CLÁUDIO ANTÔNIO VAZ DOS SANTOS, o Cláudio "Alemão" - esportista

1935 - Nasceu em São Luís, no dia 24 de dezembro de 1935.

Décadas de 1950/60 - Foi atleta de Basquetebol, Voleibol, Futebol de Campo e de Salão, Atletismo e Natação. Pertenceu àquela famosa "Geração de 53", do esporte maranhense, atuante nas décadas de 50 e 60. Faziam parte desse grupo: José Reinaldo Tavares (atual Governador do Estado), Alim Maluf (Secretário de Esportes e Lazer); Mauro de Alencar Fecury (ex-prefeito de São Luis, deputado federal, hoje, suplente de Senador); Raul Guterres; Janjão Vaz dos Santos, Cel. PM Bebeto Barateiro de Costa; Por iniciativa de Mauro Fecury, esses atletas ainda hoje se reúnem, no mês de dezembro, para os Jogos dos Amigos, para relembrar o passado de atletas, disputando várias modalidades, junto com os “jovens” das gerações que o precederam. 

1939 - Cláudio Alemão – recebeu esse apelido quando estudava no Colégio Marista, 4º ano primário; começou os estudos no Jardim de Infância Antônio Lobo ao lado da Igreja do Santo Antônio, onde sua mãe era professora; estudou até 04, até 06 anos de idade no Colégio Antônio Lobo; quando foi transferido para o Colégio São Luís Gonzaga, da Professora Zuleide Bogéa, na Rua do Sol;

1944 - de lá se transferiu para o Colégio Marista, pois morava na Montanha Russa, e o Marista, nesse tempo, era no Palácio do Bispo, na avenida Dom Pedro II; e foi fazer  exame de admissão para o 4º primário, e exame de admissão no Colégio Marista. Ao chegar no Marista, era um praticante de futebol e de espiribol, é um esporte que hoje parou, mas nós tínhamos no espiribol do Marista, e no futebol de campo; o irmão Manuel era considerado o diretor de esportes do Colégio Marista, me olhavam e me chamavam de Alemão (nessa época loiro maranhense eram poucos) e começou o Manoel - Cláudio: - Alemão, Alemão, Alemão, e eu fiquei Alemão até hoje, e sinto orgulho, o que marcou muito a minha formação, tanto Cláudio Alemão, que depois, devido ao Fontenelle, eu passei a ser o Cláudio Vaz (o Alemão), quando entrei na área de esporte, como dirigente; fez o 4º ano primário, o exame de admissão e até a 4º série ginasial no Colégio Marista. Tanto no Colégio Maranhense, como o Colégio Cearense, eu estudei nos dois Maristas, até 52 em 53; no Marista começou em 44 e foi até 52;

- Educação Física nos Maristas - não tive Educação Física no Marista, a não ser práticas de esportes, comandada sempre pelos irmãos Maristas. Nós não tínhamos professor de Educação Física, nem leigo; nós tínhamos apenas os irmãos Maristas, que nos colocavam para praticar esporte, era: o futebol de campo e o espiribol; o Basquete, o volei não existiam também; nossa prática maior era o futebol de campo, onde é hoje o Vila Rica, ali era o nosso campinho de futebol, pagávamos 500 réis para o Colégio Marista para participar; depois do almoço arregaçávamos as calças antes de começar as aulas, nós praticávamos esporte de 12:30 até às 13:30h. Nós saíamos suados, eu me lembro desse detalhe; Nós tivemos uma quadra, onde eu pratiquei basquete, foi no "8 de Maio", atrás do Cassino Maranhense; hoje... ali era um matagal,  o 8 de Maio, comandado por Rubem Goulart, era o time dos “ erres”..., Rubem, Ronald, Raul Guterres ... Ronald Carvalho, nosso amigo inesquecível... Rubem Goulart, que foi o líder; praticava o Paulinho Carvalho, Zeca Carvalho, e foi onde eu comecei a praticar vôlei e basquete. Essa quadra era do 8 de Maio, atrás do fundo do Casino Maranhense hoje. Eu era garoto e esse Alemão já velho, aí também eu era pegador de bola dele quando faltava os primeiros praticantes de futebol de salão do Maranhão. Eu jogava com bola de volei, faltava goleiro, eles me improvisavam para goleiro. A bola caia no campinho ao lado, eles diziam: - Alemão; eu olhava para o lado e ia buscar. Eu era o garoto de fazer tudo o que eles praticavam, eu era o mascote deles lá.

