Do livro, em preparo…
Cláudio Antonio Vaz dos Santos, seu nome de batismo… Nascido em São Luis a 24 de dezembro de 1935, filho de Antônio Rodrigues da Costa Santos e Maria José Raposo Vaz dos Santos.
JORNAL O COMBATE 24 DE DEZEMBRO DE 1935
No dia em que concedeu a entrevista (2001) [1], base desta biografia, se “encontrava divorciado”, pai de oito filhos.
SHOW DA CIDADE, por Benito Neiva in O COMBATE, São Luis, 29 de setembro de 1965
– foi casado com Maria do Socorro Bogéa dos Santos,
Maria Penalber Vaz , Luciana Penalber Vaz Coelho Natcha Vaz Cláudia Bogéa Vaz Andréa Bogéa Vaz Marcelo Bogéa Vaz
Foto de Luciana Penalber Vaz Coelho https://www.facebook.com/photo.php?fbid=960916993958782&set=p.960916993958782&type=1&theater
No casamento da neta em 2015 – Brasília
O apelido de “Alemão” vem de quando era aluno do Colégio Marista[i]; fez exame de admissão – 4º primário -, vindo do Colégio São Luís Gonzaga, da Zuleide Bogéa[ii], onde estudou do primeiro ao terceiro ano primário. Iniciou os estudos no Jardim de Infância Antônio Lobo – ao lado da Igreja do Santo Antônio, onde sua mãe era professora; lá estudou até os seis anos de idade, transferindo-se então para o Colégio São Luís Gonzaga, ali na Rua do Sol.
Naquela época em que foi para o “Maristas”, morava na Rua Montanha Russa – na casa da Rua Newton Prado 22; ele e seu irmão Janjão (VER NOME COMPLETO, DATA DE NASCIMENTO…) nasceram ali. O “Maristas” nesse tempo funcionava junto ao Palácio do Bispo, na Avenida Dom Pedro II. Ao chegar ao “Maristas” já praticava futebol e espiribol. Segundo Cláudio, era um esporte que hoje “parou”, isto é, não se pratica mais.
Recorremos a Aymoré de Castro Alvim[2] para descrever como era esse esporte, Espirobol:
Aymoré Alvim – VERGONHA DAS VERGONHAS. (Do livro: Memórias de um seminarista. A publicar).
Era uma quarta-feira, dia de sueto ou folga no Seminário. Pela manhã, após o café, havia jogos de futebol, voleibol e handebol. À tarde, após a merenda, podíamos receber visitas de parentes (de amigos não, pois poderiam vir namoradas no pacote) ou, então, sair para fazer compras do que se precisasse ou mesmo visitar parentes que não podiam ir ao seminário. Mas, sempre acompanhado por um colega mais velho e de confiança. Sozinho, nem pensar. Numa dessas quartas-feiras, eu já me encontrava no pátio com Osmar, Viana, Sarenga, Biné Curau, Salamargo, Quiba e outros aguardando o padre Aloísio escalar as duas equipes de futebol. […].
[Ao que perguntei, em seu Face: Leopoldo Gil Dulcio Vaz] “Confrade, lindo!!! Que ano foi isso? Como eram as praticas esportivas no Seminário? Você fala em handebol; mas só foi introduzido no Maranhão na década de 60, na ETFM, em jogo de exibição, depois no final dos anos 60, inicio dos anos 70; seria o mesmo esporte? Ou seria o espirobol?”. Pois bem, hoje recebo a resposta:
Aymoré Alvim “Meu caro confrade, o jogo que chamávamos handebol era mesmo com a mão, mas havia um mastro com uma corda na ponta e na outra ponta da corda uma bola. O mastro ficava no cruzamento de 2 duas retas que delimitavam 4 espaços onde ficava 1 jogador em cada um, distribuídos alternadamente. Dois companheiros quando pegavam a bola faziam de tudo para os outros dois adversários não pegar. Se ocorresse invasão do campo adversário perdia a bola e ponto. Era mais ou menos isso que chamávamos handebol. Quando vi muito depois aqui fora até como esporte olímpico achei esquisito”.
Era mesmo espirobol… conforme Moema de Castro Alvim, irmã do Aymoré, as meninas também o jogavam, já, em Pinheiro lá pelo final dos anos 50…
O irmão Manuel era considerado o diretor de esportes do Colégio Marista; foi ele quem chamava Cláudio de Alemão, pois nessa época loiro maranhense eram poucos; e começou o Manuel – “Cláudio: – Alemão, Alemão, Alemão”, e fico “Alemão” até hoje; Cláudio diz sentir orgulho de seu apelido de colégio, o que o marcou muito sua vida – “Cláudio Alemão”, que Fontenelle[iii], passou a chamar de Cláudio Vaz – o Alemão. Isso, quando passou a ser dirigente esportivo…
EM 2001, ‘PAPEANDO’ COM DISNEY E MICKEY [iv]
Cláudio Alemão estudou no “Maristas” desde o 4º ano primário; no Colégio “Maranhense” e também no “Cearense”, até 1952… Quando começou a praticar esportes…
Na época em que estava no “Maristas”, aqui em São Luís – na Rua Dom Pedro II, ao lado da Sé da Catedral – afirma que não havia professor de Educação Física, pois só se praticava esportes: “Na minha época não teve professor de Educação Física, foi ter depois, no Colégio Maranhense, já aqui na Rua Grande, na Quinta do Barão”, informa.
