Do Blog do Leopoldo Vaz • segunda-feira, 25 de abril de 2016 às 11:21  

Estive em Barra do Corda no final de semana, participando do

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SEXTA-FEIRA DIA 22/04/2016 – ARLINDO FERREIRA DE LUCENA
18:00 h – Catarina Silva, Voz e Violão
19:00 h – Companhia de Dança “Pés Incendiados”.
19:15 h – Bumba Meu Boi Estrela Mirim
19:30 h – Quadrilha Junina – “Os Papeleiros do Arraia”.
19:45 h – Maculelê da VO2Max Academia
20:00 h – Capoeira Regional (Resistência Cultural)
20:15 h – Capoeira Angola (GABA)

 

SÁBADO DIA 23/04/2016 – AUDITÓRIO DO IFMA

 

8:00 Abertura do Evento – A História da Educação Física, Esportes, e Lazer no Maranhão e sua contribuição no Atlas do Esporte no Brasil.  Prof. Leopoldo Gil Dulcio Vaz

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – Cadeira no. 40. Possui Licenciatura Plena em Educação Física e Desportos, pela Escola de Educação Física e Desportos do Paraná (1975); Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UFPR/UFMA, 1978); Especialização em Lazer e Recreação (UFMA, 1986); e Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993); concluiu os créditos do Doutorado em Ciências Pedagógicas (ISTEP-Cuba) Atualmente é Professor de Ensino de 1º e 2º Graus- classe Especial – do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Aposentado Áreas de Atuação: ensino de educação física e esportes curricular; Pesquisador – área de concentração: História da Educação Física, Esportes, e Lazer; pesquisador/colaborador do Atlas do Esporte no Brasil; Educação profissional.

Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda.

 

9: 00 Educação Física Escolar em Barra do Corda: Currículo Base Comum e Diversificada e sua Avaliação.  Prof. Esp. Leonardo de Arruda Delgado

Graduação em Educação Física pela Faculdade Albert Einstein de Brasília/DF (2012), Profissional de Educação Física, registrado no CREF5 (001764 G/MA), com Especialização em Educação Física e Esporte: Planejamento e Gestão, pela Faculdade das Águas Emendadas (FAE -2014). Atualmente é coordenador pedagógico no Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento ISETED em Barra do Corda/MA e professor da rede publica municipal de Barra do Corda. Tem experiência na área de Educação Física e Informática, com ênfase em Aptidão Física, atuando principalmente em natação e informática educacional.

Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda. 9: 30 A Função da Educação Sindical nos Estabelecimentos de Ensino em Barra do Corda.  Prof°Esp. Jaile Antonio Lopes dos Santos

Possui graduação em Licenciatura plena em ciências biológicas pela Universidade Estadual do Piauí (2006). Atualmente é professor – CE Professor Galeno Edgar Brandes e do CE Arlindo Ferreira de Lucena. Trabalha nos cursos de Licenciatura Plena oferecidos pelo IPAE. Onde ministra a disciplina psicologia da educação nestes cursos e
Presidente do Sinproesemma/Barra do Corda

Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda.

 

10:00 Intervalo para Café
10:15 Educação Física na Educação Indígena em Barra do Corda  Doutoranda: Marinete Moura da Silva Lobo Possui graduação em Licenciatura plena em Filosofia e Teologia pela Faculdade Evangélica do Meio Norte (2000), graduação em Licenciatura plena em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010), graduação em Pedagogia e Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão (1999).Especialista em Língua Portuguesa, Psicopedagogia e Supervisão Escolar, Mestra em CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO pela UNIVERSIDADE POLITÉCNICA E ARTÍSTICA DO PARAGUAI (2010). Possui experiência profissional na área docente da Rede Estadual de Ensino, tendo exercido também funções técnicas da Educação, como Secretária Municipal de Educação e Gestora da Unidade Regional de Educação de Barra do Corda. Possui experiência na docência superior, como professora contratada da Universidade Estadual do Maranhão Atualmente é Pedagoga – IFMA-CAMPUS DE BARRA DO CORDA, presidente do Conselho Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Barra do Corda e professora – Secretaria de Estado da Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Pedagogia, na área de História, Língua Portuguesa/Literatura e Filosofia. Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda.  10:45 O GABA e a temática Étnico-Racial da Educação Física em Barra do Corda. Esp. Irapuru Iru Pereira

Licenciado em História pela UEMA(2013), especializou-se em Ensino da História do Brasil pela Instituto Avanti/PR (2008) e em Treinamento Desportivo pela pela Faculdade das Águas Emendadas (FAE -2014). Graduado Professor de Capoeira pelo Centro Cultural Mestre Patinho (2009), desde 2005 milita no Grupo Angoleiros da Barra o GABA- Capoeira Angola. Atualmente é responsável pelo Projeto Educacional Ação Roda Mundo-Capoeira Angola da Secretaria Municipal de Educação de Barra do Corda, que proporciona, através da Capoeira Angola, o contato de várias comunidades de Barra do Corda com o universo da cultura afro de nosso Estado.

Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda. 11:15 O currículo da Educação Física no nível superior: Processo de formação de Professores de Educação Física. Me Amanda Ribeiro Miranda

Possui Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão (1996), Especialização em Metodologia e Pesquisa em Educação Física e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (2007). Coordenadora do Curso de Educação Física da Unisulma Imperatriz e Professora da Rede Estadual de Ensino do Maranhão desde 1999.

