próximos anos, que realmente governará o País será o Presidente da CBF, e logo após o Mundial de Futebol, o Presidente do COB…

Mas o que realmente preocupa o povo brasileiro, hoje, é: quem será o novo técnico da Seleção Brasileira. Cada um dos pouco mais de 190 milhões de especialistas em futebol deste país tem o seu preferido. Uns poucos cinco ou seis nomes polimizam as preferencias. Até mesmo o Sr. Dunga está sendo considerado.

Aqueles técnicos que têm um resultado expressivo, seja aqui ou alhures, ou que já tiveram um resultado bom – campeão, nesta terra nada menos que o primeiro lugar, os demais são derrotas… – estão sendo considerados; Felipão, Mano, Murici…

Diante da atual situação, e da negação de todos os interessados e preferidos, de que ‘não querem, têm contrato com sues clubes e vão cumpri-lo’, me atrevo aqui a me lançar ao cargo. Leopoldo Gil para técnico de seleção. Já que está havendo uma eleição…

Minhas credenciais:

1. não gosto de futebol!!!

2. não entendo de futebol!!!

3. nunca joguei futebol!!!

4. meu pai foi jogador de futebol, chegou a se profissionalizar, atuando no Coritiba Foot-Ball Clube, no final dos anos 40; depois foi jogador em diversos times pelo interior do estado (amador), escalando-se – além de jogador, era o técnico e o dono da camisa e da bola!, logo… -; encerrou sua carreira como técnico de futebol feminino, de uma equipe amadora, o Ahú, de Curitiba… isso, é credencial!!!

5. minha visão, é de fora dos esquemas… técnicos e táticos!!! sem contar das negociatas…

6. o que poderia macular essa minha condição de técnico, o fato de, por 30 dias, ter sido Diretor de Esportes Amadores, acumulando o cargo de Diretor de Futebol Profissional do Mo(r)to Clube de São Luis… mas nem deve contar essa grande experiencia!!! Fui demitido pela televisão…

Minhas propostas:

1. só jogadores brasileiros na Seleção; com isso quero dizer, apenas aqueles que atuam nos diversos campeonatos nacionais; aqueles que estão atuando no exterior, que fiquem por lá!!!

2. existencia de um campeonato racional, em todos os estados, em todos os níveis. O que possibilitaria a convocação de uma seleção permanente, reunindo-se os possiveis integranhtes a cada quinze dias, para treinamentos.

3. Prioridade para as categorias de base. Isso significa  um comando único – Técnico principal – para todos os selecionados nacionais; cada categoria teria seu técnico responsável, para o dia-a-dia. Mas os esquemas táticos seriam comuns, a fim de que todos os jogadores convocados tenham o conhecimento necessário para integrar aquela ‘do momento’; nos intervalos das grandes competições, principalmente nos dois anos subsequentes de um campeonato Mundial, por exemplo, essa equipe será mesclada, com jogadores de diversas idades, e diversas experiencias, dando condições posicologicoas aos mais novos e a experiencia necessária.

Elevaria o nivel de todo um conjunto de jogadores, que poderiam vir a integrar os futuros tipes participantes. A definição de um esquema tético comum a todas as seleções, possibilitaria e entrada e saida de jogadores a qualquer tempo; mais opções de jogadores para cada posição.

O talento natural, a ginga, a malandragem (a de bom sentido…), características de algum tempo esquecida no futebol brasileiro seria preservada… as modernas técnicas de treinamento físico, responsável pela ‘construção” de armários, que tem tirado a naturalidade do manejo da bola, sofreriam uma revisão. Não há necessidade de brutamontes para enfrentar os cabeça-de-bagre do futebol europeu…  temos capacidade e conhecimentos e, importante, especialistas para desenvolver uma nova forma de preparar nossos jogadores, sem descaracterizá-los. Temos uma escola de futebol brasileiro…

4. Código de postura… acompanhamento psicológico… disciplina… liberdade para criar dentro de campo… futebol brasileiro – não brazilian foot-ball.

5. Num mundo globalizado, a regionalização faz a diferença.

EU PARA TÉCNICO!!!

sex, 23/07/10 por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO

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