1945 –Boxe - Eu ainda era garoto, esse tempo foi em 1945; Lupercino [Almeida] era um lutador de boxe do Maranhão e eu era, sempre fui entusiasmo pela prática do esporte; eu tive a felicidade, na época, de ser a primeira pessoa a aprender a técnica do boxe aprender a bater: ponta de queixo, coração, fígado, baço, estômago, supercílio, aquilo tudo ele me ensinou os movimentos; eu aprendi uma técnica que nessa época ninguém tinha a briga aqui era de cabeça naquele tempo a briga era um negócio saudável quando se decidia alguma rivalidade era uma coisa saudável, amanhã estava tudo bem, era uma briga sem nenhuma maldade e o que aconteceu Lupecínio me ensinou a bater, eu transformei essa técnica futuramente numa defesa que eu fui ter e foi como é que vai... Olha o atleta aí e foi aí que veio quando nós fizemos a academia do Oton Mondego foi o primeiro professor da escolinha que nós tínhamos de boxe no Maranhão (1972/73) - Professor Oton Mondego, que depois foi assassinado por Hiluy, (José de Ribamar Hiluy, Juiz de Direito), que teve um problema com ele; antes, teve a Academia do Joe Henrique, foi um dos bons professores de boxe que teve aqui no Maranhão; ele foi o primeiro a montar uma academia de boxe particular, acho que ele foi aluno do Oton, acho que foi o Oton o primeiro professor nosso em 1971, 72, lá no Costa Rodrigues, tínhamos toda modalidade, funcionava as escolinhas todas, funcionava judô, Karatê, que foi o primeiro a introduzir uma escolinha aqui foi o professor Ribamar e ele está até hoje aí ...

1952 - foi transferido para o Colégio São Luís, do professor Luís Rego; o esporte era muito incetivado no São Luís, formando gerações de atletas; começou a praticar atletismo; era corredor de 100, 200 metros; o atletismo era praticado numa pista improvisada no Santa Isabel - corridas, lançamento de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco; os atletas dessa época foram influenciados por uma filme - o Homem de Ferro, com Burt Lancaster, que fazia tudo quanto era esporte; praticavam atletismo sem nenhuma orientação, apenas com intuição

- Natação - a primeira piscina que teve no Maranhão, nós não nadávamos por competição, nós nadávamos por recreação, foi na casa de Domingos Mendes, na rua Grande onde é hoje o Colégio do Manga, eu não sei se a piscina ainda existe lá; nós fazíamos natação recreativa, não tinha natação competitiva, a primeira natação que veio já foi da piscina do Jaguarema, foi o primeiro aparelho de piscina do Maranhão Clube, nós já tivemos competições dirigidas já com professores e orientando

1953 - O Milionários - nós fomos participar de volei e basquetebol sábado à tarde no Colégio São Luís e na quadre coberta que tinha no Liceu jogava o Milionário, o Colégio São Luiz, jogava 08 de Maio; nós jogávamos na quadra do Colégio São Luiz, não sei se ainda existe a quadra lá. assim que nós jogávamos à tarde e jogávamos o Campeonato Maranhense de Basquete já no Santa Isabel, que era a única quadra iluminada que tinha em São Luís; o Estádio de Santa Isabel, que hoje é a Igreja Universal, ficava ali no fundo , essa quadra antigo campo do Fabril Atlético Clube,  fábrica Santa Isabel, que, em 1905 o Nhozinho fundou o clube esportivo, o futebol, o atletismo, tênis, cricket, ckoct; foi onde nós praticamos em grupo, nós nos unimos a ele, era os Milionários e era um contracenso; não tínhamos um tostão, mas como tinha aquele time os Milionários, e nós tivemos a idéia de fazer nossa equipagem, nós saímos da Praia Grande, pedindo dinheiro no comércio da Praia Grande. Na rua Portugal, a gente chegava e vendia os nossos ingressos, mandava fazer ingresso de jogo, quando dinheiro arrecadava, mandava fazer nossa equipagem de jogo. Hoje a gente comemora todo ano no 2º sábado de dezembro, a gente se une, a gente joga, pratica

1956 - Futebol de salão - foi a Liga Maranhense de Futebol de Salão, comandada por Zé Rosa. Foi o grande incentivador do futebol de salão do Maranhão. Falecidos, todos os dois falecidos. Zé Rosa que morava na rua dos Afogados e a sede era na casa dele, então ali que começou o futebol de salão; [não se trata do Zé Rosa, professor de Educação Física que foi professor na Escola também] – o que se refere era um desportista que comandou a liga, era presidente da liga e foi onde nós começamos a praticar futebol de salão, foi na quadra do Casino Maranhense (a quadra descoberta lá tinham duas quadras, depois fizeram a outra do lado da casa do Pedro Neiva, essa quadra era ao lado da quadra de tênis dos Ingleses que praticavam Tênis e ao lado fizeram futebol de salão, isso em 1956 em diante o futebol de salão veio a surgir.

- futebol americano – jogava tanto no Colégio como no quartel; tinha o capitão Nélio, tenente Nélio que era o nosso orientador, veio da Escola de Ed. Física do Exército, trouxe muitos conhecimentos; o nosso conhecimento de esportes foi através desse trabalho no N.P.O. R ( Núcleo Preparatório dos Oficiais da Reserva).