Eurípedes Bezerra[v], em depoimento[3], informou que fora professor do Colégio dos Marista, contratado quando retornou do Curso de Instrutor de Educação Física, feito na Escola de Educação Física do Exército:
Em 1942, e fui logo indicado para lecionar no Colégio Marista e Colégio São Luís, do professor Luís Rego e do professor irmão Floriano, do Colégio Marista. Era responsável pela educação física, Diretor da educação física do Quartel [da PMMA) com os meus companheiros auxiliares, Emílio me auxiliava, Sargento Cirino, com serviço prestado, eles ajudavam no Quartel, também o Soares Nascimento, hoje dentista formado. [No colégio Marista, nessa época, o senhor era o único professor de educação física?] Era o único Professor de Educação Física especializado na escola, foi ai que os meus alunos foram, José Sarney[vi], Pedro, Dejard Martins[vii], Mauro Fecury[viii], João Castelo[ix], Ribamar Fiquene[x], e tantos outros daquela geração. [Como era a educação física nessa época?] Era o método francês, a modalidade de ensino era: os exercícios preparatórios e propriamente ditos, constituía-se evoluções de marchas e depois os exercícios de saltar, trepar, levantar, e despertar, correr, atacar e defender e volta a calma, exercícios progressivos sem solução de continuidade. Era o mesmo método [da Escola de Educação Física do Exército], trazido pela Colônia Francesa, pela Missão Francesa em 1922, para o Brasil. No colégio São Luís era a mesma coisa, 1943 a 1945. Deu aula no Colégio São Luís por três anos. No Colégio Marista permaneceu 27 (vinte e sete) anos, aposentado como professor pelo INPS.
EURÍPEDES BERNARDINO BEZERRA – EURIPÃO [4]
Cláudio insiste – em seu depoimento – que, em sua época de estudante, não tinham professor de Educação Física. Sua geração só teve prática de esportes, comandada sempre pelos irmãos Maristas:
Nós não tínhamos professor de Educação Física, nem leigo; nós tínhamos apenas os irmãos Maristas, que nos colocavam para praticar esporte, era: o futebol de campo e o espiribol; o Basquete, o vôlei não existia também; nossa prática maior era o futebol de campo, onde é hoje o [Hotel] Vila Rica, ali era o nosso campinho de futebol, pagávamos 500 réis para o Colégio Marista para participar; depois do almoço arregaçávamos as calças antes de começar as aulas, nós praticávamos esporte de 12h30min até às 13h30minh. Nós saíamos suados, eu me lembro desse detalhe… Passávamos todo dia, nós praticávamos e pagávamos 500 réis, nesse tempo era réis. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).
http://futebolmaranhenseantigo.blogspot.com.br/2014_07_01_archive.html
Em 1956 Eurípedes Bezerra esteve reunido com um grupo de amigos desportistas no Lítero, dentre eles Gedeão Matos, Rubem Goulart, Nego Braga, irmãos Marista Tárcisio e Pio, Nepumoceno, Cel. Júlio, Ten. Macedo e Cel. Riod.
Próximo àquele local, no início do esporte – futebol – no Maranhão, funcionou o campo do “Onze Maranhense” [xi]. Depois foi sede do Casino Maranhense. Para Cláudio, essa quadra faz parte de sua história de vida:
Nós tivemos uma quadra, onde eu pratiquei basquete, foi no “8 de Maio”[xii], atrás do Cassino Maranhense; ali era um matagal, o 8 de Maio, comandado por Rubem Goulart[xiii], era o time dos “ERRES”…, Rubem, Ronald[xiv], Raul Guterres[xv] … Ronald Carvalho, nosso amigo inesquecível… Rubem Goulart, que foi o líder; praticava o Paulinho Carvalho, Zeca Carvalho, e foi onde eu comecei a praticar vôlei e basquete. Essa quadra era do ‘8 de Maio’, atrás do fundo do Casino Maranhense hoje. Eu era garoto e esse Alemão já velho, aí também eu era pegador de bola dele quando faltava os primeiros praticantes de futebol de salão do Maranhão. Eu jogava com bola de vôlei, faltava goleiro, eles me improvisavam para goleiro. A bola caia no campinho ao lado, eles diziam: – Alemão; eu olhava para o lado e ia buscar. Eu era o garoto de fazer tudo o que eles praticavam, eu era o mascote deles lá… Um matagal que tinha a quadra de Tênis dos Ingleses. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).
