Ainda o conteudo do Curso de Formação de Treinadores de Futebol, da AGAP-MA, com a disciplina HISTÓRIA DO FUTEBOL NO MARANHÃO – memória dos seus protagonistas, atletas, dirigentes, pensadores do futebol… encerrando – por ora – a fase romantica, com os anos 40… a maior década do futebol maranhense… os nascidos nessa década… e na seguinte…

JOÃO PINHEIRO CUNHA

1941 – nascido no dia 12 de julho, e como todo garoto de seu tempo, jogava futebol na rua – a famosa Liga dos Pés Descalços do início do futebol no Maranhão 1954 – Sonhava em entrar para o Liceu Maranhense; lá, teve contato com o pessoal da pelada, jogada na hora do recreio e após as aulas: Vilenô, Nonato e Elias Cassas, Nonato Sabock, Guilherme Saldanha, Mota, Januário Goulart, Silvinho Goulart, José Reinado Tavares, César Bragança, Nerval e Nilson Santiago, Milson Cordeiro, e outros. Viram nascer o primeiro time de futebol de salão do estado. 1955 – O prof. Pedro Lopes dos Santos, de Física, em uma de suas viagens ao sul do país, acabou se apaixonando pela modalidade e trouxe para São Luís uma bola e um livro de regras; selecionou uma equipe dentre os peladeiros da escola e fundou o Próton. Daquele grupo que jogava futebol, o único selecionado foi Nonato Cassas. Desse primeiro grupo, a primeira formação do Próton, além de Cassas, figuravam Rogério Bayma (goleiro), Chico Tetê, Ruy Poxo, Ernani Catinga João Cunha, como calouro, não tinha escolha – ia para o gol – e acabou gostando da posição, passando a disputar as Olimpíadas Intercolegiais pelo Liceu, como goleiro da equipe de Futsal. Nessa época, os goleiros tinham seus apelidos – Jesus Itapary (do Saturno e Cometas) era o Diabo Loiro; José Augusto Lamar (Drible), era o Pangaré; Dilson (do Próton, depois Saturno e Cometas), Guabirú; João Cunha ficou sendo o João Boi e, depois, Manga. Biné Moraes – outro monstro sagrado do Futsal de antanho – o levou para o Saturno. 1960 – o grupo era formado por, além de Manga e Biné, Benito Neiva, os irmãos Nonato e Elias Cassas, Cláudio Alemão, Poé, Tenente Vieira, Samuel Gobel, Jesus Itapary. No ano seguinte, o Saturno foi vice-campeão, perdendo a final – por 2 x 1 – para o Athenas, de Ribarco, Cauby, Gracco Bolivar, Jaiminho e Silvinho Tavares; o jogo aconteceu no Casino Maranhense e foi o último da existência do Saturno. 1962 – o grupo que defendia o Saturno reapareceu no recém-criado Cometas. Fonte: Biguá e Biguá – reportagem

 

LUIZ SOARES DE SOUSA,

1941 – ano do nascimento do “canhão da Vila Beira-Mar”. Jogava como ala esquerda, iniciando-se no esporte jogando futebol, junto com os irmãos Inácio e João Carlos, na rua da Saavedra e na crôa formada na Beira-Mar. 1954 – com 13 anos, entra no Liceu Maranhense, e passou a jogar pelo Próton, time da escola fundado pelo Prof. Pedro Santos. O Próton foi o primeiro time de futsal de São Luís. Havia ainda o Elétron, formado também por alunos do Liceu, bons de bola também, mas que não foram aproveitados; servia de “sparring’ para o time principal. Após o Próton, onde só jogou uma temporada; ingressou no Rio Negro, time de Rodolfo Rosa (irmão de João Rosa Filho, também filho de João Rosa); jogavam: Esmagado (Osmario de Ribamar Raposo); Cabeça (João Carlos Soares de Sousa, irmão de Luizinho); Pula-Pula, dentre outros. O Rio Negro – como tantas outras equipes de então, teve vida curta, como também o Vitex, fundado pelo Dr. Vazquez (hoje, dono do Colégio Girassol). Ao sair do Rio Negro, Luizinho vai para o Saturno, de grego Samuel Gobel. 1960 – passa a jogar pela equipe do 24º BC, pois se alistara para servir ao Exército. O treinador era o major Medeiros. 1962 – transfere-se para o “Cometas”, juntamente com Diabo Loiro (Jesus Itapary), Poé, Nonato Cassas, Biné; o técnico era Durval Tavares (Pará) e o Prof. Braga era o preparador físico.  1964 a 1966 – campeão estadual com o Drible, seu principal rival não ganhando uma partida sequer contra o Cometas … formavam pelo Drible: Amado, Chedão, Baiano, Guilherme, e Mota. 1964 – Ao ingressar no Banco da Lavoura – por concurso – passa a disputar o Campeonato Bancário de Futebol de Salão, tendo sido campeão e viajado com a Seleção Maranhense de Bancários, para São Paulo, e com a Seleção Maranhense para três  campeonatos brasileiros: dois em Fortaleza (CE) e um em Recife (PE). 1968 – ingressa no curso de Economia, passa a trabalhar no Banco do Brasil (concursado) e, depois, no BASA (concursado), por onde se aposentou. Luizinho jogou até 1974, e chegou a enfrentar os craques da nova geração, como Djalma Campos, Fifi (Fernando Lima do Nascimento), João Bala e outros. Nesse ano, começou a decadência técnica da modalidade em São Luís…

 

JOSÉ FAUSTINO DOS SANTOS ALVES – J. ALVES

1944 – Nascido em Águas Belas, povoado de Guimarães, hoje, Cedral, em 15 do fevereiro, filho de Firmino Santiago Alves e Raimunda Roclinda dos Santos Alves. Década de 1960 – inicia sua carreira na Rádio Timbira, redação comercial; 1962 -entramos na Rádio Difusora, e aí sim começamos a desempenhar a função de repórter; no jornalismo esportivo começou na mesma época, pois porque aí, rádio normalmente você, o jornalista faz de tudo, e principalmente quando ele fala, porque há uma diferença do repórter do jornal para repórter de televisão, e o de rádio, que o jornal, um só escreve, e o rádio, ele não só redige, como fala também, então o programa do repórter de rádio era mais, ele faz de tudo, ele faz casamento, ele faz enterro, faz esporte, política, Educação, Economia, tudo, então em 62 nós começamos com o jornalismo, propriamente dito e aí, entra tudo, agora a gente chegou, mais para o lado do esporte, e hoje a gente pode ser conhecido, mais exatamente nessa área.