1959 - Fuga para o Rio de Janeiro - Eu era nesse tempo, Fiscal do Estado, tinha sido nomeado fiscal do estado que eu ainda não trabalhava na área de esporte. Era um praticante, parei, continuei jogando e tal mas só nas federações eu jogava volei e basquete, mais o volei não tinha, nem federação, só o basquete que era federado e eu tive paralelo ao meu trabalho. Sempre fui uma pessoa que tinha outra atividade, eu tinha um restaurante onde e hoje a Caixa Econômica, lado direito tem a caixa econômica esquerdo na João Lisboa, Serra Negra, rua Nazaré, na esquina da rua de Nazaré, tinha um  prédio de azulejo grande, ali era o Hotel Serra Negra do Moreira Lima, eu tinha em baixo um restaurante de nome; eu trabalhava na secretaria  até 6h, e 06:30/ 07:30h, ia para meu restaurante; e me apareceu um cara, um tal de Sabonete dentro do meu depósito roubado, eu peguei os caras e trouxeram o cara tranquilão do tamanho de um guarda – roupa, o cara do tamanho desse armário aí, o cara sossegou; senta aqui se não eu chamo a polícia, pode chamar. Chamei dois guardas da polícia civil, era uns guardas com um cacetetizinho de borracha: esse cara estava aqui no meu depósito roubando, aí ele disse esses dois ai que vão me levar certo não vão me levar não, Quando acabou ele se virou para mim e disse: Loiro filho da puta, eu vou te cair de porrada agora. Rapaz, aí eu parti para esse cara, eu parti para cima dele, o cara era assassino, já tinha mandado outro para o inferno, foi o maior problema, eu só sei que no final eu consegui com os meus conhecimentos dar-lhe uma porrada, ali na frente e joguei ele no chão, quando eu joguei ele no chão, todos caíram de ponta pé nesse cara, o cara quase desmaiava, nisso nós pensamos que ele tivesse morto, esse bicho deu uma levantada e saiu correndo, atravessou a rua e foi embora. A polícia foi pegar ele lá na frente, aí o levou  e guardou, esse cara ficou me jurando: vou te matar, vou te matar; eu andava preocupado, eu estava querendo ir para o Rio, fui embora, pois minha saída foi por causa dessa briga. Esse cara me deu uma dentada, até hoje eu tenho uma marca aqui. Foi por causa dessa briga que eu fui embora, eu tinha apartamento, tinha tudo no Rio, fiquei trabalhando no escritório do Estado do Maranhão no Rio, durante 03 anos aí depois eu voltei para lá.

1962 - foi que eu voltei, foi que  eu fui ser, trabalhar na Secretaria da Fazenda; ai fui auxiliar de fiscal, fiscal de venda. Aí no governo de Newton Bello, fui ser tesoureiro do IPEM, aí comecei a ter vários cargos públicos,

1968 - fez vestibular para Economia; foi o primeiro vestibular unificado que teve no Maranhão, para Economia, foi, nesse tempo estava ainda na rua Afonso Pena em frente ao jornal pequeno, era a Academia de Comércio.

- Judô - Ah! Eu e o judô. Eu fui, modéstia à parte, foi o esporte individual que eu mais me destaquei, eu disputei dois campeonatos maranhenses e nós tivemos aqui um grupo de judô muito técnico; nós fomos aluno do Major Vicente, mas antes do Major Vicente, tinha o Paulo Leite, já tinha o judô no Maranhão; Já tinha o judô maranhense um ano, dois anos, antes de começarmos a nossa Samurai era atrás do Costa Rodrigues, onde é o Líbano, aquele clube lá que hoje é Colégio. Então o Paulo Leite já praticava judô em 68; depois veio o Major Vicente, do Exército, era Professor de Educação Física, da Escola de Educação Física do Exército, e praticante de Judô, faixa preta, criou a Academia Samurai, onde nós fomos alunos e conhecidos, assim, mais no momento eu, Marco Vieira da Silva, Fabiano Vieira da Silva, Juca Chaves, Paulo Miranda, que eu perdi dois campeonatos para ele, fui vice – campeão duas vezes naquele tempo; judô só era defensivo, não valia pontos ofensivos, só valia a defesa, você sempre contra atacava mas não valia o ataque, só valia a defesa. Então nós fomos praticantes e realmente criamos um judô de elite aqui no Maranhão. Nesses 03 anos de trabalho, 68 até 70; Major Vicente foi transferido para o Rio de Janeiro; ai nós procuramos trazer um professor no nível dele, quando  Jorge Saito estava disponível, foi campeão das Forças Armadas, por sinal um elemento técnico de primeiro nível, de primeira linha. Major Vicente, que eu já vi para poder transmitir e assinar. Que nos esportes individuais a pessoa muitas vezes não é o campeão mas é o melhor mestre para transmitir, para ensinar, então nós aprendemos muito a técnica, a filosofia do judô; nós tínhamos um judô clássico, elevado, seguíamos aquelas mensagens, tudo o que dizia, o que vinha do judô nós tínhamos esse trabalho e isso não foi só comigo, foi com todo o grupo, era vestido, preparado para enfrentar esse judô clássico, acadêmico, milenar que nós conseguimos absorver, hoje eu acho que o judô virou uma competição de briga, acabou o nível de uso das técnicas, o nível do respeito, desde o Kimono abotoado, amarrado fechado; hoje a pessoa solta a pessoa faz um judô de luta livre.

