Todos sabem de minha parceria com a Denise Martins de Araújo e o Oswaldo Telles de Sousa Neto, a Viva Água, e o levantamento da memória da Natação maranhense. Tenho compartilhado com esses Profissionais momentos agradáveis, ouvindo-os, e me encarregado de cologar no papel suas memórias e realizações.

Vez por outra, surgem um trabalho desses, que será apresentado fora do Estado, e muitas das vezes, no Exterior… sentamos, conversamos, escuto… e depois passo para o papel; eles revisam, trazem novos dados e informações, e fazemos as alterações; depois, uma revisão final, para finalmente colocar à disposição de um público muito específico. Assim tem acontecido nesses quase já 20 anos… o culpado disso é o Laércio, que um dia me convidou para ouvir a Denise…

Mais um desafio se nos apresenta: Denise foi eleita para a Academia Brasileira de Profissionais de Natação Infantil – é uma Imortal, agora… e dentre as atribuições, está o resgate da memória/história da natação Infantil, da qual é uma das melhores especialistas -  e em nível mundial!!!

Começamos a trabalhar na sexta-feira e compartilhamos um pouco esse inicio de trabalho com voces… lembrando que é para ser apresentado, o esboço ou proposta, dia 30 próximo… 

NATAÇÃO INFANTIL NO NORDESTE – HISTÓRICO

 DENISE MARTINS DE ARAUJO – da Academia Brasileira de Profissionais de Natação Infantil

 LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

ORIGEM E DEFINIÇÃO – “Tudo indica que as origens da natação se confundem com as origens da Humanidade. Raramente por temeridade, mais freqüentemente por necessidade, às vezes, por prazer, o homem entrou em contato com o elemento líquido” (CATTEAU e GAROFF, 1990, p. 21).

Natação – habilidade que permite ao ser humano deslocar-se num meio líquido, normalmente a água, graças às forças propulsivas que gera com os movimentos dos membros superiores, inferiores e corpo, que lhe permitem vencer as resistências que se opõem ao avanço (SAAVEDRA et. al. 2009, p. 2)

Outras denominações: “Adaptação ao meio aquático na primeira infância”, “Natação precoce”, “Actividades aquáticas do bebé”; “natação” para bebés”

(http://www.efdeportes.com/efd15/natacao.htm)

Atividades aquáticas para bebês – Inserção no ambiente aquático de crianças a partir da queda do umbigo (cicatrização da úlcera umbilical), aproximadamente desde os dez dias de vida até a fase pré-escolar (quatro anos). Divide-se em dois grandes grupos: Bebês de zero a dois anos e bebês de três a quatro anos (chamada primeira infância). No primeiro grupo recomenda-se a participação dos pais ou de quem o cuida também no ambiente aquático, já no segundo grupo pode-se substituir os pais e/ou cuidadores por professores especialistas. (HELENA ALVES D´AZEVEDO. Atividades aquáticas para bebês em Porto Alegre-RS. IN ATLAS DO ESPORTE NO RIO GRANDE DO SUL. http://www.cref2rs.org.br/atlas/cd/texto/bebes_poa.pdf )

Natação precoce – uma espécie de retorno ás origens, ou seja, ao útero, ao líquido aminiótico.

HISTÓRICO

Por definição do Atlas do Esporte no Brasil (2005, p. 33/34), no Capítulo RAÍZES (Reúne abordagens de jogos e versões esportivas nativas do Brasil – tradições indígenas e também atividades de criação regional ou aculturadas localmente de origens diversas – os JOGOS TRADICIONAIS INDIGENAS são atividades corporais com características lúdicas, pelas quais permeiam os mitos e os valores culturais, que requerem um aprendizado específico de habilidades motoras, estratégias e/ou chances. Visa, também, a preparação dos jovens para a vida adulta, a socialização, a cooperação e/ou a formação de guerreiros, ocorrendo em períodos e locais determinados, com regras estabelecidas, não havendo limite de idade para os jogadores. 

