Ai logo abaixo, falei da Ivone, e que é professora de educação física e que está secretária de educação de Barreirinhas. Tenho me referido à essa grande amiga, que conheci já há trinta e poucos anos e tive a honra de trabalhar ao lado dela, e aprendendo muito, como ensinar educação física. Entrevistei Ivone sobre a educação física no Maranhão, como era lá pelos anos 60, anos 70, quando da reestruturação do esporte escolar maranhense, com o Cláudio Vaz e o Laércio e o Dimas na linha de frente. Pouicos sabem que lá estava, também, a Ivone:
Entrevista com a Profa. Ivone Nunes, realizado no CEFET– MA na sala do DCS no dia 24/09/01 com inicio as 10hrs.(lado A)
Ivone Reis Nunes, nascimento: 19/01/41, casada com José Ribamar Dutra Nunes, cinco filhos homens.
Como é que foi o seu envolvimento com educação física, como começou o seu envolvimento com educação física?
Após o curso normal, no Rosa Castro - eu estudava no Rosa Castro - e surgiu de imediato à conclusão do meu curso de segundo grau, antigo... naquele tempo era curso normal. Então eu fui convidada pele Profa. Zuíla Cruz, não é, para fazer um curso que ia acontecer em São Luis; pela primeira vez se falava em handebol em São Luis. Ai eu fui convidada a fazer esse curso, eu fiz esse curso logo depois desse eu fiz um curso de recreação aonde nos tivemos assim um leque muito grande de disciplinas onde então nos fomos ver, ai então que nós fomos ver o que era anatomia, fisiologia aquela historia toda da educação física e logo depois naquela época nos tínhamos aqui é a antiga...
Nós não tínhamos uma delegacia do MEC nós tínhamos uma inspeção do MEC e quem chefiava era o Dr. Carlos Vasconcelos, e Dr. Carlos Vasconcelos pediu a D. Zuíla para que indicasse algumas pessoas para participar de um curso, e eu fui uma dessas pessoas a partir daí eu fui convidada pelo Dr. Carlos Vasconcelos com o aval de D. Zuíla para ir até a Belém fazer um curso pela Inspeção; nessa época eu fui, lá eu adquiri o meu certificado, o meu registro para lecionar em São Luis... No estado do Maranhão.
E assim começou desencadeou então esse processo e eu comecei a trabalhar no Estado; logo depois eu fui convidada a trabalhar no Município e daí eu comecei a ter as oportunidades de curso de reciclagem, de aperfeiçoamento; eu fui acumulando, acumulando esses conhecimentos e cheguei no CEFET.
Foi aquele em 1970 - Suficiência, exatamente, que formava professores para trabalhar a nível estadual, emergencial no governo do estado. exatamente
Quem fez esse curso? Profa. Odinéia Tromps Falcão, aquelas duas que andavam sempre juntas como era o nome dela... Helenina e Clotilde e Berenice. Fomos as pessoas do Maranhão que fomos para Belém para fazer esse curso.