Foto de I Simpósio de Educação Física Escolar de Barra do Corda.

A História da Educação Física, Esportes, e Lazer no Maranhão e sua contribuição no Atlas do Esporte no Brasil

Leopoldo Gil Dulcio Vaz

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS

“Atlas do Esporte no Maranhão”

Volume V da “Coleção MEMORIA(S) DO ESPORTE, LAZER, E EDUCAÇÃO FÍSICA DO MARANHÃO”.

É um documento de memória[1] e não de história[2]:

  • Volume I – “Ensaios no tempo” se constitui em apontamentos para uma história do esporte, abrangendo o período 1600-1900;
  • Volume II – “Um novo mergulho no tempo” vai dos 1900 até 1930, período de implantação do ‘sport’ na São Luís do Maranhão, especialmente;
  • Volume III – “Memória oral” abrange os anos 30 até os 90; caracteriza-se pela consolidação do esporte moderno, de responsabilidade de duas gerações de ‘sportman’ – a dos “ERRES” e a de “53”; ‘querido professor dimas”
  • Volume IV – em “Outros Escritos” são apresentados os apontamentos que detalham alguns aspectos dessa história/memória, mais pontuais…

Memória – registros descritivos e datados; não é diagnóstico nem plano. (www.atlasesportebrasil.org.br.)

História – processo de interpretação sob forma de narrativa com base temporal. (www.atlasesportebrasil.org.br).

 

O “Atlas do Esporte no Maranhão” (versão reduzida e complementar do Atlas nacional de 2005, editado por Lamartine Pereira DaCosta) reúne capítulos dedicados a São Luís e a alguns municípios maranhenses, com maiores detalhes do que o Atlas nacional.

Houve adição de capítulos com temas de maior significado para o Maranhão, específicos, readaptação/atualização local de temas já encontrados no nacional.

Estes Atlas se organizam em princípio para uso em formatos eletrônicos, porém optamos, como na primeira versão do nacional, em ter uma versão em papel.

Sistema de Informações e Gestão em Esporte e Atividades Físicas  (em organização):

Oferta pública de informações produzidas por voluntários, abrangendo atividades físicas esportivas, de educação física, de saúde e de lazer, usando a Internet como meio de acesso principal e outros meios eletrônicos (CD, DVD etc.) que possam ampliar a oferta de conhecimentos e facilitar a gestão de empreendimentos nas atividades descritas e analisadas.

O objetivo principal das descrições e análises do Atlas é observar os significados econômicos e sócio-culturais do esporte em suas diferentes manifestações no Brasil. (www.atlasesportebrasil.org.br).

DaCOSTA, Lamartine Pereira (org). Atlas Do Esporte No Brasil. Rio de Janeiro: SHAPE, 2005

ESPORTE

Expressão genérica, eventualmente completada com palavras de significados congêneres – em especial das áreas de lazer, saúde e educação física -, usada no Sistema Atlas como síntese das atividades físicas praticadas como manifestação pessoal, grupal e comunitária, ou como promoção de instituições privadas e públicas.

Por padrão, esta expressão adota a grafia mais comum de ser encontrada no Brasil: “esporte” (sem o “d” da palavra “desporto”).

 

ATLAS – Sistema de Informações e Gestão em Esporte e Atividades Físicas:

Oferta pública de informações produzidas por voluntários, abrangendo atividades físicas esportivas, de educação física, de saúde e de lazer, usando a Internet como meio de acesso principal e outros meios eletrônicos (CD, DVD etc.) que possam ampliar a oferta de conhecimentos e facilitar a gestão de empreendimentos nas atividades descritas e analisadas.

O objetivo principal das descrições e análises do Atlas é observar os significados econômicos e sócio-culturais do esporte em suas diferentes manifestações no Brasil

O Atlas é um documento de memória  (registros descritivos e datados) e não de história (processo de interpretação sob forma de narrativa com base temporal). Daí não caber digressões nem análises pormenorizadas. Ou seja: trabalha-se com marcos histórico, mas não se faz história.

O Atlas oferece base para o trabalho de historiadores embora seja focado para a gestão do esporte e atividades similares.

Há que então reduzir ou evitar juízos de valor do autor (es) sobre o tema enfocado, isto é, comentários de que algo é bom ou mau no presente ou para o futuro contextualizado do tema.

O padrão geral de formato dos capítulos sugere uma listagem cronológica de fatos relevantes que tiveram consequências no desenvolvimento (crescimento, mudança de direção, estagnação e/ou retrocesso) do esporte ou da manifestação relacionada à educação física ou atividade física de saúde e/ou lazer.

O parágrafo inicial de cada capitulo também é padrão, levando o título de “Origem(s) e Definição (ões)“ ou Definições primeiro e depois Origens. Se aceita também a separação entre “Origem” e “Definição”, pois às vezes há maior clareza quando há dois enfoques.

Em linhas gerais, os temas abordados pelos Atlas estaduais, regionais e de cidades são os mesmos do Atlas nacional, edição 2005 porém respeitando-se a especificidade local está prevista a adição de novos temas nestas novas versões do Atlas no caso de existir informações suficientes para um capítulo próprio.

