Mas, já?

O futebol é uma paixão. Entretenimento que, no Brasil, virou meio de vida. É “profissão” para uns, e lazer e diversão para outros. E, esses que têm o futebol como lazer e diversão, infelizmente, acabam sendo determinantes na vida daqueles que têm o futebol como “profissão”.
Sempre haverá um mais apressado que o outro. E, o que tem provocado muito problemas, é que alguns que têm o futebol como lazer e diversão, são amadores – e não conseguem mudar esse comportamento, quando assumem posição de comando. Continuam torcedores e, a partir desse instante, com poder de mando. Isso é um perigo para a instituição.


Tem solução para isso?


Tem. Claro que tem. Quem é apaixonado não deveria “comandar” – há necessidade de separar uma coisa da outra (comandar e torcer). E quem torce e passa a comandar, não pode atender a toda hora o que o coração (ou as vozes da arquibancada – onde esteve) determina. Há que ser, principalmente, parcimonioso. Paciente e razoável.


Alguns dias atrás, elogiamos aqui a postura e o planejamento do Moto Club, e da sua diretoria, pensando num único objetivo: o Campeonato Brasileiro da Série C, com vistas ao acesso para a Série B.


Nada mais nesse momento poderia (nem pode) ser mais importante para o Moto – nem mesmo os protestos e gritos tresloucados da torcida, ou de uma meia dúzia de torcedores, importantes ou não. O foco é o “planejamento” para a competição mais importante. No caso, repetimos, a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C.


Hoje, terça-feira, 14, tomamos conhecimento do desligamento do Treinador Ruy Scarpino do comando do Moto Club. Somos torcedores do MAC, mas, somos também Cronista Esportivo e, nessa particularidade, somos daltônicos. Torcemos, sem hipocrisia e sem mentiras, pelo bem do futebol maranhense, ainda que, por sermos um aposentado, não estejamos militando atualmente.


Se a iniciativa de pedir demissão foi do Técnico, e se a Diretoria acreditava no “planejamento” concebido de comum acordo, caberia ao comando diretivo tentar persuadir o profissional, na tentativa de mantê-lo no comando do time, e à frente do que fora planejado. A mudança vai atrapalhar – e a voz que vem da arquibancada não pode ser levada em consideração, haja vista que, hoje é uma, e amanhã é outra.


Como ainda é cedo e há bastante tempo para a retomada do foco (repetimos: Campeonato Brasileiro da Série C), vamos torcer para que a atitude não se repita mais na frente.

 

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