Álvaro Perdigão e José Geraldo
José Geraldo Menezes de Mendonça[5], aluno interno no Seminário Santo Antônio aos nove anos de idade, transfere-se para o Colégio dos Maristas, onde foi aluno do Eurípedes Bezerra, e a equipe de Educação Física contava, também, com o Cel. Júlio, além de um Coronel do Exército, que depois foi embora (reformado, mora em São Luis). Essa época a Educação Física era voltada para a ginástica calistenica, como eles chamavam:
Nós fazíamos mais era exercícios de… Corrida, saltos, era vamos dizer assim flexões, agilidade houve ate um episódio nessa época que aconteceu no Colégio Marista o Cel Eurípedes Bezerra mandou os alunos subirem em uma arvore e pular, e um dos alunos quando pulou quebrou a perna era o ex-deputado Ricardo Murad. Aí isto gerou uma polemica muito seria no Colégio Marista por causa do aspecto do tipo da educação física, então era uma educação física assim é… Subir uns canos, numa armação de madeira que havia, e era a educação assim um poucochinho puxado para o lado militar.
Dimas[6] se lembra de sua passagem pelos Maristas, quando retorna do Rio de Janeiro, e fala de uma demonstração de ginástica, realizada no Estádio Nhozinho Santos, em 1955:
A minha passagem pelo Marista foi o seguinte – era professor do Marista o Coronel Eurípedes Bezerra, que foi meu professor de Educação Física no Marista, no ano em que eu estudei lá […] Ele fez o mesmo curso que eu fiz, e ai ele me convidou para preparar uma demonstração de Educação Física no Marista – era uma escola de padrão, onde tinha instalações esportivas adequadas e já tinha um trabalho melhor -, lá eu preparei esta demonstração para ele, apresentei no [Estádio Municipal] Nhozinho Santos[xvi], ginástica calistenica e pista de obstáculos com saltos acrobáticos… Só com alunos dos Maristas; isso já deve ter sido em 55… No segundo ano eu já uni Batista e Marista e fiz outra demonstração também muito bonita… (DIMAS, Entrevistas).
Cabe lembrar que os Irmãos Maristas instalaram escolas no Maranhão em duas épocas: o Colégio ‘São Francisco de Paula’, em 02 de abril de 1908, funcionando onde hoje é um hotel, ao lado da Catedral, até 1920. Retornam em 1937, quando inauguram o “Colégio Marista Maranhense”, funcionando no mesmo local que o anterior. É nele que Cláudio começa seu estudo, próximo de sua casa, localizada na Rua Montanha Russa. Depois, o colégio muda-se para a Quinta do Barão[xvii].
JOSÉ ROSA, Professor do Liceu Maranhense e da ETFM, jogava no ‘8 de Maio’
[1] VAZ DO SANTOS, Cláudio (Alemão). ENTREVISTAS. ENTREVISTA COM CLAÚDIO ANTÔNIO VAZ DOS SANTOS, REALIZADA NO DEPARTAMENTO ACADEMICO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – DCS -, DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO – CEFET-MA, NO DIA 29 DE MARÇO DE 2001, COM INÍCIO AS 09:10 HORAS.
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. MAS, QUEM É CLÁUDIO VAZ? In BLOG DO LEOPOLDO VAZ, Por Leopoldo Vaz • quarta-feira, 05 de dezembro de 2012, disponível em http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/12/05/mas-quem-e-claudio-vaz/;
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. HOMENAGEM A CLÁUDIO VAZ. BLOG DO LEOPOLDO VAZ. 12/05/2013. DISPONÍVEL EM http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/12/05/homenagem-a-claudio-vaz-o-alemao/
[2] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Blog do Leopoldo Vaz. HANDEBOL NO MARANHÃO – já se jogava na década de 50 (??)… disponível em http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2013/08/15/handebol-no-maranhao-ja-se-jogava-na-decada-de-50/
[3] BEZERRA, Eurípedes Bernardino. ENTREVISTA. Entrevista concedida a Leopoldo Gil Dulcio Vaz pelo CORONEL PMMA EURÍPEDES BERNARDINO BEZERRA. Entrevista realizada no dia 21/02/2001, na residência do Coronel Eurípides Bezerra, à Travessa Parque Atenas, n° 25.[4][4] http://futebolmaranhenseantigo.blogspot.com.br/2014/07/coronel-euripedes-bezerra.html
[5] MENDONÇA, José Geraldo Menezes de. ENTREVISTA. Concedida a Leopoldo Gil Dulcio Vaz, no dia 09/10/01 com inicia às 9h e 40min, no Centro Federal de Educação Tecnológica no Departamento Acadêmico de Ciências da Saúde.
