OS 80 ANOS DE CLÁUDIO VAZ, O ALEMÃO , por Leopoldo Gil Dulcio Vaz – parte VI Tweet 2 0comentário

A GERAÇÃO DE 53

 

PALMÉRIO CAMPOS, JOSÉ REINALDO[i],

CLÁUDIO ALEMÃO,

AZIZ TAJRA e JOAQUIM YTAPARY

Revista Jogos dos Amigos 2002 – xii jogos – ano iv – 14/12/2002

MIGUEL, MALHEIROS, SOLOM, ZÉ ALBERTO,

CANHOTO, JESUS, IWALBER, e MAURO

TIME DO COLÉGIO MARISTAS – 1953

BINÉ, POÉ, ALEMÃO, CLEÓN, MUTILO GAGO, RAUL GUTERRES e outros…

Revista Jogos dos Amigos 2002 – xii jogos – ano iv – 14/12/2002

 MÁRIO BAZUCA, MIGUEL e CÉSAR BRAGANÇA

 JOSÉ GONÇALVES, CARRINHO, VELOSINHO, BOLÓ

PRAIA OLHO D´ÁGUA – 1953

 Esclarecendo o uso do termo “geração”, sirvo-me de Durans (2012; 2014) [ii] – que se utiliza da definição de Moisés (2004) [iii] – quando estabelece um critério cronológico para distinguir os termos geração, era, época, período e fase:

[…] Para o autor, era designa um lapso de tempo maior em que se fragmenta a história de um povo; época designa a subdivisão de uma era; período, por sua vez, é a subdivisão de uma época; e finalmente fase constitui uma subdivisão do período ou da biografia de autores. Geração poderia, então, ser identificada com período ou fase, enquanto era e época designariam sucessões de gerações irmanadas pelos mesmos ideais. O uso do termo geração pode se dar ainda no sentido biossociológico, ou seja, de faixa etária. Esse é, portanto, um conceito polissêmico, frequentemente empregado, ainda, em sentido político-ideológico (de engajamento político ou militância política), ou em alusão a uma determinada concepção estética, artística ou cultural (escolas). O termo geração no sentido de mesma faixa etária tem sido amplamente usado pela historiografia, frequentemente associado à intelectualidade, à noção de herança, de grupo de intelectuais que dão continuidade a certos referenciais de outros que viveram em épocas anteriores, figurando como patrimônio dos mais velhos.

 

Venho chamando de “Geração de 53” àquele grupo de jovens esportistas que começam a se destacar no meio esportivo maranhense no início da década de 1950. Herdeiros – melhor – alunos de esportes e de educação física da “Geração dos Erres”, da década de 1940 – Ruben Goulart, José Rosa, Ronald Carvalho, Raul Guterres, Rinaldi Maia…

1950

Brandão (2007) [iv] lembra que as pessoas se reuniam na Praça João Lisboa, ao final da tarde, quase sempre as mesmas, políticos e politiqueiros de várias tendências, velhos cidadãos, austeros e vividos homens públicos, aposentados. E uns grupos de jovens e barulhentos estudantes quebravam a conversação variada: política, futebol ou, preferentemente, a vida alheia… Vivia-se a São Luís dos anos 50, cidade pequena.

Aos pés da estátua de João Lisboa aquele grupo de jovens estudantes, todos mal saídos da adolescência, se encontrava… Cláudio Vaz, os irmãos Mauro[v] e Miguel Fecury, José Reinaldo Tavares, João Carlos Martins, Aziz Tajra, Jaime Santana, Jesus Itapary, Celso Rocha, Mário Aguiar Salmem…

Depois, se fizeram adultos, todos…

Fonte: BUZAR, 2015[vi]

 

FABIANO, JAIME SANTANA, CLEÓN FURTADO, MAURO FECURY, CLÁUDIO ALEMÃO,

BENEDITO BUZAR, MIGUEL FECURY, FORTUNATO BANDEIRA (2001)

Revista Jogos dos Amigos 2002 – xii jogos – ano iv – 14/12/2002

 

 