CATHARINO, José Martins, ao fazer uma análise do “Trabalho índio em terras de Vera ou Santa Cruz e do Brasil” (Rio de Janeiro: Salamandra, 1995), refere-se, dentre esses trabalhos a dois que nos interessam particularmente: “O trabalho desportivo” e “O Trabalho locomotor”.  Ao analisar o trabalho desportivo considera que nesse mundo, antes da chegada dos brancos, a sobrevivência exigia qualidades atléticas, exercícios constantes, com descanso e repouso intercalados, de duração sumamente variáveis. Por isso, os índios se tornavam atletas naturais, para sobreviver, pois tinham que, em terra, andar, correr, pular, trepar, arremessar, carregar, e, na água, nadar, mergulhar e remar. Realizar trabalho-meio, autolocomotor, com suas próprias forças, apenas e/ou, também, com auxílio de instrumentos primitivos, para obtenção de produtos necessários:

Entre prática guerreira e desportiva há um nexo de causalidade circulativo, proporcionalmente inverso. Mais prática desportiva, menos guerra. Mais guerra, menos aquela. Causas produzindo efeito repercutindo sobre a causa. Nexo fechado, de recíproca causalidade e efeito. O trabalho-meio, autolocomotor, servia de aprendizado e adestramento – atlético que era – ao competitivo.

Entre a infância e a puberdade, e a adolescência e a virilidade ou maioridade, entre os 8 e 15 anos, a que chamamos mocidade, os kunnumay, nem miry nem uaçu, tomavam parte no trabalho dos seus pais imitando o que vêem fazer. Não se lhes manda fazer isto, porém eles o fazem por instinto próprio, como dever de sua idade, e já feito também por seus antepassados:

“Trabalho e exercício, esses mais agradáveis do que penosos, proporcionais à sua idade, os quais os isentava de muitos vícios, aos quais a natureza corrompida costuma a prestar atenção, e a ter predileção por eles. Eis a razão porque se facilita à mocidade diversos exercícios liberais e mecânicos, para distraí-la da má inclinação de cada um, reforçada pelo ócio mormente naquela idade”.

Após essas explicações, o Autor informa que essa seção – o trabalho desportivo – é dedicada ao trabalho competitivo entre índios, embora caçando e pescando, competissem amiúde com outros animais, considerados irracionais, o que faziam desde a infância. Sem falar nos jogos educativos:

“… jogos e brinquedos (Métraux) dedicou um só parágrafo, quase todos graças a d’Evreux, acerca dos feitos pelos Tupinambás. “Tratava-se de ‘arcos e flexas proporcionais às suas forças’. O jogo, educativo para a caça, pesca e guerra, era possível porque reunidos plantavam, e juntavam cabaças, que serviam de alvo, ‘adextrando assim bem cedo seus braços’. Assim, brincavam os meninos de 7 a 8 anos. Kunumys-mirys. As meninas, na mesma faixa etária, Kugnantins-myris, além de ajudarem suas mães, faziam ‘uma espécie de redesinhas como costuma por brinquedo, e amassando o barro com que imitam as mais hábeis no fabrico de potes e panelas’.  

Ao descrever as atividades da educação física no Brasil colonial, MARINHO (s.d.) afirma serem a “pesca, a natação, a canoagem e a corrida a pé processos indispensáveis para assegurar a sobrevivência de nossos índios”.

NATAÇÃO

CATHARINO, José Martins ao fazer uma análise do “Trabalho índio em terras de Vera ou Santa Cruz e do Brasil” (Rio de Janeiro: Salamandra, 1995), acredita ser inconcebíveis vida e cultura índias sem locomoção pelas próprias forças. Por isso, os índios fazem exercícios constantemente. Essa constante movimentação concorria para sua higidez, robustez e estado atlético, tornando-os mais aptos a enfrentar as naturais dificuldades do meio, e a manterem-se sadios. Tinham profunda intimidade com a água, nela se sentindo à vontade, para o que, por certo, concorria o costume das mães banharem seus filhos logo após tê-los. Não admira soubessem nadar. Os costeiros e os do interior. De todas as idades, mais ainda os meninos e as meninas, moços e moças. Quando da chegada dos primeiros portugueses, relata Vespúcio:

“… e antes que chegássemos à terra, muitos deles lançaram-se à nadar e vieram nos receber a um tiro de besta no mar (equivalente a 150 metros), que são grandíssimos nadadores…  Continua o Autor: “Nadam fora de toda expectativa, e melhor as mulheres que os homens, porque os encontramos e vimos muitas vezes duas léguas adentro do mar sem apoio algum iram nadando”.

Serve-se de vários autores, para ilustrar o quanto nossos índios dominavam a arte da natação:

“… Ramirez: ‘ellos som mui ligeros é mui buenos nadadores …

Lopez: ‘E vinham apoz de nós, hús a nado e outros em almadias, que nadam mais que golfinhos; …

Knivet: ‘Levou-me esse cannibal pela praia, e fomos ter a uma penha que sahe ao mar; tomou-se então elle às costas, e, tendo nadado comigo por fóra dos parceis, continuámos a nossa viagem … D

’Abeville:Vimos maravilhados inúmeros índios se lançarem-se a nado (Tupibambá) para nos encontrar e trazer seus agrados.