Como a base dos Atlas estadual é constituída de municípios, as informações sobre determinada atividade / esporte ou meio de geração de conhecimento (Ensino Superior de Educação Física, associações científicas, áreas de saber etc.) podem ser alocadas nos municípios onde acontecem se não houver condições de se organizar um capítulo próprio.

 

DaCOSTA, Lamartine Pereira; NOGUEIRA, Heloisa; BISPO, Evlen. Padrões Para A Elaboração Dos Atlas Estaduais, De Regiões E Cidades, 3ª. Versão. Disponível em www.atlasesportebrasil.org.br, em correspondência pessoal ao autor, em 22 de agosto de 2005.

 

Quando de minhas primeiras contribuições como pesquisador-associado do Atlas… o objetivo fora de resgate das primeiras manifestações do lúdico e do movimento no Maranhão, limitando-me até à década de 70 do século XX.  Pretendia que alunos e professores do(s) Curso(s) de Educação Física  (da UFMA) abraçassem o projeto e dessem continuidade a esse levantamento. O que não aconteceu…

 

A unidade básica dos Atlas de Estado, região ou cidade, é o ‘capítulo’ ; o Atlas nacional que regulou por tamanho padrão (10.500 – 10.700 caracteres contando espaços), os seus desdobramentos seguintes poderão ser maiores ou menores. Tanto a expansão como e a redução apoiam-se na experiência do projeto Atlas original; outro motivo prende-se ao fato de que na Internet não há limitações de tamanhos de texto como no formato livro.

Assim, o capítulo nos Atlas regionalizado possui tamanho variado dependendo da existência de conteúdo e disponibilidade de autoria e editoração. o padrão, nestas circunstâncias, é ditado por um texto mínimo que possa dar validade à criação de um capítulo e atribuir importância ao tema focalizado.

 Os complementos de cada capítulo adotam o formato Box (caixa) e podem se desdobrar na medida em que surjam atualizações e reajustes.

 

Nestes termos, por padrão, a seção principal do Atlas de cada Estado e de região, inclui todos os municípios pesquisados (cada município, um capítulo), numa composição similar às seções “Lazer – Cidades e Regiões” encontradas no Atlas nacional de 2005.

Os capítulos relacionados a municípios incluem dados sobre clubes, instalações esportivas, academias, locais para atividades físicas de lazer e de saúde, registros históricos sobre atividades e instituições esportivas e de lazer locais, levantamentos e estimativas de número de participantes, faculdades de educação física e outras circunstâncias também mapeadas na seção “Lazer – Cidades e Regiões” do Atlas nacional.

Além de documentos e registros, os dados coletados serão aqueles disponíveis no município ou estimados por dirigentes, líderes, técnicos, professores, atletas veteranos e outras pessoas com experiência de vida no esporte e lazer locais.

A única ilustração permitida em cada capítulo é o mapa do município, da cidade ou da região focalizada em seus vários municípios, consolidando padrão já adotado no Atlas nacional.

as fotos e figuras coletadas serão incluídas numa seção final à parte, denominada de “Quem fez acontecer – Fotos e figuras” (ver seção original no Atlas nacional), que no Sistema Atlas via Internet aglutinarão as fotos e figuras por Estado, destacando-se regiões e cidades quando apropriado. A prioridade absoluta, neste caso, pertence a fotos e figuras de mais de 50 anos na temática esportiva, de educação física, lazer e saúde, que constituem os registros de maior possibilidade de perda na atualidade.

 

Registro aqui que nesses anos de pesquisa contei com a colaboração de meus alunos dos Cursos:  Sequencial de Educação Física, da UEMA; e  Licenciatura em Biologia, disciplina Educação Física, do então CEFET-MA, ministrados em São Luís; Bacabal; Dom Pedro; Mirinzal; Guimarães… onde houve trabalho de pesquisa desses alunos, constam como os autores do capítulo; outros profissionais também colaboraram, então como coautores, e registrados nos locais onde se deu essa colaboração. Obrigado a todos…

Servi-me também da ampla produção literária produzida no Maranhão, autores consagrados nacionalmente em sua maioria – memórias, histórias, contos, romances… Artigos de jornais especialmente a série “Onde anda você?” do Edivaldo e da Tânia Biguá.

 

O padrão geral de formato dos capítulos sugere uma listagem cronológica de fatos relevantes que tiveram consequências no desenvolvimento (crescimento, mudança de direção, estagnação e/ou retrocesso) do esporte ou de manifestações relacionadas à educação física ou atividade física de lazer e/ou de saúde.

 

CLUSTER ESPORTIVO DE SÃO LUIS

 

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

 

Definição – Clusters Esportivos – Casos de cidades ou regiões que se tornaram pólos de influência sócio-econômica que deu surgimento a uma variedade de práticas esportivas e de lazer:

1612 – fundada em 08 de setembro como uma colônia francesa – França Equinocial.

1616 – retomada pelos portugueses

1621 – o Maranhão é separado do Brasil, tornando-se um estado colonial respondendo diretamente a corte de Lisboa

1640-43 – invadida pelos holandeses no período

1644 – novamente retomada pelos portugueses se constituiu a cabeça do Estado Colonial do Maranhão

1823 – “anexada” ao Império Brasileiro.