Quando eu cheguei no CEMA apesar de ter sido no período da... Da fundação, mas ocorreu o seguinte a educação física só foi montada depois do grupo. E através da Profa. Claudete Ribeiro eu fui indicada para participar do grupo e a Profa... A irmã Éster Salomão que era coordenadora não é dessa área é fez uma entrevista comigo e eu engajei a partir daí, ai foi que eu cheguei no CEMA eu não fiz aquele treinamento que o grupo maior fez porque o pessoal de educação física não sei porque foi quase que esquecido; foi feito um curso depois, preparatório em que foi Dimas, Vanilde, Major Batista os primeiros aprovados. eu já estava lá! Eu fui quem organizou um pouco esse trabalho, Já pertencia ao CEMA! era uma televisão educativa, Tele aulas, era circuito fechado, era tudo ali concentrado ali realmente na Av. Kennedy naquele prédio e então depois que foi estudado que iria para a tele sala era os três orientadores de aprendizagem um para português-inglês, outro para matemática-ciências, o outro para a parte de estudos sociais então eram três orientadores de aprendizagem. Ai foi que a educação física chegou se fez presente e ai o Prof. Dimas exatamente junto com o Profa. Vanilde começaram também a fazer os trabalhos, as aulas eram produzidas... Aulas normais, Presenciais, No Parque do Bom Menino, começou no Parque do Bom Menino, ai eles tinham aulas na televisão, eles produziram aulas... depois foram produzidas programas de educação física; ai executavam os exercícios todos na televisão; os alunos acompanhavam; a gente via tudo, depois a gente ia para praia do parque do Bom Menino, nos tínhamos aulas na televisão a Profa. Vanilde era artista e o Prof. Dimas; quem produzia esses programas, Dimas e Vanilde, faziam toda a parte de produção, Apresentações levavam crianças treinavam essas crianças levavam executavam direitinho e tal, era um sucesso. Eram trinta e duas salas. auge da televisão educativa chegou a comportar 45 mil estudantes; houve um momento em que era circuito fechado, logo depois dado o sucesso e já outros interesses começaram a surgir outros postos, ai foi na Cohab, um no Anjo da Guarda, um no Bairro de Fátima e um outro na Camboa, ai nos tínhamos esses...
Ai ela começou então a expansão só que esse trabalho de ginástica de educação física continuava a terminar da mesma forma ai o quadro de professores aumentou , e os profes... Essas escolas já tinham espaço físico para ser executada a educação física então a educação física acontecia lá. E aí foi interessante porque desse desenrolar quando surgiu os jogos estudantis maranhense, aí vem a historia dos nossos atletas das nossas revelações, nós tivemos grandes revelações como Tião, deve conhecer o Tião do handebol; e nós tivemos assim um trabalho belíssimo feito por principalmente no handebol, no atletismo, no atletismo por prof. Macário, handebol prof. Maranhão é na ginástica olímpica Profa. Vanilde. É e ai nós fomos com outras modalidades e o nosso grande sucesso foi, sempre foi bem, bem transparente no atletismo e no handebol essas duas marcaram muito.
As aulas de educação física eram o seguinte, nós tínhamos a coordenação eu que controlava o trabalho, nós tínhamos sistematicamente as nossas reuniões, nessas reuniões a gente discutia o que iam ser trabalhado, nós tínhamos o nosso plano de ação para a educação física e ele se desencadeava todo a partir desse plano; o conteúdo, essas aulas eram de ginástica mesmo; tínhamos realmente os professores na verdade é o seguinte; do nosso corpo docente, da equipe de professores de educação física nos tínhamos àqueles mais voltados para o esporte e aqueles mais voltados para educação física. Então o que a gente fazia, a gente fazia um plano de a partir da educação física, o olho clínico dos nossos técnicos iam já pegando os nossos alunos e montando as suas equipes de trabalho, então nos tínhamos equipe de trabalho da COHAB e dos vários postos de tele-salas que nos tínhamos, os professores executavam assim e tinha no caso professores só para parte de educação física propriamente dito que eu acredito esses professores muitos deles ainda estão por ai trabalho, no antigo CEMA hoje eu não sei mais nem o que é, passou para Fundação Roquete Pinto passou não sei para que eu não sei bem; mais ainda temos alguns deles alguns já se aposentaram e outros continuam na ativa.