[6] ANTONIO MARIA ZACHARIAS BEZERRA DE ARAÚJO – PROFESSOR DIMAS – E A EDUCAÇÃO FÍSICA MARANHENSE – UMA BIOGRAFIA (AUTORIZADA). ENTREVISTAS. Entrevista no. 1 – Prof. ANTONIO MARIA ZACHARIAS BEZERRA DE ARAÚJO (DIMAS). Entrevistadores: Leopoldo Gil Dulcio Vaz e Denise Martins de Araújo. Entrevista realizada dia 04 de fevereiro de 2001, na Escola de Natação Viva Água, localizada à rua das Gaivotas, quadra 2, lote 1, Conjunto Renascença II, na cidade de São Luís – Estado do Maranhão. Utilizou-se um gravador mini cassete de marca Panasonic, modelo. RQ-L10.
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins de. QUERIDO PROFESSOR DIMAS: (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense: uma biografia (autorizada). São Luís: EPP, 2014.
[i] Dom Francisco de Paula e Silva, 23º arcebispo do Maranhão, solicitou ao então Superior Provincial dos Irmãos Maristas, Irmão Damien, a colaboração dos mesmos em solo ludovicense. Vindos de Salvador na Bahia, os Irmãos Marie Amèdéus e Loius Antoine chegaram a São Luís no dia 20 de março. Uniram-se a eles, posteriormente, os Irmãos Réginald, Victor Noel e Sydine O Colégio foi inaugurado no dia 2 de abril de 1908, dia da festa de São Francisco de Paula, cujo nome recebeu, por solicitação do Arcebispo. O prédio do Colégio localizava-se num dos pontos centrais da cidade, tendo na frente a Praça Benedito Leite, dando os fundos para a baia de São Marcos. Inicialmente o Colégio “São Francisco de Paula” funcionou atendendo o Curso Primário e o Curso Secundário ou de seriação ginasial, e desde 1910, este já contava com o regime internato, semi-internato e externato. O Colégio também oferecia o Curso Comercial, no turno noturno, e, tendo em vista o caráter dual da educação na época, deduzimos que sua clientela era oriunda da população carente da Capital. Para as atividades esportivas e recreativas, os alunos dispunham do ginásio, quadra, pátio e campo de futebol. Aos alunos maiores de dezesseis anos era dada a instrução militar, de conformidade com o decreto de julho de 1908. Além dos exercícios de tiro ao alvo, os alunos faziam ginástica com aparelhos e a ginástica sueca. Os educandos organizaram times, como o São Luíz Foot-ball Club, o Azul , o Branco, o Belga e o Francês. O fato é que no ano de 1920 os Irmãos Maristas retiram-se de São Luís do Maranhão, somente retornando em 1937, quando inauguraram o Ginásio Maranhense, hoje Colégio Marista Maranhense, a convite do então Arcebispo, Dom Carlos de Carmello Motta. in NUNES, Iran de Maria Leitão. OS IRMÃOS MARISTAS NA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO (1908-1920). Disponível em http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema4/0419.pdf ; acessado em 14 de fevereiro de 2014.
[ii] Zuleide Fernandes Bogéa (1897-1984), egressa da Escola Normal do Maranhão, criada em 1890; se diplomou em 1913. In MOTTA, Diomar das Graças. Mulheres professoras maranhenses: memória de um silêncio. EDUCAÇÃO & L INGUAGEM, ano 11, n. 18, JUL.-DEZ. 2008, p. 123-135.
[iii] Herberth Fontenelle, radialista esportivo, trazido do Piauí (onde nasceu) para o Maranhão ainda na década de 50 por Mauro Beserra. Desde os 17 anos de idade, três Copas do Mundo no currículo, há 55 anos empresta sua experiência ao jornalismo e à crônica esportiva do Maranhão.