Desde então recebeu as denominações de “Manchester brasileira”; “Atenas brasileira”; “Jamaica brasileira”; e hoje, “apenas brasileira”.

As manifestações do lúdico e do movimento têm seus primeiros registros ainda no período colonial. Promovidas pela Igreja, as festas se constituíam a única distração daquela gente brutalizada pelo abandono da Metrópole, a saber, além da procissão de “Corpus Cristhis”: a de São Sebastião, em janeiro; a do anjo Custódio, em julho; a da Senhora da Vitória, em novembro e a da restauração de El-Rei, em dezembro.

1679 – JOGO DA ARGOLINHA – é a primeira manifestação esportiva encontrada em São Luís. Foi jogado quando da chegada do primeiro Bispo ao Maranhão. Nas festas promovidas, fizeram-se várias representações de encamisadas a cavalo jogando-se, as canas e o a argolinha

[As encamisadas constituíam-se, outrora, um cortejo carnavalesco que saía às segundas-feiras, com seus componentes vestidos de longas camisas e mascarados de branco, fazendo momices. Primitivamente foi ataque de guerreiro, onde os soldados punham camisas sobre as couraças como disfarce. Depois, mascarada noturna, com archotes. Tornou-se desfile, incluído nas festividades públicas”. CÂMARA CASCUDO, 1972, p. 368]

[A argolinha é encontrada desde o século XV em Portugal e, de acordo com GRIFI (1989), a corrida dall’anello – corrida do arco – consistia de corrida a cavalo, lançado a galope, durante as quais os cavaleiros deviam enfiar a lança ou a espada em um arco suspenso. Vencia quem conseguia enfiar o maior número de arcos. Originária de antiquíssima justa, desde o século XVI que se corre a argolinha no Brasil] 

1700 – encontrou-se um opúsculo, de autoria do Padre jesuíta João Tavares intitulado “As recreações do Rio Munim do Maranhão”, escrito em 1724. Os jesuítas mantinham, em São Luís, nos arrabaldes da cidade – hoje Bairro da Madre Deus – uma “Casa de Instrução e Recreio”, destinada às recreações dos alunos do Colégio Máximo.

 

Portanto, a base de conteúdo é a ordem cronológica dos fatos descritos começando por referência ao ano (s) do acontecimento, a décadas se o período focalizado é mais longo, ou até mesmo século(s) em casos excepcionais.  Ano, década e século são subtítulos no Atlas.

Expressão genérica, eventualmente completada com palavras de significados congêneres – em especial das áreas de lazer, saúde e educação física -, usada no Sistema Atlas como síntese das atividades físicas praticadas como manifestação pessoal, grupal e comunitária, ou como promoção de instituições privadas e públicas.  Por padrão, esta expressão adota a grafia mais comum de ser encontrada no Brasil: “esporte” (sem o “d” da palavra “desporto”). In www.atlasesportebrasil.org.br

 

Em sua abordagem se evitam as criticas ou denúncias diretas a pessoas ou instituições. Alguns capítulos já aparecem nas duas versões do Atlas do Esporte no Brasil – em papel (SHAPE, 2005)4 e a versão eletrônica (CEV/SISTEMA CONFEF-CREF, 2006). Aqui, atualizadas, revistas, ampliadas. As informações aqui apresentadas não são exaustivas. O que significa que a obra está aberta a novas contribuições – e é o que se espera…  Disponível em www.atlasesportebrasil.org.br.

 

A SEDEL se compromete a manter o banco de dados a disposição para atualizações, acréscimos, e principalmente a novos autores. Pelo sistema de sua constituição, todos aqueles que apresentam uma contribuição viram autor… Cabe a mim, ao Laércio e ao Lamartine a coordenação desse trabalho.

 

Mão à obra.

 

ATLETISMO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

 

PERÍODO PRÉ-COLONIAL Em diferentes culturas e diferentes épocas houve alguma forma de manifestação do movimento representado pela corrida e esta sempre teve primeiro, um caráter de sobrevivência. Ritualizada, passa a fazer parte da cultura, onde representam os valores e as normas sociais o mesmo ocorrendo quando levada para a esfera do lazer (lúdico). O Atletismo aparece em Maranhão anterior ao período colonial, através da Corrida de Toras – pertencente ao grupo de provas de revezamentos – dos Índios Kanelas Finas – pertencentes à etnia Jê, presentes por estas terras há pelo menos cinco mil anos.

O “esporte nacional dos Tapuya”, que praticavam uma corrida a pé encetada carregando peso, é registrada por dois historiadores franceses – Claude d´Abeville – História da Missão dos padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas, de 1614; e Ives d´Evreux – Viagem ao Norte do Brasil feitas nos anos de 1613 a 1614, publicada em 1864. Os Jê são conhecidos no Maranhão com a denominação de “TIMBIRAS“, e dividem-se em dois ramos principais, segundo seu habitat – Timbiras do Mato e Timbiras do Campo -, estes apelidados de Kanelas Finas “pela delicadeza de suas pernas e pela velocidade espantosa que desenvolvem na carreira pelos descampados”, conforme afirma TEODORO SAMPAIO (1912, apud CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p. 41), confirmando SPIX e MARTIUS (1817, citados por CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p.59) quando afirmam, sobre os Kanelas, “… gaba-se a sua rapidez na corrida, na qual igualariam a um cavalo.”. Acreditam DIECKERT & MEHRINGER (1989a, 1989b) ser “através da criação e da valorização cultural da corrida de toras… a base para a sua [dos Canelas] sobrevivência física  e cultural”. JUNG & BRUNS (1984) ao analisarem os aspectos rituais das corridas de longa duração em diferentes culturas e épocas afirmam ser “outra forma de corrida religiosa… a chamada corrida do tronco dos índios Jês no Brasil meridional… A corrida podia ser um rito ou também ter caráter profano. Os participantes podiam ser homens, mulheres ou inclusive crianças”. (JUNG, K. & BRUNS, U. Aspectos rituales de las carreras de larga distancia en diferentes culturas y epocas (conclusion). (STADIUM, Buenos Aires, v.18, n. 105, p. 26-29, junho 1984.)