Nessa introdução da educação física ela foi praticamente reintroduzida no estado nessa época, o estado já tinha seu serviço de educação física criado pelo Dr. Duailibe teve a Mary Santos. Dona Mary Santos, excelente pessoa que chegou a ser é com a qual eu também trabalhei tive a honra de ser convidada por ela para participar desse grupo de trabalho quando ela foi secretária de educação do município que ela era diretora do departamento de educação física do município, com o convite para ser secretaria ela passou essa função para professora Dinorá Pacheco; e lá a gente contou com todo esse grupo e nesse grupo todo, claro nos tínhamos uma estrela! Nossa estrela uma pessoa que a pesar do tempo que a gente não se encontra mais pelo trabalho maravilhoso que ele desenvolveu, pelos ensinamentos que ele passou, pelo relacionamento de amizade e realmente seu carisma pelo profissionalismo que ele exercia então nos contamos esse tempo com a figura ilustre do professor Dimas.
Fiz curso normal, Depois suficiência em educação física, Depois fiz pedagogia, depois eu fiz pós-graduação em planejamento educacional pela Universidade Federal.
É a Escola Técnica abria as portas para o sexo feminino que até então era restrito só ao masculino, Em 1972 mais ou menos isso, existia o internato depois terminou o internato e continuava só sexo masculino, ai chegou o momento de tinha que abri as portas para o sexo feminino e o corpo docente da educação física era todo masculino, todo mundo era, só tinha professores. Então foi visto seria talvez o professor Eldir ([Eldir de Carvalho Campos, ex-oficial do Exército, professor de Educação Física, levado para a ETFM pelo Prof. Ronald da Silva Carvalho; foi, durante muitos anos, Coordenador de Educação Física da ETFM]; não encontrei com o professor Braga, Nem o professor Rubens Goulart; o professor Rubens, conheci o professor Rubens ainda na Prefeitura, quando cheguei ele estava quase saindo, professor Braga quando chegue também ele Já estava saindo. Então tudo começou com professor Eldir, então Eldir fez esse convite, claro ai eu vim logo que eu cheguei a professora Vanilde chegou, então a gente foi começando, e daí a gente foi para trabalhar um pouco com a menina ver um pouco da questão da educação física mais a parte rítmica, é esse lado com tendência à dança e tal e a gente chegou aqui e começamos um trabalho a partir disso que a Escola foi na verdade abriu as portas para o sexo feminino.
Mary Santos, é, bate uma saudade né, porque era aquela pessoa firme, era muito convicta do trabalho que ela desenvolvia ela passava para gente assim uma vontade de quer fazer sempre o melhor. Nesse tempo ninguém falava ainda aqui em mestrado ninguém falava ainda, até realmente a Universidade ainda não tinha esse número de aluno que ela tem hoje. Mas dona Mary Santos tinha alguma coisa dentro dela que parece que falava, com toda aquela ênfase de que na verdade era uma educadora toda instrumentalizada para a educação, ela abraçava a educação assim com uma garra, defendia, incentivava ela procurava pessoas para trabalhar, para formar um grupo coeso ela não se cansava em trazer gente de fora para nos dar aperfeiçoamento. Agora eu lembrei o nome do professor do meu primeiro curso - Pedro não lembro o sobrenome -, depois logo depois veio o nosso amigo, que trabalhou um pouco conosco aqui - Laércio. Ele assessorou um pouco ele fez um pouco de assessoria, quando ele chegou a coisa já não estava mais assim muito, tá entendendo.
Carlos Vasconcelos, era uma pessoa que além de ser médico tinha todo um carinho para que as coisas na parte de educação física no Maranhão acontecesse de forma mais salutar possível. Então ele prestava essa assistência médica, ele corria as escolas para não deixar o aluno para prática desportiva sem passar pelo exame biométrico, ele tinha aquela preocupação de estar, você estava dando aula quando pensava que não o professor Carlos Vasconcelos estava do lado observando trabalhando. Então ele foi assim muito importante também, ele juntamente com a professora Mary Santos foram assim pedras fundamentais para prática de educação física.