1970 - Jaime Santana, que eu me esqueci de citar da nossa geração, era um dos nossos praticantes de esporte, tanto volei como o basquete, futebol de campo, futebol de salão, nós jogávamos tudo é que toda essa geração jogava tudo, ninguém jogava futebol de praia, futebol de salão, futebol de campo, Jaguarema então era o nosso celeiro. Foi o grande Jaguarema na época, então o que a gente praticava de esporte era direto, Jaime Santana, nós tivemos um problema em 1970, Zé Reinaldo também atleta, Zé Reinaldo governador, Jaime Santana nós tivemos nas Casas Brasileiras. Então Jaime Santana em 1970, o pai dele ainda não era governador, nós precisávamos da quadra do Costa Rodrigues para treinar nossa seleção de basquete, para em 1970 irmos para Porto Alegre, mais precisamente Santa Cruz do Sul e nós precisamos do Ginásio, o técnico era o Chico Cunha, “ Cearense”, era mineiro trabalhava mais no Ceará; e veio trabalhar com a gente aqui na época do governo Sarney; nós fomos pedir; não podia ceder o Ginásio para nós treinarmos, nossa seleção porque estava tendo jogral, aí depois do jogral não podia porque ia ter um reunião, não vou declinar o nome da pessoa que dirigia, não interessa, só interessa o fato, não podia porque tinha que fazer silêncio, porque ia ter uma reunião e o Ginásio não podia ser ocupado para treino porque ia ter uma reunião na sala de reunião e o barulho ia prejudicar; então nós ficamos do lado de fora do Costa Rodrigues sem poder treinar...  Mas isso vai acabar, Alemão, te prepara que isso vai acabar quando em 1970, Neiva Santana assumiu o governo, Jaime me chama - olha, tu vai ser Coordenador de Esporte da Prefeitura; Haroldo Tavares, nós começamos primeiro na Prefeitura, foi nosso primeiro passo, foi na Coordenação de Esportes, Haroldo Tavares Prefeito de São Luís; O Carlos Vasconcelos era da Coordenação de Educação Física, aí foi criada a Coordenação de Esporte, na área estudantil, trabalhava só com esporte escolar; Por sinal era o mesmo problema, era muito limitado, ele o esporte escolar no Maranhão, fomos funcionar onde é o parque do Bom Menino, tem um açougue, ali em baixo, ali que era a coordenação, alugamos de Antônio o prédio e fomos fazer a explanação, primeira medida eu fiz uma equipe muito boa, foi Geografia, Fernando Sousa, Jaime Sampaio e Fernando Sousa, Jornalista Diretor Técnico, bom foi minha diretoria ai eu convoquei os professores, fiz o levantamento de quem é que podia ser útil, quem é que eu tenho para trabalhar porque eu tinha o direito de formar escolinhas, que não tínhamos nada nesse sentido de formação de atleta. Então veio o Dimas, veio o Major Alves, professoras as duas, professoras Maria José e Tarcinho, Odinéia, Clarice Lemos, Maria José, Ildenê Menezes, Dinorah e Celeste Pacheco, Graça Helluy, voleibol, viajou comigo para o primeiro JEBS em 72, ela foi a técnica, nós já fomos para os JEBS em Maceió

1971 - foi que nós fizemos a escolinha com esse trabalho e criamos o primeiro FEJ - foi a Coordenação de Esporte da Prefeitura de São Luís.

- Primeiro FEJ (Festival Esportivo da Juventude) - a Mary Santos fazia jogos Intercolegiais do interior ela nunca fez uns jogos na capital, ela fazia jogos Intercolegiais, em que eu fui árbitro, Roseana jogava, Carlos Vasconcelos era do MEC, tinha uma rivalidade com ela e fazia os jogos dele, ele fazia o dela, eram jogos isolados. Tinham dois jogos, o do Carlos Vasconcelos, e tinha os Jogos Intermunicipais, que era voltado para o interior, com a Mary Santos. A Mary Santos era do Estado, da Secretaria de Educação e Cultura, onde tinha uma Secretaria de Esporte, Secretaria de Educação Física do Estado, era serviço de Ed. Física do Estado. A Mary estava no Estado, a Ildenê, no Município. A Ildenê era Secretaria de Educação e a Mary era de Ed. Física.  Foi ai que eu entrei, fui dirigir pela primeira vez.