[iv] Revista Jogos dos Amigos 2002 – xii jogos – ano iv – 14/12/2002
[v] EURÍPEDES BERNARDINO BEZERRA – nasceu em 17 de dezembro de 1915, na cidade de Curador (hoje, Presidente Dutra); filho de Ludgero Alves Bezerra (cearense) e de Maria Bernardina de Oliveira (maranhense). Maria Bernardina era irmã do legendário Manoel Bernardino, o Lenine do Sertão. Ingressou na Polícia Militar, como soldado, em 1936; promovido a 3º Sargento, por ter feito curso de enfermeiro; em 1941, foi para o Rio de Janeiro cursar Educação Física, na Escola do Exército, a mando do Interventor Paulo, Ramos; na volta, passa a ser o responsável pela educação física na Polícia e torna-se professor do Marista e São Luís. Em 1967, é reformado no posto de Coronel PM, após passar pelo Gabinete Militar do Governo Sarney – José Sarney fora seu antigo aluno de educação física, nos Maristas. Foi Deputado Estadual, Prefeito de Imperatriz, Vereador por São Luís; Delegado de Polícia em 105 municípios maranhenses. Por 65 anos prestou serviço público; 55 anos de casamento; 35 de Lions Clube; 40 anos de PTB. In Entrevista dada ao Autor dia 21/02/2001, na residência do Coronel Eurípides Bezerra, à Travessa Parque Atenas, n° 25. Para saber mais:
BUZAR, Benedito. Eurípedes Bezerra: o homem que derrotou as forças do “general” Bastinhos. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 6 de agosto de 1995, Domingo, p. 26. Caderno Alternativo;
BUZAR, Benedito. EURÍPEDES, uma vida, uma história (o homem que derrotou as forças do “general” Bastinhos). (s.l.; s.e.; s.d.). (edição mimeografada);
BUZAR, Benedito. VITORINISTAS & OPOSICINISTAS. São: Luís: Lithograf, 2001, p. 175-184).
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís: EPP, 2014.
[vi] JOSÉ SARNEY, como é conhecido José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, nascido em Pinheiro – Ma, a 24 de abril de 1930, filho de Sarney de Araújo Costa e Kiola Ferreira de Araújo Costa. Iniciou seus estudos no Colégio Mota Júnior, na cidade de São Bento e no colégio do Professor Juca Rego, na cidade de Santo Antônio de Balsas – o pai, promotor público, era constantemente transferido de cidade. Aos 12 anos, veio para São Luís, ingressando no Liceu Maranhense, junto com o irmão Evandro. Com 14 anos, candidata-se a presidente do Grêmio Liceísta, seu primeiro teste nas urnas; após acirrada disputa, elege-se e passa a editar o jornal O Liceu, iniciando-se na carreira jornalística. Em 1945, quando se preparava para a reeleição, acontece a redemocratização do País, engajando-se, como líder estudantil, na campanha, sendo preso várias vezes, a mando do então interventor Paulo Ramos. Enquanto se preparava para ingressar na Faculdade de Direito de São Luís, participa de um concurso de reportagem, promovido pelo jornal O Imparcial, classificando-se em primeiro lugar, e consegue seu primeiro emprego, como repórter. Aos 20 anos, ingressa na Faculdade de Direito, já com fama de intelectual, pertencente àquele grupo formado por Ferreira Gullar, Lago Burnett, Luiz Carlos Bello Parga, Carlos Madeira, o irmão Evandro, Nascimento Morais Filho, Antônio Luis Oliveira, Floriano Teixeira, Pedro Paiva Filho, Cadmo Silva, Reginaldo Telles e Bandeira Tribuzi, grupo de poetas e pintores, que ficaram conhecidos como a “Geração de 45”. Antes de colar grau, em 1954, publica seu primeiro livro, de poesias “A canção inicial”, e alguns ensaios sociológicos. Ainda nesse ano de 1954, lança-se candidato a deputado federal, pelo PSD, iniciando-se na carreira política que o levou ao governo do Estado e à Presidência da República, após exercer vários mandatos de deputado federal e senador da república.] Escritor e político maranhense, exercendo mandatos de: Presidente da república; Governador do Maranhão;-Senador pelo Maranhão e Amapá; Deputado Federal; Deputado Estadual. Por cerca de 60 anos dominou a política maranhense, constituindo o que se denomina ‘Oligarquia Sarney’. BUZAR, Benedito. VITORINISTAS & OPOSICIONISTAS, São Luís : Lithograf, 2001, p. 281-302.
[vii] DEJARD RAMOS MARTINS nasceu em 14 de julho de 1923, na cidade de Manaus; filho de Joaquim de Souza Martins e de Analide Ramos Martins (esta, maranhense). Em 1935, a família está de volta ao Maranhão, estabelecendo-se na cidade de Tutóia; o jovem Dejard já estava ligado ao esporte, por influência do pai. Em 1940, foi diretor de futebol do Sampaio Corrêa; em 1944, devido aos seus conhecimentos sobre esportes, inicia a carreira como locutor esportivo, na rádio Timbira, de onde foi diretor; fundador da Associação dos Cronistas Esportivos e Locutores do Maranhão – ACLEM -. No período de 1951 a 1960, promoveu as eliminatórias da Fez o exame de admissão para o 4º primário. Corrida Internacional de São Silvestre, como correspondente do jornal “A Gazeta Esportiva”. Foi prefeito de São Luís. É autor de “Esporte – um mergulho no tempo” [vii].