Vanilde Leão, foi uma companheira que eu conheci Vanilde quando eu dava um curso, um treinamento assim eu fazia o treinamento e o professor por uma necessidade ou outra era solicitado vamos supor para ir a uma reunião rápido com o secretario de educação ou atender rapidamente um chamado e ele dizia Ivone fica aqui, ai eu ficava né. Ai eu conheci Vanilde ela foi uma pessoa que abraçou a educação física foi uma profissional competente, foi uma pessoa que sempre nos tivemos um relacionamento muito estreito e essa coisa que caminhou assim, foi uma coisa que combinou tão bem que quando cheguei na TV Educativa Vanilde não demorou chegou ela veio ela fez o concurso passou, quando eu vim para Escola Técnica, que ainda não era CEFET era Escola Técnica não demorou Vanilde chegou então a gente sempre fomos boas companheiras de trabalho, amigas muito amigas mesmo tá. E depois engraçado que ai eu fui para a faculdade e eu não cansava de dizer para ela você precisa ir também para faculdade. E Vanilde chegou também na faculdade fez o curso também de pedagogia e a gente não vive assim hoje muito próximo, mas nos momentos que agente se encontra parece que agente volta a ser criança né são as gargalhadas, os abraços tudo muito descontraídos entre agente quando agente se encontra.
Cláudio Vaz, foi uma pessoa que eu admiro muito pelo trabalho que ele desenvolveu dentro da educação física eu não tive uma convivência muito próximo com ele né, mas é as poucas oportunidades que eu tive eu vi nele um empreendedor da educação física no Maranhão.
Laércio ele foi uma pessoa assim muito importante porque era aquela pessoa que não esperava que a coisa acontecesse ele ia, ele propiciava que a coisa acontecesse né. Então em pouco tempo que ele estava em São Luis ele já conhecia todos nos que trabalhávamos na educação física, ele chegava e incentivava ele conversava ele conversava e eu acredito que a educação física tem uma estória antes da vinda de Laércio e uma estória após da vinda de Laércio ao Maranhão.
Cecília Moreira uma maranhense né. É que foi lutou pelo seu ideal, viveu fora do Maranhão, buscou uma qualificação uma titulação voltou para o Maranhão desenvolveu um trabalho belíssimo uma pessoa e uma pessoa que eu tinha uma admiração muito grande por ele principalmente porque ela sabia valorizar as pessoas, ela via nas pessoas uma capacidade de melhorar sempre e melhorar sempre ela estava sempre incentivando tá.
Barreirinhas - é uma... um município é... de pessoas humildes, mis pessoas que também merecem ter uma educação de qualidade, um ensino de qualidade, um quadro de professores formados, precisa sair daquela coisa de... do tradicional não é. E isso ao chegar em Barreirinhas, isso me incomodava muito, me incomodava muito porque eu via outros segmentos da sociedade se desenvolvendo e a educação parecia que não saia daquilo né. Com a amizade que eu deixei no CEFET, com entendimento do CEFET uma instituição que esta sempre procurando é levar as comunidades por mais distantes que seja a sua, parceria a sua possibilidade de parceria eu não podia deixar escapar, sentia que os jovens estavam atenciosos querendo alguma coisa melhor e quando eu soube dessa oportunidade que o CEFET estava dando aos municípios eu não pensei duas vezes. E eu fui muito feliz na hora que eu cheguei no CEFET que eu falei, e que eu senti a receptividade por parte daqueles que estavam à frente dessa possibilidade da gente conseguir, nesse momento o prefeito estava em São Luís e eu corri atrás dele tentei localizar, e disse o Sr. Vem aqui, fui assim buscar assim pelo braço, estou aqui na porta lhe aguardando, cheguei aqui que nos temos uma coisa boa, e ele não sabia o que era né. Nessa época ele estava respondendo pelo prof. é... pelo Sc... pelo prefeito que estava doente e estava afastado como ele era vice tinha assumido, mais aí ele me atendeu esteve aqui comigo e aqui então agente assinou o convênio, ele não entendia bem o quê que era porque a coisa foi tudo tão rápido que ele não entendia mais aos poucos agente vai entender. E a verdade é o seguinte, é... eu sou filha de Barreirinhas, tenho um amor louco por aquela cidade, e o que eu puder buscar dentro da minha área que é a área da educação eu farei tá.
