Nossa gente – todos no mesmo pódio
José Salim
Escrever bem e corretamente é um dom divino que precisa ser regado com todas as boas águas. A prática diária é um somatório (não apenas para o Jornalista) que desenvolve e soma à perspicácia que gera a culminância positiva.
Falar bem, em público, é algo que nem a experiência ajuda – às vezes. Voz grave, clara e compreensível é privilégio de alguns.
Certo dia me flagrei “sonhando” e tendo os tímpanos agredidos por uma discussão entre cavalheiros bem falantes, que “conversavam” algo diferente da sexualidade dos anjos: estavam no meu sonho, numa sala de excelente acústica, Zé Santos, Rayol Filho, Lauro Bezerra, Diel Carvalho e Zé Salim.
Pensei (no sonho), com meus botões:
Aí tem! E como tem!
Vai chover na horta! E como choveu!
O neto é peralta por demais. E como é!
Não consegui gravar nada – primeiro, por ser um sonho; e, segundo, porque os decibéis estavam acima de qualquer possibilidade do meu objetivo.
Pois, dito isso, pense em alguém exageradamente ímpar na competência. Pense em alguém que não anda por aí carregando andor de santo, mas é tão humano e digno quanto o nosso homenageado em mais esta série do “Nossa gente – todos no mesmo pódio”. Falamos de JOSÉ SALIM ROSAS, Advogado por formação universitária e Jornalista e Radialista por opção.
Zé Salim, Salim, Papi, Papá, Vô, para os mais chegados, e, “Seu Rosas” para os que apenas se aproximam, ou simplesmente “José”, para a Dona Yeda.
Nascido em São Luís no século passado, Papi iniciou a vida profissional na Comunicação trabalhando no rádio, mais precisamente no rádio esportivo. Trabalhou na Rádio Gurupi, na Difusora e na Rádio Timbira. Alcançou o “Top 5” no jornalismo impresso, trabalhando e dirigindo os principais jornais da capital maranhense.
Fruto da sua competência ímpar, atingiu o patamar de Secretário de Estado da Comunicação do governo. Atualmente é Assessor de Comunicação do CREA-MA. Iniciou estudos no Liceu Maranhense, concluindo em 1966 o Curso Clássico (ainda que não pretendesse ser Padre), onde aprendeu Latim. Estudou também no tradicional Colégio São Luís.
Sua formação universitária é da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), onde concluiu com méritos o curso de Direito em 1986. Como Jornalista trabalhou no jornal O Imparcial e no O Estado do Maranhão. Aposentado desde 1999.
Como se tudo isso não fosse suficiente, é casado com Dona Yeda Stela, e “avô” do Neto peralta. Por ser cavalheiro, respeitador e acima de tudo cidadão, o que mais “Zé Salim” amealhou na vida, foi o respeito e a admiração de quem dele se aproxima. Esse é, verdadeiramente, “o cara”.
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