O COMBATE, São Luís, 5 de maio de 1950
O COMBATE, São Luís, 06 de junho de 1950

 

O COMBATE, São Luís, 06 de junho de 1950

 

Benedito Buzar[1], nascido em Itapecuru Mirim em 1938, em depoimento ao autor, rememora:

No meu tempo de juventude não tive grande envolvimento com as atividades esportivas de São Luis. Jogava futebol, com atuação em Itapecuru, minha terra natal, onde jogava pelo Aimoré Futebol Clube. Em São Luis, era assíduo frequentador do estádio Santa Isabel, onde assistia aos jogos entre os clubes da cidade, sobretudo quando o meu time, Sampaio Correa, jogava. Também gostava de assistir as partidas de vôlei, basquete e futebol de campo entre os times dos principais colégios da cidade: Escola Técnica, Liceu, Maristas, Colégio de São Luiz e Ateneu Teixeira Mendes.

A minha geração teve intensa participação no esporte maranhense, especialmente no amador. Os colégios, naquela época, primavam em realizar torneios esportivos, fato que eletrizava a mocidade e movimentava a vida da cidade.

 


Fonte: DEAN, 2015[vii]

Os poucos, mas importantes professores de educação física atuavam sobremodo nos colégios de cidade e estimulavam os alunos para as práticas esportivas, muitas das quais realizadas em espaços dos próprios colégios, onde eram ministradas, também, as aulas de educação física. Os professores de educação física, salientando-se Mary Santos, Carlos Vasconcelos, Luiz Aranha, José Rosa, Eurípedes Bezerra e Dimas, devotavam-se com afinco à profissão e por conta disso revelaram valorosos atletas, que deixaram marcas indeléveis na cena esportiva maranhense.

Como produto do trabalho e da dedicação desses professores de educação física e dos donos de colégios, o Maranhão teve participação bastante saliente em competições realizadas aqui e em outras cidades do país. Dessa geração, são destaques: Cláudio Vaz dos Santos (Alemão), Mauro e Miguel Fecury, José Reinaldo Tavares, Antônio Carlos Vaz dos Santos (Janjão), Palmério Campos, Nonato Cassas, Fabiano Vieira de Silva, Aziz Tajra, Biné, e outros tantos, mas que, infelizmente, não estão mais entre nós. (BUZAR, 2015, DEPOIMENTOS.) [viii].

 

 

 

JOSÉ JOAQUIM FILGUEIRAS, JOAQUIM ITAPARY, CLÁUDIO ALEMÃO, CLÓVIS FECURY, MIGUEL FECURY, MAURO e ANA LÚCIA, JOSÉ SARNEY, ELISABETH FECURY, CABRAL MARQUES, BENEDITO BUZAR, JAIME SANTANA, FABIANO V. DA SILVA, CLEÓN FURTADO, E LUIS ANÍSIO – em visita ao ceuma (2000).

                                                     Revista Jogos dos Amigos 2002 – xii jogos – ano iv – 14/12/2002

 

 

ZÉ REINALDO, AZIZ, MIGUEL E ALEMÃO

JOGOS DOS AMIGOS 2006 – Revista Jogos dos Amigos, UNICEUMA ano IX 15/12/2007

 

 

MAURO E RAIMUNDINHO

Cláudio diz que começaram, efetivamente, em 1952, tonando parte nela Mauro Fecury, seu irmão Miguel, Zé Reinaldo Tavares, Jaime Santana, Raimundinho Sá (falecido), esse é um grupo que praticava várias modalidades de esportes; pode-se dizer que – nas palavras de Cláudio – participavam ainda Rubem Goulart, Ronald, se bem que esses eram de uma geração anterior.

                                           Rubem Goulart         Ronald da Silva Carvalho

JOGOS DOS AMIGOS 2006 – Revista Jogos dos Amigos, UNICEUMA ano IX 15/12/2007

 

Aqueles jovens estudantes secundaristas ansiavam por participar dos campeonatos que então se realizavam, e fundam uma equipe, para que pudessem participar: criam o famoso “Os Milionários”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LUIS DE MORAES REGO

Em 1952 Cláudio Vaz dos Santos, ao ingressar no Colégio de São Luís, do Prof. Luis Rego, participa dos Jogos Olímpicos Secundaristas, organizado pelo jornalista Mario Frias, como atleta de Basquetebol, Voleibol, Futebol de Campo, Atletismo e Natação.