- isso foi em 71, nós entramos no Governo, se não me engano, foi em março ou por aí em setembro, nós tivemos o primeiro FEJ (Festival Esportivo da Juventude)- Semana da Pátria -, onde o Colégio São Luiz foi o primeiro campeão do FEJ, onde eu trabalhei; aí foi que o Dimas começou, trabalhamos juntos, nós acumulávamos, nós éramos árbitros, técnicos. Tudo nós fazíamos tanto o Dimas quanto o Laércio (do São Paulo) já me ajudou, nessa época; foi o primeiro que veio para cá; o pessoal criou muito problema comigo porque eu estava enchendo de paulista, muito fácil de explicar: não tinha professor de Ed. Física no Maranhão e eu queria fazer um trabalho de nível, eu tinha de pensar primeira coisa que tinha de ter, era o professor tanto para quem quisesse transferir conhecimento, então eu não tinha nada acadêmico, nada elevado nessa área aqui, só tinha professor superado, dois que já não trabalhavam mais, Braga que era professor daqui e não sei se era formado, Zé Rosa, Rinaldi Maia.

- 71, eu estava só na Coordenação de Esporte na Prefeitura e nós fizemos o primeiro FEJ; aí teve o segundo FEJ, foi quando o Jaime criou o Departamento de Ed. Física e Desportos, Pedro Neiva me nomeou no lugar da Mary Santos. Já foi no governo de Pedro Neiva com Haroldo Tavares que agora é que tu vais entender, eu entrei primeiro na Prefeitura, que Haroldo Tavares era cunhado de Pedro Neiva, irmão da mulher de Pedro Neiva que é a mãe de Jaime Santana, então para que eu pudesse assumir o Estado, nesse tempo podia acumular, então criaram o Departamento de Ed. Física e Deporto do Estado. Nesse tempo na Secretaria de Cultura o nível do Departamento era mais acima de serviço, então para que eu fosse para o Estado, foi criado o Departamento de Desporto do Estado, para que eu pudesse assumir, acabar o serviço, então era novo o cargo e aí que eu fui para o Estado, eu acumulei Coordenador de Esporte da Prefeitura e Diretor do Departamento de Ed. Física e Desporto do Estado, ligado a Secretaria de Educação, do professor Luis Rego - era o Secretario na época, professor Luís Rego primeiro Secretario que eu trabalhei, depois  eu trabalhei com o Magno Bacelar que foi o Secretario; depois com o Pedro Rocha Dantas Neto que  também foi secretario.

1972 - fui nomeado Diretor do Departamento, onde foi que ficou o Departamento. Lá no Costa Rodrigues ai eu transferir a Coordenação, acumulei no Costa Rodrigues eu levei tudo para lá ficou a coordenação. Eu era Coordenador, Diretor do Departamento de Ed. Física do Estado e Presidente do C.R.D; quem era diretor era Presidente do C.R.D automático não tinha vínculo político nisso, era uma tradição de desporto ligado ao C.N.D (Conselho Nacional de Desporto) onde era o Brigadeiro Jerônimo Bastos, ai foi que eu fiz a minha equipe, aí foi que o Dimas entra com a parte principal quando nós estávamos para fazer o segundo FEJ em 72, seria em setembro, Dimas foi a Belo Horizonte; ai Dimas trouxe toda a informação, e o Maranhão podia participar do JEB's em 72; ele trouxe em 71, ele foi no JEB's em julho e trouxe.... ( todos falam ao mesmo tempo e não há um entendimento) Dimas me trouxe, eu organizei a primeira equipe com o Dimas, era do Handebol, primeira equipe que nós viajamos para o JEB's; Ginástica Olímpica e Handebol, o Dimas, Coronel Alves, basquete; voleibol, Graça Hiluy;  Coronel Alves antes era Major, foi isso para dar coletivo que eu levei foram 52 pessoas que eu levei, não levamos atletismo, natação, não levamos nada; aí eu já tinha uma parte ativa comigo, porque eu precisava do Dimas, não só como técnico, mas também como conselheiro, porque como eu te falei eu não sou formado, eu sempre procurava olhar uma pessoa que tivesse um conhecimento acadêmico para poder me orientar, é uma de nossas iniciativas foi justamente essa de criar esse jogos escolares, foi o primeiro e o segundo e depois nós o transformaremos em JEM's,

- os Globen Trotters, uma festa é o maior evento intencional que já houve no Maranhão de Esporte, eu trouxe justamente com o Zé Alberto Moraes Rego, presidente da Associação Maranhense de Basquete, nós conseguimos junto a Confederação Brasileira de Basquete, Almirante Mera, nós fizemos os Globen Trotters dentro do Nhozinho Santos, construímos uma quadra de 20 x40m, iluminamos, subimos 1 metro do nível do campo o jogo. Foi no governo de Pedro Neiva, os Globen Trotters jogaram no Maranhão, foi o maior evento internacional de esporte que já teve no Maranhão.

