O Brasil, pela segunda vez abre caminho na disputa “olimpidíaca”, na base do tiro!
Foi assim em Antuérpia, em 1920, nossa primeira participação, e agora no Rio.
Da primeira vez foi melhor: levamos ouro, prata e bronze… na bala !
Na primeira vez nossa equipe sequer tinha uma arma decente. E o que salvou a mira boa dos nossos artilheiros foi a oferta de um Colt, feita por um coronel dos ianques.
Pum, pum, pum… e as três medalhas vieram pra nós !
Quase quarenta anos depois, quando a lendária Maria Esther Bueno lavou a alma do povo de chuteiras com a mandraca de sua raquete, o pai da Globo reuniu um grupo de representantes das duas gerações de atletas para um convescote.
(Era a inauguração do triste costume dessas homenagens piegas que a filha faz todo dia… do Faustão à cobertura esportiva!)
Foi então que o velho e bom tenente Guilherme Paraense (foto), nosso principal herói na Bélgica (que nunca perdeu um tiro, nem uma boa piada) disse à boa Maria Bueno:
— Moça, fui eu que abri esse caminho pra vocês, em 1920… E foi na bala !
(Rssss).
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