 

 

     No ano seguinte (1953), junto com outros atletas da época, de várias escolas, funda a equipe dos “Milionários”, que faz história no esporte maranhense, especialmente no Basquetebol, por mais de 20 anos; a equipe era formada por Gedeão Matos, os irmãos Mauro e Miguel Fecury, Aziz Tajra, Raimundinho Sá, Poé, Denizar, Canhotinho, Fabiano Vieira da Silva, Cleon Furtado, Jaime Santana, os irmãos Zé Reinaldo e Silvinho Tavares, Wilson Bello, Sá Valle, Joaquim Itapary, Henrique Moreira Lima, Márcio Viana Pereira.

Com a extinção d´“Os Milionários”, fundam o “Cometas”, que além de basquete e vôlei, participam dos jogos de Futebol de Salão:

O “Milionários”… Nós fomos participar de vôlei e basquetebol sábado à tarde no Colégio São Luís e na quadra coberta que tinha no Liceu jogava o “Milionários”, o Colégio São Luiz, jogava “08 de Maio”; nós jogávamos na quadra do Colégio São Luiz, não sei se ainda existe a quadra lá. Assim que nós jogávamos à tarde e jogávamos o Campeonato Maranhense de Basquete já no Santa Isabel, que era a única quadra iluminada que tinha em São Luís; o Estádio de Santa Isabel, que hoje é a Igreja Universal, ficava ali no fundo , essa quadra – antigo campo do Fabril Atlético Clube, Santa Isabel

Foi onde nós praticamos em grupo, nós nos unimos a ele, era “Os Milionários” e era um contracenso; não tínhamos um tostão, mas como tinha aquele time “Os Milionários”, e nós tivemos a ideia de fazer nossa equipagem; nós saímos da Praia Grande, pedindo dinheiro no comércio da Praia Grande. Na Rua Portugal, a gente chegava e vendia os nossos ingressos, mandava fazer ingresso de jogo, quando dinheiro arrecadava, mandava fazer nossa equipagem de jogo. Hoje a gente comemora todo ano no 2º sábado de dezembro, a gente se une, a gente joga.

É uma geração famosa, pode se dizer que tem a famosa geração de 50 que é da geração dos políticos e literatos: Sarney, Burnet, Tribuzi, aquele pessoal, e logo em seguida, vem a geração dos jovens ligados principalmente ao esporte e que hoje também… Hoje chega ao poder – Zé Reinaldo tá aí, vice-governador, o Mauro já foi prefeito, tá chegando ao poder agora, e continuam unidos através dos esportes.

Todo domingo na reunião na casa do Mauro, até hoje o Mauro Fecury tem uma casa no Araçagi, a não ser quando ele viaja para Brasília; nos domingos a partir das 11:30 h. Nós estamos juntos na casa do Mauro até cinco horas, ele faz questão, ele que manteve essa chama acesa e que nós nos reuníamos. Tudo mas não tínhamos como hoje aquela precisão de nos reunirmos, até hoje nós estamos unidos novamente mesmo[ix]. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

TIME DO COLÉGIO SÃO LUIS – PROFESSOR LUIS REGO E SUA EQUIPE

 

SÁ VALLE, POÉ, PROF. BRAGA, JAIME SANTANA, AZIZ TAJRA, JANJÃO

 

Cesar Aboud iniciava sua campanha, em 1953, tendo o desenvolvimento do esporte como mote principal:

Na entrevista que Cláudio me concedeu, sobre essa época de sua vida, mudou-se de assunto constantemente; ao referir-me ao esporte principal daquela geração – o Basquete, e como começou o interesse, referi-me a comentário de um dos jovens daquela geração – aluno do Liceu – em que se entusiasmou pelo basquete, pois passava no Cine Éden, antes da sessão de cinema muitos filmes, geralmente sobre basquete, com os Globen Trotters. Cláudio afirma que:

Eu trouxe os Globe Trotters[x], uma festa é o maior evento intencional que já houve no Maranhão de Esporte, eu trouxe justamente com o Zé Alberto Moraes Rego, presidente da Associação Maranhense de Basquete, nós conseguimos junto a Confederação Brasileira de Basquete, Almirante Mera, nós fizemos os Globe Trotters dentro do Nhozinho Santos, construímos uma quadra de 20x40m, iluminamos, subimos 1 metro do nível do campo o jogo. Foi no governo de Pedro Neiva, os Globe Trotters jogaram no Maranhão, foi o maior evento internacional de esporte que já teve no Maranhão. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

O entusiasmo pelo basquete era muito grande, tanto que o Prof. Zé Rosa, no Liceu dava uma espécie de basquete, tipo futebol americano, onde o jogador saia correndo com uma bola e encestava. Ao que Cláudio lembra:

Nós jogamos futebol americano, agarrava a bola e separava, jogamos tanto no Colégio como no quartel, tinha o capitão Nélio, tenente Nélio que era o nosso orientador, veio da Escola de Ed. Física do Exército; trouxe muitos conhecimentos. Muita prática dirigida, acadêmica, dentro da Educação Física. Nosso conhecimento foi através desse trabalho no N.P.O. R (Núcleo Preparatório dos Oficiais da Reserva) isso já em 56 na saída do Colégio, passando a servir o Exército. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

     Alemão lembra Jaime Santana, um dos praticantes de esporte, tanto vôlei como o basquete, futebol de campo, futebol de salão:

Nós jogávamos tudo; é que toda essa geração jogava tudo, ninguém jogava futebol de praia, futebol de salão, futebol de campo, Jaguarema então era o nosso celeiro. Foi o grande Jaguarema na época, então o que a gente praticava de esporte era direto… (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

 

Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo – o Prof. Dimas – jogava Basquetebol pelo Moto Clube de São Luís, na década de 50 e lembra de outros clubes famosos e seus atletas:

Nessa mesma época eu jogava Basquetebol pelo Moto Clube; Quando eu retornei, passei a jogar Basquetebol, pelo Moto Clube, no [Campo do] Santa Isabel, tanto que ai nós fomos disputar um campeonato em 54… 55 e em 56 eu fui seleção maranhense para disputar o Brasileiro em Recife, eu, Rubem Goulart; Antônio Bento; Vieirão, Major Vieira; Bebeto [Carlos Alberto Barateiro da Costa], também da Policia; Willame Najas, filho Titico. Nessa época, Mauro Fecury era Juvenil, quando eu jogava basquetebol, depois ele já teve um destaque muito grande e ele, Miguel Fecury – o irmão dele -, eles, pode se dizer, que foram os meus juvenis, os aspirantes… Nós disputamos o campeonato – era Moto Clube, o time que eu jogava -, era o Vera Cruz, o Oito de Maio – que era de Rubem Goulart -, o General Severiano [Sampaio], que era do Exército; Tiradentes, que era o time Militar [Polícia Militar], e os Milionários, dos jovens – Alemão [Cláudio Vaz] e Poé, esta turma nova, Jesus Itapary, esta turma…. do Liceu, do São Luís, basicamente, o Liceu, São Luís e Maristas.., foi essa turma que nos acompanhou, que acompanhou os adultos que já jogavam, que era Os Milionários.

O esporte entre as mulheres também estava se desenvolvendo, com o Moto Clube, em 1958, criando seu departamento feminino:

 

 

 

 

Aqueles do Voleibol – jaguarema

 

[1] BUZAR, Benedito Bogéa. DEPOIMENTOS. In Mensagem eletrônica a Leopoldo Gil Dulcio Vaz, dando seu depoimento sobre a Geração de 53 e Cláudio Vaz. 12/04/2015.