1973 - o primeiro JEM's foi em 73, sempre tenho essa dúvida; o pessoal não guarda isso mais, o primeiro FEJ foi em 71 o segundo FEJ em 72 e o primeiro JEM's em 73; Nós participamos do JEB's e a sigla pesava, mas por bem  achamos melhor mudar para JEM's - Jogos Estudantis Maranhenses - nós já tínhamos passado o primeiro e o segundo FEJ com sucesso, com a mudança, com a formação das escolas a conscientização que e a primeira coisa a nascer numa escola era a força a Ed. Física através dos esportes, foi a maneira que nós encontramos de valorizar o professor de Ed. Física ele que era praticamente um esquecido dentro da área educacional, achava – se que era desnecessária a Ed. Física onde não se praticava nem a ed. Física, nem os esportes, nós criamos esses jogos para provocar nos colégios essa necessidade de se formar atletas, assim como também transmitir Ed. Física e valorizar o professor, porque nós não tínhamos campo de trabalho para eles e passou a ter esse foi o ponto marcante do nosso trabalho.

- JEB's em 73 - nós conseguimos formar uma equipe de professores excelente aqui, em um ano o Maranhão evoluiu demais em todas as modalidades, Jacaré que era o professor de natação, professor de Teles que hoje tem Escola, o menino que ia casar com a filha de Ronald. Como é o nome dele? Zé Lauro; todos eles são meus atletas, o menino Teles, Osvaldo, Phil Camarão, David Camarão que faleceu.

- então nós formamos uma equipe, uma delegação de 225 atletas e com dirigentes davam 250 pessoas, nós fomos para Brasília, nessa época nós tínhamos total apoio do governo estadual e federal, 250 atletas de Boing fretado, nós não saímos daqui de avião de linha, nós fomos de dois boing de ida, dois boing de volta fretado para Brasília em 1973, em julho. Dimas era professor de ginástica olímpica na minha equipe, Ginástica Olímpica Masculino e feminino e Ginástica Rítmica que foi a mulher dele; Técnico de Basquete também, tu soube disso, nós fomos a Niterói, nessa época que nós fomos a Niterói já isso, como uma pequena Federação, nós fomos participar de um Campeonato Brasileiro, Dimas foi  técnico de Basquete também, era muito versátil, era Basquete, Handebol, Ginástica Olímpica, ele foi tudo, o Dimas ele era árbitro também comigo. Nos jogos sempre o nível da arbitragem era muito fraco, então esse grupo de trabalho foi que nós fomos para Brasília, já com uma equipe que nós conseguimos fazer uma boa apresentação muito boa do Maranhão.

– Laércio veio dar um curso pela ODEFE, de handebol, daqui ele deveria ir para Manaus e ai, teve um problema em Manaus, o curso não teve, ai ficou aqui ajudando o Dimas aqui com o Handebol, ai você queria que ele acompanhasse no JEB's ele disse que não podia, porque ele era técnico do São Paulo, só que com a vinda dele para dar esse curso aqui, o garoto que ele deixou tomando conta, tomou conta tão bem que ficou como técnico e ele ficou desempregado; eu consegui emprego para ele com o brigadeiro Jerônimo Bastos e ele veio para cá como professor, pago pela C.N.D ( Conselho Nacional de Desportos); Elias foi contratado, ele era meu professor contratado pelo Conselho nacional de Desporto, de onde ele vinha todo mês, o dinheiro vinha religiosamente para conta dele, pago pela C.N.D, eu conseguir colocar como meu professor e pago pelo C.N.D, eu era do C.R.D e consegui junto ao C.N.D professor pago; então o Laércio foi isso, depois de Dimas, Dimas foi o introdutor  agora e a grandiosidade do handebol no Maranhão, deve–se tudo ao Laércio, nível técnico, campeão brasileiro duas vezes, masculino e feminino, Laércio foi um monstro, veio o Biguá, veio o Horácio como ajudante dele, assistente Horácio, Biguá

1974 - Nós íamos fazer uma escola de Educação Física particular, já tinha toda a documentação, o professor Salgado deu para  mim; Como eu sentia a necessidade de ter professores formados e o que eu trazia eram poucos em relação a necessidade que nós tínhamos, nós achamos um início para formar a escola de Ed. Física particular; Magno Bacelar como Secretario de Educação; Nós começarmos a trabalhar e deve ter sido isso que chegou lá, nós tínhamos um interesse de fazer uma Escola de Educação Física aqui, eu não posso dizer assim com certeza; Domingos Fraga Salgado, foi que eu trouxe para criar e Escola de Educação Física, com o Magno Bacelar; em seguida foi feita a licenciatura do ITA e depois vem a Simei que veio implantar a prática de Ed. Física na UFMA e daí que se cria o curso de Educação Física, e isso é uma coisa que eu queria pergunta para você, quando o Laércio foi embora ele me deixou toda a documentação desse Curso de Educação Física a ser criado na FESM...