Tempos Modernos

1907 o nascimento das atividades esportivas em Maranhão se dá pelas mãos de JOAQUIM MOREIRA ALVES DOS SANTOS – Nhozinho Santos – e do clube esportivo e social fundado em 27 de outubro de 1907, na Fábrica “Santa Izabel”, o FABRIL ATHLETIC CLUB – FAC – A primeira competição de atletismo, no Maranhão, foi disputada oficialmente naquele 27 de outubro de 1907: “Na corrida, sairam vencedores Joaquim  Belchior e M. Lopes. No ‘place-kick‘ E. Dolber tirou o primeiro lugar, ficando Jasper [Moon] em segundo. No  concurso de peso, vitória de Jasper [Moon], que lançou o  peso à distância de 9 1/2 jardas. (O IMPARCIAL, 1907

1908 fevereiro, em “A Pacotilha” (do dia 21) sob o título de “Carnaval” é anunciada a realização de um concurso de “atletismo carnavalesco”, assim organizado: 2 as 3:30 – handicap pedestre; 3 as 4 – concurso de peso.

Abril sob o título Sport é anunciado para breve uma disputa de corrida pedestre, “cross country”, em que tomarão parte grande número de corredores dos mais resistentes que possui o Club – FAC (A Pacotilha, São Luís, Quarta-feira, 15 de abril de 1908)

Maio na mesma coluna, dizia-se que a anunciada corrida pedestre ainda era aguardada pelos sócios, confirmada pelo jornal a sua realização na edição de 10 de maio. Nesse mês, é realizada uma corrida, improvisada, devido as fortes chuvas que caíram (Revista Typographica, n. 10, 12/05/1908, p. 22).

Junho – o Atletismo estava se consolidando, entre as práticas desenvolvidas, especialmente no FAC, como uma corrida rústica: “4.- Crors Cutrey (cross-country) – corrida pedestre com obstáculos por J. Mário, J. Moon, C. Neves, A. Vieira, A. Novaes, J. Shipton, J. Bastos, M. Neves, sendo vencedor J. Mário, seguido muito de perto J. Moon em terceiro logar A. Novaes, C. Neves.( O MARANHÃO, Segunda-feira, 08 de junho de 1908)

Finalmente, é realizada a corrida de cross-country anunciada de a dois meses. Participaram: J Mário; J. Moon; Shipton; Anthero; M. Neves; C. Neves, A. Vieira;, J. Bastos; que correram 900 metros em pista desconhecida e com obstáculos. Devido à falta de exercícios preparatórios, alguns concorrentes não concluíram, sentindo-se incomodados, convindo notar que todos haviam almoçado copiosamente, isto num dia em que deveriam fazer exercícios daquela natureza. Venceram J. Mário, seguido muito de perto de J. Moon, chegando em terceiro Anthero e em quarto Shipton.( Pacotilha, de 08 de junho de 1908)

 

 

ATLAS DO ESPORTE EM BARRA DO CORDA

Leonardo Delgado

Leopoldo Gil Dulcio Vaz

 

BARRA DO CORDA

1835 – A cidade de Barra do Corda, fundada em 3 de maio, no porto da Sapucaia, na confluência dos rios Corda e Mearim, por Manoel Rodrigues de Melo Uchoa – cearense nascido em Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção; pai de sete filhos; consta que morreu paupérrimo, em Barra do Corda, no dia 7 de setembro de 1866.  Está localizada no centro geográfico do estado do Maranhão e na confluência dos rios Corda e Mearim, atualmente tem 82 mil habitantes. O primeiro rio possui águas claras e frias, enquanto o segundo tem águas esverdeadas e mornas. A palavra que dá nome ao rio e a cidade vem da quantidade de cipós, que se enrolam nas margens em forma de corda. Já o Mearim se torna totalmente navegável depois da confluência. A economia na cidade é centrada no setor agropastoril, na qual predominam as plantações de arroz. O município costuma surpreender o turista, que se depara com infraestrutura que inclui bancos, hotéis e restaurantes.

         Nomes da cidade: Santa Cruz da Barra do Corda, Barra do Rio das Cordas e Barra do Corda. O nome “Corda” é em razão do rio Corda então conhecido como rio “Capim”.