[De acordo com BUZAR (2000), o jornalista Dejard Martins foi nomeado pelo governador Newton Bello para o lugar de Costa Rodrigues; Dejard que exercia o cargo de secretário municipal da Administração. Quando assumiu o cargo, a 2 de julho de 1965, supunha-se encerrado o ciclo dos prefeitos nomeados pelos governadores, o que vinha acontecendo desde 1922. Permaneceu no cargo até 16 de outubro do mesmo ano, quando assumiu Epitácio Cafeteira, eleito em pleito direto conforme emenda constitucional de sua própria autoria.] BIGUÁ, Tânia, BIGUÁ, Edivaldo Pereira. Onde anda você? O eterno Dejard Martins. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, Segunda-feira, 2 de fevereiro de 1998, p. 3, Caderno de Esportes; MORRE O JORNALISTA DEJARD MARTINS. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 8 de novembro de 2000, Quarta-feira, p. 2. Caderno Cidade.
BUZAR, Benedito. Os prefeitos de São Luís no século XX. O ESTADO DO MARANHÃO, 1º de outubro de 2000, p. 12. Caderno Especial.
VAZ, 2013, obra citada; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo) e a Educação Física maranhense – uma biografia (autorizada). São Luís: EPP, 2014.
[viii] MAURO DE ALENCAR FECURY – Nascido no Acre e criado em São Luís, é engenheiro civil; pertence à geração de 53. exerceu a presidência da Novacap, em Brasília; 1979 a 1980 – assumiu a Prefeitura de São Luís a 23 de março por nomeação do governador João Castelo e aprovado pela Assembleia Legislativa. Renunciou em 25 de março de 1980. Foi em sua administração que ocorreu a greve estudantil pela meia-pasagem, em setembro de 1979, que transformou a vida de São Luís em um pandemônio. 1983 – Em 22 de março, assumiu pela segunda vez o cargo de prefeito, agora nomeado pelo governador Luiz Rocha; era deputado estadual; foi em sua segunda administração que inaugurou as “maurotonas”, visitas aos diversos bairros nos fins de semana, acompanhado de todo o secretariado, para fiscalizar as obras que realizava. Deputado Estadual, Deputado Federal por várias legislaturas, dedica-se ao ensino, como presidente do UniCEUMA. Realiza, anualmente, os Jogos dos Amigos, em que reúne aquela “geração de 53”. Fonte: BUZAR, Benedito. Prefeitos de São Luís no século XX. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 1º de outubro de 2000, p. 15. Caderno Especial.[ix] JOÃO CASTELO RIBEIRO GONÇALVES – foi Governador do Estado, Prefeito de São Luis, Deputado Federal; criou a Secretaria de Desportos e Lazer – SEDEL – em 1979, e construiu o Complexo Social e Esportivo do Outeiro da Cruz.
[x] JOSÉ DE RIBAMAR FIQUENE – Juiz de Direito, foi Governador do Maranhão.
[xi] “ONZE MARANHENSE” – fundado por Gentil Silva, em 1910; além do futebol, desenvolveu outras atividades esportivas: tênis, crocket, basquetebol, bilhar, boliche, ping-pong (tênis de Mesa) e o xadrez. Segundo Dejard Martins, a efetiva existência do “Onze Maranhense Foot-ball Club” serviu para despertar o nosso futebol, porque firmar-se-ia a rivalidade entre os dois clubes [Fabril Athletic Club, FAC]. Gentil Braga não concordava com a elitização dos clubes e sai do FAC, junto com um grupo de outros onze dissidentes, que comungavam do mesmo pensamento: “foi, sem qualquer sombra de dúvida, Gentil Silva o responsável pela popularização do futebol em terra maranhense, no momento que, deixando as hostes do FAC, achou oportuno desenvolver a prática do apreciado esporte aos olhos do povo, num campo que, de princípio não possuía cercas”. (MARTINS, 1989, p. 332). Novas dissidências entre o FAC e o próprio Maranhense viriam mais tarde formar o “ESPORTE CLUBE LUSO-BRASILEIRO.
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A inauguração do “foot-ball” em Maranhão. In LECTURAS: EDUCACIÓN FÍSICA Y DEPORTES, Buenos Aires, ano 5, n. 24, agosto de 2000, disponível em www.efdeportes.com;
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio, O nascimento de uma paixão. O IMPARCIAL, São Luís, Domingo, 29 de outubro de 2000, p. 7. Esporte.
Dejard MARTINS (1989) em seu “Esporte – um mergulho no tempo” registra que o nascimento das atividades esportivas em Maranhão se dá pelas mãos de JOAQUIM MOREIRA ALVES DOS SANTOS – Nhozinho Santos – e do clube esportivo e social fundado na Fábrica “Santa Izabel”, o FABRIL ATHLETIC CLUB – FAC – para a prática do “foot-ball association”. Também foram praticados o Tênis, o Cricket, o Crockt, o Tiro, e o Atletismo. Nhozinho Santos, ao regressar da Inglaterra em 1905 – onde fora estudar para técnico em indústria têxtil, na cidade de Liverpool -, tornara-se um ardoroso praticante do “foot ball”, e não se esquece de trazer em sua bagagem os apetrechos necessários à prática desse esporte: chuteiras, apitos, bolas, etc., como também para outras atividades esportivas, como o “croket”, “crickt”, tênis.]. MARTINS, Dejard. ESPORTE – UM MERGULHO NO TEMPO. São Luís: SIOGE, 1989.