[i]José Reinaldo Carneiro Tavares (São Luís, 19 de março de 1939) é um engenheiro civil e político brasileiro, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi governador do Maranhão, de 2002 a 2006, e Ministro dos Transportes do Brasil, de 1986 a 1990, no governo do presidente José Sarney. Graduado em Engenharia civil na Universidade Federal do Ceará, foi diretor do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-MA), Superintendente da Novacap, Secretário de Viação e Obras do Distrito Federal, diretor-presidente do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), superintendente da Sudene, superintendente de Desenvolvimento do Nordeste, ministro dos Transportes (1986 a 1990), deputado federal de 1990 a 1994, secretário de Infra-Estrutura do estado do Maranhão, vice-governador do Maranhão (1995-1998) e governador do Maranhão. Como engenheiro, José Reinaldo Tavares foi responsável pela construção das pontes José Sarney, que liga o centro histórico de São Luís ao bairro do São Francisco; e Costa e Silva, que liga o centro de Brasília ao Lago Sul. Foi ainda o responsável pela construção do Parque da Cidade de Brasília, antigo Parque Rogério Pitton Farias, onde fica a piscina de ondas de Brasília, o cartódromo e a sede da Policia Civil daquela capital. Participou ainda da construção das principais estradas que hoje são utilizadas no estado do Maranhão. José Reinaldo foi reeleito em 2002 para o governo do Maranhão, após seis meses depois de sua posse, quando Roseana Sarney renunciou o mandato pra disputar a presidência, mas por conta do Escândalo da Lunus, desistiu da presidência e se candidatou ao senado, que foi eleita, com o apoio do ex-presidente da República e atual senador pelo estado do Amapá, José Sarney, dando assim continuidade ao movimento denominado “Maranhão no caminho certo”, em que todos os governadores eleitos do Maranhão, desde 31 de janeiro de 1966, tinham a indicação e apoio do ex-presidente. Entretanto, por desavenças entre a sua esposa, na época, Alexandra Tavares, com a senadora Roseana Sarney, houve uma ruptura de José Reinaldo com o grupo liderado por José Sarney, em maio de 2004. Em janeiro de 2006, anunciou o divórcio com Alexandra Tavares. Com o intuito de derrotar a família Sarney, José Reinaldo uniu-se a diversas forças oposicionistas do Maranhão em torno da candidatura de Jackson Lago, que venceu as eleições no segundo turno em 2006, e o sucedeu no Governo do Estado. Em 17 de maio de 2007, o ex-governador foi preso pela Polícia Federal, juntamente com mais 42 outras personalidades, durante a Operação Navalha de combate à corupção, mas foi solto duas semanas depois. Em 26 de fevereiro de 2010, Tavares ganhou causa na 1ª Câmara Cível do TJ contra o secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, e de seu sócio e jornalista Hostílio Caio Pereira da Costa, que entre 2005 a 2006, escreveram em matérias do extinto jornal Veja Agora (que circulou em São Luís entre junho de 2005 a janeiro de 2007), matérias e caricaturas que violam a privacidade do então governador, a esposa e as três filhas (umas das filhas, de 6 anos, que brigou na escola, teve a notícia publicada). Murad e Costa terão de pagar R$ 16,8 mil, acrescidos de juros de 1% ao mês, ao ex-governador por publicações de textos ofensivos à sua honra no extinto jornal. Nas eleições de 2010 concorreu pelo PSB a uma das duas vagas senador, alcançando o 3o.lugar, com 13,99% dos votos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Reinaldo_Tavares

[ii] DURANS, Patrícia Raquel Lobato. OS NOVOS ATENIENSES E O IMAGINÁRIO DE DECADÊNCIA: as representações em Missas negras, de Inácio Xavier de Carvalho. São Luis, 2009. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira da Universidade Federal do Maranhão para obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Orientadora: Prof. Dra. Maria Rita Santos. Disponível em http://www.geia.org.br/pdf/Monografia_Patr%C3%ADcia_Normalizada.pdf.