Nasci em Barreirinhas, eu acho assim, eu acho que tudo o que for possível em termos de educação para um nosso povo de Barreirinhas enquanto eu tiver forças para lutar eu lutarei né. Chego, mostro, trago, entrego, ai eu deixo aqui vamos desenvolver e eu corro atrás de outro. Então hoje a gente tem o CEFET atuando lá, já tem o terceiro grau, tá fazendo esse belíssimo trabalho no largo do esporte, que a cidade toda viveu isso foi uma alegria que a cidade viveu isso foi uma alegria intensa, foi um momento para divulgar na verdade é... o esporte em Barreirinhas chamou atenção toda do pessoal muita gente começou a entender agora né . e me deixou muito satisfeita eu já aqui em São Luís eu estava em um determinado lugar e uma pessoa chegou e disse assim; “Ivone o que aconteceu em Barreirinhas, que eu vinha de Mandacaru e como eu vinha de carro, que agora você chega no Mandacaru de carro, eu fiquei acompanhando crianças saindo assim de vários cantos da cidade todo mundo com uma roupinha que parecia roupa de atleta, e a dá costa sempre dizendo que era o patrocínio de alguém que coisa bela é essa que foi que aconteceu?” e eu falava para essa pessoa que era realmente a nossa primeira é...atividade vamos dizer assim no campo do esporte lá em Barreirinhas. isso tudo me deixa muito feliz pelo sucesso e mais feliz ainda que sei que eu tenho uma casa, com um grupo de professores competentes, eu tenho uma casa onde eu deixei uma amizade que eu sei que ela não vai me faltar nunca.
O prof. Dimas, uma pessoa que às vezes a gente procura palavras para tentar dizer na verdade quem é o Prof. Dimas e essas palavras fogem, porquê ele é aquela pessoa amiga, aquela pessoa que tem ... que procura fazer o seu trabalho de maneira que até... eu acho que às vezes o Dimas educa mais pelo exemplo do que pela própria ação, porque o tempo que a gente conviveu a gente sempre viu no Dimas um profissional que não via hora para trabalhar, ele estava disposto a atender, ele atendia o meninozinho que estava no campo, que corria atrás do prof. Dimas: “Prof. Dimas como é que eu faço para fazer ... é lançar essa bola melhor?”. Ele tinha aquele carinho, ele tem um carisma muito grande com todos os seus amigos de trabalho; era um pai maravilhoso, uma pessoa que em 1900... na década de 70, para... 80, ele já tinha, assim, com os filhos uma forma de tratar, na época ainda havia muita gente com aquele peso aquele ranço, a gente já via que Dimas tinha uma educação diferente para com os filhos né. Então Dimas é para min um exemplo de profissional , é um exemplo de... ser humano , ele é um exemplo de pai, um exemplo de pessoa na verdade ele é tudo isso.
30 anos de educação física, 30 anos de educação, valeu a pena professora? 30 anos , professor, se eu tivesse que começar novamente com certeza seria através da educação, eu digo muito assim que quando eu ouço alguém falando que quem é prof. e quem é padre nunca tem dinheiro né. É eu fico observando como essas pessoas falam e eu digo respondo pela educação se hoje eu tivesse que voltar eu começaria tudo pela educação, novamente com a mesma garra, com a mesma simpatia porque foi na educação eu vi assim que você tem uma possibilidade de crescer, que você tá ensinando tá sempre aprendendo, que você aprende a cada momento, que você tem amizades que a distancia não tem ... não é problema, porque na hora que você se encontra parece que você volta tudo de novo, e essa perspectiva mesmo de poder trabalhar para o ser humano sem você depois tá querendo cobrar nada dele a não ser velo lá em cima no pódio isso é que é...
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