“Há um atleta dentro de nós”, proclamou a Reebok. Não, não há. Há, sim, um borrão ou esboço adormecido ou congelado em cada indivíduo. Para se tornar Atleta e Pessoa, precisa, primeiro, de ser convertido em projeto; e, depois, de ser retocado incessantemente para se revelar e transformar no melhor de si mesmo.
Somente assim surge o Homo Performator, o Homem da imperfeita Perfeição, sempre inacabado e inconcluso. Sempre necessitado de trocar o menos pelo mais, o pouco pelo bastante, o insuficiente pelo abundante, o baixo pelo alto, o medo pela coragem, a descrença pela confiança, o feio pelo belo, o grotesco pelo decente, o inferior pelo superior, a dor pelo sorriso, as lágrimas pelo canto, o muito bom pelo sublime.
A realização desta obra não dispensa um intermediário, um arquiteto e escultor de vanguarda: o professor é imprescindível, enquanto a sociedade for ‘humanógena’ e não puser de lado a mais difícil de todas as produções, a do Ser Humano de verdade.
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