– Aí veio o Laércio, veio Búzio para o Basquete, então eu fiz um curso de reciclagem aqui; A minha arbitragem do JEB's veio toda de Belém, toda aquela equipe veio para cá e de Recife; O Expedito, para a natação; O Iran Junqueira, handebol de Brasília; desde a participação de pessoas de fora os árbitros ficavam esperando a hora de ser convidado, era hospedagem, dinheiro na hora, eu não sei como eu conseguia, eu não tinha um tostão no meu orçamento. No meu departamento não tinha um tostão; Aí o Jaime telefonava para o Duailibe que era diretor do D.E.R, e disse: o Alemão tá com um problema, aí ele tá precisando de 300 agasalhos: manda ele vir falar comigo; comprava pelo D.E.R ( Dep. de Estradas e Rodagens), não tinha nada a ver com o Dep. de Ed. Física porque tínhamos a facilidades de amizades,  o Jaime era Sec. Da Fazenda, então o que Jaime falava era uma ordem, Zé Carlos Alemão tá precisando de 30 bolas, Zé Reinaldo o Ginásio tem de reformar, o Zé Reinaldo Secretário de ação e Obras, uma semana o estádio ia reformar, o que eu precisasse eu não tinha dinheiro em espécie, mas eu tinha todo o apoio logístico, tudo o que eu queria eles me davam; vamos viajar, passagem aérea, o Maranhão passou 4 anos viajando por esse Brasil inteiro, não tinha um campeonato brasileiro que o Maranhão não praticasse. Por que? Material à vontade, técnicos  à vontade, uma constância de trabalhos, o Costa Rodrigues não tinha porta fechada, começava 4 horas, 4, 5 horas da manhã, ia até meia – noite ou uma hora e continuava de novo e era uma hora e continuava de novo e era numa dedicação dos professores, teve um lance gozadíssimo, eu tinha uma equipe na coordenação, eu trabalhava na coordenação e no departamento de Ed. Física. O Bordalo que era o Secretario resolveu resumir nossa folha nesse tempo era 100 mil reais passou para 50. Eu reuni meu pessoal todinho e nesse tempo não tinha esse negócio de leis trabalhistas, vocês são meus professores eu não quero perder nenhum, reduziram o meu custeio de 100 mil para 50, eu não quero perder nenhum de vocês eu não sei se vocês vão aceitar mas a única maneira que eu posso fazer eu quero todos vocês aqui, eu vou reduzir 50% o salário de todo mundo aqui, não saiu nenhum, ficou todo mundo ganhando a metade do salário. Gafanhoto vai te contar essa história e ele morre de rir. É que na equipe houve uma irmandade, todos tinham o prazer e brigar para você pegar uma hora no Cota Rodrigues, era uma guerra, todo mundo querendo trabalhar. Foi assim uma motivação maior que fez esse trabalho aparecer, eu tive uma equipe muito boa, meu professor era meus árbitros, meu professor era meus conselheiros, então tinham um trabalho coletivo e todo mundo querendo essa grandeza de educação física no desporto e surgiu os colégios, se empolgaram, o colégio que não tivesse participação no JEMS, não tinha aluno, a vibração dos colégios que aguardavam o ano todinho se preparando então foi aí que surgiu.

1976/1979 – vai para Brasília, trabalhar no DEFER, a convite de Mauro Fecury, que dirigia a NovaCap, à disposição do Governo do Distrito Federal - eu fiquei no DEFER com cargo de assessor e assumi na U.D.E, Associação Desportiva e complexo esportivo, era Diretor Administrativo no Ginásio Nilson Nelson, na época da revolução, como acabou a revolução, arrancaram o nome dele, botaram Nilson Neves, fui diretor do autódromo, esse Luis Estevão Senador, era assim comigo ele era já tão rico nessa época que 76,77 ele chegava com uma Ferrari e que ninguém tinha carro importado no Brasil, ele chegava com a Ferrari 12 cilindros, encostava na  frente do boxe para se preparar, para correr de Maverick, para ver o homem era dinheiro, ele tinha uma Ferrari 12 cilindros, eu  fiquei muito amigo dele, Carlos Pace, que faleceu correu lá, Nelson Piquet, não saia do meu gabinete lá no autódromo que ele corria lá, ele é de Brasília. Então eu tinha uma moto 500, e ele tinha uma 350, ela roda autódromo, aí a gente batia um papo, eu tinha uma convivência grande em Brasília, dentro da área de corrida de carro, porque era o diretor do autódromo, e eles precisavam de mim para liberar o autódromo então tinham que pagar, então eu liberava para eles poderem treinar, então eu trabalhei nesse complexo, quando a seleção do Maranhão já foi em 76, já foi para o JEBS, eu já era administrador do complexo, eles ficaram em colégios públicos, eles ficaram hospedados com eles sempre não ficavam em Hotel, então eu botei um carro a disposição deles da delegação.