Os esportes na década de 60 – nós tínhamos aqui inclusive, a Olimpíada  Estudantil… eu já tive conhecimento a partir de Carlos Vasconcelos e Mary Santos. Inclusive, com o Carlos Vasconcelos, dirigindo essa competição, nós tivemos a honra de ser vice-campeão olímpico, pelo Liceu, na modalidade de Futebol, disputando como sempre com a Escola Técnica Federal; hoje CEFET… a competição para sua época era, o que é a competição que hoje se realiza, que são os Jogos Escolares Maranhenses, ela tinha a mesma importância que o JEM’s tem agora, agora o número de participantes era muito menor, também não poderia deixar de ser, não poderia ser diferente, é hoje a coisa cresceu se modificou, principalmente quando o Cláudio Vaz assumiu, a Coordenadoria de Esporte de Prefeitura, foi que começou a mudar, porque ele tirou essa história de olimpíadas e colocou Jogos Esportivos da Juventude, realizou dois e a partir do segundo apareceu, um moço chamado professor Dimas, que já vivia no meio a muito tempo e graças a uma viagem que ele fez a Belo Horizonte se não me falha a memória, para assistir aos Jogos Brasileiros foi, viu, trouxe a informação possível dessa competição Nacional, que era promovida pelo Ministério da Educação e a partir da sua volta no ano seguinte, já foram realizados não os terceiros jogos esportivos da juventude, mas sim os primeiros Jogos Escolares Maranhenses, em cima da sigla da competição Nacional que é JEB’s, então eles só tiraram o B de Brasil e botaram M de Maranhão, nos Jogos Escolares Maranhenses, aliás Jogos Estudantis Maranhenses, que era Jogos Estudantis Brasileiros, depois Jogos Escolares Brasileiros (risos) passou para Jogos Esportivos da Juventude e hoje já tem um monte de confusão, cada ano eles mudam. Hoje tem Olimpíada, tem jogos da Juventude, tem mais não sei o que.

1971/72 – Festivais Esportivos da Juventude – foram dois realizados, a partir do terceiro ao invés de ser Festival, a partir daí começou a se chamar de Jogos Estudantis Maranhenses; Terceiro, o FEJ’S, e aí colocaram primeiro o JEM’s. 1980 – entra para a faculdade, para fazer o curso de jornalismo; já era jornalista registrado, tinha a prática, e foi buscar a teoria na Universidade Federal do Maranhão. Primeiro programa esportivo transmitido pela TV – eu sai em 79 da Difusora, quer dizer em 80 eu já estava na TVE e a gente transmitiu direto do Costa Rodrigues , a não ser que ele  (Biguá) tenha feito antes e eu acredito que não, nós fizemos, não foi nem uma transmissão, não foi nem a competição toda, nós fizemos uma transmissão, inclusive que o distinto que dirigia a Difusora, na época ficou muito puto, porque a modalidade todinha era assistindo o jogo e ele gostava era muito de mim, para não dizer ao contrário, então ficou satisfeito da vida, que foi uma beleza, depois Biguá, fez umas transmissões e tal agora, honestamente eu não sei se foi, a primeira transmissão foi dele, eu sei que a Educativa fez e foi comigo, não sei se a dele foi primeira, eu acredito que não.

TVE – nós ficamos, na Rádio Difusora, na radiodifusão até 79/80, e em 80 ingressamos na TVE. A TVE já tinha o espaço dedicado ao esporte, tinha um programa semanal de esportes, quando eu entrei, eu entrei mas para o jornalismo propriamente dito, quer dizer num programa de política, apesar que no telejornal também entrava de tudo, esporte, notícia, não alterou nada, nós continuamos a fazer a mesma coisa, as transmissões esportivas, a gente conseguiu fazer, no momento dos jogos escolares maranhenses, e a gente teve a oportunidade de transmitir do Costa Rodrigues, isso ao vivo, mas fora isso a gente, fazia a cobertura normal de todos os acontecimentos esportivos.

Sobre profissionalismo – veja só, nesse caso é fácil você fazer, agora depende muito do profissional, eu quando resolvi o curso de arbitragem de Basquete resolvi passar o mês treinando Handebol, para aprender a regra, eu fiz isso simplesmente porque isso antes eu ouvia as transmissões, e principalmente de Basquetebol, porque o Handebol, a gente não tinha aqui, mas o Basquete já acontecia, e a gente ouvia as transmissões, mais antigas do Basquete, e quando você começa a conhecer e que vai ouvir, assistindo o jogo, você fica naquela de quase não se segurar no lugar, porque o juiz tá marcando uma coisa e narrador diz outra, simplesmente porque ele não sabe a regra, então a razão pela qual eu fui fazer o curso. No brasileiro de Basquete, em Curitiba, e lá normalmente esses Campeonatos Brasileiro eles fazem um curso de padronização de arbitragem, para que, do jeito, que o juiz, toma determinada decisão, os outros possam tomar no lance a mesma decisão, para não ter discrepância, então como eu fui acompanhado a delegação nossa, daí eu não tinha nada para fazer fora do jogo, eu também me inscrevi, fez o curso de padronização de arbitragem, no dia seguinte normalmente a gente discutia a arbitragem dos arbitros que tinham atuado e pude fazer critica a árbitros consagrados, inclusive, e isso eu vibrei comigo mesmo, foi exatamente o problema que eu levantei, que os outros árbitros não concordaram, e o próprio árbitro concordou depois, é sinal de que eu tinha aprendido alguma coisa, então depende muito do profissional, se você quer, eu acho que inclusive, todo e qualquer setor, se você é professor de Educação Física que você ainda não conhece, para conhecer e poder aplicar dentro do seu trabalho, no dia-a-dia, certo, então o mesmo caso é o nosso eu acho que se você quer fazer a coisa séria, você gosta daquilo que faz, então você procura se aproximar, nesse caso eu faço desde que o profissional queira fazer, contrário… tem um caso engraçado, na época da Difusora, eu e Fontenelle, lembro um programa de esporte, ao meio-dia, horário nobre aliás era doze e quinze, e tinha um senhor que tinha vindo do Pará, e era responsável pela direção artística da rádio, o programa dia de sábado, e ele era de segunda a sábado aos sábados, normalmente você tinha uma quebra de informações do esporte amador, dos bairros, então esse jogo de periferia, a macacada mandava a nota toda para lá e escalação dos times, tudo bonitinho, só que nessa escalação, tinha uns apelidos sem-vergonhas, que era uma graça, então nós fomos lendo no programa, e Fontenelle é uma besta para sorrir, começamos ali o programa, lá para as tantas ele começou a rir, lendo a escalação dos times, ele começou a rir, e eu me segurando, aqui para levar a coisa, só que teve uma hora, que não deu para segurar o miserável, riu tanto que ai, os dois riram… ai, o seu Fernando Costa que era Diretor, estava ouvindo o programa na sala dele; terminou o programa beleza, quando nós íamos descendo, a escada, ele estava exatamente no pé da escada, e disse: os dois na minha sala, ai disse: me diz uma coisa esse programa e de esporte ou de humorista ? ai Fontenelle, não chefe sabe o que é, e que tem apelidos. Apelido, uma ova, ai mandou um palavrão, lá. Vocês são profissionais, tal e tal; e por escrita, se você riu no próximo final de semana, nós também sorriremos, nunca mais, mas se ele não faz isso, a gente ia continuar sorrindo toda vez que lesse um apelido engraçado, então é esse o problema, não orientam é a garotada fazendo uma série de bobagens ai, então se ele quiser realmente fazer isso, ele tem que puxar por ele, vai ter em Seminário, que a Rádio ou a Televisão me mande ou não, mas eu vou ter um tempo eu vou lá, então vai depender muito dele, mas não há, dificuldade para cobrir esporte principalmente quando você gosta de esporte, eu acho que é um trabalho extraordinário para você fazer. Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís : (s.e.), 2003. (Inédito) – (in ENTREVISTAS).