Jaboatam, acerca dos gentios Goyatacá: ‘Costumavão, por não Ter outro modo, andar de nado pelas ribeiras do mar esperando os Tubarões, com um pau muito aguçado na mão, e em remetendo o tubarão a eles, lhes engastavão a ponta pela garganta a dentro, com tanta força, que o affogavão, e morto assim o traziam à terra…”. 

Não eram apenas exímios nadadores. Também sabiam mergulhar. Sobre os índios do Maranhão, como acima a nota de Claude D’Abeville citada, serem os

Tupinambás grandes nadadores e mergulhadores, chegando a nadar três a quatro léguas. Se de noite não tem com que pescar, se deitam na água, e como sentem o peixe consigo, o tomam às mãos de mergulho; e da mesma maneira tiram polvos e lagostins das concavidades do fundo do mar, ao longo da costa…

Fonte: VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. JOGOS TRADICIONAIS INDIGENAS – LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ – in ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL/MARANHÃO disponível em  www.atlasesportebrasil.org.br/maranhão

1897 - A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho, quando clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no Rio a União de Regatas fluminense que foi chamado mais tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo.

1898 – promovido o primeiro campeonato brasileiro de 1500m. Abrão Saliture foi o campeão , nado livre.

1913 – o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors.

1914 – o esporte e competições no Brasil começaram a ser controladas pela Confederação Brasileira de Desportos.

1935 – as mulheres entraram oficialmente nas competições.

NATAÇÃO INFANTIL 

1840 - Parecem golfinhos!”- mais perfeita definição que a australiana Mak Gregory encontrou para descrever a desenvoltura dos bebês na água; a frase caiu como uma luva para definir o conceito da natação precoce, uma atividade que começou por volta de 1840, sob o comando de Gregory, a mulher que primeiro percebeu o elo natural entre a água e as crianças. Gregory definiu a filosofia que a prática deveria seguir: a de um método capaz de desenvolver as percepções sensório-motoras da criança, por meio da brincadeira e da diversão.

1939 - a natação para bebês teve seu marco na Austrália, onde teve o primeiro artigo sobre os benefícios da natação para bebês.

1960 – Brasil – alguns estudos começaram a surgir na década de 60, porém cheios de mitos e preconceitos; somente nos anos 80 surgiram as primeiras publicações científicas

1967 Lizelott Diem inicia o trabalho aquático com bebês na Escola Superior de Esporte de Colônia na Alemanha.

1969 No Brasil, iniciaram-se as primeiras experiências em escolas de natação para bebês com o professor Pedro Coelho Meier Pflug, que para aperfeiçoar suas práticas fez um curso na Alemanha (Revista Vida e Saúde, set 1984).

1973 – natação para bebês surgiu no clube do Botafogo, no Rio de Janeiro; e com a divulgação da imprensa, começaram a surgir escolinhas em diversos estados. http://www.aquabarra.com.br/artigos/adaptacao/A_NATACAO_PARA_BEBE.pdf

1974 Lizelott Diem et al publicam o livro Kinder lernen Sport em Munique na Alemanha, [Hermann Hellmich – Schwimmen] Depelseener, Guttermann.

1979 (julho) Inicia o projeto de atividades aquáticas com bebês denominado “Natação Aprendizagem – um programa de Esporte para Todos” na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – ESEF-UFRGS, tendo sido elaborado e implementado pelas professoras Lizette Dias de Castro Miguens e Helena Alves D’Azevedo sob a coordenação do professor Jaime Werner dos Reis.

Década de 1980 No Rio Grande do Sul inicio das atividades aquáticas com bebês se deu em Porto Alegre Através da Escola Mauritania do Professor Mauri Fernandes da Fonseca (formado em Educação Física pela ESEF-UFRGS

1981 Patrícia Marta Cirigliano publica em Buenos Aires, Argentina o livro Los Bebes Nadadores. Patrícia Cirigliano registra como marca registrada própria o vocábulo “Matronatación” para o nome de seu trabalho aquático com bebês.

1984 – 1985 O professor José Antônio Fontanelle, acompanhado de Marilia Fontanelle, em São Paulo-SP publicam o livro “A Natação para Bebês – entre o prazer e a técnica” propondo metodologia afetiva de aprendizagem para bebês na água.