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A inauguração do “foot-ball” em Maranhão. In LECTURAS: EDUCACIÓN FÍSICA Y DEPORTES, Buenos Aires, ano 5, n. 24, agosto de 2000, disponível em www.efdeportes.com;
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio, O nascimento de uma paixão. O IMPARCIAL, São Luís, Domingo, 29 de outubro de 2000, p. 7. Esporte. VAZ, 2013, obra citada.
[xii] Em 1932, é criado o GREMIO “8 DE MAIO”, por estudantes do Liceu Maranhense, liderados por Tarcísio Tupinambá Gomes. Como entidade representativa dos estudantes junto à direção do Liceu, foi um fracasso, por falta de interesse da rapaziada, que só queria se divertir. Mas os outros fundadores, dentre eles Paulino Rodrigues De Carvalho Neto [xii] e Dílio Carvalho Lima resolveram levar o Grêmio para o esporte, com o intuito de jogar Voleibol, pois as opções de esportes para os jovens da época eram, além do futebol, o voleibol. O pessoal do “8 de Maio” também se envolvia com o Basquetebol. VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A inauguração do “foot-ball” em Maranhão. In LECTURAS: EDUCACIÓN FÍSICA Y DEPORTES, Buenos Aires, ano 5, n. 24, agosto de 2000, disponível em www.efdeportes.com; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio, O nascimento de uma paixão. O IMPARCIAL, São Luís, Domingo, 29 de outubro de 2000, p. 7. Esporte.
[xiii] RUBEM TEIXEIRA GOULART nasceu em Guimarães, no ano de 1920. Foi considerado um dos melhores jogadores de Basquetebol do Maranhão; praticava também o Voleibol, o Atletismo, o Pugilismo. Um dos pioneiros da Educação Física, ingressou na Escola Nacional de Educação Física no início dos anos ’40, junto com José Rosa, Rinaldi Maia e Valdir Alves. Ao regressar ao Maranhão, foi contratado como professor da Escola Técnica Federal do Maranhão, hoje, CEFET-MA. Além de Educação Física, foi um dos pioneiros do ensino da natação, dando aulas no Clube Jaguarema, Grêmio Lítero-Recreativo Português, Casino Maranhense. Em 1935 – Veio para São Luís em 1935, iniciando sua carreira esportiva no Colégio de São Luiz, do professor Luís Rego. 1942 – ingressou na Escola Nacional de Educação Física, junto com José Rosa, Rinaldi Maia e Valdir Alves. Na Escola Nacional de Educação Física conquistou títulos retumbantes, participando de todos os esportes ali praticados, tendo o seu lugar efetivo nas equipes de volley-ball, basket-ball e atletismo. Foi campeão interno de volley nas competições efetuadas na ENEF; vice-campeão de Halterofilismo, peso médio, além de ter participado das Olimpíadas Universitárias de 1942, nas representações de volley, basket, futebol e atletismo. Alcançou os seguintes lugares nas provas de Atletismo: 2º lugar nos 100 metros rasos, com a marca de 11,2s; 2º em salto em distância num espaço de 6,25 metros; 2º no salto em altura com 1,70 m (igualou também o record); obteve lugar em arremesso do peso com 12 metros; sagrando-se ainda campeão por equipe no revezamento 4 x 100 metros.
1943 – durante as Olimpíadas Universitárias e diversas competições atléticas no Rio, defendendo as cores do Fluminense, saindo-se vice-campeão do decatlo, com 5.007 pontos:
100 metros rasos | 11,0s | 827 pts. |
Salto em distância | 6,19m | 620 pts. |
Arremesso do peso | 10,23m | 463 pts. |
Salto em altura | 1,70m | 661 pts. |
400 metros rasos | 54,1s | 665 pts. |
110 m. s/ barreiras | 19,5s | 422 pts. |
Lançamento do disco | 30,16 m | 404 pts. |
Salto com vara | 2,70 m | 397 pts. |
Lançamento do dardo | 29,25 m | 278 pts. |
1.500 metros rasos | 5m29,0s | 270 pts. |
Total | 5.007 pts |
Em 1953, submeteu-se ao vestibular para o curso de Direito, participando do esporte universitário nas modalidades de Basquetebol, Voleibol e Atletismo, representando o Maranhão nos Jogos Universitários Brasileiros – JUB’s. Foi professor do Colégio Batista Daniel de LaTouche; administrador do Ginásio Charles Moritz, do SESC; e diretor do Departamento de Educação Física do Município de São Luís.] BIGUÁ, Tânia. Onde anda você ? Rubem Goulart em memória. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 10 de novembro de 1997, Segunda-feira, p. 4. Caderno de Esportes. VAZ, ARAUJO, 2014, obra citada.