 

EDIVALDO GARCIA – Jornalista

1946 – nascido em São Luís; antes de abraçar a carreira de jornalismo, destacou-se como atleta amador de futebol, atuando por várias equipes de bairro, começando pelo Red River do Apicum; jogava onde o convidavam; 1962 – aos 16 anos, começou a carreira de jornalista, na Rádio Ribamar, convidado por José Nunes e Jairo Rodrigues, para ser foca – ia atrás de notícias e entregava para o locutor transmiti-la. Em pouco tempo tornou-se profissional, no programa esportivo Marcha do Esporte, que ia ao ar de segunda a sábado, das 18:30 as 19:00 horas. Depois da Ribamar, passou pela Difusora e escreveu no jornal O Estado do Maranhão, Jornal de Hoje, O Povo do Maranhão,Diário do Povo, além de programa na TV Difusora e TV Ribamar (hoje, Cidade).1967 – estava jogando pelo Tupan da Madre Deus, sendo campeão amador da Pule B;

 

MARCOS ANTONIO DA SILVA GONÇALVES

1947 – nasceu em São Paulo, capital, em 10 de junho, filho de Carlos Gonçalves e Guiomar Martins da Silva Gonçalves; 1969 – ingressa no curso de Educação Física, na USP, estudando até o último, não concluindo; entrou depois de Laércio e antes de Lino e de Sidney, que foram seus calouros. Sempre pratiquei esporte, muito esporte, principalmente futebol e fui induzindo e recomendado pelo professor. O curso foi recomendado né, pelo professor Milton Balerine, estudou comigo em colégio interno de Lorena, interior de São Paulo e que fazia educação física, então ele nos aconselhou pelo gosto que eu tinha pelo esporte, pela administração do esporte já na época e ele nos recomendou fazer e acabamos entrando na educação física em 1969 mais ou menos. 1975 – já cansado de São Paulo e tendo trabalhado com Laércio do SESI de São Caetano e Santo André a mesma equipe que fazia os esportes do SESI, eu decidi sair de São Paulo, quando de uma, de um JEB’s que a gente apitou em Brasília acho que handebol em Brasília e o Laércio estando por aqui em São Luís nos convidaram  para visitar, eu como já tinha intenção de sair de São Paulo não agüentava mais aquela cidade danada, acabei vindo visitar São Luís e em duas semanas como diz outro, fechei a conta e vim embora; como eu me encontrei com o Laércio, que já estava aqui no Maranhão em Brasília com a delegação do Maranhão. Ele nos fez esse convite para vir para conhecer São Luís; foi à época de julho eu vim inclusive na época eu vim com Júlio, Júlio do Gás Julinho, não sei se tu já fizeste algum detalhe sobre o Júlio também, foi a primeira vez que nós viemos para cá, viemos de ônibus de Brasília para São Luís e aqui vós ficamos duas semanas passeando e quando eu voltei para São Paulo, já voltei com alguma coisa acertado, na época com Carlos Alberto Pinheiro Barros; então, eu não me vi para apitar o JEM’s, vim já para trabalhar no antigo Departamento de Educação Física (DEFER, de São Luís- Maranhão) juntamente com o diretor na época o Carlos Alberto Pinheiro de Barros; Cláudio Vaz tinha saído para entrada de  Carlos Alberto Pinheiro Barros e o governo de Nunes Freire e o Carlos Alberto encontrei a assessoria, vamos dizer assim de trazer elementos que foi tendo a incumbência, vamos dizer assim, de trazer elementos que pudessem reforçar toda a equipe de trabalho e o trabalho em si; quem estava aqui  efetivamente era o Laércio, era Viché, Biguá, Horácio, o Júlio veio, mas volta, não veio, não ficou junto comigo, ele veio para passear junto comigo, mas voltou porque ele ainda era estudante em São Paulo, voltou para  concluir o curso, também nunca concluiu, igual a Biné, seria bom detalhar isso ma minha biografia, porque já diz que eu não sou formado, mas eu concluo, conclui não, fui ate o ultimo ano da escola e por ter vindo praça, eu optei por não concluir porque o trabalho aqui é muito mais importante. Então eram somente elementos que estavam aqui, depois é que, através de Laércio, e de vir é que nós fomos trazendo todo esse pessoal, que foi Zartú, que foi Levy, que foi Júlio, que foi José Carlos Fontes, Sidney, toda a equipe se formou aqui, Demóstenes já estava. Demóstenes estava chegando na mesma época que eu. Domingos Fraga, já estava aqui também. Só que não no Departamento de Educação Física do Estado. Aquele período eu que foi vice-campeão brasileiro, que só perdia para São Paulo, porque São Paulo dificilmente se ganha, então o Maranhão, foi vice-campeão e ninguém, quando a gente comenta isso em outros lugares, ninguém acredita, acha que isso é um sonho e o basquete feminino surgiu, o voleibol cresceu demais, todos os esportes de uma forma geral, atletismo também, ofereceu vários atletas á nível nacional, então todos os esportes cresceram de uma forma conjunta, não foi um trabalho direcionado para uma modalidade, ou para dizermos assim, enfatizar algo que a gente gostava, foi realmente é multiplicado. Eu lembro que na época não se trabalhou muito o futsal , infelizmente agora não esta nesse mesmo nível que estava na época. Na verdade, a proposta que me fizeram para vim ao Maranhão, não tinha direcionamento nenhum. O que Laércio me propôs na oportunidade era que viesse para São Luís do MA, onde já conheciam meu perfil, já conheciam o meu trabalho da época que nós estivemos juntos no SESI, conforme eu já disse, SESI São Caetano e Santo André e lá ele era coordenador do SESI São Caetano e eu do Santo André, nós já nos conhecíamos e ele sabia que ele podia contar comigo em qualquer frente de trabalho. Então, é como eu administrativa essa parte esportiva em Santo André e ele acreditava que eu pudesse me assenhorear dessa função aqui em São Luís do Maranhão, ele me convidou, mas lembro bem que a gente deixou claro que a gente teria que fazer um pouco de tudo, como nós acabamos fazendo realmente e assim os outros também, assim os outros foram convidados por mim, Sidney, Zartú, Lino, eles não vieram direcionados, é para algum emprego, vamos dizer assim, para algum setor, eles vieram e aqui nós fomos procurando como encaixa-los em algum lugar, então apareceu como por exemplo, o Lino, apareceu alguma coisa no Maranhão, ele foi lá como preparador físico, recém-formado, como preparador físico do MAC, mas também trabalho em outros setores, na parte administrativa do JEM’s, que a gente passava noites e noites, hoje a gente vê aí, todos os avanços que houve, no JEM’s até o boletim é feito a nível de computador, Tc e tal. Na época a gente fazia era com mimeógrafo a álcool e dormindo debaixo da mesa, para poder o boletim ficar pronto no dia seguinte, então o Lino, nos ajudou em todos os sentidos, o Sidney também veio, a principio ficou conosco no Costa Rodrigues, com a escolinha de futebol e assim fomos todos, vindo sem um direcionamento efetivo. A gente veio para trabalhar, aonde, não sabia, onde tivesse lugar a gente ia se colocando e auxiliando e dinamizando de todas as formas, o esporte no Maranhão.