1989 Depelseneer publica o livro “Os Bebês Nadadores e a Preparação Pré-Natal Aquática”, São Paulo: Editora Manole Ltda.(versão brasileira).

1989 (Setembro) Em Curitiba – PR, o professor Kurt Wilke da Universidade de Colônia (Alemanha) ministra curso de Natação abordando a natação para bebês.

1991 A professora Denise Martins de Araújo, da Escola Viva Água, em São Luis do Maranhão, escreve o artigo “Os Bebês e a água: uma convivência harmoniosa” (Jornal da APECFESP de São Paulo).

1993 (fevereiro) O professor Fontanelle recebe convite para ministrar curso internacional de natação para bebês no México, cidade de Huatulco, na Escuela de Natación Acuarela. Em outubro deste ano, a pedagoga e psicomotricista, Cacilda Velasco, responsável pela Flechinha – Natação e Cursos (São Paulo-SP) publica o livro “Habilitações e Reabilitações Psicomotoras na Água”.

1994 A professora Helena Alves D´Azevedo e a professora Lizete Dias de Castro Miguens publicam o artigo “A Nova Metodologia de Aprendizagem em Natação”, na Revista Nadar Esportes Aquáticos (Ano IX, n. 75, São Paulo, Release Editorial) no qual se apresenta um trabalho inédito de metodologia construtivista de ensino e aprendizagem em natação infantil.

Julho vem ao Brasil o professor Stephen J. Langendorfer, Ph.D.em Desenvolvimento Motor da Universidade de Kent (Ohio, EUA) para ministrar o Workshop Criança e Natação na Escola Viva Água em São Luis do Maranhão reunindo um grande grupo de especialistas brasileiros.

Agosto, Cacilda Velasco de São Paulo publica o livro “Natação Segundo a Psicomotricidade”. Em São Paulo-SP, Juliana Jansen Barbosa trabalha com bebês na Maré Escola de Natação e Ginástica, produz uma apostila e ministra cursos por todo o Brasil ensinando o trabalho aquático com bebês. Em Uberlândia-MG, Egle Ribeiro da Luz da Escola de Natação Golfinho de Ouro em Minas Gerais, também trabalha com bebês na água. Em Curitiba – PR, o professor Amaral destaca-se no trabalho com bebês na água.

1997 Leonardo Graffius Damasceno publica no Rio de Janeiro – RJ, o livro “Natação para Bebês dos conceitos fundamentais à prática sistematizada”.

1998 Patrícia Cirigliano publica Matronatación terapeutica para bebés: Matronatación adaptada para bebés em desventaja.

Encontro de Natação para Bebês – http://www.youtube.com/watch?v=iLlQhxV_Xn0

2000 O Professor Nelson Vinagre cria o projeto Aquababy no qual desenvolve atividades aquáticas com bebês primeiro na Academia Aquática e depois na Academia Sporcenter, ambas situadas em Porto Alegre.

2001 Publicação da dissertação de mestrado de E. Xavier Filho, intitulada “O efeito das restrições da tarefa e do ambiente no comportamento de locomoção no meio aquático”, Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo-EEF-USP. Publicação da primeira dissertação de mestrado em educação física na ESEFUFRGS sobre atividades aquáticas com bebês de autoria do prof. Nelson Alexandre Campos Vinagre, sob a orientação do professor Airton Negrine e co-orientação da professora Helena Alves D´Azevedo.

2008 – 1º. Congresso Brasileiro de Natação Infantil, de 7 a 9 de Novembro em São Paulo; presentes profissionais Brasileiros de destaque da área além da Mexicana Monica Anzueto. www.educacaofisica.com.br/wabc  . http://br.youtube.com/watch?v=eC3yG9xZ8mg

2010 – 2º. Congresso Brasileiro de Natação Infantil 16 a 18 de abril – Centro de Convenções Rebouças – São Paulo; O congresso foi concebido pela Professora Sandra Rossi e Rafaele Madormo e tem como parceiro na organização e divulgação de Marcos Tadeu.

http://www.viaesporte.com.br/congresso/index.html

2011 – fundada a academia Brasileira de Profissionais de Natação Infantil, com 40 cadeiras, sendo 11 de sócios fundadores, e 29 de efetivos a serem eleitos; A Academia Brasileira de Profissionais de Natação Infantil é uma iniciativa e propriedade intelectual do INATI – Instituto de Natação Infantil, institucionalizada em março de 2011.