DURANS, Patrícia Raquel Lobato. A LITERATURA MARANHENSE NA HISTORIOGRAFIA LOCAL: representações e contradições. In LITTERA ON LINE, Número 05 – 2012, Departamento de Letras | Universidade Federal do Maranhão, disponível em file:///C:/Users/Leopoldo/Downloads/1270-4439-1-PB%20(1).pdf .

[iii] MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2004, citado por DURANS, 2012

[iv] BRANDÃO, Frederico. Lembrando Mario. In XVII JOGOS AMIGOS, Revista, São Luis, ano IX, 15/12/2007, contra-capa.

[v] Mauro de Alencar Fecury, (Rio Branco, Acre, 13 de janeiro de 1941) é empresário e político brasileiro, com base no Estado do Maranhão. É proprietário das instituições de ensino Uniceuma no Maranhão da Unieuro no Distrito Federal e Faculdade Metropolitana da Amazônia em Belém. Já pertenceu a ARENA, PDS, PTB, PFL e atualmente encontra-se no PMDB. É pai do deputado federal pelo Maranhão, Clóvis Fecury. Formado em Engenharia Civil pela UFRJ, foi presidente da Novacap, empresa pública do Distrito Federal. Foi prefeito indicado de São Luís em duas oportunidades, entre 1979 a 1980 e 1983 a 1985. Candidatou-se e foi eleito deputado estadual em 1982, mas depois ser indicado novamente prefeito de São Luís em 1983, renunciou ao mandato anterior, até 1985. Em 1986, candidata-se a deputado federal obtendo a suplência. Assume o mandato algumas vezes entre 1987 a 1991. Candidata-se novamente em 1990 e novamente alcança a suplência, sendo efetivado em janeiro de 1993. É eleito em 1994 e reeleito em 1998 a este cargo. Em 2002, Roseana Sarney é eleita senadora e Fecury é o 1º suplente. Ocupou o mandato temporariamente por 120 dias, de julho a dezembro de 2005.Assumiu o mandato em definitivo em 12 de maio de 2009, após a renuncia de Roseana Sarney, que assumiu o governo do Maranhão, em 17 de abril do mesmo ano. Em 2010, não se candidatou ao senado e terminou mandato em 1º de fevereiro de 2011. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mauro_Fecury

[vi] BUZAR, Benedito. GOVERNADORES CARNAVALESCOS. In O ESTADO DO MARANHÃO, São Luis, 15 de fevereiro de 2015, Caderno Alternativo, Coluna Roda Viva, p. 6.

[vii] DEAN, Jock. PRIMEIRA ESCOLA SECUNDÁRIA PÚBLICA DO MARANHÃO AINDA É REFERENCIA. In O ESTADO DO MARANHÃO, São Luis, 12 de abril de 2015, Caderno Cidades, p. 1-2.