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. São Luis: SEDEL; IHGM, 2013.
[xiv] RONALD DA SILVA CARVALHO nasceu em 15 de dezembro de 1915. Advogado, educador, dirigiu a então Escola Técnica Federal do Maranhão (hoje, CEFET-MA), por mais de 20 anos, tendo trabalhado na mesma por mais de 44 anos. Um dos grandes nomes da`Educação Física e do Esporte maranhenses, foi um exímio jogador de Basquete – esporte que praticava desde 1939, quando abandonou o futebol, por – em uma partida, no Liceu – chocar-se com seu amigo Dejard Martins e lhe quebrar um braço; alguns anos depois, ainda traumatizado, iniciou-se no Basquete; dirigente esportivo, sempre teve seu nome ligado ao Sampaio Corrêa Futebol Clube; fundou a Associação Atlética do curso de Direito (1951), base para a Federação Atlética Maranhense de Esportes – FAME -; foi membro do CRD e do TJD-FMF; em 1958, foi um dos fundadores da Federação Maranhense de Basquetebol.] . BIGUÁ, Tânia e BIGUÁ, Edivaldo Pereira. Onde anda você ? Professor Ronald Carvalho. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 24 de novembro de 1997, Segunda-feira, p. 4. Caderno de Esportes; VAZ, ARAUJO, 2014, obra citada.
[xv] RAUL SANTOS BOTELHO GUTERRES – Raul Guterres – nasceu em São Luís, em 31 de outubro de 1926, filho de Heitor Correa Guterres (1881-1956) e Julieta Botelho Guterres (1886-1980); sua família, de origem portuguesa, estabeleceu-se em Alcântara; Raul é o caçula, e foi o único dos filho do casal que nasceu em São Luís. Em 1937 concluiu o curso primário no Grupo Escolar Barbosa de Godois; 1942 – iniciou-se no esporte com 15 anos de idade, jogando futebol, pelo Ateneu, sagrando-se campeão intercolegial, como goleiro; Além do futebol, jogava basquete, volei, futsal e praticava o atletismo. 1943 – ingressou no FAC e com a extinção deste, passou para o MAC (1943), quando foi campeão. Raul dedicou a vida ao MAC, inicialmente como atleta, chegando a presidência do clube; clube do coração da família Guterres, seus irmãos foram atletas e dirigentes do clube; deixou o clube na condição de goleiro titular,, ocasião em que fora convidado para atuar em diversos clubes, como o Ceará Sporting (Fortaleza), Clube do Remo (Pará), Juventus e Portuguesa dos Desportos, times da primeira divisão do futebol paulista. O estudo e o quartel não o deixavam penar em futebol para ganhar dinheiro. Paralelamente ao futebol, jogou Basquetebol no “8 de Maio”, time de Rubem Goulart, campeão nos anos de 47/48/49. Era o mesmo time que jogava voleibol. Como estava na casa de João Rosa para fundar o futsal, terminou sendo goleiro da bola pesada, saindo-se campeão pelo Santelmo, nos anos de 48/49/50 (sic). 1945/48 – convocado para o serviço militar, serviu no 24º. BC, ocasião em que fez o NPOR; durante a vida militar dedicou-se a defender as cores do time do 24º. BC, envolvendo-se também com a prática do vôlei e basquetebol; 1950/1955 – Aluno do Curso de Direito (formou-se em 1955), participou dos Jogos Universitários Brasileiros, pela FAME, dos anos de 1950 (Recife); 1952 (Belo Horizonte); e 1954 (São Paulo); além do futebol, basquete e voleibol, e atletismo, nos saltos em altura e distância, assim como no arremesso do dardo. 1966 – dirigiu as seleção de Pinheiro, no Torneio Intermunicipal, saindo-se campeão. In BRANDÃO, Frederico. UM MARANHENSE CHAMADO RAUL GUTERRES. São Luis: Belas Artes, 2005;
BIGUÁ, Tânia e BIGUÁ, Edivaldo Pereira. Onde anda você? Raul Guterres, atleta completo. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 20 de outubro de 1977, Segunda-feira, p. 4. Esportes.
VAZ, ARAUJO, 2014, obra citada.
[xvii]NUNES, Iran de Maria Leitão. OS IRMÃOS MARISTAS NA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO (1908-1920). Disponível em http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema4/0419.pdf ; acessado em 14 de fevereiro de 2014.
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