1839 Lei n° 85/1839, que trata de “um plano de civilização e catequese” através da autorização da implantação de três missões (duas no Alto Mearim e um no Alto Grajaú)

1845 Decreto Imperial n° 426/1845, Cria as diretorias parciais de índios de Barra do Corda, Alpercatas e Foz do Grajaú, as quais concorreram para facilitar a navegação nos rios na área de influência dessas missões e diretorias

1888fundado ‘O Norte’, primeiro jornal do Norte do país, fundado em 1888, por Dr. Isaac Martins. Funcionou até 1940

1896 fundada a missão indígena de Alto Alegre com o objetivo expresso de “civilizar” as “cidadelas da barbárie” existentes nas matas do centro do Maranhão à 70 km de Barra do Corda, onde se situa o povoado crioli. Estimava-se a existência de 10 mil indígenas habitantes em torno de Alto Alegre.

1901 13 de março – Massacre de Alto Alegre pelos índios Guajajaras:. Guajajára significa “donos do cocar” e Tenetehára, “somos os seres humanos verdadeiros”.

À Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer

compete o planejamento, coordenação e execução da política municipal de esportes, lazer e de juventude, incumbindo-lhe, ainda:

I – fomentar o desporto municipal, através da promoção e apoio a programas, eventos e competições desportivas;

II – incentivar a prática do esporte, especialmente entre os jovens e crianças;

III – difundir a prática do esporte e do lazer nas comunidades em geral;

IV – criar, manter e incentivar a utilização plena dos equipamentos esportivos e áreas de lazer e esporte do Município;

V – através da Coordenadoria da Juventude, interagir e articular com órgãos da administração municipal e da sociedade, para incluir nas suas políticas e ações, questões de interesse da juventude.

http://aquabarra.com.br/jebc/#

 

Desde 3.000 a.C – as corridas (Atletismo) aparecem no Maranhão anterior ao período colonial, através da Corrida de Toras – pertencente ao grupo de provas de revezamentos

– dos Índios Kanelas Finas – pertencente à etnia Jê, presentes por estas terras há pelo menos cinco mil anos.

Das famílias lingoculturais, destaca-se a JÊ, grupo mais populoso; de maior expansão territorial; e de melhor caracterização étnica. Os Jês caracterizam-se pela ausência da cerâmica e tecelagem, aldeias circulares, organização clânica e grande resistência à mudança cultural, mesmo depois de contato, como se observa entre os Kanelas, ou RANKAKOMEKRAS como se denominam os índios da aldeia do Escalvado (DICKERT & MEHRINGER, 1989).

Os Jê são conhecidos no Maranhão com a denominação de “TIMBIRAS“, e se dividem em dois ramos principais, segundo seu habitat – Timbiras do Mato e Timbiras do Campo -, estes apelidados de canelas finas “pela delicadeza de suas pernas e pela velocidade espantosa que desenvolvem na carreira pelos descampados”, conforme afirma TEODORO SAMPAIO (1912, apud CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p. 41), confirmando SPIX e MARTIUS (1817, citados por CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p.59) quando afirmam, sobre os Canelas, “… gaba-se a sua rapidez na corrida, na qual igualariam a um cavalo.”. 1946 – NIMUENDAJÚ estuda os Kanelas, e descreve a corrida de toras como sendo uma forma de honrar as almas mortas. 1964 – SCHULTZ segue a interpretação de NIMUENDAJÚ (1946), em suas investigações sobre os Krass, mas enfatiza também o “caráter esportivo”.

Os RANKAKOMEKRAS confirmam que a tora seria uma alma dos mortos.  Mas “… a alma do morto (megaro) teria se transformada numa moça e agora se encontraria na palmeira Buriti…”. 1969 – STAHLE, ao estudar os Kanelas, encontrou a corrida de toras como “culto da morte”, pois “… todas as toras são consideradas ‘representantes dos mortos’ e a corrida de toras possibilita uma ‘ressuscitação das toras como forma de garantia da vida para além da morte para os mortos”; estabeleceu que a época  das corridas corresponderia ao início das chuvas.

1984 – JUNG & BRUNS ao analisarem os aspectos rituais das corridas de longa duração em diferentes culturas e épocas afirmam ser “ uma outra forma de corrida religiosa … a chamada corrida do tronco dos índios Jês no Brasil meridional … A corrida podia ser um rito ou também ter caráter profano. Os participantes podiam ser homens, mulheres ou inclusive crianças”.

1989 – DIECKERT & MEHRINGER afirmam que as corridas de toras são realizadas durante os cinco diferentes ciclos festivos “que ocorrem na época das secas, de março a setembro”. as formas de movimento dos índios Canelas se manifestam num contexto de ritual (DICKERT & MEHRINGER, 1989a, 1989b; JUNG & BRUNS, 1984).

Ver Box 1; ver também:

http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2016/01/06/corrida-de-toras-pratica-dos-guaretis-e-caicaizes-1685-1687/

http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2011/02/13/a-corrida-entre-os-indios-canelas/

http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2016/02/23/atlas-do-esporte-no-maranhao-3/

 

1884 – O Colégio Popular, de Issac Martins, oferecia em seu programa aulas de Ginástica, de corridas e de natação, esta realizada no Rio Corda, como se vê desse anuncio no Diário do Maranhão de 7 de março de 1884:

Ao expor seu programa, Issac Martins informa que para as aulas de ginástica dispunha de amplo pátio para os exercícios de ginástica e ‘correria’ – Atletismo? – e para a natação, as águas puras e cristalinas do Rio Corda.