Tem como VISÃO: fazer da natação infantil uma prática que proporcione o melhor para a saúde física, mental e emocional das crianças auxiliando os profissionais para que compreendam a sua verdadeira abrangência.

Como MISSÃO: Identificar e disseminar, permanentemente, as melhores práticas, conceitos e ferramentas da natação infantil no país, cuidando para que seu exercício se faça em total consonância com os princípios fundamentais da ética, e respeito aos direitos do cidadão. Só podem ser ACADÊMICOS, profissionais que tenham se notabilizado por relevante contribuição a NATAÇÃO INFANTIL, através de notório desempenho profissional e reconhecimento pela comunidade da natação infantil brasileira

Alberto Klar – Graduado em Educação Física – UFRJ; Pós Graduado em Treinamento Desportivo – FMU; Supervisor de natação e técnico da equipe principal do ECP (SP) 1988 até 2003; Treinador da seleção brasileira de natação nos Jogos Olímpicos de Barcelona (92), Atlanta (96); Treinador olímpico da triatleta Carla Moreno – Atenas (04)- responsável atual pela parte aquática e planejamento para os Jogos Olímpicos de Londres 2012; Professor titular do curso de graduação da FMU; Coordenador do curso de Pós Graduação em Atividades Aquáticas na FMU e UGF; Autor do livro 365 Dias Nadando Diferente – 2001; Autor da coleção Atividades Aquáticas, Pedagogia Universitária Volumes I, II, III, IV – 2005, com ênfase no processo formativo do profissional aquático.

Célio Amaral – Formado em Educação Física; Professor de Educação Física Especialista em Treinamento Desportivo; Ex-Técnico de natação do CEFET-PR, Clube do Golfinho; Ex-Professor da Universidade Católica do Paraná; Ex-Professor da UFPR (1971-1991); Fez cursos nas áreas de Natação e Treinamento na Universidade de Colônia, UCLA, Central Michigan University; Fundador da Escola de Natação Amaral – Curitiba/PR (1979); Um dos fundadores da UNEN; Nadador de Competições Masters.

 Denise Martins de Araújo – Licenciada em Educação Física – CREF 000080-G/MA; Certificação NSSA (México 1997); Pós graduada em Ciências do Esporte; Especialista em Psicomotricidade – França; Presidente da União Nacional das Escolas de Natação gestões 1999 e 2008; Presidente do CREF da Seccional do Maranhão – desde 2008; Sócia-proprietária da ACADEMIA VIVA ÁGUA – São Luís – MA; e Diretora Pedagógica.

Egle Ribeiro da Luz – Graduada em Educação Física pela UFMG – CREF – 0617/MG; Especialista em Treinamento Desportivo pela PUC-MG-1984; Certificada Internacionalmente em Natação para Bebês pela NSSA – USA – 1997. Docente e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em “Atividade Aquáticas”. Docente da Escola de Treinadores de Natação da FAM (Federação Aquática Mineira) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) de 1999 a 2000. Co-autora no livro da Escola Profissional da FAM (Federação Aquática Mineira): Manual do Treinador de Natação – capítulo 6. Palestrante em eventos nacionais e internacionais. Sócia-proprietária, coordenadora técnica e professora de natação da Academia Golfinho de Ouro.

Fabrício Madureira – mestre em aprendizagem motora – USP. Pós-graduado em Fisiologia do Exercício – UNIFESP e Treinamento Desportivo – UNIMES; Titular das cadeiras de Natação e Aprendizagem Motora – FEFIS, UNIP e UNIMONTE; Titular da cadeira de Anatomia dos cursos de Fisioterapia, Biomedicina e Educação Física – UNIP. Professor de pós-graduação – UNIMONTE, UNISANTA, UNICEUMA e ENAF; Membro do Laboratório de Comportamento Motor (LACOM) – USP e Coordenador do Grupo de Estudos e Tecnologia em Atividades Aquáticas (GETAA) – Santos. Revisor técnico da Editora Manole. Autor de mais 200 publicações em congressos nacionais e internacionais.

Jocian Bueno Machado – Professora de Educação Física. Psicomotricista pela SBP. Formadora da Psicomotricidade Aquática no Brasil e exterior. Mestre em Educação Especial, Neuropsicologia e Exercício e Saúde. Diretora da Água & Vida – Curitiba – PR. Autora de vários livros.

