Hoje, vou falar de futebol…

Hoje, vou falar de futebol… futebol não, do não-futebol, o futebol do Maranhão…

O Presidente do Mo(r)to Clube pedindo que, pelo menos 5.000 torcedores se tornem sócios, ou sócios-torcedores. As quantias variam de 200 para baixo… é muito dinheiro!!! pelo pouco que oferecem em troca. O mesmo pode-se dizer do Sampaio-Bolivia-querida. Ou do MAC, ou do…

Vivi tres meses como Diretor do Moto… não foi tempo suficiente para elaborar um projeto de sustentação do elenco e das atividades clubísticas… os Conselheiros não deixaram (deixavam…) pois isto significava deixar certos ‘negócios’ de lado, como a regularização de atletas, que eles, Conselheiros, mantinham sob contrato, e emprestavam ao clube… claro que os lucros iam para… não para ao Clube!!!

E toda a imprensa especializada batendo, batendo, batendo, contra a Presidência e a Diretoria, em especial, do Futebol ‘profissional’… fui destituído pela TV… soube através de programa jornalistico, em viajem pelo interior… eu e toda minha equipe…

Pois bem, vejo o bom José de Oliveira Ramos bater na mesma tecla, gritando ao vento, sobre o Planejamento – a falta de… – de nossos Clubes e sues Diretores, em especial, de Futebol (o dito profissional…).

Vejo projetos de captação de recursos – renuncia fiscal do Estado – para manter o ‘futebol profissional’; se realmente profissional, seria autossustentável.  Mas não…

Pois vem, vamos lá… demoraram uma eternidade, entre o final da temporada passada para se definir sobre o novo Técnico do dito profissional… e optaram pelo mesmo, que dera o titulo e classificara o Clube… Hoje, soube que o atual presidente e sua equipe desde`à época que estavam apenas Conselheiros, já desacreditavam o Técnico… e quando assumiram, Inês já morta, tiveram que engolir e esperar pelo seu fracasso… e demiti-lo!!!

Conversei algumas vezes com o Ruy.  Considero-o preparado, pelo pouco que falamos, dei para ter uma ideia, mas… precisa-se de tempo para colocr as coias em prática, o que ele não teve… na segunda ou terceira partida, já estava na rua…

Confirmado no cargo, ao qual voltara, poucas semanas antes do inicio da temporada. A equipe campeã, desfeita em sua base, sobrando apenas os pernas-de-pau, pois os bons, foram-se… um trabalho novo, uma equipe nova, com pouco tempo para definir as táticas e técnicas, e ajustar a engrenagem… o que não tem… não teve… não terá, nenhum outro técnico, a preservar essa ideia de que ‘a torcida é contra’, para que a Presidência não assuma a covardia de tomadas de decisões contrárias à todo e qualquer principio de Planejamento…

E fica mais uma questão: todo técnico que chega vem logo com uma lista de jogadores necessários no bolso do colete; o que assumiu, ontem, diz que não vai precisar… quanto tempo, para começar a reclamar novas contratações de seus apaniguados? ganha um doce, quem acertar… tres jogos? cinco jogos? ‘com esse elenco não dá’, e levados à categoria de incapazes tecnicamente, o elenco vai começar a boicotar o ‘novo’ técnico e, tres derrotas? não serve… e se a primeira já for para a Bolivia-querida, então…

Outra noticia de hoje, que me chamou a atenção, foi do Janio, presidente da AGAP. Janio não falou do curso de formação de técnicos de futebol, recém concluído, e que colocou no mercado, quantos? 42 novos técnicos? esse era o numero de profissionais da bola inscritos… talvez menos de 20 o tenham terminado, recebendo seu diploma, oficial, de Técnico de Futebol – alguns deles, com curso de Educação Física, o que facilita a inscrição junto ao Sistema Confef/CREF -; o exercício da função de Técnico Esportivo – e ai o de Futebol – pressupõe o registro profissional no conselho de classe, e para tal, a exigência do diploma de Bacharel em Educação Física…  Mas, já dizia o poeta, futebol não se aprende na escola… alguns desses profissionais diplomados têm, e muita! – experiência em futebol, pois, abrigados pela AGAP, profissionais foram, jogando em nossas diversas equipes e, muitos, fora do rincão, e até mesmo ‘nas europas’… Sabendo ser curta a carreira de futebolista, optaram pela continuidade dos estudos, se formaram e foram em busca de profissionalização naquela área em que foram experts – o futebol!

Onde estão? não vi nenhum daquela turma – em que dei aulas de História do Futebol no Maranhão – aproveitados por qualquer de nossas equipes. A opção, é ir buscar gente de fora – dá mais status? só porque atuou como tecnico nesta ou naquela equipe – a maioria desconhecida do  publico maranhense – não quer dizer que sejam o ideal para o nosso combalido futebol…

Outra coisa que chamou a a atenção, foi a quase extinção das equipes de base – hoje, prevalece as “Escolinhas de Futebol”, mantidas por este ou aquele clube, e em alguns casos com a grife de clubes de fora do Maranhão – até o Barcelona tem sua representação aqui!!!! – com o único fito de arrecadar… se arrecadam, para onde vai o dinheiro?  para pagar os royalties?

Quantos jogadores – ditos maranhenses – estão no mercado? quantos passaram por uma equipe da terra? uns poucos!!! antes? quantos sairam daqui para bilhar lá fora, inclusive exterior?

Hoje, passam direto… sem uma experiência local… e depois ficamos babando, fulano é maranhense… mas não saiu nem contribuiu com o futebol maranhense… depois, quando voltam, e resolvem continuar na profissão, com a experiência adquirida fora, fazer um curso de educação física e, depois, técnico de futebol,  são aproveitados??? Não!!! os nossos ‘dirigentes’ vão buscar os de fora, – tres derrotas já não servem – quebram o contrato – e tem um custo!!! e chamam outro – e tem um custo!!!! – que dispensa vários atletas – e tem um custo!! – e chamam outros atletas de forsa – e tem um custo!!!!! – e depois vêm dizer que não tem como financiar o futebol profissional, se m o dinheiro do Estado ou dos torcedores sócios????

Como diz o vizinho ‘doente torcedor do Moto”, me compra um bode!!!!

OPS, hora do almoço… tema indigesto, para um domingo…

 

 

 

 

Comentários

Por José Ribamar Soares Ribeiro
em 19 de Fevereiro de 2017 às 20:43.

Professor acredito para uma boa gestão, tem que haver PLANEJAMENTO. Infelizmente no esporte brasileiro, principalmente no maranhense esta palavra é desconhecida.

 


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