1976 –  Marcos, Sidney e Lino, foram a Imperatriz. O JEM’s ainda não estavam voltados para o interior, havia um trabalho começado pela Universidade Federal do Paraná e foram colaborar na organização e arbitragem da 3a OCOI, que eram as Olimpíadas Colegiais, antes dos Jogos Escolares de Imperatriz. 1970 – Após um período em São Luís – cerca de cinco anos -, retornou para São Paulo, andou pela África, e atualmente, mora em São Luís, onde é vice-presidente e secretário da Federação de Desportos Escolares, recém-fundada. 2004 – Técnico vice-campeão brasileiro de Beach-Soccer. (Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís : (s.e.), 2003. (Inédito) – (in ENTREVISTAS).

 

LECÍLIO ESTRELA – foi árbitro de futebol da FMF

 

SIDNEY FORGHIERI ZIMBRES

1949 – Nascido em Agência Paulista, interior de São Paulo, em 20 de abril, filho de Rubens Zimbres e Ivone Forghieri Zimbres. Professor da Universidade Federal do Maranhão desde a fundação do curso de Educação Física, além de  prestar consultoria a Fundação Municipal dos Desportos e Lazer do Município. 1974 – Graduação – USP, na Escola de Educação Física do Estado de São Paulo; Porque Educação Física – até era para nem ser Educação Física; eu sempre fui esportista, sempre joguei … jogava muito, jogava basquete, voleibol, futebol… meu pai era esportista, trabalhava numa indústria mas era esportista; então havia uma tradição dentro da família em praticar esporte. Com 14 anos, eu participei dos primeiros Jogos Abertos do interior de São Paulo como jogador, jogava… eu joguei dos 14 anos aos 28 quase que profissionalmente; eu joguei em São Paulo, fui da Seleção de Volei da Escola de Educação Física, fui campeão da FUNC, então havia uma tradição no esporte; antes de fazer o vestibular, fiz o cursinho de três meses; a minha idéia era fazer Geologia, fiz o cursinho exclusivo para isso; na última hora, talvez por influência até de amigos … o Lino… acabei me inscrevendo para Educação Física e não me arrependendo.

1975/1977 – Contato com o Maranhão – foi com o Marcos [Marco Antônio Gonçalves], que me trouxe, o Marcos não terminou o curso, veio embora… quem trouxe o Marcos foi o Laércio; o Marcos ficou trabalhando aqui, ele me escreveu perguntando se eu não tinha a intenção de vir para cá, ai eu falei, me leva para da um curso para eu ver como é que é. Em outubro vim aqui no JEM’s em 1975, eu vim para da um curso de voleibol;

Divisão de Estudos e Pesquisas em esporte – nós, professores de Educação Física, não tínhamos tradição em pesquisa, isso era uma coisa nova, porque eu não defendi minha tese de mestrado? Porque quando eu entrei no mestrado em 81/82 – as primeiras turmas do mestrado, a primeira turma entrou em 80, a turma do Laércio, parece que foi em 80/81, eu entrei em 82 -, então as primeiras turmas, nos cinco/seis anos, isso tem até um trabalho, numa revista do CBCE, quase 70; 80% de quem fez o mestrado ninguém defendeu tese, porque não havia tradição de pesquisa dentro da área de Educação Física; o mestrado era novo, professores de fora, de outros países, não havia orientação; nós tínhamos dificuldades para realizar, então não havia tradição em pesquisa, a pesquisa era feita, era muito ligada a questão biológica, menarca da criança, estudos de qualidade física; foi a época da criação dos laboratórios de Fisiologia, então era uma coisa assim, não havia essa tradição de pesquisa, então houve trabalhos de pesquisa na divisão, foram feitos trabalhos de pesquisa, eu fiz um trabalho, foi até publicado naquela revista, você até divulgou, houve um trabalho interessante que não foi levado ao final, porque eu acabei saindo da divisão, ficou para outra pessoa, que ficou na divisão, mas não tocou isso em frente, foi um trabalho, um levantamento dos dados antropométricos, feitos pelo Osmar Rio, da UNB, de Brasília, ele tinha um trabalho que fazia sobre a caracterização, tipo do atleta em relação ao esporte; se pegou a seleção, houve um trabalho enorme todo tabulado todo em cima do, foi feito pelo Osmar Rio, só que não foi levado ao fim, foi quando eu acabei saindo da divisão, ficou esse trabalho, ficaram esses dados na divisão, quem entrou depois na divisão eu acho até que foi até [Tânia ?]. fez a de menarca; Demóstenes, condicionamento físico…