1980 - retorna para São Luís, para trabalhar na Fundação Municipal de Esportes, quando Mauro Fecury assumiu a Prefeitura pela segunda vez; ai nós criamos FUMESP, eu tive dois professores excelentes, nós fizemos um trabalho só de futebol de campo, aí eu me tornei professor, me reciclei, jogadores, jogadores como Marcos e Lino, os dois professores meus que eu trabalhei lá - Marco Antônio Gonçalves (Marcão) e Lino Castellani Filho; na FUMESF foi ali daquela sede onde é hoje a FUNC, ali que era a FUMESE, o Lino e o Marcos faziam um trabalho só com o futebol de campo, nós criamos quase 100 equipes de futebol de campo nos bairros eu tinha uma caminhonete a disposição deles, nós tivemos 15 frentes de trabalho de escolinhas em vez do atleta na área dele nos campos dele, foi um trabalho excelente, nós formamos atletas, saiu tanto atleta nessa época, dessa geração nesses dois anos. Foi quando João Castelo colocou o Mauro para fora, era prefeito nomeado, derribou com a gente, caiu, saiu levando todo mundo, nós tivemos um trabalho excelente no futebol de campo onde formamos, ex – jogadores, reciclamos esse professores fizeram curso intensivo, Lino e o Marcão que eram professores dessa geração aqui no Maranhão. Foi chamada por eles nessa época.

- Volta para a SEDEL - Ai já foi  mais um encosto meu a não ser com o Phil Camarão, que eu vim no Gov. Lobão, Phil me nomeou Coordenador de Esporte, mas aí eu ainda tive muita força como Coordenador. Na época de Phil eu mandava mesmo, eu tinha poder de precisão, eu tinha toda autonomia para o trabalho, fizemos ainda um trabalho muito bom em termos de JEMS, era mais coordenar as atividades que a coisa estava feita, porque todos nós dependíamos dos colégios, os colégios eram que tinha a força de trabalho, já existia uma dedicação natural, não precisava ninguém cobrar nada deles, era o interesse dos colégios em participar o nível técnico cada vez melhor. O JEMS foi uma competição de nível, mas o meu trabalho foi mais de administrar o que estava feito, eu não formei nada, eu levei uma seleção para Blumenau. Foi muito bem, Natação, nós fomos uma equipe muito boa com o Phil Camarão. Eu fui para o JEBS, novamente voltei ao JEBS, através dessa eu comecei a participar do JEBS novamente através do Phil Camarão que foi no Gov. Lobão e bom foi que eu fui. Para eu tive um problema que queriam tirar a coordenação lá do Costa Rodrigues com ciumeira porque eu tinha muito poder como Coordenador, eu era o único coordenador que tinha carro à disposição da coordenação e começou uma ciumeira besta achar que eu estava com muita força, eu ficava no Costa Rodrigues e eu tinha que ir era para a SEDEL lá, eu disse se eu for para lá eu não quero mais trabalhar contigo,

Em Caxias - foi quando o Paulo Marinho assumiu a prefeitura de Caxias, Prefeito, coincidência , ele disse – Você quer trabalhar comigo na Secretaria? Eu vou. Tu vais transferido para a SEDEL. Eu disse – Para a SEDEL eu não vou, eu quero ficar aqui, mas como tu não quero que eu fique aqui eu vou sair e vou para Caxias, passei dois anos, quase três anos com o Paulo Marinho,

De volta à SEDEL - foi quando a Marly Abdalla assumiu novamente e me convidou lá, -  tu vai ser meu coordenador de esporte, foi quando eu vim, primeiro ano foi excelente nosso trabalho, fizemos um JEBS excelente, no segundo ano me desentendi com o grupo dela, aí começaram a me isolar, a Marly me deu toda força, eu fiz todo JEMS, generalizei todo esse trabalho enorme do JEMS que não era interiorizado, conseguimos fazer um JEMS muito bom, foi quando aí eu me afastei de novo com Marly

Novamente na SEDEL - foi quando entrou o Governo de Roseana, o segundo governo aí, Luisinho foi ser secretario, aí foi uma lástima para mim, eu não me dei bem com ele, a maneira que ele trabalhava e de lidar com as pessoas foi que eu me afastei, sai de lá. Hoje eu to com o Manoel Ribeiro sou coordenador parlamentar, eu me afastei da área de esporte depois disso, nesse último governo de Roseana, primeiro eu fui muito ativo com a Marly que era Secretaria e me deu muita força onde eu trabalhei, agora no segundo eu não tive nenhuma posição de ... fui marginalizado.

Ainda na SEDEL – No Governo José Reinaldo, foi subsecretario de esportes e lazer, na administração Alim Maluf

Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins; VAZ, Delzuite Dantas Brito. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís : (s.e.), 2003. (Inédito) – (in ENTREVISTAS).

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