[viii] BENEDITO BUZAR – Nasceu em Itapecuru-Mirim, a 17 de fevereiro de 1938. Jornalista, advogado, professor, pesquisador. Fez o primário em Itapecuru, no Grupo Escolar Gomes de Sousa, o curso secundário no Colégio dos Maristas e no Liceu Maranhense e o superior na Faculdade de Direito de São Luis, pela qual se bacharelou em Ciências Jurídicas e Sociais. Escreveu nos jornais O Imparcial, O Jornal, Jornal do Dia e O Debate. Atualmente colabora em O Estado do Maranhão, na qualidade de cronista. Na mídia eletrônica, produziu e apresentou o programa de entrevistas Maré Alta, veiculado pela TV Ribamar. Deputado à Assembleia Legislativa do Maranhão teve seu mandato cassado em abril de 1964, mandato esse que lhe foi devolvido simbolicamente pelo Parlamento estadual em maio de 2013. Professor titular de Ciência Política, do Curso de Administração Pública da Federação das Escolas Superiores do Maranhão e da Universidade Estadual do Maranhão; membro e presidente do Conselho Estadual de Cultura; chefe da Divisão de Assuntos Internos e de Gabinete da Superintendência de Desenvolvimento do Estado do Maranhão; subchefe do Departamento de Estudos Jurídicos e Sociais da Escola de Administração Pública da UEMA; assessor de Comunicação Social da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Senai e Sesi; advogado do Escritório Técnico de Administração Municipal; secretário de Educação e Ação Comunitária de São Luis; chefe de Gabinete da Prefeitura de São Luis; diretor-presidente da Empresa Maranhense de Turismo; secretário de Estado da Cultura do Estado do Maranhão; coordenador-geral da Secretaria da Cultura; diretor-presidente do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado; assessor do Sebrae; gerente de Desenvolvimento Regional de Itapecuru-Mirim; membro do Conselho da Empresa de Telecomunicações do Maranhão; membro do Conselho Universitário da Universidade Federal do Maranhão e do Conselho Administrativo da Fundação Cultural do Maranhão, membro efetivo e atual presidente da Academia Maranhense de Letras, presidente do Conselho Curador da Fundação da Memória Republicana Brasileira. Livros publicados: A greve de 51. São Luis – 1983; Fiema: vinte anos de lutas e vitórias. São Luis – 1988; 50 anos do Banco do Estado do Maranhão. São Luis – 1989; Politiqueiros, politicalha, politiquice, politicagem, política do Maranhão – 1989; 100 anos de telefonia no Maranhão. São Luis – 1991; O vitorinismo: lutas políticas no Maranhão. São Luis – 1998; Neiva Moreira: o jornalista do povo. São Luis – 1997; 50 anos da greve de 51. São Luis – 2001; Vitorinistas e Oposicionistas. São Luis – 2001; No tempo de Abdala era assim. São Luis – 2011, O dia a dia da história de Itapecuru-Mirim. São Luis – 2013. Condecorações recebidas: Medalha do Mérito Timbira, Medalha do Mérito Cultural João Lisboa, Medalha de Grande Oficial da Ordem dos Timbiras, Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Maranhão, Medalha de Professor Emérito da Universidade Estadual do Maranhão, Medalha de Comendador do IV Centenário de São Luis, Medalha do Mérito Militar, Medalha Simão Estácio da Silveira da Câmara Municipal de São Luis, Medalha do Mérito Mauá do Ministério dos Transportes, Medalha Comemorativa do Bicentenário de Nascimento de Odorico Mendes, Medalha La Ravardière da Prefeitura de São Luis, Medalha do 4º Centenário de São Luis, da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Membro da Academia Maranhense de Letras, onde ocupa a cadeira de número 13. Atualmente é o presidente da Instituição. É também fundador e presidente da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes.

[ix] Cláudio refere-se aos JOGOS DOS AMIGOS’ realizado todos os anos pelo por Mauro Fecury nas dependências do UniCEUMA, agora.

[x] Trata-se dos Harlen Globetrotters, equipe de basquetebol profissional americana. Ganhou a alcunha de time de basquete mais famoso do mundo, por fazer de suas partidas uma mistura de entretenimento e habilidades performáticas. A equipe viaja o mundo fazendo a alegria das pessoas por onde passam. Foi construído na época de 1927, por Abe Saperstein, tendo por base três jogadores da equipe semi-profissional Savoy Five, da cidade de Chicago, orientada por aquele treinador e que se tinha dissolvido nesse mesmo ano. A equipe encetou uma digressão pelos Estados Unidos da América, realizando jogos de exibição. Mais tarde, esta equipe tornou-se mundialmente famosa, tanto pela habilidade dos seus jogadores, como pelas suas brincadeiras. Adotou uma versão da música Sweet Georgia Brown para a sua apresentação, com enorme sucesso. Realizou dois filmes de grande-metragem. Os Globetrotters efetuaram a sua primeira volta ao mundo em 1952. Esta equipe teve nas suas fileiras numerosos jogadores negros, sendo os mais famosos: Wilt Chamberlain, Gosse Tatum, Marques Haynes, Harrison e Lemon. O seu uniforme consiste em camisas azuis com estrelas vermelhas e brancas e calções listrados, nas cores vermelho e branco. Os Globetrotters também tiveram seu próprio desenho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Harlem_Globetrotters

 

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