FUMDEL – Fundação Municipal de Desportos e Lazer, Eu acho necessário que o Município tenha uma fundação para trabalhar o desporto e o lazer no município, ela foi criada, já está com quatro anos, cinco anos, acho que no governo do prefeito que foi reeleito, ela fez um trabalho, um pitoco de um trabalho, isso não é do conhecimento de comunidade, infelizmente; porque as pessoas da assessoria da FUMDEL que deveria está divulgando isso não fizeram. A coordenação de desportos e lazer da FUMDEL optou por fazer um trabalho em comunidades com os departamentos, então havia uma opção, ou trabalhava no esporte com as federações, quer dizer, reproduzia o que o estado faz ou se trabalhava um segmento, que é totalmente, arejado, um segmento do processo que está lá, dentro do bairro então a gente optou pelo segmento, que tá lá, que nunca foi trabalhado, são os bairros, então fizemos um levantamento, em que privilegiou, as comunidades os bairros de periferia. O que aparece é isso o futebol, na imprensa, saí uma notinha no jornal, a gente entrou em contato nos departamentos autônomos de futebol, por isso que fica essa imagem do Futebol, esses departamentos autônomos, nós fizemos um levantamento e encontramos cinqüenta e quatro departamentos autônomos, cada bairro, tem um departamento autônomo, desse departamento tem uma estrutura tem um campo de futebol, praticamente e futebol vive em função do futebol, pouquíssimos departamentos, raros são aqueles que trabalham com futebol, mas a nossa idéia é começar com futebol, porque existe o futebol lá com escolinhas, quer dizer dá apoio a estrutura, isso foi feito em vários departamentos como reforma do Campo os departamentos que não tinham campo a prefeitura fez um campo de futebol, arrumou um local, para tomar banho, um vestiário, deu material esportivo, foram feitos vários torneios, campeonatos com eles, ligado ao futebol, mas não é só futebol teve escolinhas de Voleibol, o departamento do São Francisco, teve escolinha de Futebol de Salão, de Voleibol, teve escolinha de Handebol, o problema é que os recursos da Fundação são pouquíssimos, não é uma fundação que o prefeito, olha assim como; a prefeitura já tem conseqüência, então ela não é uma fundação, que o prefeito injeta então ela com poucos recursos, é a gente fez um trabalho, além desse trabalho fizemos outros eventos, trabalhamos numa prova, numa atividade de Iatismo, a prefeitura em convênio com o Iate Clube, de bicicleta, teve evento de bicicleta. Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís : (s.e.), 2003. (Inédito) – (in ENTREVISTAS).

 

LINO CASTELLANI FILHO

1951 – Nascido em São Paulo, em 07 de dezembro, filho de Lino Castellani e de Cecília Marrie Rocha Castellani. 1972/1974 – Graduação em Educação Física pela USP, Escola de Educação Física da USP, terminei em 74; com especialização em curso Técnico de Futebol, naquela época ainda 74, lá pela USP, FEFISA, 1975 – Fundação do Curso da UFMA – diria que o movimento de criação, a construção das instâncias, organizadoras, construtoras do material do processo necessário para a criação junto as instâncias Federais do curso, o envolvimento foi o Laércio, que era a pessoa mais antiga e com mais influência. O Sidney fazia parte desse grupo, eu fazia parte de outro grupo eu não saberia dizer quem se envolveu mais, quem se envolveu menos. Naquela época o que mais ficou na minha memória foi o sentimento de trabalho colegiado, trabalho coletivo, trabalho em equipe, resistência por parte de Dimas e de Cecília, nunca explicitada, não é porque aquele receio dos paulistas ocuparem o espaço dos maranhenses, muito comum, numa postura muito regionalista. E a gente apontando aquilo ali como seria bom para o desenvolvimento da Educação Física para o Maranhão, para a própria São Luis e para o interior, e que aquele medo não tinha sentido, mas eu diria que foi o esforço dessas pessoas aí, não saberia dimensionar ou quantificar, mais ou menos o esforço. O Salgado já estava na Universidade com a prática desportiva, antes da nossa chegada, mas ele foi um personagem muito controvertido e polêmico, ele não se envolveu nesse processo de criação desse curso, não saberia dizer exatamente quais os motivos, não senti ele atrapalhando, certamente ele não ajudou, eu não saberia dizer se ele atrapalhou. Eu não me lembro, não tenho notícias de presença dele impedindo, dificultando o trabalho. Mas, logo depois ele saiu do País e se afasta da Universidade, e ele criou, deixou uma imagem ruim para a Educação Física por algumas coisas que ele desenvolveu lá dentro que nós tivemos que devagarzinho, construindo outra imagem e tal. Isso que dificultou um pouco mais ainda a assimilação de outros paulistas, mas eu também não saberia dizer até que ponto isso influenciou muito eu sei que o trabalho foi feito, eu me tornei docente do curso só praticamente na época de eu sair da Universidade para o mestrado e tudo mais, 1976 – Contato com o Maranhão – Foi através do Sidney Zimbres, que tinha ido para o Maranhão antes de mim na época eu estava, eu estava trabalhando em Ribeirão Preto, no Botafogo de Ribeirão Preto, e eles estavam montando equipe de trabalho no Maranhão. Ele fez alusão ao Maranhão, e me convidou para conhecer o Maranhão, e foi por ele então que eu fui no primeiro momento, Lá montaram um esquema de visita todo ele sedutor, e eu fui totalmente seduzido pelo Maranhão. Foi no começo de 76. Eu cheguei no Maranhão, eles fizeram um, me colocaram algumas possibilidades de trabalho, nesse jogo de sedução, em janeiro de 76, eu voltei, desvinculei os compromissos que eu tinha em Ribeirão Preto e fui para lá, definitivo em Fevereiro, Março de 76, e os meus primeiros trabalhos no Maranhão foram no MAC, Maranhão Atlético Clube, como Preparador Físico, Eu dava aula no CEMA, Centro Educacional do Maranhão, em primeiro e segundo grau, e logo naquele mesmo ano eu me envolvi na construção de um projeto para Educação Física, na Educação Superior, na… hoje UEMA, naquela época FESM; tinha o setor de prática esportiva, pro conta da implementação daquele decreto, daquela lei 6251 de 75 que já apontava, para a regulamentação de 77 que veio, que veio depois, e falava da parte esportiva obrigatória, E eu o Zartú que trabalhamos em torno do projeto. O Zartú era o coordenador na época, e eu tive essa associação.