Temos aqui outra informação importante – as aulas de natação, em escola do interior do Estado – Barra do Corda – em uma escola popular:

DÉCADA DE 1940  criada a Colônia Agrícola Nacional do Maranhão, em Barra do Corda. Seu administrador, Eliezer Moreira, manda construir escolas em cada um dos núcleos agrícola que contasse com 50 crianças em idade escolar; foram criadas escolas nos núcleos do Naru, Barro Branco, Unha de Gato, Cateté de Cima e Cateté de Baixo, Canafistula, Passagem Rasa, Suja Pé, Seridó, Uchoa, Conduru, Mamui, Centro do Ramos, e outros.

A unidade colonizadora hoje denominada Núcleo Colonial Barra de Corda substituiu a antiga Colônia Agrícola Nacional do Maranhão, criada pelo Decreto-lei n.° 10.325 de 27 de agosto de 1942 e fundada pela extinta Divisão de Terras e Colonização, órgão a que eram afetos os serviços de colonização, antes do INIC. Cumpre aqui esclarecer a diferença que distinguia então uma Colônia Agrícola de um Núcleo Colonial. As Colônias Agrícolas eram regidas pelo Decreto-lei n.° 3.059 de 14 de fevereiro de 1941; já os Núcleos Coloniais obedeciam ao Decreto-lei n.° 2.009 de 9 de fevereiro de 1940. Ora, compulsando os diplomas legais citados, verifica-se prontamente o objetivo de cada modalidade de serviço e os aspectos em que divergiam; assim a Colônia Agrícola, destinava-se a “receber e fixar, como proprietários rurais, cidadãos brasileiros reconhecidamente pobres que revelem aptidão para os trabalhos agrícolas e, excepcionalmente agricultores qualificados estrangeiros“. Já o Núcleo Colonial era uma reunião de lotes medidos e demarcados, formando um grupo de pequenas propriedades rurais. No tocante às dimensões dos lotes, as colônias tinham a faculdade de demarcar áreas cem até 50 hectares enquanto que nos Núcleos estas não poderiam ultrapassar 30 hectares. Evidencie-se ainda, que nas Colônias, a terra, a casa e quaisquer benfeitorias eram concedidas gratuitamente, o que não se observava nos Núcleos Colonial (LEONARDO DELGADO)

-Em períodos certos de tempo concentrava na sede do município os alunos das escolas da Colônia para as Olimpíadas Escolares da CANM.

-O Maestro Moises Araújo era um dos coordenadores do evento.

-Centenas de crianças e de jovens disputam na velha Praça da Matriz – Praça Melo Uchoa, hoje – jogos de Voleibol, Futebol, Atletismo em suas várias modalidades, e brincadeiras tais como corrida de saco, cabra cega e outras..

-A cidade parava para apreciar tais competições. Essas Olimpíadas iniciava-se sempre com um grande desfile das escolas que contava com a ajuda das irmãs capuchinhas

(MOREIRA FILHO, 2008, p. 97/98).

1948 Othon Mororó Milhomem  introduz a Punga;  festeiro como ele só, escutou a ideia de Palmério Branco e Ranulfo para se fazer aquela festa que era comum em Codó. Ocorre no período de 1º a 13 de maio (ver BOX 2 –  A punga)

1979 Os Jogos Escolares de Barra do Corda foram criados pela Prefeitura Municipal,  prefeito Sr. Alcione Guimarães Silva, tendo o colégio Nossa Senhora de Fátima, como a primeira escola campeã, dos jogos, onde manteve-se campeã até o ano de 1981, pendendo o titulo para o Centro Educacional Cenecista de Barra do Corda – CNEC.

– As provas de natação, em Barra do Corda, eram realizadas no Rio Corda, com travessias, geralmente do Porto das Pedrinhas até o Guajajara, percurso de aproximadamente 1.000 m, no período dos Jogos Escolares, agosto ou setembro, promovido pela Prefeitura Municipal.

1999 a Capoeira começou com o Grupo Flecha, cujo Mestre acabara de chegar de Salvador. Este foi à Barra do Corda para fazer um trabalho com os índios (por lá são muitos  das etnias: Canelas e Guajajaras). O trabalho com os indígenas não vingou, mas ele se fixou criando uma academia de Capoeira  “Regional”  na cidade. http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/angoleiros+da+barra

2005 criado pelo professor IRAPURU IRU PEREIRA o Grupo Angoleiros da Barra (GABA), sendo que o mesmo tem como metas principal a valorização da formação ampla do capoeirista e da capoeira. Em dezembro de 2005, na cidade de Barra do Corda (MA), o GAPA realizou um seminário que se propôs debater sobre “a  Educação Física e a prática da Capoeira, buscando instrumentalizar o aprendizado da Capoeira com fundamentos práticos e pedagógicos da Educação Física, sem contudo deixar de ter a clareza de que tais elementos são apenas alguns dos  variados aspectos do rico universo que se constitui a capoeira na atualidade”. Sobre o professor Irapuru, ele atualmente reside em Barra do Corda-MA, trabalha como professor de Educação Física (leigo) da rede pública de Barra do Corda-MA, é Professor de História da Uema/PQD e Professor de História e Sociologia do  Ensino Médio e da Faculdade Evangélica Meio Norte- FAEME.