José Maria Fontanelli – Formado em Educação Física -Escola Superior de Educação Física de Santos – 1972. Especializado em Natação – Faculdade de Educação Física de Santo André. Autor do livro – Natação para Bebês “Entre o Prazer e a Técnica”. Organizador do 1º Curso Nacional de Natação para Bebês. Criador do método denominado “Fontanelli Affective Baby Swim”. Revisor científico do livro “Exercícios Aquáticos na Gravidez”. Proprietário da Escola de natação “FONTANELLI SWIM CLUB”. Palestrante Nacional e Internacional. Premiado em 2008 pela WABC com o Virginia Hunt Newman Internacional Award.

Juliana Janssen Barbosa – Graduada em Educação Física – FEFISA – 1976. Universidade de São Paulo, USP – C.T.G.O. – 1977. Faculdade de Educação Física de Colonio, Alemanha – 1978/80. Cursos de Especialização (SONDERFACH). Cursos de Especialização no Instituto de Cultura Física de Moscou – 1992. Curso de Certificacion para Instructores de Bebês, National Swimming Scholl Association. México 1997. Palestrante em Cursos, Congressos e Workshops no Brasil e Exterior. Autora dos vídeos – Estimulação Aquática para Bebês, Estimulação Aquática para Pré-escola I e II. Autora do CD Músicas para Atividades Aquáticas para Bebês e Pré-escola – Natação Infantil.

Renata Rodrigues – Graduação em Educação Física pela Universidade Gama Filho. Pós-Graduada em ATIVIDADES AQUÁTICAS-UGF. Pós-Graduada em PSICOMOTRICIDADE-UNESA. Formada em Educação e Terapia Bernard Acouturrirer Coordenadora Pedagógica das Atividades Aquáticas da Universidade da Saúde RJ. Gerente do Depto. Aquático Cia Athletica-RIO. Supervisora do Programa Baby Cia Athletica-RIO. Professora de Educação Física da Rede Municipal de Ensino – RJ. Professora da Pós-Graduação em Psicomotricidade – UCB/RJ. Professora da Pós-Graduação em Natação e Hidroginástica – UGF/RJ/UCB e ENAF Conselheira do CREF 1 Rio de Janeiro. Palestrante em diversos Congressos no Brasil, Uruguai e Argentina.

Sandra Rossi Madormo – Formada em Educação Física – CREF 00604 G/SP. Pós Graduada em Psicomotricidade – ISPE/GAE. Especialização em Psicomotricidade – Uniersite D’ETE – França. Certificação de Natação para bebês NSSA – México. Sócia e Diretora Técnica da Academia Via Esporte. Idealizadora e Diretora Técnica do WABC Brasil – Congresso Brasileiro de Natação Infantil. Professora de Pós Graduação da UNIFMU e Gama Filho – módulo natação para bebês. Professora do ISPE/GAE – módulo Psicomotricidade e Natação. Palestrante Nacional e Internacional.

William Urizzi de Lima – Professor de Educação Física – CREF – 00023-SP – 4 G Psicólogo Clínico – CRP – 6775 – SP. Coordenador dos cursos de pós-graduação em Natação e Atividades Aquáticas da UniFMU e Gama Filho. Professor convidado da disciplina de Natação dos cursos de pós-graduação da Universidade de São Paulo e Salesianas de Batatais. Técnico da Seleção Brasileira Jogos Pan-Americanos – Havana – Cuba – 1991 e Winnipeg – Canadá – 1999. Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais. Proprietário da Academia Dolphins Fitness e Aquática. Presidente da ONG Célula Brasil. Assessor Pedagógico da Metodologia Gustavo Borges. Editor dos livros: Treinamento em Academias; Ensinando Natação; Natação e Liberdade e Pedagogia Universitária – série Atividades Aquáticas – volumes I,II,III e IV.

- Lançado o livro Natação para Bebês, Infantil e Iniciação: uma Estimulação para a Vida – Editora Phorte, de autoria de Paulo Poli é mestre em Ciência do Movimento Humano e especialista em Medicina Esportiva e Saúde Escolar.  É professor de Educação Física (CREF 340G-RS), membro da comissão científica da AEA (Aquatic Exercise Association) e diretor do Centro Físico Acqualità. É autor do livro AI CHI: Técnica de Relaxamento Aquático. http://www.shopfisio.com.br/ch/prod/2096/livro—natacao-para-bebes-infantil-e-iniciacao-uma-estimulacao-para-a-vida—-editora-phorte.aspx

dom, 25/09/11 por leopoldovaz | categoria Ciência & Informação, Educação Física & Saúde, Natação

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