1976 – Com relação aos JEM’S eu não participei dos primeiros JEM’S, não, Jogos Escolares Maranhenses, eu não estava no Maranhão ainda acho que os primeiros JEM’S foram em 73, 74, 75, e eu cheguei em 76 lá. E aí quem estava diretamente envolvido no DEFER, era o Laércio que era assessor do Carlos, e nos jogos ele me convidava para participar da comissão organizadora dos jogos, então eu era contratado para essas questões esportivas que foi uma área que eu sempre me envolvi. Foi um trabalho que desenvolvi no Ribeirão Preto em organizações esportivas no Botafogo e de alguma forma me levou para o Maranhão então eu me envolvi no JEM’S. Praticamente de 76 até minha saída em 82 eu fiz parte da organização com tarefas organizativas; eu era chamado para uma determinada tarefa organizativa e aí já estavam o Marcos, o Laércio á frente disso nós fizemos um trio de trabalho que deu muito bem, muito bem porque eu sempre tive um sentido de organização muito forte, o Laércio foi desorganizado por natureza mas tinha uma pessoa que no grupo tinha idéias interessantes e nós, eu e o Marcos – tínhamos uma característica executiva muito forte então era um trio que funcionava muito bem, fiz muito isso e na organização do JUM’S os Jogos Universitários Maranhenses também de 78 e 79 o Marcos me ajudava o Laércio se envolvia então foi um trabalho de equipe principalmente nós três. O Sidney entrava mas ele cuidava do Voleibol nos jogos, tanto nos JEM’S,  quanto nos JUB’S. comissão técnica. 1977desenvolvi na Universidade um projeto de desporto universitário, me envolvi no refortalecimento da Federação Acadêmica, tinha o projeto de criação das atléticas, criei as atléticas para os centros, estudos básicos, saúde, ciências humanas, aquela coisa toda. Fui chefe de delegação universitária maranhense; 1978 – para Curitiba, em 79 para João Pessoa, em 80 para Florianópolis , e fui o coordenador geral dos XXX Jogos Universitários Maranhenses e foi minha última ação articulada nesse setor de desporto universitário.

1978 – Eu entrei na Universidade Federal do Maranhão em 78, não era administrativo não, era um cargo técnico

Futebol no SESCTrabalhando na verdade não com o Futebol, eu administrava, gerenciava toda a parte esportiva, então existia uma demanda muito grande para quadra, uma única quadra e eu criei um mecanismo de ocupação daquela quadra no sentido de racionalizar o uso; utilizar o uso, mas fiquei pouco tempo porque aí eu tive alguns atritos com administração, por conta de falta de material, falta de trabalho e aí eu fui para Escola Técnica e me torno professor de segundo grau na Escola Técnica.

ETFM CURSO DE Educação Física – Aí dentro da Escola Técnica, desenvolvemos o projeto de criação do curso de Formação de Magistério em Educação Física em nível de segundo grau, eu fui o primeiro coordenador do curso. Elaborei o projeto junto com os colegas que estavam presentes naquela ocasião e outros que foram para lá depois, inclusive você também não é, aí fiquei na coordenação.

1979 – SEDEL – não tive participação política na criação da SEDEL, até porque o espaço  político o espaço de intervenção política nunca foi um dos partidos que sempre tiveram poder no Maranhão, em São Luis em particular, sempre fiz organicamente às vezes sim, às vezes não, parte de grupos de oposição, aquela política maranhense de Sarney, o sarneismo eu sempre fui oposição, sempre fiz parte do grupo que votava contra aquilo tudo, nem peguei exatamente o momento de organização do EPT, que eu saí de lá enquanto o EPT se organiza como partido político, vim vivenciar isso já em São Paulo, viver isso em São Paulo mas, acompanho a criação não sou chamado para compor a equipe, o que não foi surpresa para mim porque não havia muita sintonia de pensamento, mas acabo me envolvendo em uma coisa ou outra, por conta da presença do Laércio em algumas atividades por exemplo: eventos acadêmicos em 79, por exemplo nós fizemos o 1° Congresso Regional Norte – Nordeste, o CBCE, com o apoio da SEDEL, aí eu me envolvo na organização desses congressos. Foi em 79, 81 foi ano impar, ano do Congresso Brasileiro em Londrina, que eu e o Laércio viemos para o congresso também, já naquela época envolvidos nisso. E em 79 eu me lembro que foi taxado como evento de comunistas, a SEDEL o secretário era o Jesus, não queria sequer assinar os certificados porque o MEC estava dizendo que aquilo era comunismo, o Laércio teve que fazer o meio de campo que era um papel que ele fazia muito bem

No Tupã – era uma perspectiva de um clube universitário, os dirigentes tinham toda uma formação universitária, tinham uma visão de profissionalização, no trabalho de não tratar o futebol, pelo o coração ou pelo fígado, mas dá um sentido de um trabalho de gestão, mas profissional, mas no sentido que hoje é prestado a profissionalização, éramos todos militantes, usávamos nossos tempos disponíveis para fazer isso. O tupã, durante uma época foi referência de uma organização esportiva do Maranhão, um clube pequeno que do nada constrói uma sede lá no São Francisco.Li – Isso, não é promovendo festas, bailes de carnavais, que repercutiram e o futebol começa a ganhar espaço. Clube pequeno que começa a ocupar espaço entre os principais times de Futebol, SAMPAIO, o MAC e o MOTO, nós passamos a ser a quarta força. E era uma força, chegou no ano seguinte que ele foi fundado, chegou a ser Campeão Maranhense, por várias vezes então foi uma força muito grande na época de formação do Futebol Maranhense. Na profissionalização do Futebol no Maranhão, nos anos 80, final dos anos 70, anos 80 o que mais chamava atenção no TUPÃ era a relação que ele tinha com a comunidade Madre de Deus, onde ele funcionava a sede, onde tinha aí então tinha um vínculo muito forte com a comunidade, o envolvimento da comunidade para que o clube existisse e funcionasse era uma coisa bonita e eu me envolvi nisso também.