2006 MARÇO – A natação em piscina de Barra do Corda, tem início, com a implantação da Escola de Natação Aquabarra, nas dependências da Associação Atlética Banco do Brasil.

2009-2012 Graduação da primeira turma de Educação Física

2010 – em 8 de Março é fundado o Cordino Esporte Clube; manda seus jogos no Estádio Leandro Cláudio da Silva. A equipe surgiu da seleção municipal de Barra do Corda, que disputava o “Copão Maranhão do Sul“, torneio intermunicipal da região. Entusiasmados, os dirigentes e a prefeitura resolveram profissionalizar a equipe, pagando todas as taxas junto à FMF e o primeiro torneio que participou foi na Segunda Divisão Maranhense de 2010. Em 2010, conquistou uma vaga para a 1ª divisão do campeonato maranhense e sua principal contratação para o restante do Campeonato Maranhense foi o meio campista Leonardo Lucena. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordino_Esporte_Clube

2011 Mudanças regulamentares e estruturas nos JEBC, nos anos de 2011 e 2012

2012 – Assinatura do Termo de Adesão do município se comprometendo a participar do JEM’s

– Registro dos professores de educação física no CREF

2013 Implantação da proposta curricular de Educação Física no município

– Primeira turma de Especialização em Treinamento Desportivo

– Apoio financeiro por parte de órgãos governamentais no JEM’s.

–  5 de dezembro – Realizada Mesa redonda pelo IFMA de Barra do Corda para discussão do esporte

– A barra-cordense Nyeme Victória ganhou o Troféu Mirante Esporte na categoria Voleibol

– Leonardo Delgado faz uma análise do esporte e lazer em Barra do Corda, apresentando os seguintes quadros:

2015  37ª edição dos Jogos Escolares de Barra do Corda (JEBC) realizados de 25 de junho a 3 de julho. O  IF-MA   foi o campeão geral seguido pela escola estadual C. E. Arlindo Ferreira de Lucena, e a Escola Municipal Deusdedith Cortez Vieira (tempo integral) conquistou a terceira colocação.Ao todo, 31 escolas participaram dos JEBC, dentre estabelecimentos de ensino das redes municipal, estadual e particular, além do IFMA, como instituição federal. As competições envolveram 10 modalidades esportivas nas categorias infantil e infanto-juvenil, tanto masculino quanto feminino.

– a barra-cordense Beatriz Alves conquista o troféu Mirante na categoria vôlei:

As premiações dos vencedores em 25 modalidades na 10ª edição do Troféu Mirante Esporte foi realizado na noite desta quinta-feira (29), no Teatro Artur Azevedo em São Luis. Os finalistas foram indicados pelas federações e a escolha dos melhores foi feita por meio de votação popular e por jornalistas esportivos. Na categoria vôlei, a barra-cordense Beatriz Alves, 17 anos, estudante na escola Pitágoras em São Luis foi a grande vencedora, ela também disputava o titulo com outras duas atletas do estado que chegaram à final. A melhor de 2013 também foi uma barra-cordense, a Nyeme Victória que ganhou naquele ano o troféu na mesma categoria.

– Prefeitura de Barra do Corda promove a Copa Cidade Almir Neto, com times da sede e zona rural. A competição e organizada pela Secretaria Municipal da Juventude, Esportes e Lazer e pela Liga Esportiva de Barra do Corda.

– Índios Canela, do município de Barra do Corda, representam o Maranhão nos Jogos Mundiais Indígenas na Amazônia, disputados na cidade de Palmas, capital do Tocantins, no período de 20 de outubro a 1º de novembro.

2016  I Simpósio em Educação Física Escolar no Município de Barra do Corda/MA, realização do curso de Extensão Universitária em Educação Física do ISETED, realizado nos dias 22 e 23 de Abril de 2016, com o tema EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM BARRA DO CORDA: a Formação do Currículo Base Comum e Parte Diversificada. O objetivo do evento é promover um amplo debate sobre o currículo da Educação Física Escolar em Barra do Corda, incidindo nos processos de construção de sua identidade, dentro de uma abordagem  Sociopolítica /Cultural. Com o lançamento da Base Nacional Comum Curricular (BNC), pelo MEC, cria-se tanto uma nova concepção de currículo, como se traz uma nova concepção de escola. Participantes: Irapuru Iru Pereira Tema: O GABA e a temática Étnico-Racial da Educação Física em Barra do Corda; Tema: Parte diversificada do currículo de Educação Física em Barra do Corda.
Esp. Leonardo de Arruda Delgado; Tema: O currículo da Educação Física no nível superior: Processo de formação de Professores de Educação Física. Me Amanda Ribeiro Miranda; Tema: Base Nacional Comum Curricular Doutorando Luiz Carlos Rodrigues da Silva; Tema: A História da Educação Física, Esportes, e Lazer no Maranhão e sua contribuição no Atlas do Esporte no Brasil. Dr. Leopoldo Gil Dulcio Vaz; Tema: Educação Física na Educação Indígena em Barra do Corda Doutoranda: Marinete Moura da Silva Lobo; Tema: A Avaliação na Educação Física Escolar. Paulo da Trindade Nerys Silva;

 

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