FUMESP – Fundação Municipal de Esporte; eu fui assessor do Cláudio Vaz, com o Marcão, e aí sim nossas ações de construção política, o Cláudio Vaz estava muito preocupado com isso dava liberdade para a gente, demarcavam muito nosso campo de intervenção para a sua SEDEL mostrando uma outra visão do esporte, de lazer por aí a fora, e nós tínhamos uma capacidade de trabalho com menor grupo às vezes demonstrando mais capacidade de trabalho do que com a SEDEL e evidentemente aí tinha sempre um campo de disputa.

1981 – APEFELMA – nós desenvolvemos a criação, na ocasião à Associação dos Profissionais em Educação Física e Lazer do Maranhão, criamos estatuto, regimento aquela coisa toda. Ela surge de a gente tentar dar uma organização ao setor que começava a se organizar e a trazer para dentro toda aquela discussão do exercício profissional, da formação profissional acadêmica, da intervenção no campo, a questão do mercado de trabalho, começa a pintar a disputa do profissional e do leigo. O curso da Escola Técnica tendo uma outra formatação de atender o interior, através de convênios com as prefeituras do interior, de mandar alunos para o curso, o da UFMA, voltado mais para atender a Capital e mesmo assim não houve demanda, a PEFELMA surge nesse contexto, no contexto de reorganização política na Sociedade Brasileira e de reorganização de setores na sociedade, dentre eles os profissionais, mas na verdade era; eu não me envolvi na vida dela, porque tem sido conveniente que eu me afaste do Maranhão para os meus estudos e a minha volta se dá, por um semestre em 86, onde então eu consigo o desligamento da Universidade para sentar e assumir. 1983 – eu me afastei para o mestrado, eu legitimei minha presença na Universidade a ponto do Reitor colocar obstáculos na minha saída para o mestrado na condição de Técnico não era docente, e eu saí com todo respaldo do Cabral na época, pelo trabalho desenvolvido nesse setor, os jogos foram um sucesso, conseguimos recursos federais para fazer o restaurante que até hoje está lá, Universitário. Recurso para construir o complexo do Castelão, também veio por conta dos jogos universitários. Lá, o Ginásio, a pista, a piscina, isso em 82, e foi uma experiência esportiva muito valiosa naquela época. 1983 a 1988 – Mestrado PUC de São Paulo, no programa de Filosofia; História de Educação, de 83 à 88, 1988 – curso de especialização, Políticas, Desenvolvimento Social e Relação Internacional em Cuba.  Doutorado na UNICAMP, na faculdade de Educação na área de Concentração em Administração Educacional, Política Educacional. doutor em educação física, hoje é professor da FEF/UNICAMP; sua tese de mestrado, em Educação – PUC-SP – sobre a história da educação física, tornou-se um marco de referência para os estudos da educação física no Brasil. Lino era técnico em assuntos educacionais na UFMA, ligado ao Departamento de Assuntos Culturais, e dava aulas no curso de Educação Física. Quando saiu para o Mestrado, após a volta, foi impedido de dar aulas, o que ocasionou sua saída da UFMA, sendo contratado pela Unicamp. (Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís : (s.e.), 2003. (Inédito) – (in ENTREVISTAS).

 

LISTER CARVALHO BRANCO LEÃO,

Professor de Educação Física do CEMA/TVE, do Município e da FUMDEL, onde coordena o setor de esportes; atuou por muitos anos no handebol, e ultimamente, vem atuando com o Futebol de Bairros, organizando os campeonatos da fundação do Município; foi coordenador de desportos da SEDEL

 

 

 

Guilherme Araújo [1]

No começo da década de cinqüenta, o futebol cearense viveu uma das suas melhores fases. Os chamados grandes, Ceará, Ferroviário, Fortaleza e Maguary disputavam os títulos estaduais palmo a palmo. Ainda não se falava em interiorização, principal motor do atual futebol alencarino. O Maguary, o mais aristocrata dos quatro grandes, começou a optar em se tornar um clube apenas social. Poucos títulos conquistados, não demorou muito e o então alvinegro fechou as portas.

A passagem final pelo funil ficou mais apertada e os títulos passaram a ser disputados, na sua grande maioria, por Ceará e Fortaleza. O Ferroviário de Waldemar Caracas, apesar do forte apoio da RVC (Rede Viação Cearense), um ramal da Rede Ferroviária Federal, conquistava apenas um ou no máximo dois entre dez títulos disputados. E, no início da década de cinqüenta, o Fortaleza tomou para si a hegemonia, face ao predomínio da família Gomes, comandada pelo então coronel Mozart Gomes, pai dos geniais Moésio e Mozart.

O Ceará estava “perdendo” quase que uma geração inteira de ótimos jogadores, como Jombrega, Mitotonio, Hermenegildo, Dengoso, além de Antonino, ponta-esquerda de potentíssimo chute e um dos principais artilheiros do time, ao lado do baiano Pipiu. O excesso de contusões graves e a idade avançada de Antonino (35 anos) fizeram com que o Ceará de Elias Bachá procurasse reforços que pudessem formar um time capaz de fazer frente ao Fortaleza.

O futebol maranhense sempre colocou ótimos jogadores no futebol cearense. Como fizera com Ananias, Canhoteiro, Carneiro, Cosmo, Dico e tantos outros, o Ceará procurou guarida no futebol maranhense e, daqui levou o então centroavante Guilherme.

Guilherme Araújo, maranhense, filho de alfaiate residente em São Luís, acabara de sagrar-se campeão estadual em 1951 defendendo as cores do Maranhão Atlético Clube, onde chegara em 1949 e atuara em 1950 para ser um dos principais artífices do título atleticano.

Concluído o campeonato maranhense, Guilherme foi cedido ao Ceará Sporting Club, onde jogou por mais de uma dezena de anos, sagrando-se diversas vezes campeão estadual.

Apesar de maranhense, Guilherme defendeu em muitas oportunidades a seleção cearense no campeonato brasileiro de seleções estaduais, comandado por Tim, Jorge Vieira, Ivonísio Mosca de Carvalho, Dengoso, Janos Tatray e até por Vicente Trajano.

Guilherme formou em vários ataques do Ceará, com Honorato, Bebeto, Lascinho, Bira e Guilherme. Antes, com Honorato, Bebeto, Ivan Carioca, Ananias e Guilherme. Mas foi em 1958, que Guilherme atingiu o auge da carreira e viveu um fato marcante na vida de qualquer profissional.

Naquele ano em que o Ceará sagrou-se campeão estadual, Guilherme era apenas um maranhense entre os quatro campeões: seu irmão Benício, zagueiro; Carneiro (natural de São José de Ribamar e maior lateral-esquerdo do Norte e Nordeste em todos os tempos) e Ananias, meia contratado ao Usina Ceará.

O time alvinegro era formado por Ivan Roriz (depois proprietário da fábrica de Doces Real); William (militar do Exército); Alexandre, Benício (muito conhecido entre os maranhenses pelo apelido de Sururu) e Carneiro; Cláudio (paraibano de excelente futebol) e Ananias; Nenê, Bira, Zezinho Ibiapina e Guilherme.

Guilherme formaria também no ataque da seleção cearense que derrotou (e eliminou) a seleção maranhense que tinha um ataque fabuloso, formado por Garrinchinha, Hamilton, Croinha e Alencar, jogando ao lado de jogadores geniais como Moésio Gomes, Aldo e Ananias, além do goleador Pacoty. O ataque cearense era formado por Moésio, Pacoty, Ananias e Guilherme. Os dois homens do meio-de-campo eram Veras (ou Claudinho, ou ainda Haroldo Castello Branco) e Aldo.
Dez anos atuando como jogador profissional, Guilherme começou a construir a vida pessoal para vivê-la após o futebol. Começou a trabalhar no Jornal O Povo da família Sarazate capitaneada pelo ex-Governador e Senador Paulo Sarazate e pela advogada Albanisa Sarazate.

Além de jogar futebol, Guilherme passou a trabalhar como Corretor de Anúncios, criando com José Raimundo Costa (ex-Presidente do Fortaleza) o maior caderno de classificados do Norte-Nordeste para o Jornal O Povo.

Por conta da necessidade de visitar os clientes sempre com boa apresentação no vestir, Guilherme aprendera com o pai, Alfaiate de ofício e com o ex-jogador e ex-alfaiate Eudes Calazans, a forma impecável do traje. Por doze anos consecutivos, o maranhense Guilherme foi considerado “o homem mais elegante de Fortaleza”.

Antes de parar como jogador profissional, Guilherme ainda defendeu as cores do Ferroviário, de Fortaleza. Mas, ali, não conseguiu conquistar mais títulos.

 

 

Comentários Antônio Augusto Ribeiro Brandão

 

O Ananias jogou em Caxias pelo São Benedito e foi campeão pela seleção de lá, em 1947, no Torneio Intermunicipal daquele ano; depois jogou pelo Moto por muitos anos. Guilherme vi jogar muitas vezes pelo MAC, entre 1950/52; e o Pacoty andou jogando pelo Vasco, no Rio.

 

José De Oliveira Ramos Oliveira Ramos

Pois é Antônio Brandão. Esse ataque aí, da esquerda para a direita: Aldo, meia-armador do Ferroviário, que armava mesmo e jogava sempre para a frente em vez desses muquiranas de hoje que só tocam de lado e para trás; Pacoty, atacante goleador, também do Ferroviário. Formou dupla de ataque com Zé de Melo (ou com Macaco). Foi negociado ao Sport de Recife e, de lá para o Porto; Moésio, uma das raras inteligências do futebol brasileiro como jogador. Irmão do atacante Mozart e precursor das “escolinhas de futebol” no Brasil. Foi responsável pelo surgimento de Facó, Luciano Oliveira, Pedro Basílio, Louro, Cícero, Mano, Izoni, Hamilton Rocha, Neto, Zé Augusto, Benedito e tantos outros; Guilherme, maranhense irmão de Benício e Zé Augusto. Respondia pela parte da publicidade do jornal O Povo. Por mais de 10 anos seguidos foi eleito o “Homem mais elegante” de Fortaleza;

Ananias recebe homenagens dos maranhenses, mas era piauiense de Parnaíba. Jogou muita bola no Usina Ceará, no Galícia de Salvador, no Fortaleza, no Ceará. Esse era o ataque do Campeonato Brasileiro de Seleções.

Categoria A VISTA DO MEU PONTO • Atlas do Esporte no Maranhão • Futebol • Recordar é Viver

 

 

Bibliografia:                                                                          

 

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Jornais

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“O MARANHÃO”:

Fabril Athletic Club. Edição de no. 151, São Luís, 24 de outubro de 1907.

Fabril Athletic Club. Edição de no. 177, São Luís, 25 de novembro de 1907.

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Carnaval. Edição de no. 251, São Luís, Segunda-feira, 24 de fevereiro de 1908, p. 2

Fabril Athletic Club. Edição de no. 281, São Luís, 31 de março de 1908

Fabril Atlhetic Club. Edição de no. 326, São Luís, 23 de maio de 1908

Fabril Club. Edição de no. 339, São Luís, Segunda-feira, 08 de junho de 1908

Maranhense Foot-Ball Club. Edições de no. 399, São Luís, 21 de agosto de 1908, p. 2;  no. 400, 22 de agosto de 1908, p. 2

Programma da Matineé Sportiva a realizar-se em 27 do corrente mez no F. A. Club. Edição de no. 426, São Luís, sábado, 26 de setembro de 1908

Fabril Atlhetic Club. Edição de no. 430 (?), São Luís, Segunda-feira, 28 de setembro de 1908

  1. A. Club. Edição de no. 471, São Luís, Segunda-feira, 16 de novembro de 1908

Fabril Athletic Club. Edição de no. 531, São Luís, 30 de janeiro de 1909

 

[1] Por José de Oliveira Ramos, Do Blog do Leopoldo Vaz • domingo, 03 de abril de 2016 às 11:00, disponível em http://cev.org.br/comunidade/maranhao/debate/ronald-almeida-silva-por-jose-de-oliveira-ramos

 

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